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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Hematologia Clínica – Coleta de Amostras


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HEMATOLOGIA CLÍNICA – COLETA DE AMOSTRAS

Antes de qualquer exame, seja hemograma, seja qualquer outro tipo de exame labora-
torial, é preciso ter uma boa coleta de amostras. Trata-se de uma fase fundamental que é
frequentemente cobrada em concursos públicos de qualquer nível.

FASES ANALÍTICAS

Existem várias fases, chamadas de analíticas, que compõem desde antes da coleta até a
liberação do resultado. Essas etapas são divididas em três grandes grupos: a fase pré-ana-
lítica, que envolve tudo que antecede a realização do exame laboratorial, seja a coleta, seja
a indicação do exame, seja o preparo do paciente e do ambiente. Em seguida, na fase ana-
lítica, ocorre a realização de exames, que será abordada de forma mais específica no tópico
sobre hemograma. Por fim, na fase pós-analítica, há a interpretação dos resultados e a libe-
ração dos laudos. Essa etapa se relaciona com a interpretação clínica e com o diagnóstico
de determinada doença. Em resumo:
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1. Pré-analítica
Pré-coleta e coleta; e

• Cuidados com o paciente e amostras.
A coleta é um ponto fundamental para que se obtenha um resultado esperado que dará
uma indicação do estado de saúde do paciente. Assim, os cuidados são essenciais para a
qualidade dos resultados, visto que uma coleta malfeita pode ocasionar em alterações no
exame. O preparo do paciente, a indicação do exame, a orientação pré-coleta – se é neces-
sário fazer jejum, ingerir algum medicamento ou se o paciente está ingerindo algum medica-
mento – são importantes para a análise do resultado final.

2. Analítica
• Realização dos testes laboratoriais.
Inclui testes dermatológicos, de biologia molecular, bioquímicos, urinálise, análise de
parasitologia etc. Há uma série de critérios que devem ser seguidos de acordo com o tipo de
exame que será realizado em determinado paciente.
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3. Pós-analítica
• Análise e liberação dos resultados.
Essa fase visa garantir que os resultados representem de forma mais fiel possível o
estado de saúde do paciente, sendo fundamental para a avaliação médica.

A maioria dos erros laboratoriais ocorrem na fase pré-analítica, o que mostra que é uma
etapa crucial em todo o processo de análise laboratorial. O estudo realizado em 2002 indicou
que os erros variam de 32% a 75% nesse momento. Assim, nota-se que a coleta é um dos
principais fatores que explica esses números, dado que uma coleta malfeita provocará um
resultado de baixa qualidade ou não representativo da realidade do paciente.
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Atualmente, cada vez mais as empresas e laboratórios têm investido em controle de qua-
lidade, em requisitos da qualidade e em certificações de órgãos nacionais e internacionais.
Porém, há resultados novos, como os da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC),
que indica que 70% dos erros laboratoriais ocorrem na fase pré-analítica, corroborando com
o estudo de 2002.
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FASE PRÉ–ANALÍTICA

• Indicação do exame;
• Instruções de preparo do paciente;
• Troca de amostras e kits de coleta;

Obs.: esse problema é cada vez mais incomum, dado às conferências que são feitas. Há
também um problema relacionado à coleta em banco de sangue, que é um pouco
diferente da coleta tradicional. No processo de doação de sangue, o doador faz o ca-
dastro e todas as informações vão para uma ficha; tem um sistema que vai rastrear
desde o pré-cadastro na recepção até a triagem clínica, em que, estando o doador
apto, ele será encaminhado para o setor de coleta de bolsas de sangue. Nesse
momento, é montado um kit, composto pelas bolsas de sangue e pelos tubos onde
serão coletadas as amostras para os exames laboratoriais. Em algumas situações,
ocorre a troca de kit entre dois doadores, podendo ser identificada a partir da percep-
ção de uma determinação sanguínea diferente do histórico do doador, o que interfere
em todo o resultado do exame.
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Esse problema afeta não só a questão da qualidade, como também a imagem da


instituição.

• Validade da amostra (estabilidade);


• Critérios de aceitação de amostras (hemólise, lipemia, diluída);

Obs.: os critérios de aceitação e de recusa das amostras no laboratório precisam estar bem
estabelecidos no Procedimento Operacional Padrão (POP), visto que muitas dessas
interferências podem afetar o resultado final.
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• Acondicionamento e transporte.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Diego Franciel Marques Mühlbeier.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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