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Curso
CAPACITAÇÃO EM FARMÁCIA
HOSPITALAR
FARMÁCIA HOSPITALAR –
Módulo I
Políticas de saúde – 4h
Ética, bioética e ética na pesquisa – 2h
Introdução a farmácia hospitalar – 2h
Legislação específica – 8h
PARTE I
POLÍTICAS DE SAÚDE
Distribuição dos tópicos:
PARTE I
POLÍTICA
•Definição
•Poderes administrativos
POLÍTICAS DE SAÚDE
•Histórico
•Financiamento
•Organização e gestão da saúde
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DO
SUS
•Políticas e componentes
POLÍTICAS DE SAÚDE
Definição de Política
Conceito de Estado
Ponto de vista sociológico – (Jellinek) é corporação
territorial dotada de um poder de mando originário.
Estado Federal
Federação compreende a União, os Estados
membros, o Distrito Federal e os Municípios,
que também são entidades estatais, com
autonomia política reconhecida pela
Constituição Federal. A autonomia política
municipal, embora em menor grau que os
Estados, é uma peculiaridade da Federação
Brasileira.
POLÍTICAS DE SAÚDE
Políticas Públicas
Políticas Públicas
“Programas de ação do governo, que devem
visar a realização de objetivos definidos,
expressando a seleção de prioridades, a
reserva de meios necessários à sua
consecução e o intervalo de tempo em que se
espera o atingimento dos resultados“.
Devem ser a expressão pura e genuína do
interesse geral da sociedade.
POLÍTICAS DE SAÚDE
Artigo 196
“A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e
recuperação.”
POLÍTICAS DE SAÚDE
Políticas de Saúde
FINANCIAMENTO DO SUS
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde – FNS
serão alocados como:
Despesas de custeio e de capital do Ministério
da Saúde, seus órgãos e entidades, da
administração direta e indireta;
Investimentos previstos em lei orçamentária,
de iniciativa
POLÍTICAS DE SAÚDE
FINANCIAMENTO DO SUS
Continuação...
Do Poder Legislativo e aprovadas pelo
Congresso Nacional;
Investimentos previstos no Plano Quinquenal
do Ministério da Saúde;
Cobertura das ações e serviços de saúde a
serem
Implementados pelos Municípios, Estados e
Distrito Federal.
POLÍTICAS DE SAÚDE
FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO
Responsabilidades
Atenção primária - Ações básicas de saúde. Co
financiamento entre as esferas de governo.
Responsabilidade de execução da esfera
municipal.
Média complexidade - Exames e consultas
especializados. Co financiamento entre as
esferas de governo. Responsabilidade de
execução da esfera estadual.
POLÍTICAS DE SAÚDE
FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO
Responsabilidades
Portaria GM nº 698\06
Art. 3º Ficam criados os seguintes blocos de
financiamento:
I - Atenção Básica;
II - Atenção de Média e Alta Complexidade
Ambulatorial e Hospitalar;
III - Vigilância em Saúde;
IV - Assistência Farmacêutica; e
V - Gestão do SUS.
POLÍTICAS DE SAÚDE
lei Complementar 141 de 13 de Janeiro de
2012 – Regulamenta a EC 29\00
1. Regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição
Federal para dispor sobre os valores mínimos a
serem aplicados anualmente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios em ações e serviços
públicos de saúde:
Estados e o Distrito Federal: 12% (doze por cento)
da arrecadação dos impostos de base estadual;
Municípios e o Distrito Federal: 15% (quinze por
cento) da arrecadação dos impostos de base
municipal.
POLÍTICAS DE SAÚDE
POLÍTICA DE SAÚDE
POLÍTICA DE MEDICAMENTOS
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
USUÁRIO
POLÍTICAS DE SAÚDE
Ética
•Conceitos e definições
•Princípios
Bioética
•Princípios
Ética na pesquisa
•Princípios e aspecto legal
ÉTICA, BIOÉTICA E ÉTICA NA PESQUISA
ÉTICA
Século XXI – significado renovado;
Discernir o real e permanente do transitório ou
apenas expressão de um progresso ilusório ou
superestimado;
Sensação de extraordinários avanços
cientificos e tecnológicos;
Progresso X ameaça a milhões de seres
humanos;
Limites para novas experiências científicas;
Globalização - mundo sem fronteiras;
ÉTICA, BIOÉTICA E ÉTICA NA PESQUISA
ÉTICA
Supremacia das leis do mercado nas relações
sociais e redução dos direitos dos
trabalhadores;
Aumento das diferenças sociais;
Imposição das prioridades das minorias
econômicas e politicamente fortes;
Ausência de políticas sociais;
Deterioração da qualidade dos serviços
públicos.
RISCO - BENEFÍCIO
BENEFICÊNCIA
AUTONOMIA
NÃO MALEFICÊNCIA
JUSTIÇA E EQUIDADE
SISNEP/CONEP/CEP
ÉTICA, BIOÉTICA E ÉTICA NA PESQUISA EM SERES
ÉTICA NA PESQUISA HUMANOS
Resolução CNS nº 196 de 10 de outubro de 1996
Aprovar as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas
envolvendo seres humanos.
Documentos norteadores das diretrizes:
-Código de Nuremberg (1947)
-Declaração dos Direitos do Homem (1948)
-Declaração de Helsinque (1964) e suas versões posteriores de
1975, 1983 e 1989)
-Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966,
aprovado pelo Congresso Nacional Brasileiro em 1992)
-Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas
Biomédicas Envolvendo Seres Humanos (CIOMS/OMS)
-Diretrizes Internacionais para Revisão Ética de Estudos
Epidemiológicos (CIOMS, 1991)
ÉTICA, BIOÉTICA E ÉTICA NA PESQUISA EM SERES
ÉTICA NA PESQUISA HUMANOS
Resolução CNS nº 196 de 10 de outubro de 1996
Aprovar as diretrizes e normas regulamentadoras de
pesquisas envolvendo seres humanos.
Cumpre disposições da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 e da legislação brasileira
correlata:
Código de Direitos do Consumidor, Código Civil e Código Penal,
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Orgânica da Saúde
8.080/90, Lei 8.142/90, Decreto 98.830/90 (coleta por estrangeiros
de dados e materiais científicos no Brasil), Lei 8.489\92, Decreto
879/93 (dispõem sobre retirada de tecidos, órgãos e outras partes
do corpo humano com fins humanitários e científicos), Lei 9.279\96
(regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial).
ÉTICA, BIOÉTICA E ÉTICA NA PESQUISA EM SERES
ÉTICA NA PESQUISA HUMANOS
Resolução CNS nº 196 de 10 de outubro de 1996
Aprovar as diretrizes e normas regulamentadoras de
pesquisas envolvendo seres humanos.
FARMÁCIA HOSPITALAR
PARTE III
HOSPITAL
•Conceito e definições
•Classificação
FARMÁCIA HOSPITALAR
•Conceito e diretrizes
O HOSPITAL
FUNÇÕES:
CLASSIFICAÇÃO:
QUANTO AO PORTE:
Gestão
Desenvolvimento de ações inseridas
na atenção integral à saúde
Infraestrutura Física, Tecnológica e
recursos Humanos
Ensino, pesquisa e educação
permanente em saúde
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
GESTÃO
Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle,
rastreabilidade e uso racional de medicamentos e de outras
tecnologias em saúde;
Assegurar o desenvolvimento de práticas clínico assistenciais
que permitam monitorar a utilização de medicamentos e outras
tecnologias em saúde;
Otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias
e processos assistenciais;
Desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e
sincronizadas com as diretrizes institucionais;
participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas
da equipe de saúde
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
Gestão
Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle,
rastreabilidade e uso racional de medicamentos e de outras
tecnologias em saúde.
Processos de Trabalho e suas Atividades
Gestão na Aquisição: Especificar e cadastrar itens, planejar e
programar demanda, avaliar fornecedores, solicitar compra e
emitir parecer técnico.
Gestão do estoque: receber, armazenar, controlar estoque,
distribuir, realizar gestão dos contratos, realizar inventário anual
em atendimento às exigências do controle externo.
Gestão da produção: preparar medicamento, unitarizar, manipular
medicamentos.
Gestão da distribuição: Receber, avaliar, intervir caso necessário e
atender (dispensar) as prescrições médicas.
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
Gestão
Assegurar o desenvolvimento de práticas clínico assistenciais
que permitam monitorar a utilização de medicamentos e outras
tecnologias em saúde.
Gerenciamento de Tecnologias
Qualificação de fornecedores, armazenamento,
distribuição, dispensação e controle dos medicamentos ,
outros produtos para a saúde, produtos de higiene e
saneantes usados pelos pacientes, em atendimento pré-
hospitalar, pré-hospitalar de urgência e emergência,
hospitalar (internamento e ambulatorial) e domiciliar;
Fracionamento e preparo de medicamento
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INSERIDAS NA
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Distribuição e dispensação
• Processos que garantam a segurança do paciente, a orientação
necessária ao uso racional do medicamento, sendo
recomendada a adoção do sistema individual ou unitário de
dispensação .
• Avaliação farmacêutica das prescrições.
• Concentração, viabilidade, compatibilidade físico-química e
farmacológica dos componentes, dose, dosagem, forma
farmacêutica, via e horários de administração, devendo ser
realizada antes do início da dispensação e manipulação.
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INSERIDAS NA
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Distribuição e dispensação
Cuidado ao paciente
Os hospitais devem adotar práticas seguras
baseadas na legislação vigente, em
recomendações governamentais, e em
recomendações de entidades científicas e
afins, nacionais e internacionais
FARMÁCIA HOSPITALAR - DIRETRIZES
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
PARTE IV
•ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO
BRASIL – legislação norteadora
•PROFISSIONAL
•MINISTÉRIO DA SAÚDE
•ANVISA
•CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
•TRABALHISTA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
ATIVIDADES PRIVATIVAS
•Magistério superior (matérias privativas constantes no
currículo de farmácia);
•Perícia Técnica Legal;
• Fiscalização técnica de empresas farmacêuticas;
• Fiscalização profissional;
• Farmacotécnica prescricional humana;
• Pesquisa e Planejamento de fármacos;
• Dispensação farmacêutica (pública, hospitalar, privada);
• Indústria de especialidades farmacêuticas;
• Cosméticos com indicação terapêutica;.
•Produção e dispensação de fitoterápicos
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
Lei 3.820\60
- Registrar os profissionais;
- Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as
infrações à lei, bem como enviando às autoridades
competentes relatórios documentados sobre os fatos que
apurarem e cuja solução não seja de sua alçada.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
Lei 3.820\60
- Art. 24°: “as empresas e estabelecimentos que exploram
serviços para os quais são necessárias atividades de profissional
farmacêutico deverão provar, perante ao CF e CR, que essas
atividades são exercidas por profissionais habilitados e
registrados”.
Parágrafo único: “aos infratores deste artigo será aplicada pelo
respectivo CR multa de 01 a 03 salários mínimos regionais, que
serão elevados ao dobro no caso de reincidência”.
- Art. 28: o poder de punir disciplinarmente compete, com
exclusividade, ao Conselho Regional em que o faltoso estiver
inscrito.
- Art. 29: A jurisdição disciplinar não derroga a jurisdição comum,
quando o fato constitua crime punido em lei;
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
Lei nº 5991\73
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho -
publicada através do Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de
1943)
RESCISÃO DE CONTRATO
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo
prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e
quando não haja ele dado motivo para cessação das relações
de trabalho, o direito de haver do empregador uma
indenização, paga na base da maior remuneração que tenha
percebido na mesma empresa.
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho -publicada através
do Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943)
§ 2º No termo de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a
causa ou forma de dissolução do contrato, deve ser especificada a
natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor,
sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
(Incluído pela Lei nº 5.562, de 12.12.1968
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho -publicada através do
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943)
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho) -publicada através do
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
AVISO PRÉVIO
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
AVISO PRÉVIO
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo,
para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a
média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso
prévio indenizado.
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do
aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida,
mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários
correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de
serviço para todos os efeitos legais.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – FARMÁCIA HOSPITALAR
TRABALHISTA
ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 194
AVISO PRÉVIO
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante
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ARTIGOS DA CLT (Consolidação das leis do Trabalho)
Decreto Lei nº 5.452 de 1 de maio de 1943
AVISO PRÉVIO
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando