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Sistema Único de Saúde

SUS
Profa. Dra. Patrícia Aleixo dos Santos Domingos
Contexto Social Brasileiro

A população brasileira é
de aproximadamente
200 milhões de
habitantes e encontra-se
irregularmente
distribuída por um
território que abrange
8,5 milhões de Km2, com
números variados de
municípios em relação a
cada estado.
Contexto Social Brasileiro

As diferenças sociais não representam somente a


disposição territorial da população.

A renda é mal distribuída: Concentração de Renda


20% com o melhor nível
econômico detêm 63,1%
do total, enquanto que os
20% menos favorecidos
financeiramente, dispõem
de apenas 3,4%.
Contexto Social Brasileiro

A diversidade e heterogeneidade sociais exigiram um


sistema político federativo dividido em 3 esferas de
governo – União, Estados e Municípios
Contexto Social Brasileiro

SISTEMA FEDERATIVO

Vantagens:
Favorece o respeito aos valores democráticos em
situações de acentuada diferenciação política,
econômica, cultural, religiosa ou social.

Desvantagens:

Torna a implementação de políticas sociais de


abrangência nacional mais complexa, principalmente
quando há desigualdade e exclusão social.
Histórico da Saúde

Como se comportava o sistema de saúde


brasileiro dentro deste contexto???
Histórico

INPS – Instituto Nacional de Previdência Social

(aposentadorias e pensões)

INAMPS – Instituto Nacional de Assistência

Médica da Previdência Social

(prestadora de assistência à saúde dos

beneficiários)
Histórico

INAMPS – Assistência somente aos beneficiários


e seus dependentes

• Distribuição de Recursos à Saúde

Economia do estado desenvolvida

> Proporção de recursos


INAMPS

Tabela 1 – Desigualdades Regionais dos Gastos com Assistência Médica em 1986

Região Gasto da região sobre o População da região


total do país (%) sobre total do país (%)
Norte 2,27 5,48

Nordeste 18,10 28,82

Sudeste 59,28 43,79

Sul 15,14 15,12

Centro-Oeste 5,02 6,78

Brasil 100,00 100,00

Fonte: INAMPS/Secretaria de Planejamento / DIS – 1987.


INAMPS

Nessa época, os brasileiros se dividiam em três


categorias, de acordo com a assistência médica:

✓ População com $ para pagar os serviços


✓ População com direito à assistência do INAMPS
✓ População sem nenhum direito à assistência
INAMPS

CRISE DA PREVIDÊNCIA – Década de 1970

INAMPS – Década de 1980


✓ Racionalização das despesas
✓ Criação de convênios
✓ Compra de serviços do setor público
Movimento da Reforma Sanitária

• Intelectualidade universitária e
profissionais da saúde.

• Incorporaram-se ao movimento
outros segmentos da sociedade,
como centrais sindicais, movimentos
populares de saúde e alguns
parlamentares.
Movimento da Reforma Sanitária

PROPOSTAS DO MOVIMENTO

Construção de política de saúde democrática

Descentralização, universalização e unificação eram


considerados elementos essenciais para a reforma do
setor de saúde
Movimento da Reforma Sanitária

Descentralização do Sistema de Saúde Brasileiro

• Constituição Federal – 1988


• Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90
• Lei Complementar nº 8.142/90
• Normas Operacionais Básicas (NOB) – 1991/93/96
• Emenda Constitucional nº 29/2000
• Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS) - 2001
Descentralização da Saúde

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988

ARTIGO 196

“...a saúde é direito de


todos e dever do Estado...”
Descentralização da Saúde

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988

ARTIGO 198

“...o sistema único de saúde será


financiado com recursos do orçamento
da seguridade social, da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, além de outras fontes...”
Sistema Único de Saúde

(...) uma nova formulação


política e organizacional para o
re-ordenamento dos serviços e
ações de saúde no Brasil
LEI Nº 8.080/90

LEI ORGÂNICA DA SAÚDE


19 DE SETEMBRO DE 1990

Criação no Brasil de um sistema de saúde com


tendência à COBERTURA UNIVERSAL

SUS
LEI Nº 8.080/90

Resumindo...
A Lei Orgânica da Saúde preconiza:
Promoção
Proteção
Recuperação
Organização
Funcionamento
LEI Nº 8.080/90

✓ Das Disposições Gerais:

Art. 2º - § 1º : “ O dever do Estado de garantir a saúde


consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem a redução de riscos de
doenças e de outros agravos e no estabelecimento de
condições que assegurem acesso universal e igualitário
às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.”
LEI Nº 8.080/90

✓ Da Disposição Preliminar:
Art. 4º : “O conjunto de ações e serviços de saúde,
prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público,

constitui o Sistema Único de Saúde (SUS)”


LEI Nº 8.080/90

✓ Da Disposição Preliminar:

Art 4º - § 2º : “ A iniciativa privada poderá participar

do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter

complementar”
LEI Nº 8.080/90

✓ Capítulo I - Dos Objetivos e Atribuições:

Art 6º - Campo de atuação do SUS:


• Execução de ações de vigilância sanitária, vigilância
epidemiológica, de saúde do trabalhador e de
assistência terapêutica integral;
• Participação na formulação da política e na execução
de ações de saneamento básico;
LEI Nº 8.080/90

✓ Dos Objetivos e Atribuições:

Art 6º - Campo de atuação do SUS:


• A ordenação da formulação de recursos humanos na
área de saúde;
• A vigilância nutricional e a orientação alimentar;
• A colaboração na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o do trabalho;
LEI Nº 8.080/90

✓ Dos Objetivos e Atribuições:


Art 6º - Campo de atuação do SUS:
• O controle e a fiscalização de serviços, produtos e
substâncias de interesse para a saúde;
• A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e
bebidas para consumo humano;
•O incremento, em sua área de atuação, do
desenvolvimento científico e tecnológico.
LEI Nº 8.080/90
✓ Capítulo II - Dos Princípios e Diretrizes do SUS:

Art. 7º : “universalidade de acesso aos serviços


em todos os níveis de assistência
(níveis de atenção)”

“integridade de assistência...conjunto das ações


e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis
de complexidade do sistema”
LEI Nº 8.080/90
✓ Capítulo II - Dos Princípios e Diretrizes do SUS:

Art. 7º : IGUALDADE DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE,


SEM PRECONCEITOS OU PRIVILÉGIOS DE
QUALQUER ESPÉCIE
LEI Nº 8.080/90

✓ Capítulo II - Dos Princípios e Diretrizes do SUS:

• Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de


prioridades, a alocação (financiamento, transferência)
de recursos e a orientação programática;

• Participação da comunidade;
• Descentralização político-administrativa.
LEI Nº 8.080/90

✓ Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde:

Art. 24 – Quando as suas disponibilidades forem


insuficientes para garantir a cobertura assistencial à
população, o SUS poderá recorrer à iniciativa privada.

Parágrafo único. A participação complementar dos


serviços privados será formalizada mediante CONTRATO
ou CONVÊNIO...
LEI Nº 8.080/90

✓ Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde:

Art. 25 – Na hipótese do artigo anterior, as ENTIDADES


FILANTRÓPICAS e as SEM FINS LUCRATIVOS terão
preferência para participar do Sistema Único de Saúde
(SUS)
LEI Nº 8.080/90

✓ Do Planejamento e Orçamento:

Art. 36 – O processo de planejamento e orçamento


do SUS será ascendente, do nível local para o
federal, ouvidos seus órgãos deliberativos,
compatibilizando as necessidades de política de
saúde com os recursos gerados.
LEI Nº 8.080/90

✓ Do Planejamento e Orçamento:

Art. 36 – § 2º - É vetada a transferência de


recursos para o financiamento de ações não
previstas nos planos de saúde, exceto em
situações emergenciais ou de calamidade
pública, na área de saúde.
Sistema Único de Saúde

SUS
Profa. Dra. Patrícia Aleixo dos Santos Domingos
LEI Nº 8.080/90

ASPECTOS LEGAIS

Universalidade de acesso

Equidade/Igualdade na assistência à saúde

Integralidade da assistência

Controle Social participação da comunidade

Descentralização político-administrativa
LEI Nº 8.142/90
LEI COMPLEMENTAR, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990

Dispõe sobre a PARTICIPAÇÃO DA


COMUNIDADE na gestão do Sistema Único
de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros
na área da saúde
LEI Nº 8.142/90
INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Conselho de Saúde

Fundo de Saúde
LEI Nº 8.142/90

Conferência de Saúde

Representada pelos vários segmentos sociais,


reunir-se-á a cada 4 anos com a finalidade de
avaliar a situação de saúde e propor as
diretrizes para a formulação da política de
saúde, nos níveis correspondentes.
Conferência de Saúde

❖ Os assuntos discutidos nas Conferências de Saúde são


determinados por temas levados pelos governantes,
resultado de discussões Municipais, Estaduais e
Federais.

❖ A opinião gerada pelos Conselhos Municipais de Saúde


faz parte das bases iniciais de discussão das
necessidades, problemas e expectativas das pessoas
no seu contexto específico cultural, social e econômico.
LEI Nº 8.142/90

Conselho de Saúde

Composto por representantes do governo,


prestadores de serviço, profissionais de saúde e
usuários, atua na formulação de estratégias e no
controle da execução da política de saúde,
incluindo os aspectos financeiros e econômicos.
LEI Nº 8.142/90
CONSELHO DE SAÚDE - ARARAQUARA
- GOVERNO: Secretaria Municipal de Saúde;

- PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Serviços Públicos,


Filantrópicos e Privados do SUS

- PROFISSIONAIS DE SAÚDE: Entidade pública ou privada de


saúde; Entidades Médicas; Entidades de Cirurgiões-Dentistas;
Entidades de Enfermagem; Entidade formadora de recursos humanos
na área de saúde.

- USUÁRIOS: Entidades de trabalhadores; Movimentos comunitários


e sociais; Portadores de Agravos; idosos, aposentados etc.;
Conselhos comunitários das unidades de saúde
FINANCIAMENTO DO SUS

O financiamento do Sistema Único de Saúde é realizado por três áreas do


governo:

RECEITAS MUNICIPAIS (15%)


RECEITAS ESTADUAIS (12%)
RECURSOS FEDERAIS – complementam esse orçamento

Aproximadamente 90% desses recursos são distribuídos segundo acordos


relacionados à implementação de programas e ações, de acordo com as
condições de gestão e responsabilidades assumidas pelos estados, cujos
valores são depositados regularmente no custeio das ações e serviços de
saúde

(VASCONCELOS; PASCHE, 2006).


FINANCIAMENTO DO SUS

• A gestão dos recursos deve ser feita por meio de


FUNDOS DE SAÚDE, cujo gestor ordena a prestação
de contas ao conselho de saúde e ao legislativo de
cada instância governamental.

• Aos CONSELHOS DE SAÚDE cabe o controle e a


fiscalização da aplicabilidade dos recursos.
LEI Nº 8.142/90

Fundo Nacional de Saúde

Responsável por fornecer, alocar e controlar os


recursos investidos no Sistema Único de Saúde
Funções Gestoras

Financiamento
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

✓ Peso importante dos ✓ Definição de ✓ Garantia de aplicação


recursos federais prioridades estaduais de recursos próprios

✓ Papel redistributivo ✓ Garantia de alocação ✓ Definição de critérios


de recursos próprios claros de aplicação de
recursos federais,
estaduais e municipais
✓ Busca da equidade na ✓ Definição de critérios
alocação claros de alocação de
recursos
✓Definição de prioridade
nacionais e critérios de
alocação entre áreas
Financiamento
Orçamentos próprios
Transf. Intergovernamentais
Pagamento a prestadores

MS SES SMS

Unidades de
Saúde
Fundo Fundo Fundo
Nacional Estadual Municipal

Orçamento Orçamento Orçamento


Nacional Estadual Municipal
LEI Nº 8.689/93
DE 27 DE JULHO DE 1993

Lei promulgada para extinção do INAMPS e


substituição pelo SUS

“As funções, competências, atividades e atribuições do


INAMPS serão absorvidas pelas instâncias federal, estadual e
municipal gestoras do SUS de acordo com os critérios da Lei n.
8.080/90”
Normas Operacionais Básicas

Criadas com a função de definir


aspectos operacionais da
implementação do SUS
Normas Operacionais Básicas

Definiram critérios para que os Estados


e Municípios, voluntariamente, se
habilitassem a receber repasses de
recursos do Fundo Nacional de Saúde
para seus respectivos fundos de saúde.
Normas Operacionais Básicas

Orientam o processo de implantação do


SUS, por meio da descentralização de
responsabilidades, atribuições e recursos

União Estados e Municípios


NOB SUS 01/96

AVANÇOS NO PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO

✓ Implementação do Piso da Atenção Básica

✓ Expansão da estratégia de Equipes de Saúde e de


Agentes Comunitários de Saúde (PACS);

✓ Intensa transferência de responsabilidades

✓ Habilitação voluntária de milhares de municípios e


integração ao SUS
NOB SUS 01/96

AVANÇOS NO PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO

✓ Os objetivos gerais da Norma Operacional Básica 01/96 foram:


• Caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor, diretamente
ou garantindo a referência, explicitando um novo pacto federativo para
a saúde;

• Reorganizar o modelo assistencial, descentralizando aos municípios


a responsabilidade pela gestão e execução direta da atenção básica
de saúde;

• Aumentar a participação percentual da transferência regular e


automática (fundo a fundo) dos recursos federais a Estados e
Municípios, reduzindo a transferência por remuneração de serviços
produzidos.
Emenda Constitucional 29

FINANCIAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

✓ Os três níveis de governo (União, Estado e Município) são


responsáveis pelo financiamento do SUS.

✓ EC- 29 determinou a vinculação de receitas

✓ (1994) Recursos Federais correspondiam a 70% do total

✓ A participação dos municípios seria crescente – aumentando


a parcela de recursos estaduais e municipais para a saúde
Norma Operacional da
Assistência à Saúde

NOAS-SUS 01/2002
Objetivo Geral:

• Promover maior equidade na alocação de recursos e no


acesso da população às ações de saúde em todos os
níveis de atenção
Fundamentos da Regionalização:

• Integração entre sistemas municipais, ficando o Estado


com o papel de coordenador e mediador das ações
O Papel dos níveis de Governo

Atribuições comuns aos diferentes níveis de Governo:


✓ Definição dos mecanismos de controle, avaliação e
fiscalização das ações e serviços em saúde;
✓ Administração dos recursos orçamentários e financeiros;
✓ Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de
saúde da população e das condições ambientais;
✓Organização e coordenação do sistema de informação de
saúde.
O Papel dos níveis de Governo

Atribuições comuns aos diferentes níveis de Governo:

✓ Elaboração de técnicas e estabelecimento de padrões de

qualidade para promoção da saúde do trabalhador;

✓ Realização de pesquisas e estudos na área de saúde;

✓ Fomentar, coordenar e executar programas e projetos

estratégicos e de atendimento emergencial.


Funções Gestoras

Formulação de Políticas e Planejamento


FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

✓ Identificação de ✓ Identificação de ✓ Identificação de


problemas e definição de problemas e definição de problemas e definição de
prioridades no âmbito prioridades no âmbito prioridades no âmbito
nacional estadual municipal

✓ Papel estratégico e ✓ Promoção da ✓ Planejamento de


normativo regionalização ações e serviços
necessários
✓ Manter unicidade, ✓ Estímulo à ✓Organização da oferta
respeitando a diversidade programação integrada de serviços públicos e
contratação de privados
✓Apoio e incentivo ao ✓Apoio e incentivo ao
fortalecimento fortalecimento
institucional de gestão institucional das SMS
estadual e municipal
FINANCIAMENTO DO SUS
LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

De forma geral, essa lei:


- dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos
de saúde;
- estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a
saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
saúde nas 3 (três) esferas de governo;
- revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990 e dá
outras providências.
FINANCIAMENTO DO SUS
1 - AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

Uma das principais conquistas da Lei Complementar nº 141/2012


foi detalhar quais despesas são consideradas gastos com saúde.

1.1 - SÃO DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE


aquelas que simultaneamente (art. 2º):

- aquelas voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, que


sejam de ACESSO UNIVERSAL, IGUALITÁRIO e GRATUITO;

- aquelas que estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados


nos Planos de Saúde de cada ente da Federação (compatibilidade com planos
de saúde – planejamento ascendente);

- aquelas que sejam de responsabilidade específica do setor da saúde


(despesas específicas do setor saúde).
FINANCIAMENTO DO SUS
1 - AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

As despesas deverão ser financiadas com recursos


MOVIMENTADOS por meio dos respectivos FUNDOS de SAÚDE.

Especificamente, SERÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM AÇÕES E


SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, para fins de aplicação de recursos
mínimos na Saúde (art. 3º):

- Vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;


- Atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade,
incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais;
FINANCIAMENTO DO SUS
1 - AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

- Saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades,


desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da
Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes
das demais determinações previstas nesta Lei Complementar;

- Investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras


de recuperação, reforma, ampliação e construção de
estabelecimentos públicos de saúde;
FINANCIAMENTO DO SUS
1 - AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

- REMUNERAÇÃO do PESSOAL ATIVO da ÁREA de SAÚDE em


atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos
sociais;

- Gestão do sistema público de saúde e operação de unidades


prestadoras de serviços públicos de saúde.
FUNÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)


SUS
UPA (UNIDADE DE PRONTO-ATENDIMENTO)
CD – atendimento: dor, edema, trauma dentário

UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE)


CD - atenção básica
http://pt.wikipedia.org/
SUS
UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE)
❖ Urgência na atenção básica - atendimento de pacientes acometidos
por quadros agudos de patologias crônicas, de baixa complexidade,
deverão ter seu primeiro atendimento garantido na UBS, sem
agendamento prévio

❖ Atendimento ambulatorial – realização de procedimentos


odontológicos com agendamento prévio

❖ Demanda espontânea - busca do usuário à unidade de saúde de


forma não programada pelo serviço, independente do motivo ou do
tempo de evolução do problema, podendo ou não apresentar queixa
http://pt.wikipedia.org/
clínica
Funções do CD no SUS:

• Políticas públicas saudáveis;

• Desenvolvimento de habilidades pessoais;

• Fortalecimento das ações comunitárias;

• Criação de ambientes saudáveis;

• Reorientação dos serviços de saúde.

Who, 1986
Políticas Públicas Saudáveis

• Controle da produção de alimentos processados;


• Aumento e distribuição de alimentos;
• Desencorajamento da produção de açúcar;
• Fiscalização de rótulos alimentares;
•Inclusão de temas transversais no currículo escolar.
Políticas Públicas Saudáveis - CD

❖ fluoretação;

❖ tabagismo;

❖ programas de promoção de saúde;

❖ técnicas atraumáticas nas práticas de


atenção à saúde bucal.
Desenvolvimento de habilidades pessoais
(Cirurgião-Dentista)

• Identificação de crenças prejudiciais;

• Incentivo ao exame das bocas de crianças e adultos;

• Capacitação de agentes comunitários e auxiliares – ASBs e


TSBs;

• Auxílio aos colegas;

• Atuação como educador.


Fortalecimento de ações comunitárias

• Responsabilidade da população pela busca, promoção e


proteção de sua própria saúde:

- apoiar consumo de alimentos saudáveis;

- associar-se a grupos comunitários ativos (pastoral da


saúde);

- desenvolver ações intersetoriais com instituições


públicas (Sesc, Universidades...).
Obrigada pela Atenção!

pasdomingos@uniara.edu.br

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