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Os 

Princípios do Sistema Único de Saúde são um dos conteúdos mais cobrados em Provas de Concursos,
Residências e Seleções. Com certeza “Princípios do SUS” vai aparecer na sua prova de concurso público.
As bancas gostam muito de perguntar sobre os princípios do SUS, pra saber se você domina o tema. Eles são
organizamos da seguinte maneira: Princípios Doutrinários - ou Ideológicos - e Princípios Organizacionais.

Os Princípios Doutrinários são os princípios da Universalidade, Integralidade e Equidade. Esses princípios


dizem respeito à ideologia do Sistema Único de Saúde, à base doutrinária desse sistema.
Universalidade quer dizer que todos têm direito, independentemente de renda, sexo, idade, classe social,
religião e cor.
Equidade é um dos princípios mais difíceis de compreender. Por quê? Por que Equidade é você garantir a
universalidade considerando as diferenças. Para um atendimento adequado e de qualidade para o usuário é
preciso considerar as diferenças.
Eu não posso atender uma mulher da mesma forma que eu atendo um homem; eu não posso atender uma
população numa situação de rua, do mesmo jeito que eu atendo uma pessoa que tem emprego e vida
economicamente estável. São situações distintas e eu preciso considerar essas diferenças do meu atendimento
à saúde.

Integralidade é um princípio que diz respeito à integralidade da atenção dentro Sistema de Saúde,
considerando os três níveis de atenção: Primária, Secundária e Terciária. Esse princípio considera também o
indivíduo nas suas características Biopsicossociais e espirituais, ou seja, considerando todas as necessidades de
saúde desse indivíduo.
Nós temos também os Princípios Organizacionais do SUS, que são Descentralização, Regionalização e
Hierarquização.
Descentralização quer dizer tirar do centro. A gestão da saúde, que anteriormente era centrada no Governo
Federal, hoje, com o Sistema Único de Saúde, foi descentralizada para Estados e Municípios.
Regionalização é organizar a rede de atenção à saúde considerando as características semelhantes, e também
considerando a rede de atenção à saúde, características populacionais, situação de saúde, indicadores e outros
fatores.
Hierarquização quer dizer que a minha rede de atenção à saúde deve ser organizada em serviços de níveis de
complexidade diferenciados:

 Atenção primária a saúde;


 Serviços de atenção secundária a saúde; e
 Serviços de atenção terciária a saúde.
Junto com a Hierarquização, vem a integralidade para permitir a integração desses níveis de atenção.
Há ainda o Controle Social que é um princípio do SUS, está relacionado à participação da comunidade no
Sistema Único de Saúde, na formulação das políticas e na fiscalização e implementação dessas políticas. O
controle social para alguns autores é considerado um Princípio Doutrinário, para outros autores ele é um
princípio Organizacional, então vocês podem considerar como sendo certo o Controle Social um Princípio
Doutrinário ou um Princípio Organizacion

Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990


CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
 Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo
com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos
seguintes princípios:
 I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
 II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso
em todos os níveis de complexidade do sistema;
 III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral;
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer
espécie;
 V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua
utilização pelo usuário;
 VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação
de recursos e a orientação programática;
 VIII - participação da comunidade;
 IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo:
o a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
o b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
 X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento
básico;
 XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de
assistência à saúde da população;
 XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
 XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para
fins idênticos.

LEI 8.080/90
CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão

Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja
diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

 Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;


II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente; e

III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os
serviços de saúde que lhes correspondam.

§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os


respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.

§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a
integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

Art. 11. (Vetado).

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional
de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de


interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS).

Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em
especial, as seguintes atividades:

I - alimentação e nutrição;

II - saneamento e meio ambiente;

III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

IV - recursos humanos;

V - ciência e tecnologia; e

VI - saúde do trabalhador.

Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as
instituições de ensino profissional e superior.

Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e
estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde
(SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre
essas instituições.

LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único
de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências.
Art. 1°. O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada
esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a
Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde.
§ 1°. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes,
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
§ 2°. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle
da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros,
cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
§ 3°. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de
Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
§ 4°. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos
demais segmentos.
§ 5°. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas
em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
Art. 2°. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: I - despesas de custeio e de capital do
Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

Classificação
Os valores de pressão arterial em indivíduos acima de 18 anos classificam-se em (1, 2 e 3) :

 Ótima: Pressão sistólica <120 _tmplitem="20" e Pressão diastólica <80


 Normal: Pressão sistólica <130 e Pressão diastólica: <85
 Limítrofe:130-139 e Pressão diastólica: 85-89
 Hipertensão estágio 1: Pressão sistólica: 140-159 e Pressão diastólica: 90-99
 Hipertensão estágio 2: Pressão sistólica: 160-179 e Pressão diastólica: 100-109
 Hipertensão estágio 3: Pressão sistólica: = 180 e Pressão diastólica = 110
 Hipertensão sistólica isolada: Pressão sistólica: = 140 e Pressão diastólica: < 90.

As complicações da punção venosa periférica podem ser classificadas em locais e sistêmicas. As locais incluem:
deslocamento do cateter, hematoma, infiltração, dano ao nervo, tendão ou ligamento, oclusão, flebite,
tromboflebite, trombose, irritação da veia ou dor no local e espasmo venoso. Dentre as complicações sistêmicas,
podem ser citadas: embolia aérea, reação alérgica, infecção sistêmica (septicemia) e sobrecarga circulatória.2

A embolia gasosa pode manifestar-se por dispnéia súbita, ansiedade, tonturas, náuseas, e sensação de morte
iminente, ou dor retroesternal. Sinais neurológicos como confusão, obnubilação e perda da consciência podem
ocorrer imediatamente. Estes mesmos sinais podem ser secundários a hipóxia cerebral, pela hipoxemia e
instabilidade hemodinâmica sistêmica, ou por isquemia, pela passagem de ar na circulação arterial sistêmica
causando embolia arterial cerebral.

Os pacientes com suspeita de embolia gasosa devem ser imediatamente posicionados em decúbito lateral
esquerdo e com a cabeça abaixada (posição de Trendelemburg), colocando desta maneira a via de saída do
ventrículo direito em uma posição inferior à cavidade ventricular direita, facilitando a migração do ar para a porção
mais elevada. A aspiração de ar do ventrículo direito pode ser tentada se o cateter estiver posicionado, porém não
se justifica a passagem de outro cateter apenas para este fim.

Para reduzir o tamanho das bolhas, todos devem ser colocados em oxigênio a 100%. Os que não respondem a
estas medidas, a oxigenioterapia hiperbárica deve ser considerada, reduzindo o tamanho das bolhas pela difusão
do nitrogênio induzida pelo alto PO2 alveolar.
A quantidade de ar estimada para produzir o quadro de embolia gasosa significativa é entre 300 e 500 ml de ar,
numa taxa de 100 ml/segundo. Porém, quantidades menores podem ser fatais nos pacientes gravemente
enfermos e com reserva cardiopulmonar limitada.

QUEIMADURAS
É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou emanação
radioativa. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão (superficial ou
profunda), mas também pela extensão da área atingida.

CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS


1º Grau:
Lesão das camadas superficiais da pele, com:
 Eritema (vermelhidão).
 Dor local suportável.
 Inchação.
2º Grau:
Lesão das camadas mais profundas da pele, com:
 Eritema (vermelhidão).
 Formação de Flictenas (bolhas).
 Inchação.
Dor e ardência locais, de intensidade variadas.
3º Grau:
Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda
alcançar músculos e ossos.
 Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas.
 Pouca ou nenhuma dor local.
 Pele branca escura ou carbonizada.
 Não ocorrem bolhas.
Queimaduras de 1º, 2º e 3º graus podem apresentar-se no mesmo acidentado. O risco de vida
(gravidade do caso) não está no grau da queimadura, e sim, na EXTENSÃO da superfície atingida.
QUANTO MAIOR A ÁREA QUEIMADA, MAIOR A GRAVIDADE DO CASO.

AVALIAÇÃO DA ÁREA QUEIMADA


Use a "regra dos nove" correspondente a superfície corporal:
 Genitália 1%.
 Cabeça 9%.
 Membros superiores 18%.
 Membros inferiores 36%.
 Tórax e abdomem (anterior) 18%.
 Tórax e região lombar (posterior) 18%.

Considere:
Pequeno queimado - menos de 10% da área corpórea;
Grande queimado - Mais de 10% da área corpórea;

IMPORTANTE: Área corpórea para crianças:


 Cabeça 18%
 Membros superiores 18%
 Membros inferiores 28%
 Tórax e abdomem (anterior) 18%
 Tórax e região lombar (posterior) 13%
 Nádegas 5%

COMO PROCEDER
Afaste a vítima da origem da queimadura e retire sua veste, se a peça for de fácil remoção. Caso
contrário abafe o fogo envolvendo-a em cobertor, colcha ou casaco. Lave a região afetada com água
fria (1ºgrau) mas não esfregue a região atingida, evitando o rompimento das bolhas.
Aplique compressas frias utilizando pano limpo. Não aplique ungüentos, graxas, óleos, pasta de dente,
margarina etc, sobre a área queimada. Mantenha a vítima em repouso e evite o estado de choque.
PROCURE UM MÉDICO.
IMPORTANTE: Nas queimaduras por CAL SODADA (soda cáustica),devemos limpar as áreas atingidas
com uma toalha ou pano antes da lavagem, pois o contato destas substância com a água cria uma
reação química que produz enorme quantidade de calor.

INSOLAÇÃO
É uma perturbação decorrente da exposição DIRETA e PROLONGADA do organismo aos raios solares.
COMO SE MANIFESTA
 Pele quente e avermelhada.
 Pulso rápido e forte.
 Dor de cabeça acentuada.
 Sede intensa.
 Temperatura do corpo elevada.
 Dificuldade respiratória.
 Inconsciência.
COMO PROCEDER
Remova a vítima para um lugar fresco e arejado, afrouxe as vestes da vítima. Mantenha o acidentado
em repouso e recostado, aplique compressas gelada ou banho frio se possível. Procure o hospital mais
próximo

INTERMAÇÃO
Perturbação do organismo causada por excessivo calor em locais úmido e não arejados.
A intermação quando não é logo tratada pode levar a complicações musculares, insuficiência renal, pulmonar,
cardíaca e hemorragias e em casos mais graves pode levar à morte

COMO SE MANIFESTA
 Dor de cabeça e náuseas.
 Palidez acentuada.
 Sudorese (transpiração excessiva).
 Pulso rápido e fraco.
 Temperatura corporal ligeiramente febril.
 Câimbra no abdomem ou nas pernas.
 Inconsciência.

COMO PROCEDER
Remova a vítima para um lugar fresco e arejado, afrouxe as vestes da vítima. Mantenha o acidentado
deitado com a cabeça mais baixa que o resto do corpo.

O bicarbonato de sódio é indicado na parada cardíaca, acidose metabólica nos casos


de diabetes, diarréia, intoxicações por ácidos exógenos ao organismo (bórico e salicílico),
retenção de ácidos não voláteis, uremia, acidose lática.

Quais as contraindicações do Bicarbonato de Sódio?


Presença de edemas, gravidez, alcalose metabólica ou respiratória (excesso de bicarbonato),
perda de cloreto causada por vômito ou drenagem gastrintestinal, hipocalemia (diminuição do
nível potássio no sangue).
Este produto está contraindicado para crianças menores de 6 anos
Posologia do Bicarbonato de Sódio
Adulto e criança
Parada cardíaca
1 mEq/Kg por via intravenosa, seguida de 0,5 mEq/Kg de 10 em 10 minutos até que a
ressuscitação seja completa.
Acidose metabólica e como alcalinizante urinário
Infusão intravenosa, de 2 a 5 mEq/Kg de peso corporal, por um período que pode variar de 4 a 8
horas.

5 principais tipo de choque


Os tipos de choque que acontecem mais frequentemente incluem:
1. Choque séptico
Este tipo de choque, também conhecido como septicemia, surge quando uma infecção, que
estava localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e se espalha por todo o
corpo, afetando vários órgãos. Geralmente, o choque séptico é mais frequente em pessoas com o
sistema imune enfraquecido, como crianças, idosos ou pacientes com lúpus ou HIV, por exemplo.
 Possíveis sintomas: podem surgir sinais como febre acima de 40ª C, convulsões, frequência
cardíaca muito elevada, respiração rápida e desmaio. Veja outros sintomas do choque séptico.
 Como tratar: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, como Amoxicilina ou Azitromicina,
diretamente na veia. Além disso, pode ser necessário usar soro na veia e aparelhos para ajudar o
paciente a respirar.
2. Choque anafilático
O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave a alguma
substância, como acontece em alguns casos de alergia a nozes, picadas de abelha ou pêlo de
cachorro, por exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema imune,
gerando inflamação do sistema respiratório.
 Possíveis sintomas: é muito comum sentir a presença de uma bola presa na garganta, assim
como apresentar inchaço exagerado do rosto, dificuldade para respirar e aumento dos batimentos
cardíacos.
 Como tratar: é necessária uma injeção de adrenalina o mais rápido possível para parar os
sintomas e evitar que a pessoa fique sem conseguir respirar. Dessa forma, é muito importante ir
imediatamente ao pronto-socorro ou chamar ajuda médica, ligando o 192. Algumas pessoas com
histórico de alergia ou choque anafilático podem transportar na bolsa, ou roupa, uma caneta de
adrenalina que deve ser usada nestes casos. Entenda o que fazer nestes casos.
3. Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até aos
órgãos mais importantes como o coração e cérebro. Normalmente, este tipo de choque aparece
após um acidente quando existe uma hemorragia grave, que tanto pode ser externa como interna.
 Possíveis sintomas: alguns sintomas incluem dor de cabeça leve, cansaço excessivo, tonturas,
náuseas, pele pálida e fria, sensação de desmaio e lábios azulados. Veja outros sinais do choque
hipovolêmico.
 Como tratar: quase sempre é necessário fazer uma transfusão de sangue para repor a
quantidade de sangue perdida, assim como tratar a causa que levou ao surgimento da
hemorragia. Por isso, deve-se ir ao hospital se existir suspeita de uma hemorragia.
4. Choque cardiogênico
Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue pelo
corpo e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por medicamentos ou
infecção generalizada. No entanto, pessoas com arritmias, insuficiência cardíaca ou doença
coronária também têm um risco elevado de sofrer um episódio de choque cardiogênico.
 Possíveis sintomas: normalmente surge palidez, aumento dos batimentos cardíacos, diminuição
da pressão arterial, sonolência e diminuição da quantidade de urina.
 Como tratar: precisa ser tratado o mais rápido possível no hospital para evitar uma parada
cardíaca, sendo necessário ficar internado para fazer medicamentos na veia ou fazer uma cirurgia
cardíaca, por exemplo. Saiba mais sobre o que é e como tratar o choque cardiogênico.
5. Choque neurogênico
O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do
sistema nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos.
Normalmente, este tipo de choque é sinal de problemas graves no cérebro ou na medula
espinhal.
 Possíveis sintomas: podem incluir dificuldade para respirar, diminuição do batimento cardíaco,
tonturas, sensação de desmaio, dor no peito e diminuição da temperatura corporal, por exemplo.
 Como tratar: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração de
remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões na medula
ou cérebro, se necessário.

A Estratégia Saúde da Família (ESF) é composta por equipe multiprofissional que possui, no mínimo,
médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade, enfermeiro
generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários
de saúde (ACS)

Qual a diferença de PSF e ESF?


Atualmente, o PSF é definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o
termo programa aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização. O PSF é uma
estratégia de reorganização da atenção primária e não prevê um tempo para finalizar esta reorganização
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Está previsto expressamente pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, que preceitua que
"ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

 São privativos de brasileiro nato os cargos:


        I -  de Presidente e Vice-Presidente da República;
        II -  de Presidente da Câmara dos Deputados;
        III -  de Presidente do Senado Federal;
        IV -  de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
        V -  da carreira diplomática;
        VI -  de oficial das Forças Armadas.

ESTATUDO SERVIDOR PUBLICO DE VILA VELHA


Art. 116 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
 
I - por 01 (um) dia, para doação de sangue;
II - por 02 (dois) dias, para se alistar como eleitor;
III - por 08 (oito) dias consecutivos em razão de:
 
a) casamento;
 
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos.
 
Art. 117 - Será concedido horário especial ao servidor estudante quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
 
Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário na
repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
 
Art. 118 - Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é assegurada, na
localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em
qualquer época, independentemente de vaga.
 
Parágrafo único - O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou
enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com
autorização judicial.

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.
Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:
I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a
partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde;
II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a
finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de
responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão
disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação
integrada das ações e serviços de saúde;
III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;
IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das
regras da gestão compartilhada do SUS;
V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde
ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;
VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão
de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e
VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou
do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber;
as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
as Regiões de Saúde
Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as
diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.
§ 1º Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto
dos respectivos Estados em articulação com os Municípios.
§ 2º A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros países deverá respeitar as normas
que regem as relações internacionais.
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.
Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.
Art. 6º As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos.
Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias
delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores .
Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em relação às Regiões de Saúde:
I - seus limites geográficos;
II - população usuária das ações e serviços;
III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e
IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e escala para conformação dos serviços.

LEI 5.905/1973

Art. 121. As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, segundo a natureza do ato e a
circunstância de cada caso.
§ 1º São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer
pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou
instituições.
§ 2º São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de
membro, sentido ou função em qualquer pessoa ou as que causem danos patrimoniais ou financeiros.
§ 3º São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, deformidade permanente,
perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano moral irremediável em qualquer pessoa.
Lista Nacional de Doenças e Agravos a serem monitorados pela Estratégia de Vigilância Sentinela
Nº DOENÇA OU AGRAVO

I. Vigilância em Saúde do Trabalhador


1 Câncer relacionado ao trabalho
2 Dermatoses ocupacionais
3 Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
(LER/DORT)
Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR
4
relacionada ao trabalho
5 Pneumoconioses relacionadas ao trabalho
6 Transtornos mentais relacionados ao trabalho
II. Vigilância de doenças de transmissão
respiratória
1 Doença pneumocócica invasiva
2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
3 Síndrome Gripal (SG)
III. Vigilância de doenças de transmissão hídrica
e/ou alimentar
1 Rotavírus
2 Doença Diarreica Aguda
3 Síndrome Hemolítica Urêmica
IV. Vigilância de doenças sexualmente
transmissíveis
1 Síndrome do Corrimento Uretral Masculino
V. Síndrome neurológica pós infecção febril
exantemática

QUEIMADURAS
Quanto mais profundo o ferimento, maior o grau
Queimaduras de primeiro grau só causam vermelhidão. Já as de quarto grau vão até o osso
Primeiro grau
São as queimaduras menos problemáticas. Os vasos sangüíneos que irrigam a superfície se dilatam,
deixando a pele vermelha
Segundo grau
Com a dilatação das veias, uma parte de líquido transparente do plasma sangüíneo transborda, formando
bolhas
Terceiro grau
Lesão grave, que provoca a destruição de parte da pele e de sua camada inferior – a hipoderme –
atingindo o tecido adiposo (a gordura)
Quarto grau
Lesão gravíssima: destrói quase toda a pele, deixando-a carbonizada. Danifica até os ossos, podendo
causar a morte

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