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IMPOSTO: Art. 16, CTN– Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
É tributo não vinculado a uma atividade estatal. Nesta medida atrela-se a ação do
particular. “Nós agimos, nós pagamos”.
Quando pagamos o IPTU? Quando nos tornamos proprietários de imóvel.
Quando pagamos o IPVA? Quando nos tornamos proprietários de carro. Em nenhum
dos casos o ESTADO agiu, e sim nós agimos.
Imposto – não vinculados; não tem destinação prévia na lei que o institui. Não há uma
destinação específica para os recursos recursos; são utilizados para financiar serviços
universais, como educação e segurança.
Os Impostos podem ser classificados em:
TAXAS: “O Estado age, e nós pagamos”. Art. 77. CTN. As taxas cobradas pela União,
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
As taxas tem uma ligação direta com serviços públicos específicos, prestados ao
contribuinte ou colocados à sua disposição; pensemos logo no exemplo dado várias
vezes em aula - a taxa paga para se tirar um passaporte, só vai pagar essa taxa quem for
emitir um passaporte, não se estende aos demais; outro exemplo é a taxa de lixo, que
todos usufruem, portanto todos pagam, e ainda as custas processuais são tributos na
espécie taxas.
TAXA DE SERVIÇO – art. 79, CTN e art. 145, II, CF – A utilização do serviço público
poderá ser efetiva (ou seja, o serviço público vem e eu usufruo e pago em dinheiro). A
utilização do serviço público poderá ser potencial (ou seja, vem o serviço público e eu
não usufruo mas mesmo assim pago). FRUÍVEL – desfrutar, gozar, utilizar (vantagens,
benefícios etc. Verbo no infinitivo), não utiliza o serviço, mas mesmo assim pago.
Serviço público Específico – Singular “ut singuli” é aquele prestado em unidades
autônomas de utilização, identificando-se o SP. A taxa da coleta de lixo é coletado no
meu imóvel. QUEM?
Serviço público Divisível – é aquele passível de quantificação (quantificável). A taxa da
coleta de lixo é conforme o tamanho do imóvel. QUAL?
Em suma, não poderia ter ocorrido tal cobrança, uma vez que não
observados os requisitos dos arts. 81 e 82, incisos I e II, do Código Tributário Nacional.
O Município primeiro, executou a pavimentação asfáltica para, depois, fazer o
sancionamento da lei que autorizava a benfeitoria e como já estudado em aula para que
seja instituída a contribuição de melhoria, necessária é a edição
de uma lei específica para cada obra, em atendimento ao art. 150, inciso I, da
Constituição Federal, bem como ao art. 82 do Código Tributário Nacional. Além da
previsão em lei específica, há a necessidade de publicação de edital, consoante
estabelece o art. 5º do Decreto-Lei n. 195/1967, sob pena de nulidade do lançamento, e
no caso em tela o edital trazido pelo exequente, aponta que a obra já havia sido
executada quando de sua publicação, assim como foi tardia a Lei Municipal que
autorizou a cobrança de contribuição de melhoria em decorrência da execução da
pavimentação, impedindo a possibilidade de impugnação prévia pelos contribuintes.
A É inválida, pois deveria ter sido instituída pelo Estado Beta, onde está localizado o
Município Alfa.
B É válida, porque foi instituída para fazer face ao custo de obra pública da qual
decorre a valorização imobiliária.
C É válida, mas poderia ter sido instituída independentemente da valorização dos
imóveis dos contribuintes.
D É inválida, porque deveria ter, como limite individual, o valor global da despesa
realizada pelo Poder Público na obra e não a valorização de cada imóvel.
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/e3b5e231-1a
3- Lucas tomou posse, com ânimo de dono, de mansão em área urbana que pertencera a
seu falecido tio, localizada em zona nobre da cidade. A fiscalização, tendo feito
diligência no local, identificou Lucas como possuidor e também a existência de algumas
esculturas de alto valor no jardim do imóvel. Em razão desta inspeção, o Fisco
Municipal inscreveu Lucas no cadastro de contribuintes de IPTU na condição de
responsável tributário, sem revestir a condição de contribuinte; recalculou o valor venal
do imóvel, levando em consideração as esculturas presentes no jardim; e, conforme
previsão em lei municipal, passou a aplicar alíquota diferenciada mais elevada de IPTU,
em razão da localização do imóvel em área nobre. À luz da Constituição Federal e do
Código Tributário Nacional, é correto afirmar que:
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/156c6687-8a