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Aula 22/08/2023
Avaliação
Prova 8,5
Tributário
Correção do trabalho 1
• Qual a relação entre Estado fiscal, tributação, liberdade? Estado fiscal= estado cujo
objetivo é financiado pela arrecadação de tributos. Ou seja, um Estado que é
sustentado pela tributação através de um conceito de Liberdade. Tributo: ou seja, o
preço da liberdade. Para que eu exerça minha liberdade econômica, eu pago um preço
o que chamamos de tributo.
• Que não constitua sanção a ato ilícito - o pagamento de tributo não deve ser utilizado
com o propósito de punição, ou seja, com o objetivo de aplicar uma sanção
(penalidade) pela prática de um ato ilícito. Dessa forma, podemos inferir que tributos
não se confundem com as multas tributárias, por exemplo.
•
• A classificação dos tributos no Direito Tributário leva em consideração o Fato Gerador
(se é vinculado ou não a uma atividade estatal) e aArrecadação/Destinação (se é
previamente vinculada à lei que o institui ou não)
Posso classificar os tributos a partir de critérios, que possuem funções:
• Segundo sua função: fiscal, extrafiscal e parafiscal
Segundo sua espécie pode ser dividido em: vou olhar a materialidade do fato gerador que tá na
lei.
*Fato Gerador Vinculado – Quando o ato que fere a obrigação de pagar o tributo trata-se de
uma atividade estatal; ex: taxa, contribuição de melhoria
*Fato Gerador Não Vinculado – O ato que fere a obrigação de pagar o tributo não é uma
atividade estatal; ex: imposto, tributo gerado pelo particular/contribuinte.
• Materialidade vinculada a atividade estatal (CTN) - ex: abri um restaurante e tenho que
pagar ao Estado um tributo chamado de TAXA. Quando é feita o recolhimento de lixo,
também há um pagamento de taxa. - Isso se refere as espécies vinculadas.
1) Fato gerador: previsto na lei (de forma abstrata) ou concreto ( decorre da obs da pratica do
que ta descrito de forma abstrata na lei).
1. Teoria BIPARTITE:
Entende haver apenas duas espécies tributárias, os tributos vinculados e os não vinculados a
uma ação estatal (Geraldo Ataliba);
A teoria BIPARTITE trabalha com conceitos elaborados, ela encontra seu fundamento no art. 4º
do CTN que prega ser a natureza jurídica específica do tributo determinada pelo fato gerador
da respectiva obrigação, de tal sorte que os tributos seriam classificáveis a partir da existência
ou não de uma contraprestação estatal, dividindo-se em tributos não vinculados ou tributos
vinculados.
Tributos vinculados: são aqueles que só podem ser cobrados se houver alguma
contraprestação estatal de retorno ao contribuinte, razão pela qual a denominação mais
apropriada deveria ser „tributos vinculados a uma contraprestação estatal‟, esta
contraprestação estatal geralmente vem revestida de uma destas três formas: exercício de
atividades de polícia administrativa (taxas de polícia), prestação de serviços públicos (taxas de
serviço público) ou execução de obras públicas (contribuições de melhoria).
Vinculados - direta
Vinculados - indireta
A teoria TRIPARTITE, a mais conhecida dentre as demais, tira seu embasamento da literalidade
do CTN que estatui em seu art. 5º, sem rodeios, que “os tributos são impostos, taxas e
contribuições de melhoria”. Os defensores desta corrente atualmente propugnam que esta é
também a classificação adotada pela CF/88, conforme estabelecido em seu art. 145:
CF/88, Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, […];
Há quem defenda que o próprio CTN também deu origem a mais uma espécie tributária: os
empréstimos compulsórios, que somado a teoria TRIPARTITE, daria origem a teoria
QUADRIPARTITE.
O art. 15 do CTN estatui que somente a União, diante de alguns casos excepcionais, poderia
instituir empréstimos compulsórios, que seriam transferências obrigatórias de dinheiro do
setor privado para o setor público para suprir necessidades esporádicas, estando o Estado
vinculado a devolver estes recursos depois de cessadas as necessidades de sua arrecadação.
Nesta mesma linha de raciocínio, a CF/88 (vide art. 148) outorgou à União a prerrogativa de
instituir, mediante lei complementar, empréstimos compulsórios para atender a despesas
excepcionais ou de relevante interesse nacional, o que fundamenta a teoria QUADRIPARTITE.
5. Teoria PENTAPARTITE: considera como tributo os impostos, as taxas, as contribuições de
melhoria, empréstimo compulsório e as contribuições especiais. (Hugo de Brito Machado, Ives
Gandra da Silva Martins, Kiyoshi Harada, Sérgio Pinto Martins entre outros)
O art. 217 do CTN, com redação dada pelo Decreto-Lei n.º 27/66, permitiu que, além das
espécies presentes no rol taxativo do início do próprio Código (impostos, taxas e contribuições
de melhoria), outras modalidades de tributos pudessem ser cobrados, que a doutrina passou a
denominar de “contribuição social”. Estas contribuições sociais seriam, nada mais nada menos,
que tributos destinados a financiar atividades oferecidas pelo Estado atinentes a direitos
sociais, tais como seguridade social, educação, direitos trabalhistas, etc.
A idéia das contribuições sociais foi plenamente recepcionada pela CF/88, que previu, em seu
art. 149, a possibilidade da União instituir esta espécie de tributo. No entanto, o Constituinte
Originário foi além e permitiu que a União também pudesse instituir outras contribuições,
relacionadas à intervenção no domínio econômico ou ao interesse de categorias
profissionais/econômicas. A partir daí, a denominação contribuição social foi ampliada para
aquilo que parte da doutrina chamou de „contribuição especial‟, que se dividiria em
contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuições de
interesse de categorias profissionais ou econômica.
Sob todo este contexto surgiu a teoria PENTAPARTITE, que passou a prever 5 (cinco) espécies
de tributos, a saber: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e
empréstimos compulsórios. Atualmente, a maioria da doutrina pátria considera esta como a
escola que melhor descreve as diferentes modalidades tributárias existentes no Brasil, já tendo
sido, inclusive, objeto de voto em julgamento no STF.
5. A edição da EC 39/02 fez surgir mais uma espécie de tributo, a contribuição para o custeio do
serviço de iluminação pública (CCSIP), de competência municipal. Sobre esta nova modalidade
muito ainda se discute em relação ao perfeito enquadramento no ordenamento jurídico
(estando inclusive sob julgamento de constitucionalidade no STF). Alguns novos juristas já
apregoam a existência de uma sexta modalidade tributária.
Trabalho 2
Conceito básico do Art.3º do CTN - lendo o mesmo artigo acrescentando a CF, temos a função e
discriminação. (colar conceito do PAULSEN)
R: A taxa é uma espécie de tributo. Ela é compulsória, ou seja, é imposta pelo Estado, e sua
cobrança está vinculada à prestação de um serviço público específico ao exercício do poder de
polícia.
Finalidade: A receita obtida com a taxa deve ser utilizada para custear o serviço público ou a
atividade de fiscalização para a qual foi instituída.
Preço Público:
• Natureza: O preço público não é um tributo; é uma contraprestação pelo uso de bens
ou serviços públicos. Sua cobrança não é compulsória, e o cidadão paga pelo serviço ou bem
público que está utilizando voluntariamente.
• Exemplo: Ingressos para eventos culturais promovidos pelo governo, taxas de matrícula
em escolas públicas de ensino técnico.
Aula 12/09/2023 -
Trabalho 3
Explique as três teorias de classificação dos tributos segundo suas espécies, identificando os
critérios de classificação.
Teoria da Bipartição:
Tributos Não Vinculados (ou Não Contraprestacionais): Refere-se aos impostos, nos quais não
existe uma relação direta entre o tributo e uma contraprestação específica.
Taxas
Contribuições de Melhoria
2°BIMESTRE
Trabalho 1
Trabalho 2
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
Diferenças =
Trabalho 3
Ex: institui uma nova caixa em 07/11/2023, posso cobrar em 01/01/2024, aplicando a
contagem fica para 07/02/2024.
*PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
NUNCA se pode cobrar tributos retroativos. (para trás)
EXCEÇOES
Atividade 4)
1) Considere que o Estado do Paraná instituiu uma taxa em 10/11/2023, quando essa
taxa poderá ser cobrada, explique.
R: Poderá ser cobrada em 01/01/2024, em razão do princípio da anterioridade do
exercício a qual é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
exigir ou aumentar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a
lei que os instituiu ou aumentou;
R: (conforme a professora) – poderá ser cobrada em 10/02/2024 – em razão da
aplicação cumulativa de ambas as anterioridades. * anterioridade de exercício: a partir
do mesmo exercício financeiro subsequente a publicação da lei que a instituiu ou
majorou tributos. * anterioridade nonagesimal: 90 dias as a contar da publicação da lei
que instituiu ou majorou os tributos. Ou seja, a contagem é concomitante.
Relativa/Subjetiva: você vai olhar para o sujeito. Ex em sala: Claudinei recebe 30 mil e a prof. 15
mil, um tem 5 filhos e outro não. Vai visualizar as condições pessoais/particularidades de cada
individuo.
Trabalho 5)
Revisão do 1 e 2 bimestres.