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Tributário

Aula 22/08/2023

Avaliação

Prova 8,5

Trabalho semanal em sala - dupla 0,5 cada

2 questões dos trabalhos VÃO CAIR NA PROVA

PEGAR CONTEUDO DESSA AULA - GRAVAÇAO FICOU PÉSSIMA.

Tributário

Aula 05/09/2023 - Tributo: conceito e classificação

Correção do trabalho 1

• Qual a relação entre Estado fiscal, tributação, liberdade? Estado fiscal= estado cujo
objetivo é financiado pela arrecadação de tributos. Ou seja, um Estado que é
sustentado pela tributação através de um conceito de Liberdade. Tributo: ou seja, o
preço da liberdade. Para que eu exerça minha liberdade econômica, eu pago um preço
o que chamamos de tributo.

• Qual é a função da lei complementar em matéria tributária? Regular o conflito de


competência em matéria tributária (ou seja, está prevista na CF e a mesma regula e
solicita que seja criada a lei complementar para a matéria especifica, a fim de
regulamenta, o que a CF não prevê), regular as limitações ao poder de tributação ( ou
seja, a CF delimita quem pode ou não ter o poder de tributar), regular as normas gerais
em matéria tributária. (ou seja, pode estabelecer normas gerais aplicáveis a todos os
entes federativos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) no que diz respeito a
determinados tributos, criando uma uniformização a todos.
CONCEITO DE TRIBUTO:

• Art.3 da CTN - prestação pecuniária, compulsória em moeda, que não constituía


sanção a ato ilícito, instituída por lei e cobrado mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.

• Segundo Geraldo Ataliba, tributo é uma prestação pecuniária; Compulsória;


Decorrente de fato lícito.

• ELEMENTOS DO CONCEITO DO TRIBUTO

• Obrigação em dinheiro (pecuniária) - A afirmação deixa claro que o pagamento deve


ser feito em pecúnia, que significa dinheiro.O CTN foi recepcionado pela CF/88 com
status de lei complementar, exclui todas as prestações não pecuniárias (serviço militar).

• Compulsório - obrigatório, não tem opção de escolha, também recepcionada pela CF


em seu art.150, I. O pagamento de tributos não é uma faculdade, mas sim uma
obrigação. Não há opção para o contribuinte, senão o pagamento do que lhe é
cobrado. É claro que o indivíduo pode contestar o valor devido ou mesmo a legalidade
da cobrança.

• Que não constitua sanção a ato ilícito - o pagamento de tributo não deve ser utilizado
com o propósito de punição, ou seja, com o objetivo de aplicar uma sanção
(penalidade) pela prática de um ato ilícito. Dessa forma, podemos inferir que tributos
não se confundem com as multas tributárias, por exemplo.

• Exigido por lei - requisito de validade - demonstrar claramente o princípio de um


Estado de Direito. Ou seja, o povo somente é obrigado a fazer aquilo que está em lei.
Como a lei é editada pelos seus próprios representantes (parlamentares), é o próprio
povo, em tese, que decide ao que estará obrigado a fazer ou deixar de fazer, tributo
instituído por Decreto não deixa de ser tributo, mas não tem validade no
ordenamento.

Mediante ato administrativo - requisito de validade - se por um lado o particular está


obrigado a pagar tributos (prestação compulsória), por outro o Fisco não pode se abster da
cobrança quando o tributo é devido. Desse modo, podemos dizer que a atividade de cobrança
do tributo independe dos critérios de conveniência e oportunidade, sendo claramente um ato
vinculado.

• CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS


• A classificação dos tributos no Direito Tributário leva em consideração o Fato Gerador
(se é vinculado ou não a uma atividade estatal) e aArrecadação/Destinação (se é
previamente vinculada à lei que o institui ou não)
Posso classificar os tributos a partir de critérios, que possuem funções:
• Segundo sua função: fiscal, extrafiscal e parafiscal

• Segundo sua espécie: bipartite, tripartite, quinquipartite.

Segundo sua espécie pode ser dividido em: vou olhar a materialidade do fato gerador que tá na
lei.

*Fato Gerador Vinculado – Quando o ato que fere a obrigação de pagar o tributo trata-se de
uma atividade estatal; ex: taxa, contribuição de melhoria

*Fato Gerador Não Vinculado – O ato que fere a obrigação de pagar o tributo não é uma
atividade estatal; ex: imposto, tributo gerado pelo particular/contribuinte.

*Arrecadação/Destinação Vinculada – Constituição Federal ou Lei que instituiu o Tributo já


prevê um destino certo para quando o dinheiro for arrecadado;

*Arrecadação/Destinação Não Vinculada – Não tem destinação prévia definida na Constituição


Federal e nem em outra lei.

• Materialidade vinculada a atividade estatal (CTN) - ex: abri um restaurante e tenho que
pagar ao Estado um tributo chamado de TAXA. Quando é feita o recolhimento de lixo,
também há um pagamento de taxa. - Isso se refere as espécies vinculadas.

• Destinação do produto de arrecadação (cf/88)

• Previsão de restituição obrigatoria dos tributos(cf/88)

1) Fato gerador: previsto na lei (de forma abstrata) ou concreto ( decorre da obs da pratica do
que ta descrito de forma abstrata na lei).

a) concreto: A hipótese de incidência é a previsão de um acontecimento, que, uma vez


concretizada, impõe que essa ocorrência tenha o condão de exigir da pessoa ou grupo de
pessoas que ela pague o tributo, que passa a ser exigível desta pessoa, já que ela fez parte do
acontecimento narrado na lei.

b) abstrato: A hipótese de incidência é situação ou circunstância, que é prevista em lei – ainda


de forma abstrata – que descreve um fato ou fatos que, uma vez ocorridos no mundo real,
acarretará a criação desta relação tributária, através do nascimento da obrigação tributária.

1. Teoria BIPARTITE:

Entende haver apenas duas espécies tributárias, os tributos vinculados e os não vinculados a
uma ação estatal (Geraldo Ataliba);

A teoria BIPARTITE trabalha com conceitos elaborados, ela encontra seu fundamento no art. 4º
do CTN que prega ser a natureza jurídica específica do tributo determinada pelo fato gerador
da respectiva obrigação, de tal sorte que os tributos seriam classificáveis a partir da existência
ou não de uma contraprestação estatal, dividindo-se em tributos não vinculados ou tributos
vinculados.

Tributos vinculados: são aqueles que só podem ser cobrados se houver alguma
contraprestação estatal de retorno ao contribuinte, razão pela qual a denominação mais
apropriada deveria ser „tributos vinculados a uma contraprestação estatal‟, esta
contraprestação estatal geralmente vem revestida de uma destas três formas: exercício de
atividades de polícia administrativa (taxas de polícia), prestação de serviços públicos (taxas de
serviço público) ou execução de obras públicas (contribuições de melhoria).

Tributos não vinculados: são aqueles que prescindem da existência de qualquer


contraprestação estatal para que sejam cobrados, constituindo-se na característica mais
marcante dos impostos. Um tributo não vinculado seria, pois, aquele que o Estado pode cobrar
sem que esteja obrigado a oferecer qualquer atividade específica em retorno ao contribuinte.

2. Teoria TRIPARTITE: entende como tributo: a) os impostos, b) as taxas e as contribuições de


melhorias (Rubens Gomes de Sousa, Paulo de Barros Carvalho).

Vinculados - direta

Vinculados - indireta

A teoria TRIPARTITE, a mais conhecida dentre as demais, tira seu embasamento da literalidade
do CTN que estatui em seu art. 5º, sem rodeios, que “os tributos são impostos, taxas e
contribuições de melhoria”. Os defensores desta corrente atualmente propugnam que esta é
também a classificação adotada pela CF/88, conforme estabelecido em seu art. 145:

CF/88, Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos:

I – impostos;

II – taxas, […];

III – contribuição de melhoria, […].

No entanto, o próprio Constituinte Originário já arrolou, em trechos supervenientes da CF/88,


outros tipos de tributos, como os empréstimos compulsórios, as contribuições sociais, as
contribuições de intervenção no domínio econômico e as contribuições de interesse das
categorias profissionais ou econômicas. Assim, reputa-se um tanto quanto ultrapassada a
existência desta teoria TRIPARTITE.

3. Teoria QUADRIPARTITE: considera como tributo os impostos, as taxas, as contribuições de


melhorias e o empréstimo compulsório (Bernardo Ribeiro de Moraes, Luciano Amaro);

Há quem defenda que o próprio CTN também deu origem a mais uma espécie tributária: os
empréstimos compulsórios, que somado a teoria TRIPARTITE, daria origem a teoria
QUADRIPARTITE.

O art. 15 do CTN estatui que somente a União, diante de alguns casos excepcionais, poderia
instituir empréstimos compulsórios, que seriam transferências obrigatórias de dinheiro do
setor privado para o setor público para suprir necessidades esporádicas, estando o Estado
vinculado a devolver estes recursos depois de cessadas as necessidades de sua arrecadação.

Nesta mesma linha de raciocínio, a CF/88 (vide art. 148) outorgou à União a prerrogativa de
instituir, mediante lei complementar, empréstimos compulsórios para atender a despesas
excepcionais ou de relevante interesse nacional, o que fundamenta a teoria QUADRIPARTITE.
5. Teoria PENTAPARTITE: considera como tributo os impostos, as taxas, as contribuições de
melhoria, empréstimo compulsório e as contribuições especiais. (Hugo de Brito Machado, Ives
Gandra da Silva Martins, Kiyoshi Harada, Sérgio Pinto Martins entre outros)

O art. 217 do CTN, com redação dada pelo Decreto-Lei n.º 27/66, permitiu que, além das
espécies presentes no rol taxativo do início do próprio Código (impostos, taxas e contribuições
de melhoria), outras modalidades de tributos pudessem ser cobrados, que a doutrina passou a
denominar de “contribuição social”. Estas contribuições sociais seriam, nada mais nada menos,
que tributos destinados a financiar atividades oferecidas pelo Estado atinentes a direitos
sociais, tais como seguridade social, educação, direitos trabalhistas, etc.

A idéia das contribuições sociais foi plenamente recepcionada pela CF/88, que previu, em seu
art. 149, a possibilidade da União instituir esta espécie de tributo. No entanto, o Constituinte
Originário foi além e permitiu que a União também pudesse instituir outras contribuições,
relacionadas à intervenção no domínio econômico ou ao interesse de categorias
profissionais/econômicas. A partir daí, a denominação contribuição social foi ampliada para
aquilo que parte da doutrina chamou de „contribuição especial‟, que se dividiria em
contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuições de
interesse de categorias profissionais ou econômica.

Sob todo este contexto surgiu a teoria PENTAPARTITE, que passou a prever 5 (cinco) espécies
de tributos, a saber: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e
empréstimos compulsórios. Atualmente, a maioria da doutrina pátria considera esta como a
escola que melhor descreve as diferentes modalidades tributárias existentes no Brasil, já tendo
sido, inclusive, objeto de voto em julgamento no STF.

5. A edição da EC 39/02 fez surgir mais uma espécie de tributo, a contribuição para o custeio do
serviço de iluminação pública (CCSIP), de competência municipal. Sobre esta nova modalidade
muito ainda se discute em relação ao perfeito enquadramento no ordenamento jurídico
(estando inclusive sob julgamento de constitucionalidade no STF). Alguns novos juristas já
apregoam a existência de uma sexta modalidade tributária.

Trabalho 2

1) Qual o conceito de tributo? EXPLIQUE.

Conceito básico do Art.3º do CTN - lendo o mesmo artigo acrescentando a CF, temos a função e
discriminação. (colar conceito do PAULSEN)

2) Diferença de Taxa e Preço Público?

R: A taxa é uma espécie de tributo. Ela é compulsória, ou seja, é imposta pelo Estado, e sua
cobrança está vinculada à prestação de um serviço público específico ao exercício do poder de
polícia.

Finalidade: A receita obtida com a taxa deve ser utilizada para custear o serviço público ou a
atividade de fiscalização para a qual foi instituída.
Preço Público:

• Natureza: O preço público não é um tributo; é uma contraprestação pelo uso de bens
ou serviços públicos. Sua cobrança não é compulsória, e o cidadão paga pelo serviço ou bem
público que está utilizando voluntariamente.

• Finalidade: A receita obtida com o preço público é destinada a cobrir os custos de


produção ou fornecimento do serviço ou bem público, sem a necessidade de vinculação direta
a um serviço específico.

• Exemplo: Ingressos para eventos culturais promovidos pelo governo, taxas de matrícula
em escolas públicas de ensino técnico.

Aula 12/09/2023 -

Trabalho 3

Explique as três teorias de classificação dos tributos segundo suas espécies, identificando os
critérios de classificação.

Resposta da professora: 1) bipartite: tributos vinculados e n/vinculados a atividade do


Estado. Vinculados: taxas, contr. Melhorias, N/vinculados: impostos

2) tripartite: adiciono um critério anterior, vinculação indireta/direta.

3) pentapartite: a partir de 3 criterios: vinc/n, destinação do produto da arrecadação,


previsão de devolução do tributo =

. Impostos: não vinculados/sem destinação/sem precisão de dedução.

. Taxas – vinculada exercícios de poder de policia, prestação efetiva e ou potencial de serviço


publico especifico e divisível.

. Contribuição de Melhoria: vinculada a realização de obra publica, sem destinação a


arrecadação, sem previsão de devolução.

. Emprestimo Compulsorio: em regra é sem vinculação, com destinação especifica, com


previsão de devolução.,

. Contribuiçoes: não vinculados, com destinação do produto da arrecadação, com previsão de


devolução.

Teoria da Bipartição:

Classificadas em duas categorias:

Tributos Vinculados: Compreendem taxas e contribuições de melhoria, nos quais há uma


relação direta entre o tributo pago e a contraprestação estatal.

Tributos Não Vinculados (ou Não Contraprestacionais): Refere-se aos impostos, nos quais não
existe uma relação direta entre o tributo e uma contraprestação específica.

Teoria da Quarta Espécie Tributária:


Impostos

Taxas

Contribuições de Melhoria

Contribuições Especiais (ou Parafiscais): Destinadas a financiar atividades específicas, como a


seguridade social, o Sistema S, entre outros.

2°BIMESTRE

Trabalho 1

 Qual a diferença entre lei tributária e legislação tributária?


R: A lei tributária é uma parte específica da legislação tributária. Ela compreende as
leis ordinárias, leis complementares e, em alguns casos, até mesmo emendas
constitucionais que tratam diretamente de tributos. As leis tributárias são aquelas que
estabelecem as regras sobre a criação, modificação, extinção e regulamentação dos
tributos, bem como definem as obrigações dos contribuintes e os direitos do Estado
em relação à arrecadação.
Legislação Tributária: não apenas as leis em sentido estrito, mas também os decretos,
as instruções normativas, as portarias e outros atos normativos expedidos pelo poder
público. Além disso, a legislação tributária inclui as normas complementares, como
tratados internacionais sobre tributação, convenções, acordos e até mesmo
jurisprudência e doutrina relacionadas à matéria tributária.

 Os tratados internacionais em matéria tributária prevalecem sobre as normas


internas? Explique.
R: Depende. Desde que os tratados internacionais sejam ratificados pelo Presidente da
República, e internalizado no Direito Tributário, sim, prevalecem

COLAR RESUMO DA AULA – 10/10/2023

Aula do dia 17/10/2023 – Correção da Prova

Aula do dia 31/10/2023

Prova do 2 bimestre – 28/11

Trabalho 2

 Qual o conceito de competência tributária e qual o conceito de imunidade


tributária? A competência tributária é o poder de tributar estabelecido pela
Constituição Federal. Já a imunidade tributária é a limitação constitucional ao poder
de tributar.
 Quais são os tipos de imunidade existentes na nossa CF, exemplifique cada um dos
tipos. Objetiva = vinculada ao objeto (livros), Subjetiva = vinculado ao sujeito (partidos
políticos), Mista = acúmulo os dois critérios (obj e sub) como requisitos como usufruto
para a imunidade, ex: ITR de pequenas glebas rurais. P.4 inciso 6.

Aula 5 – PRINCÍPIOS E LIMITES AO PODER TRIBUTAR DA CF

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

Diferenças =

 Princípio da Segurança Jurídica: é presumida.


 Princípio da Legalidade Tributária: a obrigação tributária necessariamente deve estar
prevista em lei.
 Legalidade - direitos e garantias fundamentais

Trabalho 3

1. Qual o conteúdo do princípio da legalidade, explique indicando as todas


características abordadas em sala.
R: legalidade da adm publica, reserva de lei,
2. Quais são as hipóteses de mitigação do princípio da legalidade, de acordo com a CF.
R: art.1 do 150/CF – qd autorizo o poder executo altere a liquota a depender

Aula do dia 07/11/23

 Princípio da Anterioridade: nonagesimai e de exercício


Ou seja, não pode ser no mesmo exercício financeiro, por isso deve respeitar o inicio da
vigência.

A contagem é concomitante, a aplicação é cumulativa. Visam a segurança jurídica.

Ex: institui uma nova caixa em 07/11/2023, posso cobrar em 01/01/2024, aplicando a
contagem fica para 07/02/2024.

 Exceções a anterioridade do exercício: Art. 150, p.1

*PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
NUNCA se pode cobrar tributos retroativos. (para trás)

 EXCEÇOES
Atividade 4)

1) Considere que o Estado do Paraná instituiu uma taxa em 10/11/2023, quando essa
taxa poderá ser cobrada, explique.
R: Poderá ser cobrada em 01/01/2024, em razão do princípio da anterioridade do
exercício a qual é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
exigir ou aumentar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a
lei que os instituiu ou aumentou;
R: (conforme a professora) – poderá ser cobrada em 10/02/2024 – em razão da
aplicação cumulativa de ambas as anterioridades. * anterioridade de exercício: a partir
do mesmo exercício financeiro subsequente a publicação da lei que a instituiu ou
majorou tributos. * anterioridade nonagesimal: 90 dias as a contar da publicação da lei
que instituiu ou majorou os tributos. Ou seja, a contagem é concomitante.

2) Identifique na CF, quais são as exceções as regras de anterioridade nonagesimal e de


anterioridade do exercício.
R: Empréstimos compulsórios: Empréstimos compulsórios podem ser instituídos e
cobrados em caso de guerra externa ou sua iminência, calamidade pública ou
investimento público urgente e relevante, independentemente das regras de
anterioridade.
R: (conforme a professora) – Imposto de importação, IOF, Imposto sobre Operações de
Crédito, Empréstimo Compulsório, Imposto sobre a exportação de produtos nacionais
ou nacionalizados, Contribuição social para o financiamento da seguridade social
(COFINS) e Programa de Integração Social (PIS): A Constituição permite que o PIS e a
COFINS sejam não cumulativos e sujeitos à cumulatividade, sendo que a não
cumulatividade pode ser instituída sem a observância das regras de anterioridade.

Aula do dia 14/11/2023

Continuação do Princípio da Igualdade.


Desigualdade: entender se ela é legitima, constitucional do ponto de vista tributário.

Critério: o olhar sobre essa desigualdade.

Fundamento Constitucional: Art.150, e parágrafos.

Relativa/Subjetiva: você vai olhar para o sujeito. Ex em sala: Claudinei recebe 30 mil e a prof. 15
mil, um tem 5 filhos e outro não. Vai visualizar as condições pessoais/particularidades de cada
individuo.

Absoluta: o famoso “to podendo”, usando o legislador elege um evento ou fato-manifestação


de riqueza vocacionado a concorrer com as despesas públicas, ou seja, a capacidade
contributiva objetiva não se submete a características do sujeito contribuinte, e o objeto
relaciona-se a um evento ou manifestação de riqueza que enseja a necessidade de tributação,
ocorrendo o fato gerador do tributo. É, portanto, alguma atividade exercida pelo contribuinte
que ensejará a cobrança do tributo, por exemplo, auferir renda, que dá causa à cobrança do
Imposto de Renda;
Seletividade de acordo com a essencialidade do produto, ou seja, quanto mais essencial o
produto menor a sua alíquota. Quanto menos essencial o produto maior a sua alíquota. Ex:
sorvete do MC.

Trabalho 5)

1) Explique a igualdade tributária a partir da constituição de 1988.


2) Diferencie: a capacidade contributiva objetiva da subjetiva.
Aula 21/11/2023

Correção das questões:

1) Resposta da professora: A CF estabelece critérios de distinção entre


contribuintes que autorizam o tratamento tributário diferenciado.
2) Cap. Contributiva objetiva/absoluta: afere a capacidade de contribuir analisando o
objeto, de forma objetiva o que ela representa.
Cap. Contributiva subjetiva: eu analiso as características do sujeito

Revisão do 1 e 2 bimestres.

Qual a finalidade das imunidades tributárias?


A finalidade das imunidades tributárias é limitar a competência da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal em suas aptidões de instituir tributos. Além disso,
ela também pode ser vista como uma forma de proteção às garantias fundamentais
dos contribuintes.

Qual a diferença entre isenção e imunidade tributária?


A imunidade tributária é uma limitação constitucional ao poder de tributar conferido
aos entes políticos. Por outro lado, a isenção tributária é uma dispensa legal, no qual os
entes detêm competência para instituir um tributo, mas optam por não fazê-lo.

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