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7534 Diário da República, 1.ª série — N.

º 198 — 13 de Outubro de 2009

no n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 artigo 126.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Par-
de Junho, o seguinte: lamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro, e
designar as autoridades responsáveis pela verificação do
Artigo 1.º cumprimento, assegurando desta forma o pleno cumpri-
Aplicação no espaço mento das tarefas que estão cometidas ao Estado Portu-
guês.
O regime processual civil de natureza experimental, Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Re-
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 de Junho, giões Autónomas.
aplica-se, para além dos Juízos de Competência Especia- Assim:
lizada Cível dos tribunais das comarcas de Almada e do Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons-
Seixal e dos Juízos Cíveis e de Pequena Instância Cível do tituição, o Governo decreta o seguinte:
Tribunal da Comarca do Porto, nos seguintes tribunais:
a) Juízos de Competência Especializada Cível do Tri- Artigo 1.º
bunal da Comarca do Barreiro;
Objecto
b) Juízos de Competência Especializada Cível do Tri-
bunal da Comarca de Matosinhos; O presente decreto-lei assegura a execução na ordem ju-
c) Varas Cíveis do Tribunal da Comarca do Porto. rídica interna das obrigações decorrentes do Regulamento
(CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conse-
Artigo 2.º lho, de 18 de Dezembro, relativo ao registo, avaliação,
Entrada em vigor autorização e restrição dos produtos químicos (REACH)
e que cria a Agência Europeia dos Produtos Químicos.
A presente portaria entra em vigor no dia 4 de Janeiro
de 2010. Artigo 2.º
O Ministro da Justiça, Alberto Bernardes Costa, em 24 Autoridades competentes
de Setembro de 2009.
1 — São designadas autoridades competentes, nos ter-
mos e para os efeitos do Regulamento (CE) n.º 1907/2006,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro:
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO a) A Agência Portuguesa do Ambiente (APA);
DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL b) A Direcção-Geral das Actividades Económicas
(DGAE);
Decreto-Lei n.º 293/2009 c) A Direcção-Geral da Saúde (DGS).
de 13 de Outubro 2 — Compete às autoridades referidas no número an-
O Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento terior assegurar o cumprimento do Regulamento (CE)
Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro, relativo ao n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos 18 de Dezembro, no que respeita ao registo, avaliação,
químicos (REACH), cria a Agência Europeia dos Produtos autorização e restrição de produtos químicos, assim como
Químicos e altera a Directiva n.º 1999/45/CE, do Parla- ao nível da harmonização de classificação e rotulagem,
mento Europeu e do Conselho, de 31 de Maio, relativa à nos seguintes termos:
aproximação das disposições legislativas, regulamentares e a) A APA no domínio do ambiente, designadamente no
administrativas dos Estados membros respeitantes à classi- que respeita aos riscos para o ambiente;
ficação, embalagem e rotulagem das preparações perigosas. b) A DGS no domínio da saúde humana, designadamente
Ainda que o regulamento comunitário seja obrigatório no que respeita aos riscos para a saúde humana;
e directamente aplicável aos Estados membros, torna-se c) A DGAE no domínio da competitividade e da ino-
necessário assegurar a sua execução na ordem jurídica vação, designadamente no que respeita ao impacte sócio-
nacional, nomeadamente proceder à nomeação das autori- -económico.
dades competentes a quem incumbe a realização das tarefas Artigo 3.º
atribuídas pelo mencionado regulamento e à adopção do
quadro sancionatório aplicável em caso de infracção. Representação
Através do despacho n.º 27 707/2007, de 23 de Outubro, 1 — A representação nacional nas instâncias da Comis-
dos Ministros do Ambiente, do Ordenamento do Território são Europeia e na Agência Europeia dos Produtos Quími-
e do Desenvolvimento Regional e da Saúde e do Secretário cos é assegurada nos seguintes termos:
de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação, publicado
no Diário da República, 2.ª série, n.º 237, de 10 de De- a) No Comité das Autoridades Competentes, pelas três
zembro de 2007, a Agência Portuguesa do Ambiente, a entidades referidas no n.º 1 do artigo anterior;
Direcção-Geral das Actividades Económicas e a Direcção- b) No Comité de Comitologia, por uma das autorida-
-Geral de Saúde foram nomeadas autoridades competentes, des competentes previstas na alínea anterior, a definir de
nos termos e para os efeitos previstos no artigo 121.º do acordo com a ordem de trabalhos e a respectiva área de
Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu intervenção;
e do Conselho, de 18 de Dezembro. c) No Comité dos Estados Membros, pela APA;
Dando continuidade às medidas já adoptadas, importa d) No Comité de Avaliação dos Riscos, pela APA e
clarificar quais as competências das diversas autoridades pela DGS;
competentes designadas, definir o quadro sancionatório e) Na Rede de Comunicação de Riscos, pela APA e
aplicável em caso de infracção, conforme postulado pelo pela DGS;
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f) No Comité de Análise Sócio-Económica, pela Artigo 7.º


DGAE;
Comissão consultiva
g) No Fórum de Intercâmbio de Informações sobre o
Controlo do Cumprimento, pela Inspecção-Geral do Am- 1 — Para efeitos de acompanhamento da aplicação do
biente e do Ordenamento do Território. Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 18 de Dezembro, é criada a comissão
2 — No caso previsto na alínea c) do número anterior, consultiva para o REACH (CCREACH), composta por:
a APA pode solicitar o apoio técnico da DGS.
3 — A representação nacional nas instâncias da Comis- a) O director-geral da DGAE, que preside;
são Europeia e na Agência Europeia dos Produtos Quími- b) Um representante do ministério responsável pela
cos é ainda assegurada por representantes das entidades área do ambiente;
mencionadas no n.º 1 nos vários subgrupos que se encon- c) Um representante do ministério responsável pela
tram constituídos ou venham a ser constituídos, consoante área da economia;
a matéria objecto de análise. d) Um representante do ministério responsável pela
área da saúde;
Artigo 4.º e) Um representante das associações ou confederações
dos sectores de actividade de incidência do Regulamento
Competências da APA (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conse-
Para além das competências enunciadas nos artigos an- lho, de 18 de Dezembro.
teriores, compete ainda à APA:
2 — A CCREACH pode convidar peritos de reconhe-
a) Assegurar a articulação e a colaboração entre as au- cido mérito, incluindo representantes de organizações não
toridades competentes e entre estas e a comissão consul- governamentais do ambiente, a pronunciar-se sobre ques-
tiva; tões de carácter técnico que lhe sejam submetidas.
b) Concertar com as restantes autoridades competentes 3 — Compete à CCREACH:
a posição nacional a adoptar, designadamente ao nível do
Comité de Comitologia; a) Aprovar o seu regulamento interno;
c) Assegurar a representação no conselho de adminis- b) Acompanhar genericamente a aplicação do Regula-
tração da Agência Europeia dos Produtos Químicos; mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do
d) Coordenar o processo de elaboração do relatório Conselho, de 18 de Dezembro, e do presente decreto-lei;
previsto no n.º 1 do artigo 117.º do Regulamento (CE) c) Estudar e propor medidas de cooperação entre as
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de entidades competentes, bem como medidas no domínio
18 de Dezembro. da informação e da formação;
Artigo 5.º d) Pronunciar-se sobre as matérias que lhe sejam sub-
metidas para apreciação.
Serviço Nacional de Assistência
1 — Compete à DGAE a coordenação do Serviço Na- Artigo 8.º
cional de Assistência para apoio aos fabricantes, importa-
Ficha de dados de segurança
dores, utilizadores a jusante e demais interessados sobre
as respectivas responsabilidades e obrigações, nos termos 1 — A ficha de dados de segurança prevista no artigo 31.º
do artigo 124.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Euro-
Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro. peu e do Conselho, de 18 de Dezembro, deve ser elaborada
2 — A APA e a DGS asseguram a cooperação e o su- em conformidade com o guia para a elaboração constante
porte técnico para o desenvolvimento e operacionalização do anexo II do mesmo regulamento.
do Serviço Nacional de Assistência designadamente nos 2 — A ficha de dados de segurança é obrigatoriamente
seguintes domínios: redigida em língua portuguesa sempre que a substância
a) Apoio aos agentes económicos na identificação e ou mistura a que respeita seja colocada no mercado na-
cumprimento das suas obrigações; cional.
b) Informação, formação e divulgação junto das empre-
sas e dos agentes económicos. Artigo 9.º
Repartição do produto das taxas
3 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
a comunicação ao público de informações sobre os riscos O produto das taxas a cobrar pela Agência Europeia dos
das substâncias para protecção da saúde humana e do am- Produtos Químicos nos termos previstos no Regulamento
biente, nos termos do artigo 123.º do Regulamento (CE) (CE) n.º 340/2008, da Comissão, de 16 de Abril, é repartido
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de em partes iguais pelas autoridades competentes nos termos
18 de Dezembro, é assegurada através do Serviço Nacional do n.º 1 do artigo 2.º
de Assistência.
Artigo 6.º Artigo 10.º
Articulação entre as autoridades competentes Fiscalização

Os procedimentos de cooperação e as formas de colabo- 1 — A fiscalização do cumprimento do disposto no pre-


ração entre as autoridades competentes são definidos por sente decreto-lei cabe, no âmbito das respectivas competên-
despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis cias, à Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do
pelas áreas do ambiente, da economia e da saúde. Território (IGAOT), à Autoridade de Segurança Alimentar
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e Económica (ASAE) e à Direcção-Geral de Alfândegas e j) O não cumprimento, pelo fornecedor de substância


dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC). ou mistura, da obrigação de fornecer a ficha de dados
2 — O disposto no número anterior não prejudica o de segurança ao destinatário da substância ou mistura,
exercício dos poderes de fiscalização e polícia que, em nos termos do n.º 1 do artigo 31.º do Regulamento (CE)
razão da matéria, competem às demais autoridades públi- n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
cas, nomeadamente marítimas e portuárias. 18 de Dezembro;
l) O não cumprimento, pelo agente da cadeia de abaste-
Artigo 11.º cimento a quem seja exigida a realização de uma avaliação
de segurança química, da obrigação de assegurar que a
Contra-ordenações
informação constante da ficha de dados de segurança está
1 — Constitui contra-ordenação ambiental muito grave, conforme com a informação da avaliação de segurança
punível nos termos da lei quadro das contra-ordenações química, nos termos do n.º 2 do artigo 31.º do Regula-
ambientais, aprovada pela Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do
a prática dos seguintes actos: Conselho, de 18 de Dezembro;
m) O não cumprimento, pelo fornecedor de artigo,
a) O fabrico ou a colocação no mercado de substâncias da obrigação de fornecer gratuitamente a informação a
estremes ou contidas em misturas ou em artigos que não que está obrigado pelo artigo 33.º do Regulamento (CE)
sejam registadas de acordo com o artigo 5.º do Regula- n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do 18 de Dezembro;
Conselho, de 18 de Dezembro; n) O não cumprimento, pelo fabricante, importador ou
b) O não cumprimento, pelo fabricante ou importador utilizador a jusante, da obrigação prevista no artigo 14.º
de uma substância estreme ou contida numa ou em várias do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Eu-
misturas, da obrigação de apresentação de registo prevista ropeu e do Conselho, de 18 de Dezembro, sempre que a
no n.º 1 do artigo 6.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, tal esteja obrigado nos termos do n.º 3 do artigo 37.º do
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro; mesmo regulamento;
c) O não cumprimento, pelo produtor ou importador de o) O não cumprimento, pelo fabricante, importador
artigos, da obrigação de apresentação de registo à Agência ou utilizador a jusante, da obrigação de comunicação à
Europeia dos Produtos Químicos, de acordo com o n.º 1 do Agência Europeia dos Produtos Químicos e ao utilizador
artigo 7.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parla- a jusante do facto de não estar em condições de incluir
mento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro; a avaliação da utilização como utilização identificada,
d) O não cumprimento, pelo fabricante ou importador prevista no n.º 3 do artigo 37.º do Regulamento (CE)
de um polímero, da obrigação de apresentação de registo n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
à Agência Europeia dos Produtos Químicos das substân- 18 de Dezembro;
cias monoméricas ou outras substâncias não registadas p) O não cumprimento, pelo utilizador a jusante, das
previamente, de acordo com o n.º 3 do artigo 6.º do Re- obrigações previstas nos n.os 4 a 7 do artigo 37.º do Regu-
gulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e lamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do
do Conselho, de 18 de Dezembro; Conselho, de 18 de Dezembro;
e) O não cumprimento, pelo produtor ou importador de q) O não cumprimento, pelo utilizador a jusante, das
artigos, da obrigação de notificação da Agência Europeia obrigações de transmissão de informações, nos termos
dos Produtos Químicos, de acordo com o n.º 2 do artigo 7.º do artigo 38.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do
do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Eu- Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
ropeu e do Conselho, de 18 de Dezembro; r) A utilização ou colocação no mercado, pelo fabri-
f) O não cumprimento, pelo representante único de um cante, importador ou utilizador a jusante, de uma substância
fabricante não comunitário que fabrique uma substância, incluída no anexo XIV do Regulamento (CE) n.º 1907/2006,
formule uma mistura ou produza um artigo, importados do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezem-
para a União Europeia, da obrigação de apresentação de bro, em violação do disposto no artigo 56.º do mesmo
registo à Agência Europeia dos Produtos Químicos, de regulamento.
acordo com o n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CE)
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 2 — Constitui contra-ordenação ambiental grave, pu-
18 de Dezembro; nível nos termos da lei quadro das contra-ordenações am-
g) O não cumprimento, pelo fabricante ou importador, bientais, aprovada pela Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto,
da obrigação de transmissão de informações suplementa- a prática dos seguintes actos:
res, sempre que a quantidade registada atinja o limite da a) O não cumprimento, pelo representante único de um
tonelagem seguinte, nos termos do n.º 2 do artigo 12.º do fabricante não comunitário que fabrique uma substância,
Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu formule uma mistura ou produza um artigo importado
e do Conselho, de 18 de Dezembro; para a União Europeia, da obrigação de fornecer e man-
h) O não cumprimento, pelo registante, da obrigação de ter à disposição informações actualizadas, nos termos do
disponibilizar e manter o relatório de segurança química n.º 2 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do
actualizado, nos termos do n.º 7 do artigo 14.º do Regula- Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do b) O não cumprimento, pelo fabricante, importador ou
Conselho, de 18 de Dezembro; pelo produtor de artigos, da obrigação de notificação à
i) O não cumprimento, pelo registante, da obrigação de Agência Europeia dos Produtos Químicos das informações
actualizar o registo nos termos do artigo 22.º do Regula- relativas às substâncias destinadas a fins de investigação
mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do e desenvolvimento orientados para os produtos e para os
Conselho, de 18 de Dezembro; processos, de acordo com o n.º 2 do artigo 9.º do Regula-
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mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
Conselho, de 18 de Dezembro; 18 de Dezembro;
c) O fabrico ou importação de substâncias ou a produção p) O não cumprimento da obrigação de fornecer gra-
ou importação de artigos em violação do prazo previsto no tuitamente a ficha de dados de segurança, bem como as
n.º 5 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do respectivas actualizações, nos termos do n.º 8 do artigo 31.º
Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro; do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Eu-
d) O não cumprimento, pelo fabricante, importador ropeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
ou pelo produtor de artigos, das condições impostas pela q) O não cumprimento, pelo fornecedor, da obrigação
Agência Europeia dos Produtos Químicos relativas às de actualizar a ficha de dados de segurança, nos termos do
substâncias destinadas a fins de investigação e desenvol- n.º 9 do artigo 31.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do
vimento orientados para os produtos e para os processos, Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
de acordo com o n.º 6 do artigo 9.º do Regulamento (CE) r) O não cumprimento, pelo fornecedor, da obrigação
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de de comunicar as informações ou de proceder à respectiva
18 de Dezembro; actualização, nos termos do artigo 32.º do Regulamento
e) O não cumprimento, pelo fabricante de uma subs- (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conse-
tância intermédia isolada nas instalações, da obrigação de lho, de 18 de Dezembro;
apresentação de registo à Agência Europeia dos Produtos s) O não cumprimento, pelo fornecedor, da obrigação
Químicos, nos termos do artigo 17.º do Regulamento (CE) de fornecer gratuitamente as informações, bem como as
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de respectivas actualizações, nos termos do n.º 3 do artigo 32.º
18 de Dezembro; do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Eu-
f) O não cumprimento, pelo fabricante ou importador ropeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
de uma substância intermédia isolada transportada, da t) O não cumprimento, pelos agentes da cadeia de abas-
obrigação de apresentação de registo à Agência Europeia tecimento, da obrigação de comunicar informações, nos
dos Produtos Químicos nos termos do artigo 18.º do Re- termos do artigo 34.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006,
gulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
do Conselho, de 18 de Dezembro; u) O não cumprimento da obrigação de reunir, manter
g) O fabrico, a continuação do fabrico ou a importa- disponível e disponibilizar a informação, nos termos do
ção de substância, bem como a produção ou importação artigo 36.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parla-
de artigo em violação dos prazos previstos no n.º 1 do mento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
artigo 21.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parla- v) O não cumprimento, pelo utilizador a jusante, do
prazo estabelecido pelo n.º 1 do artigo 39.º do Regula-
mento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do
h) O fabrico ou a importação de uma substância ou a
Conselho, de 18 de Dezembro;
produção ou importação de um artigo, pelo registante,
x) O não cumprimento, pelo utilizador a jusante, do
em violação do n.º 2 do artigo 21.º do Regulamento (CE) prazo estabelecido pelo n.º 2 do artigo 39.º do Regula-
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de mento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do
18 de Dezembro; Conselho, de 18 de Dezembro;
i) O fabrico ou a importação de uma substância ou a z) A violação, pelos titulares de autorização e pelo
produção ou importação de um artigo, pelos registantes, utilizador a jusante, das obrigações estabelecidas pelo
em violação do n.º 3 do artigo 21.º do Regulamento (CE) artigo 65.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parla-
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de mento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
18 de Dezembro; aa) A violação, pelo utilizador a jusante, da obrigação de
j) A não apresentação pelo fabricante ou importador comunicação à Agência Europeia dos Produtos Químicos
da informação adicional relativa a substâncias notifi- estabelecida no n.º 1 do artigo 66.º do Regulamento (CE)
cadas, exigida pelo artigo 24.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
18 de Dezembro; ab) O fabrico, utilização ou colocação no mercado de
l) A recusa, pelo proprietário do estudo, de disponibi- substância estreme ou contida em mistura ou em artigo, em
lizar o estudo ou de fazer prova dos custos do estudo a violação do disposto no artigo 67.º do Regulamento (CE)
que está obrigado pelo artigo 30.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro;
18 de Dezembro; ac) A violação, por fabricante, produtor de artigos, im-
m) O não cumprimento, pelo fornecedor, da obrigação portador, ou grupos de fabricantes, produtores de artigos ou
de facultar ao destinatário, quando solicitado, a ficha de importadores, da obrigação de comunicar informações à
dados de segurança, nos termos do n.º 3 do artigo 31.º do Agência Europeia dos Produtos Químicos, prevista no
Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu artigo 113.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Par-
e do Conselho, de 18 de Dezembro; lamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro.
n) O não cumprimento da obrigação de fornecer a ficha
de dados de segurança em língua portuguesa, nos termos do 3 — A condenação pela prática das contra-ordenações
n.º 5 do artigo 31.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do ambientais previstas nos números anteriores pode ser ob-
Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro, jecto de publicidade, nos termos do disposto no artigo 38.º
e do artigo 8.º do presente decreto-lei; da lei quadro das contra-ordenações ambientais, aprovada
o) O não cumprimento da obrigação de incluir, na fi- pela Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, quando a medida
cha de dados de segurança, as menções obrigatórias nos concreta da coima aplicada ultrapasse metade do montante
termos dos n.os 6 e 7 do artigo 31.º do Regulamento (CE) máximo da coima abstracta aplicável.
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Artigo 12.º n.º 136/2007, de 27 de Abril, que aprovou a respectiva


Instrução de processos e aplicação de sanções
orgânica, tem por missão propor, acompanhar e assegurar a
execução das políticas de conservação da natureza e da bio-
1 — Compete à IGAOT e à DGAIEC, no âmbito das res- diversidade e a gestão das áreas protegidas, visando a valo-
pectivas competências, a instrução dos processos de contra- rização e o reconhecimento público do património natural.
-ordenação instaurados no âmbito do presente decreto-lei, Nos termos do regime jurídico da conservação da na-
bem como a aplicação das correspondentes coimas. tureza e da biodiversidade, aprovado pelo Decreto-Lei
2 — A entidade competente para a aplicação da coima n.º 142/2008, de 24 de Julho, o ICNB, I. P., foi designado
pode aplicar as sanções acessórias que se mostrem ade- como autoridade nacional para a conservação da natu-
quadas, nos termos previstos na lei quadro das contra- reza e da biodiversidade, facto do qual resultam diversas
-ordenações ambientais, aprovada pela Lei n.º 50/2006, competências para os respectivos órgãos em matéria de
de 29 de Agosto. prática de actos e na prestação de serviços relativos às
Artigo 13.º atribuições cometidas.
Medidas cautelares Tendo presente que a Portaria n.º 754/2003, de 8 de
Agosto, que fixou os preços a cobrar pelos serviços e actos
As entidades competentes para a fiscalização do pre- praticados pelo ICNB, I. P., se encontra desactualizada, não
sente decreto-lei podem determinar a aplicação de medi- só por o quadro legal superveniente ter ampliado as suas
das cautelares, incluindo a apreensão provisória de bens atribuições quanto à prática de alguns actos e serviços, mas
e documentos nos termos previstos no artigo 42.º da lei também por não prever uma diferenciação de custos dos
quadro das contra-ordenações ambientais, aprovada pela serviços prestados em razão das diferentes tipologias de
Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto. actos e actividades submetidas a sua apreciação, afigura-se
necessário proceder à revisão da referida portaria.
Artigo 14.º Assim, determinando o n.º 3 do artigo 12.º do Decreto-
Regiões Autónomas -Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril, e o n.º 5 do artigo 38.º
do Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, que o valor
1 — O presente decreto-lei aplica-se às Regiões
das taxas a cobrar pelo ICNB, I. P., compete ao Ministro
Autónomas dos Açores e da Madeira, com as devidas
adaptações, nos termos da respectiva autonomia político- do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desen-
-administrativa, cabendo a sua execução administrativa volvimento Regional, impõe-se actualizar o quadro nor-
aos serviços e organismos das respectivas administrações mativo através da aprovação de um novo regulamento
regionais autónomas com atribuições e competências no sobre a matéria.
âmbito do ambiente, da economia e da saúde, sem prejuízo Assim:
das atribuições das entidades de âmbito nacional. Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 12.º do Decreto-
2 — Os serviços e organismos das respectivas admi- -Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril, e do n.º 5 do artigo 38.º
nistrações regionais devem remeter à APA a informação do Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, manda o
necessária à elaboração do relatório a que se refere o n.º 1 Governo, pelo Ministro do Ambiente, do Ordenamento
do artigo 117.º do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do do Território e do Desenvolvimento Regional, o seguinte:
Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro.
Artigo 1.º
Artigo 15.º Objecto
Entrada em vigor O presente regulamento define as taxas devidas pelos
O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte actos e serviços prestados pelo Instituto da Conservação
ao da sua publicação. da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), I. P., que cons-
tam da tabela anexa à presente portaria, da qual faz parte
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 27 de integrante.
Agosto de 2009. — José Sócrates Carvalho Pinto de
Sousa — João Titterington Gomes Cravinho — Fernando
Teixeira dos Santos — José Manuel Vieira Conde Rodri- Artigo 2.º
gues — Francisco Carlos da Graça Nunes Correia — Fer- Âmbito
nando Teixeira dos Santos — Ana Maria Teodoro Jorge.
As taxas são devidas por todas as pessoas, públicas ou
Promulgado em 3 de Outubro de 2009. privadas, singulares ou colectivas, independentemente da
Publique-se. forma jurídica que revistam, que solicitem ao ICNB, I. P.,
a prática dos actos e serviços constantes da tabela anexa
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. à presente portaria.
Referendado em 6 de Outubro de 2009.
Artigo 3.º
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
de Sousa. Pedidos de urgência
1 — Caso seja solicitada urgência na emissão de docu-
Portaria n.º 1245/2009 mentos, informações, declarações, pareceres ou autoriza-
ções ou na realização de vistorias ou peritagens acresce
de 13 de Outubro
aos valores fixados na tabela anexa o montante de € 200.
O Instituto da Conservação da Natureza e da Biodi- 2 — Exceptua-se do disposto no número anterior o pe-
versidade (ICNB), I. P., conforme resulta do Decreto-Lei dido de urgência relativo aos actos de registo previstos

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