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RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL P1

Matéria da P1: Sujeitos processuais (juiz, MP, defesa, assistente de acusação), as


exceções do juiz (incompatibilidade, impedimento, suspeição), citação e intimação,
procedimento comum, ordinário, sumário.

SUJEITOS PROCESSUAIS
1. JUIZ
- O juiz pode declarar impedimento, incompatibilidade, suspeição. Ou, então, a parte
pode declarar essa suspeição.
• Esses são institutos que visam garantir a imparcialidade judicial no seu aspecto
objetivo.
• Todos os três podem ser objeto de declaração de ofício pelo juiz. As partes
deverão ser intimadas, juiz pode ou não declarar motivo, podendo declarar que
é de foro íntimo.
• Caso o juiz não se declare, as partes podem alegar.

a) Impedimentos - art. 252, CPP


• Inciso III - juiz das garantias, juiz já atuou no processo em outra instância.

b) Incompatibilidades - art. 253, CPP


• Não são considerados pelo legislador.

c) Suspeição - art. 254, CPP


• Há um procedimento próprio para suspeição.
• O Instituto vem para fortalecer o princípio da imparcialidade do juiz.
• Deve ser feita por escrito formalmente.
➢ Hipóteses legais de suspeição: incisos do art. 254.
➢ *Exceções - art; 95, CPP, I suspeição

d) Exceção - art. 111, CPP


• As exceções sempre serão processadas em apartado, não é inserido no processo
principal. Em regra, o processo não para.
• Se for julgada procedente a suspeição, tem como consequência a NULIDADE
DE TODOS OS ATOS PROCESSUAIS.

e) Abstenção do juiz: juiz pode ele mesmo se considerar suspeito e se abster.


• Legitimados:
➢ Legitimado ativo: são excipientes - é o que argui a suspeição. Pode ser qualquer
parte.
➢ Legitimado passivo é quem sofre a alegação de suspeição. (Excepto)

- Momento da arguição:
• O MP deve arguir até o oferecimento da denúncia.
• A matéria referente a suspeição não preclui, pois ela afeta o princípio da
imparcialidade do juiz.
• Com relação ao réu, o acusado deve acusar no primeiro momento que ele irá se
manifestar no processo, ou seja, na resposta à acusação.

2. MINISTÉRIO PÚBLICO

- Art. 127 e art. 129, I, CF; art. 257 e 258, CPP.


a) Definição e finalidade:
• É sujeito do processo penal, instituição essencial à administração da justiça e é
orientado por alguns princípios.
• No processo penal existe a ação penal pública e a ação penal privada.
• Ação penal pública: o MP é o único titular e elabora a tese acusatória. Nesse
sentido, ele é parte acusatória.
• Ação penal privada: é movida pela vítima a partir da queixa-crime, nesse caso o
MP se torna o fiscal da lei.

b) Natureza Jurídica:
• Parte imparcial: a doutrina não encontrou consenso sobre a natureza jurídica do
Ministério Público, uma vertente acredita que existe “parte imparcial”. Existe a
justificativa de que o MP não é um órgão de vingança pública, tanto que pode
pedir pela absolvição do acusado, por isso também seria imparcial.
• Parte parcial: outra vertente concorda com isso por conta da paridade de armas
e pela necessidade do contraditório. Se há defesa, há acusação.
• Parte sui generis: por ser parte acusatória e também fiscal da lei, essa vertente
entende ser sui generis.

c) Princípios:
• Unidade: órgão único com a mesma direção e finalidade.
• Indivisibilidade: as modificações internas podem acontecer no tocante às
atribuições dos promotores e ainda assim não haverá ruptura.
• Independência funcional: o órgão pode agir de acordo com suas próprias
convicções independentemente dos órgãos superiores, sempre de acordo com a
CF.
• Promotor natural: causa muita polêmica, não há previsão legal, é construção
doutrinária e jurisprudencial (o HC 67759, STF concorda). Seria a competência
definida previamente, com a justificativa de fornecer maior segurança jurídica. A
crítica defende que isso restringiria a unidade do MP e que o procurador poderia
fazer mudanças pessoais internamente.
• Impedimento: art. 258, 1ª parte, CPP.
• Suspeição: art. 258 c/c art. 254, CPP. A defesa e o MP podem apontar.

3. Acusado e defensor
a) Acusado:
• Definição: legitimado passivo no processo penal, imputa a prática do delito.
• Terminologia: o imputado durante o inquérito é chamado de indiciado (quando o
delegado indicia) e suspeito (quando há aparência de delito), após recebimento da
denúncia, se torna réu e posteriormente denunciado. Após sentença se torna
condenado.
Obs.: art. 225, §3º, CF e lei 9605/98, art. 3º.
• Responsabilidade penal da pessoa jurídica: existe responsabilidade, mas quem irá
responder é o gestor, pois determinados atos seriam incompatíveis com a PJ. Não
dá para prender a PJ, mas existem outras formas de responsabilizar.
b) Defesa:
• Direito de defesa: art. 82, “c” a “g”, CADH; art. 5º, LV, CF; art. 7º, XIV e XXI,
lei 8906/94 -> Contraditório e ampla defesa.
• Pacto São José da Costa Rica.

- Autodefesa (defesa pessoal):


➢ Positiva: quando o acusado tem postura ativa no processo, por exemplo ao falar
em interrogatório.
➢ Negativa: é o exercício do direito ao silencio, por exemplo. Ninguém é obrigado
a produzir prova contra si.
➢ Ao fim da instrução criminal, o interrogatório é um meio de defesa, mas também
constitui a opinião do juiz.
- Defesa técnica: é direito necessário, indisponível e efetivo.
➢ Exercida por quem tem conhecimento técnico, capacidade postulatória de acordo
com a OAB.
➢ Defensor público ou particular (constituído). Se está indisponível então há
hipossuficiência, precisa ir para a defensoria ou para o defensor dativo.
➢ Defensor ad hoc: caso não haja defensor, chamado para substituir no ato.

• Direito de:
➢ Presença;
➢ Audiência;
➢ Postular pessoalmente.

• Se não houver advogado é caso de nulidade. Em geral as comarcas se estruturam


para ter defensor. Não há processo penal sem defensa, defesa dativa!
• O acusado pode impetrar habeas corpus e pedir revisão criminal por conta própria.
• Art. 7º, XIV, lei 8906/94: direito do advogado de ter acesso aos autos do inquérito
policial e aos atos consolidados mesmo que sejam sigilosos (isso não cabe aos
atos ainda incompletos ou em andamento, pode atrapalhar as investigações).
• Art. 7º, XXI, lei 8906/94: direito de presença do advogado na fase preliminar. Por
exemplo quando o indiciado está sendo ouvido em sede policial. Não é uma
obrigação a presença do advogado, mas se ela for negada os atos investigatórios
são nulos.
• Art. 14, a, CPP: os policiais tem direito a um advogado no inquérito. Esse art.
Ofende a isonomia, pois esse é um direito de todos.

3. ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO:

• É parte acessória (enquanto o ministério público é parte principal);


• Habilitação: não pode ser na fase preliminar, deve ser após a denúncia, quando
há processo.
• Finalidade: é um advogado contratado pela vítima com o objetivo de:
➢ Buscar título executivo no processo penal para executá-lo no processo civil.
➢ Buscar a correta aplicação do direito penal e a pena da forma devida.
➢ Possibilidade de ajuizar recurso no caso de o MP não recorrer.
• Art. 129, I, CF;
• Art. 268 e seguintes do CPP;
• Art. 271 e 273, CPP.

- Os parentes mais próximos também poderão ser assistentes em caso de morte.

- Pode ser admitido na fase processual até o trânsito em julgado.

- O corréu não poderá ser assistente (o réu não pode agir de forma a culpar outro réu e
se livrar);

- Poderá propor meios de prova, participar do debate oral, as AFs são do MP, mas o
assistente pode falar em seguida.

- Recursos: o MP não pode ter recorrido para o assistente recorrer. Caso o MP o faça, o
assistente poderá opinar posteriormente.

- A decisão que admite ou não o assistente deverá ser muito bem fundamentada e não
caberá recurso.

• Pode ser impugnada por meio de mandado de segurança.

A) FUNCIONÁRIO DA JUSTIÇA:

• Mesmos impedimentos e suspeições que o magistrado.


B) AUXILIARES DAS PARTES:

• Por exemplo os peritos;


• Eles não tem os mesmos impedimentos e suspeições, pois não são partes
imparciais como os juízes.

C) AUTORIDADE POLICIAL:

• Não é parte do processo, não se aplica os impedimentos, mas deve


espontaneamente se afastar do caso se declarando suspeito/impedido.

COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Citação, intimação e notificação

1. Citação:
• Ato de chamamento do acusado ao processo (ampla defesa e contraditório) para
que ele tenha conhecimento do ato/acusação.
• Contraditório: informação e reação por parte da defesa, por isso a importância da
citação (art. 5º, LVII).

- Será subdividia em:

• Real: quando vai acontecer de fato.


• Pessoal: por mandado, o legislador procura garantir o real chamamento do
acusado ao processo.
• Por carta precatória ou rogatória: ocorre quando, apesar de estar fora da
comarca, o acusado está em lugar certo e sabido.
• Por carta de ordem: competência originaria do tribunal, quando não é o juiz de
primeira instância que é competente (carta precatória de tribunal).

• Ficta ou presumida: presunção jurídica/ficção jurídica.


• Por edital: quando a pessoa se encontra em lugar incerto e não sabido. É
publicado o teor da acusação e todos os outros requisitos no diário oficial ou na
imprensa, conforme as regras da comarca, além de ser fixado no tribunal para que
o réu compareça ao cartório. Nesse caso, se não houver a apresentação de resposta
à acusação e a constituição de advogado em 15 dias, o processo e o prazo
prescricional ficam suspensos.

- Antes de 2008 o acusado era citado para comparecer ao seu interrogatório, mas
atualmente ele é chamado para responder por escrito a acusação no prazo de 10 dias na
presença de um advogado (art. 396, a, CPP).

- Se o acusado não comparecer e não constituir advogado, haverá suspensão do processo


e do prazo prescricional.

• Súmula 415 do STJ: diz que o prazo ficará em suspenso pelo tempo da pena em
abstrato (pena máxima);
• A imprescritibilidade não está prevista na CF, por mais que o STF tenha entendido
que não é um rol taxativo e que o art. 366, CPP, é constitucional.
• Caso o réu reapareça, haverá citação.

• Citação por hora certa: o oficial vai até o domicilio em dias e horários diferentes,
partindo do pressuposto que a pessoa está se escondendo. Caso o oficial não
encontre, poderá citar um familiar ou vizinho para dar conhecimento.
• Art. 311, 312, 313 – Prisão preventiva.

• Revelia: nomeia-se defensor público, presunção de inocência, contraditório e


ampla defesa, diferente do direito civil.
• Não será intimado dos fatos posteriores no processo, apenas o advogado sob
pena de violação ao direito de defesa.

• Citação do servidor público e militar: o chefe do departamento recebe uma


notificação a respeito do delito do funcionário.

2. Intimação: forma de dar conhecimento às partes de um ato processual pretérito,


ou seja, de fato que já aconteceu naquele processo.

3. Notificação: dar conhecimento às partes de um ato que ainda vai acontecer,


determinando obrigação de fazer.
2. Intimação:
• A intimação do MP e da DP são sempre pessoais.

• Intimação dos advogados constituídos vai se dar pela imprensa (Diário


oficial).

• Advs. do querelante e do AA serão através da imprensa (Diário oficial)

• A intimação das testemunhas também é pessoal.

• Arts. 370 a 372, CPP

Obs.: condução coercitiva - art. 260, CPP - seria quando o acusado é intimado para
comparecer ao seu interrogatório ou a outro ato do processo e ele não comparece. De
acordo com o dispositivo, nesse caso, a autoridade pode conduzi-lo coercitivamente.
O artigo está em desacordo com a Constituição de 88, estando de acordo com o código
penal de 41. Ofensa ao princípio de presunção de inocência, o direito ao silêncio e o
direito a não se autoincriminar.

• ADPF’s 395 e 444, STF - reconhece a inconstitucionalidade do dispositivo. Seja


para oitiva ou interrogatório não estão de acordo com a Constituição.

Procedimentos: Questão fundamental: Nos ritos procedimentais é fundamental, ao ferir


alguma garantia, é causa de nulidade processual. Caminho de atos processuais, que se
darão de forma sucessiva. até a sentença de mérito. Não se trata de formas que não tenham
consequências.

Procedimento comum, de acordo com o CPP se divide em:

• Lei 7.719/08 - procedimento comum é a REGRA, os especiais são a exceção. Em


geral os crimes seguiram o procedimento comum, alguns delitos têm tratamento
especial, ex.: crimes dolosos contra à vida, crimes contra a honra, crimes contra a
propriedade imaterial, lei de drogas, violência doméstica e familiar contra a
mulher.
• Qual critério para diferenciar cada um dos ritos: a pena máxima deve ser
observado
➢ Ordinário: art. 394 a 405, CPP - É a regra, é subsidiário aos demais. quando
houver algum tipo de lacuna nos seguintes, este será aplicado. - pena máxima
igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade.
➢ Sumário: art. 531 a 538, CPP - Exceção - pena máxima inferior a 4 e não superior
a 2 anos.
➢ Sumaríssimo: Lei 9.099/95 - Exceção - pena máxima igual ou inferior a dois anos
- infração de menor potencial ofensivo - competência JECRIM. A Contravenção
Penal também é aplicado sumaríssimo.

PROCEDIMENTO COMUM
Ordinário, sumário e sumaríssimo

Procedimento comum ordinário: (pena a partir de 4 anos)


➢ Arts. 395 a 405, CPP.
➢ É o procedimento considerado mais amplo e menos concentrado, que possui mais
fases e dá maiores garantias ao contraditório e ao direito de defesa, por isso é rito
subsidiário.
• Oferecimento da denúncia/queixa – se a ação penal é pública terá inicio com a
denúncia, enquanto a privada será com a queixa.
➢ No momento em que o MP oferece a denúncia, ele deve observar se o crime é
passível da suspensão condicional do processo (pena mínima inferior a um ano),
conforme art. 89, lei 9099/95. A suspensão condicional do processo é direito
subjetivo do acusado;
➢ Oferece um rol de testemunhas (no máximo 8 testemunhas) que serão ouvidas na
AIJ.
• Recebimento/Rejeição preliminar da denúncia/queixa – o juiz rejeita a peça
acusatória quando não estão presentes as condições da ação penal (existência da
aparência do delito, legitimidade para a causa, justa causa – indícios suficientes
de autoria e prova da materialidade), art. 395, CPP.
➢ Pode haver mudança na peça acusatória após a instrução.
➢ Se houver rejeição o processo é extinto;
• Citação – juiz determina a citação do acusado para responder a citação no prazo
de 10 dias através do defensor técnico;
• Resposta à acusação – primeiro momento em que a defesa se manifesta dizendo
quais as provas que pretende produzir, já sendo necessário, caso deseje, que o
advogado apresente as causas de absolvição sumária, art. 397, CPP;
➢ Arrola no máximo 8 testemunhas.
• Absolvição sumária (causa de ilicitude...) / Rejeição – denúncia/queixa;
• AIJ – lei 11719/08. Produção de provas concentrada em uma audiência só;
➢ Em ordem, é ouvida a vítima, depois as testemunhas de acusação, as testemunhas
de defesa, os peritos, acareações, reconstituição de crime, reconhecimento de
coisas e pessoas e, por fim, o interrogatório do réu (é sempre um meio de defesa),
na mesma audiência se dão os debates – alegações finais orais e, de acordo com o
princípio da concentração dos atos, haverá a sentença oral.
➢ Alegações finais orais: MP fala por 20 min, assistente de acusação mais 10 min e
20min para a defesa e mais 10min caso haja assistente de acusação (art. 400, CPP).
• Diligências complementares: Pode ser que ao final da AIJ as partes requeiram
diligências complementares (como a oitiva de outra testemunha não arrolada
anteriormente, mas citada na AIJ ou a reconstrução do crime). Se ocorrer, a AIJ
se encerra sem as alegações finais e sem a sentença;
➢ Se, após diligência complementar, a defesa sentir necessidade, ela poderá pedir
novo interrogatório.
• Memoriais: alegações finais convertidas em memoriais caso haja diligencia
complementar após AIJ (AF por escrito);
➢ Não é uma escolha da defesa se as alegações serão orais ou escritas (o juiz vai
decidir, pois o rito é que sejam orais).
• Sentença escrita.

Procedimento comum sumário: (pena de 2 a 4 anos)


➢ Art. 531 a 535, CPP.
➢ É um rito mais concentrado e mais célere.
• Oferecimento da denúncia/queixa, observando se o crime é passível da
suspensão condicional do processo (pena mínima inferior a um ano), de acordo
com o art. 89, lei 9099/95;
• Recebimento/Rejeição da denúncia/queixa;
• Citação;
• Resposta;
• Absolvição sumária / Rejeição da denúncia/queixa;
• AIJ.

- Lei 9099/95, art. 60, parágrafo único. Júri absorve a competência para ele,
quando há concurso de crimes da justiça comum ordinária.

JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

• Lei 9.099/95, Lei 10.255/2001, Art. 394, parág.1, III, CPP c/c art. 60, Lei 9.099/95
e Art. 61, Lei 9.099.
• Infração de menor potencial ofensivo;
• Art. 60 p único, lei 9.099.
• Art. 28, lei 11.343/06 - porte ou cultivo de droga - crime de menor potencial
ofensivo.
• Art. 41, lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha.

1. Princípios Orientadores: art. 62, Lei 9.099/95.


➢ Informalidade, Celeridade, Economia processual.
➢ Se busca um rito mais abreviado. Aplicação dos institutos desencarceradores,
como a transação penal.
➢ Privilégio nos atos produzidos de forma oral.

2. Rito/Procedimento:
• Lavratura - Lei 9.099 dispensa o IP, o procedimento em sede policial é o Termo
Circunstanciado de Ocorrência. (art. 69)
• Audiência Preliminar (Art. 72 a 76) - Diferencial
• O juiz leigo acompanha até essa fase.
• Proposta - composição civil de danos - art. 74 - valor pecuniário pago à vítima.
se for Ação Penal Pública Condicionada/Ação Penal Privada, a composição terá
como consequência a renúncia ao direito de representação.
• Proposta transação penal - art. 76
• Art. 28, CPP, súmula 696, STF - entendimento de que a transação penal é um
direito subjetivo do pretenso autor do fato, se presentes todos os requisitos.
Ação Penal Pública Incondicionada: proposta de aplicação imediata de pena privativa
de direitos que afasta a pena privativa de liberdade.

Ação Penal Pública condicionada: se dá oportunidade de a vítima oferecer oralmente


a representação, caso a vítima esteja presente será intimada para a AIJ. Terá prazo
decadencial de 6 meses para oferecimento da representação. Havendo
representação, o MP oferece a denúncia.

Juiz Leigo:
• Não havendo transação penal ou se o autor não compareceu.
• denúncia/queixa oral - havendo denúncia ou queixa oral, passa para o rito
sumaríssimo.
• Citação do acusado: é para comparecer a AIJ e não para resposta.
• Caso não seja encontrado, será citado por edital.

AIJ:
• Nova tentativa de conciliação;
• Resposta à acusação oral em audiência. Aplica-se os mesmos dispositivos do
CPP para o que deve conter na peça.
• Resposta é para evitar que o juiz receba a peça acusatória, e não para se
defender após o recebimento, como no rito comum.
• Havendo recebimento/rejeição da denúncia: Rito é exatamente como o
comum, mas todos os atos são orais. - Também não cabe recurso, apenas HC.
• Oitiva vítima;
• Interrogatório;
• A sentença será oral na AIJ.
• Art. 74 composição de danos e 76 - transação penal.
• Quem julga os recursos de decisões do JECRIM é uma turma dos juízes que se
reúnem e compõe uma turma no próprio JECRIM.

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