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As afirmativas sã o, respectivamente,
Alternativas
A
F – F – F.
F – V – V.
V – V – F.
V – F – F.
F – F – V.
Alternativas
É nulo o julgamento da apelaçã o, se, apó s manifestaçã o nos autos da renú ncia do ú nico
defensor, o réu nã o foi previamente intimado para constituir outro.
C
No rito do juizado especial criminal, o comparecimento do acusado à audiência
preliminar sem o acompanhamento de advogado é causa de nulidade absoluta, mesmo
que o réu tenha recusado a proposta de transação penal.
Alternativas
nulidade absoluta;
C
nulidade relativa;
anulabilidade;
irregularidade.
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4. O Ministério Pú blico Federal ofereceu denú ncia em face de Vitor, imputando-lhe a prá tica do
crime de contrabando, previsto no Art. 334-A do CP.
O acusado foi regularmente citado e ofereceu resposta à acusaçã o no prazo legal. Nã o tendo
sido absolvido sumariamente, foi designada audiência de instruçã o, na qual foi produzida a
prova testemunhal e, a seguir, iniciado o interrogató rio. Nesse momento, Vitor foi qualificado,
cientificado do teor da acusaçã o e questionado sobre sua pessoa.
Antes de o juiz iniciar as perguntas sobre o fato, o réu manifestou seu desejo de permanecer
em silêncio, respondendo apenas à s perguntas de seus advogados. Sob protestos da defesa
técnica, o juiz encerrou o ato, negando o silêncio parcial. Vitor veio a ser condenado, sem que
pudesse se manifestar pessoalmente sobre os fatos imputados.
Diante da situaçã o narrada, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A
O interrogató rio foi realizado de maneira regular, já que é ato conduzido pelo juiz, sendo
vedado o silêncio seletivo do acusado.
B
Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois trata-se de meio de defesa,
sendo compatível com o direito ao silêncio a opção de responder apenas às perguntas
defensivas. Houve violação, no caso, à ampla defesa.
C
Embora seja admissível o silêncio parcial, não há de se falar em nulidade, por ausência de
prejuízo no caso narrado, podendo o juiz negar a realizaçã o do interrogató rio se entender que
o ato é desnecessá rio à apuraçã o da verdade.
D
Deve ser reconhecida a nulidade do interrogató rio, pois o juiz inverteu a ordem dos atos
probató rios ao iniciar o interrogató rio apó s a oitiva das testemunhas de acusaçã o e defesa.
E
Deve ser reconhecida a nulidade do interrogató rio, pois, de acordo com o Có digo de Processo
Penal, as perguntas sobre a pessoa do acusado devem ser realizadas diretamente pela defesa
técnica e nã o pelo juiz.
Sobre o tema, com base nas previsõ es do Có digo de Processo Penal, é correto afirmar que:
Alternativas
A
o ato deverá ser declarado nulo quando verificada a existência de nulidade,
independentemente de resultar prejuízo para acusaçã o ou defesa;
B
a nulidade de intimação estará sanada quando o interessado comparecer e indicar ter
conhecimento do ato, que poderá ser adiado pelo juiz quando verificado que a
irregularidade poderá prejudicar direito da parte;
C
a nulidade, sempre que gerar prejuízo, poderá ser arguida por qualquer das partes, ainda que
tenha sido aquela que a arguiu a dar causa ao ato nulo;
D
o reconhecimento de incompetência do juízo, em regra, anula, de imediato, tanto os atos
decisó rios quanto os despachos e demais atos sem conteú do decisó rio;
E
a nulidade, mesmo diante de ato que não tenha influído na apuraçã o da verdade substancial ou
na decisã o da causa, deverá ser reconhecida quando houver desrespeito à formalidade do ato.
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6. Pablo figura como réu em açã o penal pela prá tica do crime de estupro, estando preso
cautelarmente em penitenciá ria na mesma unidade da Federaçã o em que o juiz exerce sua
jurisdiçã o. Em virtude de um erro dos serventuá rios e funcioná rios da Justiça, não foi solicitada
sua requisiçã o para o dia designado para audiência de instruçã o e julgamento, de modo que o
acusado não compareceu. Diante disso, o juiz, contra a vontade do advogado de Pablo, realizou
a oitiva das testemunhas de acusaçã o e defesa, mas adiou o interrogató rio. Considerando os
fatos narrados, é correto afirmar que o magistrado:
Alternativas
A
agiu corretamente, pois com isso respeitou o princípio da celeridade processual;
B
não agiu corretamente, pois deveria apenas ouvir as testemunhas de acusaçã o, mas nã o as de
defesa sem a presença do réu;
C
agiu corretamente, pois a presença do réu é apenas indispensá vel para realizaçã o de seu
interrogató rio;
D
não agiu corretamente, pois a ausência de requisição do réu para audiência sem
fundamentação gera nulidade, que foi arguída de imediato pelo advogado;
E
agiu corretamente, pois a ampla defesa exige apenas a presença da defesa técnica na audiência
de instruçã o e julgamento, sendo a requisiçã o dispensá vel.
II – A coisa julgada material importa em sanató ria geral dos atos nulos, não podendo ser
corrigido qualquer vício processual apó s a sua formaçã o, haja vista que a coisa julgada visa
estabelecer a segurança jurídica das decisõ es que apreciam o mérito das causas criminais.
III – Importa em violaçã o ao princípio da identidade física do juiz a sentença prolatada por
julgador diverso daquele que concluiu a instruçã o criminal, ainda que este ú ltimo, à época em
que foi proferida a sentença, já tivesse sido promovido. Nesse caso a sentença é absolutamente
nula, pois o processo criminal deveria ter sido remetido ao julgador que concluiu a instruçã o
criminal no ó rgã o jurisdicional em que o mesmo se encontrasse.
IV – A atribuiçã o, como essência do exercício da atividade ministerial, constitui-se num
pressuposto processual de validade, e a sua inobservâ ncia gera uma nulidade absoluta por
ilegitimidade ad processum.
Alternativas
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somente I;
somente I, II e III;
C
somente I e IV;
somente II e III;
Alternativas
Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade nã o resultar prejuízo para a acusaçã o ou para
a defesa.
Nenhuma das partes poderá arguir a nulidade a que haja dado causa, ou para qual tenha
concorrido, ou referente à formalidade cuja observâ ncia só a parte contrá ria interesse.
A falta do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios é causa de
nulidade, não admitindo que seja sanada de qualquer forma.
9. “O direito de defesa constitui pedra angular do sistema de proteçã o dos direitos individuais
e materializa uma das expressõ es do princípio da dignidade da pessoa humana” ST , HC 89.176,
Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª T, DJ de 22-9-2006). Em relaçã o ao direito de defesa e seus
consectá rios, é correto afirmar que:
Alternativas
A
gera nulidade a nomeaçã o de Defensor Pú blico para assistir réu, quando este possui advogado
devidamente intimado, que desiste de aguardar a realizaçã o da audiência, em razã o de atraso
dos atos judiciais anteriores.
B
a ausência de interposiçã o de recurso contra sentença penal condenató ria equivale à ausência
de defesa, não constituindo hipó tese de estratégia de defesa.
C
não gera os efeitos da preclusã o a subscriçã o sem ressalvas do termo de audiência no qual a
defesa, durante o interrogató rio, não requereu reperguntas ao corréu.
D
a renú ncia do réu ao direito de apelaçã o, manifestada sem a assistência do defensor, impede o
conhecimento da apelaçã o por este interposta.
E
gera nulidade relativa o fato de o juízo não abrir oportunidade a que o réu, que vinha
fazendo em causa própria a defesa técnica, nomeie defensor, quando inviável sua
continuidade.
Alternativas
A
É cabível agravo contra despacho que não recebe apelaçã o ou recurso;
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B
As nulidades ocorridas na instruçã o criminal devem ser arguidas até as alegaçõ es escritas ou
oralmente no julgamento do feito;
C
Os recursos poderã o ser interpostos pelo Ministério Pú blico, ou pelo réu, seu procurador ou
defensor; o assistente de acusaçã o apenas poderá interpor recurso de apelaçã o.
D
Os prazos para interposição de recurso são de três dias para recurso em sentido estrito
e cinco dias para apelação.
11. Em relaçã o aos recursos e aos temas relativos ao processo penal, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
A
Segundo entendimento jurisprudencial, a renú ncia do réu ao direito de apelaçã o, manifestada
sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelaçã o por este interposta.
B
Segundo o STF, a apelaçã o despachada pelo juiz no prazo legal nã o fica prejudicada pela
demora da juntada, por culpa do cartó rio.
C
Há jurisprudência do STF, no sentido de que o prazo do recurso ordinário, para o
Supremo Tribunal Federal, em habeas corpus ou mandado de segurança, é de 8 (oito)
dias.
D
Há entendimento jurisprudencial de que nã o fica prejudicada a apelaçã o entregue em cartó rio
no prazo legal, embora despachada tardiamente.
E
De acordo como o STF é nulo o julgamento da apelaçã o, se, apó s a manifestaçã o nos autos da
renú ncia do ú nico defensor, o réu nã o foi previamente intimado para constituir outro.
12. Joã o e seu defensor foram intimados da sentença condenató ria no dia 8 de janeiro,
segunda-feira. O recurso de apelaçã o, cujo prazo é de 5 dias, poderia ter sido interposto até o
dia
Alternativas
A
12 de janeiro, sexta-feira.
B
13 de janeiro, sá bado.
C
14 de janeiro, domingo.
D
15 de janeiro, segunda-feira.
E
16 de janeiro, terça-feira.
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que nã o receber a queixa.
Alternativas
A
somente por petiçã o.
B
por petição ou por termo nos autos.
C
por termo nos autos ou por agravo regimental.
D
mediante requerimento dirigido ao Ministério Pú blico.
E
quando do oferecimento da defesa preliminar.
15. Considere a seguinte situaçã o hipotética. Joã o foi denunciado pelo delito de roubo de
automó vel, tendo sido condenado a quatro anos de reclusã o e trinta diasmulta pelo juízo da
primeira vara criminal de Maceió . Apenas o réu recorreu, e o ó rgã o recursal competente,
acolhendo pedido da defesa, anulou o decisum, por reconhecer a incompetência absoluta do
juízo sentenciante, remetendo os autos à autoridade judicial competente. Nessa situaçã o, a
pena de eventual nova condenaçã o não pode ser superior à quela fixada pela autoridade
judicial incompetente.
Alternativas
Certo
Errado
16. A decisã o que nega a restituiçã o de coisa apreendida pode ser impugnada por
Alternativas
A
recurso em sentido estrito.
B
agravo de instrumento.
C
apelação.
D
correiçã o parcial.
E
habeas corpus.
Alternativas
A
O promotor de justiça, na condiçã o de membro do MP oficiante em primeiro grau, nã o pode
interpor habeas corpus diretamente ao TJ.
B
Considere que determinado réu, tão logo intimado da sentença condenatória, tenha
constituído defensor de sua preferência e confiança para o exercício do direito de
apelação e que, concomitantemente, o defensor dativo anteriormente designado tenha
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interposto idêntico recurso, o que foi indeferido em face da existência de outro da
mesma natureza de iniciativa do defensor constituído pelo réu. Nessa situação, a
decisão que deixou de receber a apelação interposta pelo defensor dativo deve ser
refutada, pois ofende os princípios da ampla defesa.
C
Pelo sistema processual penal em vigor, existe previsã o legal de recurso de oficio para as
sentenças de absolviçã o sumá ria, concessiva de habeas corpus e de impronú ncia.
D
Nos termos do CPP, contra a decisã o que rejeitar a denú ncia ou queixa, por ser terminativa do
processo, cabe apelaçã o e, contra a que a receber, por ser decisã o interlocutó ria, cabe recurso
em sentido estrito sem suspensã o do curso do processo.
E
Tratando-se de recurso em sentido estrito, subirá nos pró prios autos o recurso interposto
contra decisã o que concluir pela incompetência do juízo.
18. Segundo o atual entendimento do STF, o marco inicial para a contagem do prazo recursal
da interposiçã o de apelaçã o pelo MP é a data da entrada dos autos na correspondente
procuradoria, e nã o mais a data de aposiçã o da ciência pelo membro do MP. Tal evoluçã o
jurisprudencial, contudo, segundo o STJ, deve alcançar somente os casos futuros e não, aqueles
consolidados na constâ ncia da orientaçã o anterior perante os tribunais superiores.
Alternativas
Certo
Errado
19. Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Jú ri de Brasília, foi condenado, por
incursã o no artigo 121, § 2º, II, do Có digo Penal (homicídio qualificado por motivo fú til), à pena
privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusã o. Com fundamento no
artigo 593, III, "d", do Có digo de Processo Penal, interpô s recurso de apelaçã o para uma das
Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando-se a sustentar que a
decisã o dos jurados, no que concerne ao motivo fú til, foi manifestamente contrá ria à prova dos
autos. A posiçã o prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisã o dos jurados
é manifestamente contrá ria à prova dos autos, que nã o ampara o motivo fú til, a Turma
Criminal:
Alternativas
A
deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão
de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que
poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado
por motivo fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
B
deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissã o de Técio
a novo julgamento pelo Tribunal do Jú ri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio ser
novamente condenado pelo Tribunal do Jú ri por homicídio qualificado por motivo fú til, se
admitirá , pelo mesmo motivo, segunda apelaçã o;
C
deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenató ria do juiz presidente do
Tribunal do Jú ri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo fú til;
D
deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fú til, desde logo condenando Técio por
incursã o no artigo 121, caput, do Có digo Penal, homicídio, fixando a pena mínima privativa de
liberdade de 6 (seis) anos de reclusã o.
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20. Antô nio respondeu ao processo em liberdade e o juiz decreta, fundamentadamente, a sua
prisã o na sentença condenató ria. Expedido mandado de prisã o, o oficial de justiça certifica que
Antô nio encontra-se em local incerto e nã o sabido. O defensor constituído, intimado da
sentença, interpõ e recurso de apelaçã o. Assinale a alternativa correta a respeito da situaçã o,
inclusive, se o caso, consoante jurisprudência sumulada dos Tribunais Superiores (STJ e STF).
Alternativas
A
A apelaçã o nã o pode ser conhecida sem a intimaçã o pessoal do acusado da sentença, ainda que
ele se recolha à prisã o.
B
A apelaçã o nã o pode ser conhecida sem o recolhimento do acusado à prisã o, ainda que ele seja
intimado pessoal- mente da sentença.
C
A apelaçã o deve ser considerada deserta.
D
A apelação pode ser conhecida independentemente da intimação pessoal do acusado e
do seu recolhimento à prisão.
E
A apelaçã o pode ser conhecida se o defensor assumir o compromisso de apresentar o acusado,
para o cumpri- mento da pena, caso seja confirmada a condenaçã o.
Alternativas
A
o assistente da acusaçã o pode interpor apelaçã o, mesmo se o Ministério Pú blico nã o recorreu.
B
o Promotor de Justiça pode desistir parcialmente do seu inconformismo nas razões
recursais, mudando o seu entendimento firmado no ato de interposição do recurso.
C
no caso de concurso de agentes, a decisã o favorá vel ao réu apelante pode aproveitar o corréu,
se fundada em motivos que nã o sejam de cará ter exclusivamente pessoal.
D
a interposiçã o da apelaçã o admite os efeitos devolutivo, suspensivo, e extensivo.
E
no procedimento sumaríssimo, cabe o recurso de apelaçã o da decisã o que rejeitar a denú ncia
ou a queixa.
22. Se da sentença absolutó ria nã o for interposta apelaçã o pelo Ministério Pú blico no prazo
legal:
Alternativas
A
o ofendido poderá interpor apelaçã o no efeito suspensivo, se o crime for da competência do
Tribunal do Jú ri.
B
o ofendido nã o poderá interpor recurso algum.
C
o ofendido poderá interpor apelaçã o, desde que tenha se habilitado como assistente antes da
prolaçã o da sentença.
D
o ofendido poderá interpor apelação em até 15 (quinze) dias, cujo prazo correrá do dia
em que terminar o do Ministério Público.
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23. Contra a sentença do juiz singular, cabe apelaçã o, com efeito suspensivo, interposta pelo:
Alternativas
A
Ministério Pú blico, em caso de absolviçã o.
B
Ministério Público, em caso de condenação.
C
Ministério Pú blico, em caso de decreto de prescriçã o.
D
ofendido, se inerte o Ministério Pú blico.
Alternativas
A
absolver sumariamente o réu, no procedimento relativo aos processos da competência
do Tribunal do Júri.
B
conceder ou negar ordem de habeas corpus.
C
ordenar a suspensã o do processo em virtude de questã o prejudicial.
D
anular o processo da instruçã o criminal, no todo ou em parte.
E
decidir o incidente de falsidade.
25. O prazo previsto no Có digo de Processo Penal, como regra geral, para interposiçã o do
recurso de apelaçã o é de:
Alternativas
A
3 (três) dias.
B
5 ( cinco ) dias.
C
10 (dez) dias.
D
15 (quinze) dias.
E
20 (vinte) dias.
Alternativas
A
julgar a apelação interposta contra sentença condenatória e declarar o acusado
inocente, sob o fundamento de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária
às provas dos autos.
B
remeter o acusado a novo jú ri sob a alegaçã o de nulidade nos quesitos submetidos à
apreciaçã o dos jurados.
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C
reformar a sentença proferida pelo Juiz Presidente apenas para diminuir a pena imposta, sem,
no entanto, alterar a qualificaçã o jurídica do fato.
D
reformar a sentença do Juiz Presidente quando contrariar a decisã o proferida pelos jurados.
27. O réu e seu defensor constituído foram pessoalmente intimados da sentença condenató ria
no dia 3 de fevereiro de 2012, sexta-feira. O prazo de 5 dias para apelaçã o terminará no dia
Alternativas
A
13 de fevereiro, segunda-feira.
B
07 de fevereiro, terça-feira.
C
08 de fevereiro, quarta-feira.
D
09 de fevereiro, quinta-feira
E
10 de fevereiro, sexta-feira.
Alternativas
A
julgarem procedentes as exceçõ es, salvo a de suspeiçã o
B
decretar a prescriçã o ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade.
C
ocorrer nulidade posterior à pronúncia.
D
revogar a medida de segurança.
29. Segundo o Có digo de Processo Penal, caberá apelaçã o no prazo de 05 dias nas situaçõ es
seguintes do rito do Jú ri, EXCETO quando
Alternativas
A
proferida decisão que pronunciar o réu.
B
for a decisã o dos jurados manifestamente contrá ria à prova dos autos.
C
for a sentença do juiz-presidente contrá ria à lei expressa ou à decisã o dos jurados.
D
houver erro ou injustiça no tocante à aplicaçã o da pena ou da medida de segurança.
30. A respeito da sentença, das nulidades e dos recursos em geral, assinale a opçã o incorreta.
Alternativas
A
É nula a sentença que não responde à s alegaçõ es da defesa, seja de mérito ou de preliminares
argü idas oportunamente.
B
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A ilegitimidade do representante da parte é causa de nulidade relativa, saná vel mediante a
ratificaçã o dos atos processuais.
C
Permite-se o aditamento da denú ncia visando incluir o instrumento utilizado para produzir a
ofensa apurada na instruçã o criminal, desde que realizado antes da sentença final.
D
Na inexistência de outro recurso específico, é cabível a carta testemunhá vel contra decisã o que
obstar o seguimento de recurso em sentido estrito.
E
Rejeitada a denúncia por falta de um de seus requisitos formais ou materiais, caberá ao
Ministério Público interpor apelação criminal contra a decisão que não a recebeu.
31. Caberá apelaçã o contra a sentença de impronú ncia, pronú ncia ou de absolviçã o sumá ria.
Alternativas
Certo
Errado
32. Encerrando a discussã o sobre a renú ncia ao direito de apelaçã o, a matéria foi tratada por
uma das sú mulas do Supremo Tribunal Federal (Sú mula n.º 705). Assinale a alternativa correta
com relaçã o ao tema.
Alternativas
A
A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor,
não impede o conhecimento da apelação por este interposta.
B
A renú ncia do réu ao direito de apelaçã o, manifestada sem a assistência do defensor, impede o
conhecimento da apelaçã o por este interposta.
C
A apelaçã o interposta por defensor dativo será conhecida ainda que dela discorde o réu.
Todavia, a mesma hipó tese processual nã o ocorre se se tratar de defensor constituído.
D
A apelaçã o interposta pelo réu, seu procurador ou defen sor será admitida desde que nã o haja
colidência nas teses apresentadas pela defesa
E
Com fundamento na ampla defesa, concede-se legitimaçã o especial ao réu para arrazoar
pessoalmente recurso de apelaçã o para suprir a omissã o de seu advogado.
33. Antonio está preso e foi condenado pela prá tica do delito de trá fico de entorpecentes. Ao
ser intimado da decisã o condenató ria, assinou termo de renú ncia ao direito de recorrer. O
defensor legalmente constituído, porém, interpô s apelaçã o. Diante disso,
Alternativas
A
deve prevalecer a vontade do réu em nã o recorrer.
B
deve ser processada a apelação.
C
a apelaçã o só deve ser processada depois de intimado novamente o réu, para ficar ciente de
que seu defensor apelou da decisã o condenató ria.
11
D
o advogado deve ser destituído, porque agiu em dissonâ ncia à vontade do réu.
E
somente deve ser processada a apelaçã o se a renú ncia do acusado for anterior à interposiçã o
feita pelo advogado.
34. De acordo com as normas constantes do Có digo de Processo Penal, o recurso de apelaçã o
Alternativas
A
deve ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias e arrazoado no prazo de 10 (dez) dias, salvo nos
processos de contravençã o, em que o prazo será de 3 (três) dias.
B
é cabível contra decisão do Tribunal do Júri, quando houver erro ou injustiça no tocante
à aplicação da pena ou da medida de segurança.
C
é cabível contra a decisã o de pronú ncia do réu.
D
é cabível contra a decisã o que revogar a medida de segurança.
E
não permite que o Tribunal ad quem proceda a novo interrogató rio do acusado, reinquira
testemunhas ou determine outras diligências.
Alternativas
A
o efeito devolutivo contra as decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua
interposição.
B
a decisã o do recurso interposto por um dos réus, no caso de concurso de agentes, sempre
aproveitará aos outros.
C
pode o Tribunal acolher, contra o réu, nulidade nã o arguida no recurso voluntá rio da acusaçã o.
D
não há nulidade no julgamento sem prévia intimaçã o do advogado constituído ou publicaçã o
da pauta.
E
é inadmissível a interposiçã o pelo réu para obter a modificaçã o do fundamento legal da
absolviçã o.
Alternativas
A
apelaçã o no rito ordiná rio.
B
apelação no rito sumaríssimo.
C
apelaçã o no rito sumá rio.
D
recurso em sentido estrito no rito ordiná rio.
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37. A sentença condenató ria foi proferida em audiência realizada no dia 10, quinta-feira. Dia
15, terça-feira, foi feriado local. O prazo de 5 dias para apelaçã o terminará no dia
Alternativas
A
14, segunda-feira.
B
16, quarta-feira.
C
17, quinta-feira.
D
18, sexta-feira.
E
21, segunda-feira.
38. O prazo da Apelaçã o, nas hipó teses previstas no artigo 593 do Có digo de Processo Penal, é
de
Alternativas
A
2 (dois) dias.
B
15 (quinze) dias.
C
5 (cinco) dias.
D
10 (dez) dias.
E
24 (vinte e quatro) horas.
39. “Fulano de tal” foi impronunciado pelo juiz sumariamente. Insatisfeito com a
decisão, o Ministério Público poderá interpor:
Alternativas
A
Agravo.
B
Apelação.
C
Embargos infrigentes.
D
Recurso em sentido estrito.
Alternativas
A
O julgamento de apelaçã o por ó rgã o fracioná rio de tribunal composto majoritariamente por
juízes de primeiro grau convocados viola o princípio constitucional do juiz natural.
B
O efeito devolutivo amplo permite ao tribunal competente, no julgamento de apelaçã o
exclusiva da defesa, agravar a situaçã o do condenado.
C
Em razã o da preclusã o, a apresentaçã o extemporâ nea das razõ es impede o conhecimento do
recurso de apelaçã o tempestivamente interposto.
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D
O efeito devolutivo da apelaçã o contra decisõ es do tribunal do jú ri é adstrito aos fundamentos
nela presentes.
E
A renú ncia ao direito de apelar manifestada pelo réu impede o conhecimento de eventual
recurso de apelaçã o já interposto pelo seu defensor.
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