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Autor:
Sergio Henrique
14 de Janeiro de 2023
SUMÁRIO
O Atlas faz a comparação entre o município mais violento do Brasil, Altamira, e Jaraguá do
Sul, e destaca como principal variável o desenvolvimento humano e associa diretamente que quanto
maior o desenvolvimento humano, menores são os índices de violência.
IDH Altamira: 0,665 46,1% indivíduos com 18 anos ou mais de idade com o ensino
fundamental completo
IDH Jaraguá: 0,803, 68,7% de indivíduos com 18 anos ou mais de idade com o ensino
fundamental completo
De acordo com o Atlas da Violência, a região nordeste e norte foram as que tiveram maior
aumento na violência até a última publicação em 2019, e a pandemia impactou o perfil das
ocorrências, como o aumento de casos de violência doméstica. As demais unidades da federação
apresentaram melhorias significativas na redução da violência, enquanto houve uma diminuição da
taxa de homicídios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, observou-se certa estabilidade do índice na
região Sul, e na contramão ocorreu um crescimento acentuado no Norte e no Nordeste.
Os estados com maiores taxas de homicídios foram o Acre (62,2) e a segunda do Pará (54,7).
2. A região Norte possui altas taxas de urbanização, mesmo com as baixas taxas de ocupação
(densidade demográfica). Significa que a maior parte da população reside no perímetro
urbano dos municípios e o processo de urbanização foi muito rápido e desordenado entre a
década de 80 e o início do século XXI, com a proliferação de aglomerados subnormais
(favelas, cortiços e áreas de ocupação ilegal), carentes de infraestrutura e um grande
aumento de pessoas ou desempregadas, ou em subempregos, ou na informalidade e a
multiplicação entre os jovens da geração nem (nem estudam nem trabalham).
2.1. As RISPs mais violentas do Pará são as quatro primeiras, que correspondem aos
municípios da região metropolitana e a 10° RISP.
Fonte: Forumseguranca.org.br
A violência no estado do Pará apresentou uma diminuição entre o primeiro semestre de 2019
comparado com 2020. Diminuiu as ocorrências de policiais civis e militares feridos por crimes
violentos letais intencionais que diminuiu de 28 casos para 8. Proporcionalmente a menor redução
foi nos casos de homicídios dolosos que caiu de 1464 para 1105. Também reduziram os latrocínios
e as lesões seguidas de morte. Foi o estado da região norte que alcançou os resultados mais
significativos na redução da violência até o primeiro semestre de 2020.
Em escala nacional ocorreu o aumento da violência e somente seis estados apresentaram
redução no período.
1. Pará: -25,1%
2. Roraima: -23,4%
3. Goiás: - 17%
4. Rio de Janeiro: -10,9%
5. Rio Grande do Sul: -7,2%
6. Distrito Federal: -2,1
A situação das mortes violentas entre os jovens (mortes/1000) é mais alarmante nos estados
do Espírito Santo (6,79), Pernambuco (6,22), Sergipe (6,09), Alagoas (6,02), Roraima (5,78) e Pará
(5,49), com taxas bem acima da média nacional. As mortes entre 15 e 19 anos significam 89,90% do
total. Mais de 10% das mortes sejam de crianças de 14 anos ou menos. As ocorrências de mortes
violentas intencionais quando dispostas de forma aberta por idade possuem tendências de alta a
partir de 13 anos de idade, com aumento progressivo e sem sinal de queda até os 19 anos.
O Pará está entre as maiores taxas de letalidade da ação policial no país, 7,1 por 100 mil. Rio
de Janeiro e São Paulo, que respondem por 42%. Em alguns estados o fenômeno é raro como no DF
Distrito Federal (0,3 por 100 mil), Minas Gerais (0,5 por 100 mil), Paraíba (0,6 por 100 mil),
Pernambuco e Espírito Santo (0,8 por 100 mil), todas abaixo da média nacional, que é de 3 para cada
100 mil habitantes.
Em junho de 2016, o Amazonas tinha uma população carcerária de 11.390 pessoas para
apenas 2.554 vagas - uma taxa de ocupação de 484%, a pior do país.
Em torno de 68,7% dos homicídios ocorridos no Pará entre 205 e 2016 foram nas
1°,2°,3°,4°, e 10° RISP.
RISP Municípios
Ananindeua, Benevides,
Região Metropolitana de
2ª RISP Marituba e Santa Bárbara do
Belém
Pará.
1. O estado do Pará alcançou taxa de 44,44 por 100 mil habitantes em 2018, com diminuição
em relação a 2017, quando atingiu 46,34 homicídios.
2. Em relação às RIs, cinco apresentaram crescimento nos dois últimos anos em análise, com
maior variação para a RI Guamá 3,6 homicídios por 100 mil habitantes.
3. As RIs que mais reduziram foram Xingu (- 7,46), Tocantins (- 5,36) e Guajará (- 4,37),
respectivamente.
4. Entre 2016 e 2017, apenas três RIs reduziram a taxa de homicídios (Carajás, Guamá e Lago de
Tucuruí), e, na sequência dos três anos, ilustrados na Tabela 8.1,
5. Araguaia, Rio caeté, Rio capim e Tapajós acusaram tendência de crescimento no número de
homicídios.
6. O ranking das RIs, para o ano 2018, acusa as primeiras posições, com maiores índices: em 1º
lugar a RI Guajará (62,26); em 2º a RI Xingu (59,97); e em 3º a RI Carajás (56,91).
7. Os três últimos lugares foram para a RI Marajó (12º, com 13,82 homicídios), RI Baixo
amazonas (11º, com 14,68) e RI Rio caeté (10º, com 28,52), sendo esta a única com
crescimento subsequente, pois nas demais continuou a tendência à diminuição.
8. Portanto, acompanhar a evolução de seus indicadores possibilita inferir acerca da eficácia das
políticas públicas e um nível de qualidade ou exclusão que uma determinada sociedade vive.
1. 2018 a Taxa de Roubo do Pará foi de 1.252,53 para cada 100 mil habitantes em relação ao
ano anterior.
2. Dentre as RIs apenas duas apresentaram pequena elevação em seus índices: Araguaia (-
0,27%.) e Rio Capim (-0,57%).
3. As maiores taxas: em Guajará (2.972,68 por 100 mil), Carajás (1.099,87 por 100 mil) e Guamá
(1.084,32 por 100 mil).
4. A RI Guajará, que já esteve entre as mais violentas do estado, foi a que teve a maior redução.
5. Duas RISP diminuíram a taxa de roubos (Guajará e Xingu), apontando tendência de redução
da violência no território paraense.
==1a153c==
1. A Taxa de Homicídios no Trânsito (por 100 mil habitantes) apresentou redução no estado do
Pará entre 2016 e 2018, tendo registrado, no primeiro ano, 9,69 homicídios, e, no último,
8,25, com variação de -1,44 p.p. (por 100 mil habitantes).
2. Quatro RIs apresentaram crescimento: Carajás, Lago de Tucuruí, Rio capim e Tapajós.
3. A maior variação para a RI Tapajós (5,37 p.p.), que chegou à taxa de 19,05 homicídios no
trânsito, o maior índice de 2018, mais de 200% acima da média do Pará; depois Rio Capim,
com a segunda maior taxa (12,66).
4. Sofreram retração a RI Guamá acusou maior variação (-2,73 p.p.), seguida de Tocantins (-2,6
p.p.), Guajará e Araguaia (ambas com -1,93 p.p.).
5. A RI Marajó, que obteve a menor taxa (1,62), além de demarcar retração em toda série
histórica.
1. De acordo com a SUSIPE, a população carcerária no Pará em 2018, era de 19.056 detentos,
dos quais 53,52% eram reincidentes.
2. Na distribuição por RIs, apenas quatro apresentaram percentual de reincidentes acima de
50%: Guajará (50,76), Guamá (69,10), Rio Caeté (51,97), Tocantins (53,65).
3. Os maiores percentuais de não reincidentes foram as RIs Tapajós (65,77%), Lago de
Tucuruí (65,55) e Marajó (62,83%) se destacam com.
4. O Pará aumentou em 15% seu número de detentos e tem maior concentração nas RIs
Guajará e Guamá. Juntas, essas regiões corresponderam a 67% do total de detentos do
estado, em 2018, e protagonizaram com 73,5% do quantitativo acrescentado no período.
5. Os egressos assistidos no Pará, em 2018, somaram 313, dos quais 114 tornaram a cometer
crimes, representando 36,42% de reincidência.
6. A população carcerária ultrapassa o número de vagas disponíveis no Sistema Penitenciário
do estado, 19.056 presos para 8.764 vagas, em 2018.
7. Outro dado problemático é o de que, até 2017, em torno de 39% dos presos eram
provisórios, ou seja, estavam aguardando julgamento.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É isso aí, meu amigo concurseiro. Se você fez tudo até aqui é mesmo um guerreiro dos
estudos, como devemos ser na vida. Parabéns pelo seu esforço, é um comportamento bem difícil
até nos disciplinarmos, mas as conquistas fazem tudo valer a pena. Aristóteles dizia que o
conhecimento tem raízes amargas, mas seus frutos são doces.
Leia e Releia a teoria. Faça e refaça os exercícios. A repetição é a mãe do aprendizado. Vai
valer muito a pena. Nós da equipe Estratégia Concursos, vamos guiá-lo ao caminho da aprovação.