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CADERNO EDUCACIONAL DE
SEGURANÇA PÚBLICA
METODOLOGIA DE INTEGRAÇÃO DE GESTÃO EM SEGURANÇA
PÚBLICA
Diretora Pedagógica
Lilian Regina Gomes Guerra Lemos
Coordenação Pedagógica
Elizangela dos Santos
Conteúdo
Bruno Furtado
Cláudia Aparecida Pereira Brígido
Mayara Ferreira de Abreu
Belo Horizonte, MG
2021
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SUMÁRIO
1. Contexto Histórico.......................................................................................05
2. Contexto de modernização da Política de Segurança Pública conforme a
Doutrina Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública/
DNAISP.................................................................................................................10
3. Ferramentas da metodologia de trabalho........................................................15
4.1.1. Planejamento.............................................................................................24
A Seds foi organizada em quatro áreas bem delimitadas que estavam alinhadas à
política governamental vigente, a qual tinha como foco não somente ações de
repressão, mas a criação de políticas que contemplassem tanto ações de
repressão quanto de prevenção. Assim, a secretaria buscou estruturar, além de
ações que propunham a integração policial, ações de prevenção à criminalidade,
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Para saber mais você pode acessar o texto completo da DNAISP disponível
no ambiente virtual.
Por fim, a última etapa prevista pela DNAISP se denomina Ciclo de Consolidação,
com atenção às etapas de:
➔ Debriefing geral das operações, com reunião geral dos envolvidos e
objetiva colher sugestões de melhorias e padronização de boas práticas;
➔ Elaboração de relatório geral.
Fonte: CINDS/MG.
De posse dos dados é importante que esses sejam qualificados e que haja troca
de informações entre todos envolvidos no problema de criminalidade. O diálogo,
nestes casos, deve ser orientado de forma a reunir todas as informações
referentes ao problema e que abranja todos os pontos de vista dos envolvidos,
construindo uma análise qualificada do problema.
Cabe destacar que uma boa análise diagnóstica deve dar subsídios para a
construção de respostas efetivas e eficazes, que sejam capazes de solucionar o
problema ou respondê-lo. No caso de eventos de criminalidade essa análise deve
ser capaz de oferecer ferramentas para a construção de uma resposta que reduza
o número de ocorrências ou que sejam capazes de solucionar o crime.
Dinâmica trimestral:
Fonte: SEJUSP/MG
Assim sendo, o coordenador da reunião Igesp, em cada uma das suas etapas, tem
a função de estabelecer um elo entre cada uma das unidades integradas e deve
ter postura de cooperação e não uma postura de mando ou de cobrança, sem
deixar de coordenar a estipulação de ações efetivas e problematizar o eventual
não cumprimento de alguma delas.
Por fim, as demandas Igesp seguem um fluxo, desde a sua exposição nas reuniões
até a sua efetiva resolução, as quais podem transitar por várias instâncias,
conforme a sua natureza.
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Fonte: SEJUSP/MG
➔ Plan (planejamento): Planeja-se o que vai ser feito, pode ser um novo
produto, uma mudança, ou até mesmo uma ação frente a um problema
identificado.
➔ Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o planejamento
inicial.
➔ Check (verificação): Avaliar se os resultados esperados pelo planejamento
foram alcançados durante a execução.
➔ Act (ação): Tomar alguma ação para contornar eventuais desvios
identificados na verificação da execução. (ENAP, 2016, p.5).
4.1.1. Planejamento
As respostas e as ações devem ser voltadas tanto para o combate, que incida na
redução dos números de ocorrência, quanto para a prevenção, que impeça que
aquele tipo de crime volte a impactar aquela localidade.
4.1.2. Ação-Execução
Após a avaliação algumas ações podem ser realizadas: a correção da ação, caso
seja necessário; ações para a consolidação daquele resultado; ou a finalização
completa da ação.
Caso seja necessário corrigir alguma ação é importante que seja realizada uma
nova pactuação e a construção de um novo planejamento. Cabe aos responsáveis
mapear onde ocorreram os erros e acertos, verificar as ações que serão mantidas
e as que serão corrigidas.
Caso o resultado obtido tenha sido alcançado cabe verificar se todas as ações
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5. Produtos e Entregas
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARKE, Ronald V.; ECK, John E. Crime Analysis for Problem Solvers in 60 Small
Steps. U.S.Department Of Justice. Office of Community Oriented Policing Service.
2003.Tradução: Alessandro de Souza Soares e Elenice de Souza.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual IGESP 2013. Belo
Horizonte, 2013.
MOREIRA, Cícero Nunes; OLIVEIRA, Alexandre Magno. Método IARA in; Curso de
policiamento orientado para o problema. SENASP/MJ. 2009. P.36- 67. Disponível
em:<https://www.academia.edu/30637983/Curso_Policiamento_orientado_par
a_o_problema >.Acesso em 05 de mai. de 2021.