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GESTÃO DO

DESEMPENHO
OPERACIONAL
4 ª
Edição
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.
4ª Edição.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP

M663d MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral.


Instrução nº 8001.2/2022-CG: Gestão do Desempenho Operacional.
4.ed. - Belo Horizonte: Assessoria de Desenvolvimento
Organizacional, 2022.

38 p.

1. Gestão do desempenho. 2. Gestão estratégica. 3.


Planejamento estratégico. 4. Administração pública. I. Título.

CDU 658.3

Ficha catalográca elaborada pela Biblioteca da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
- Centro de Pesquisa e Pós-Graduação. Bibliotecária Regina Simão Paulino – CRB-6/1154

SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO


Assessoria de Desenvolvimento Organizacional - ADO
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
E-mail: ado@pmmg.mg.gov.br / ado.pmmg@gmail.com
Tel.: (31) 3915-7760 - (31) 3916-7235
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
DA PMMG

Missão

Promover a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública,


valorizando as pessoas, contribuindo para a garantia de um ambiente
seguro para se viver, trabalhar e empreender em Minas Gerais.

Visão

Ser uma instituição de Estado reconhecida pela excelência em


gestão e inovação, exemplo de sustentabilidade e efetividade na
prestação de serviços de segurança pública.

Valores

Representatividade
Respeito
Lealdade
Disciplina
Ética
Justiça
Hierarquia
GOVERNADOR DO ESTADO
Romeu Zema Neto

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Rodrigo Sousa Rodrigues

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG


Cel PM Eduardo Felisberto Alves

ASSESSOR DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL


Ten Cel PM Marcelo Ribeiro Vilas Boas

ADJUNTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA / ADO


Cap PM Luiz Eduardo Mateus Machado

COLABORADORES
Cel PM Flávio Godinho Pereira
Cel PM Marco Aurélio Zancanela do Carmo
Ten Cel PM Miller França Michalick
Ten Cel PM Breno de Souza Reis
Ten Cel PM Lúcio Ferreira da Silva Neto
Cap PM João Paulo Fiuza Da Silva
1º Ten PM Gabriela Fernandes Capanema
2º Sgt PM Adriano Felipe Malaquias
2º Sgt PM Leonardo Martins Miranda
3º Sgt PM Christiane Ferreira Silva Pires
3º Sgt PM Tiago Souza Rodrigues Silva
FC Philipp Augusto Krammer Soares

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO


1º Sgt QPR Aurélio Rodrigues de Lima
INSTRUÇÃO Nº 8001.2/2022 - CG

Estabelece parâmetros, organiza e disciplina a


Gestão do Desempenho Operacional na Polícia
Militar de Minas Gerais.

1 INTRODUÇÃO

Prevenir a criminalidade, bem como preservar a ordem pública e a paz social, sempre
constituiu, desde os idos de 1775, a missão principal da Polícia Militar de Minas Gerais
(PMMG). O modo para a concretização desse ideal tem se modernizado, ao longo desses
quase dois séculos e meio de existência da Corporação.
Atenta às necessidades e expectativas da sociedade e principalmente do cidadão, a
Polícia Militar tem aprimorado os processos organizacionais, com vistas a otimizar o seu
desempenho nas diversas áreas de gestão e manter perene o ganho de performance
retratado pelos indicadores de segurança pública, principalmente a partir de 2016.
Observando a dinâmica social, a Corporação segue o aprendizado organizacional
bissecular se adequando aos novos cenários sem, contudo, olvidar dos valores que
norteiam os ideais de liberdade e segurança e sua missão constitucional. Assim,
implementou em 2015 a primeira edição da Diretriz de Gestão do Desempenho
Operacional (GDO), com vistas a estabelecer uma metodologia cientica de análise,
indicação de respostas e ações para enfrentamento do fenômeno criminal e do grau de
insegurança dos mineiros.
O estabelecimento da diretriz foi precedido por estudos de experiências exitosas, no
campo da segurança pública, desenvolvidas em outros países e no Brasil.
Uma dessas experiências se deu na cidade de Nova Iorque, quando o Departamento de
Polícia daquela cidade desenvolveu, nos anos 1990, uma estrutura de gerenciamento que
consistia no emprego de SIG (Sistemas de Inormação Geográca) para mapeamento
do crime e identicação dos problemas, valendo-se de uma erramenta denominada
COMPSTAT (Computerized Comparison Crime Statistics). O modelo previa uma melhoria
sistêmica, no qual os chefes de polícia locais passaram a reunir-se, semanalmente,
para analisar e propor soluções para os problemas de criminalidade, utilizando técnicas
e ferramentas de melhoria de processos conhecidas como Six Sigma ou Gestão da
Qualidade Total.
Outra experiência que precedeu a concretização da GDO se deu na Colômbia, em 1995,
quando a polícia de Bogotá estabeleceu uma política de controle criminal denominada
“Segurança Cidadã”, que tinha seu foco na prevenção e gestão de riscos, buscando
conhecer e agir sobre as causas da criminalidade, de forma a minimizar as oportunidades
delitivas.
Em Minas Gerais, a concepção de uma gestão baseada em uma rotina de reuniões entre
os responsáveis pelo planejamento e execução do policiamento se deu no ano 2000, em
uma experiência batizada de “Polícia para Resultados”.

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GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
Já no ano de 2005, foi instituída em Minas Gerais a metodologia de “Integração da Gestão
em Segurança Pública” (IGESP), um modelo de atividades que buscava organizar e
facilitar a gestão do trabalho dos órgãos de segurança pública, sob coordenação da então
Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), atualmente denominada Secretaria de
Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP).
Com a proposta de um modelo de gestão baseado em resultados, os órgãos de Segurança
Pública e outros entes públicos com potencial para interferir no processo criminal,
passaram a desenvolver estratégias e ações que se orientavam para a solução menos
onerosa e mais ecaz de problemas aetos à segurança pública.
Nesse sentido, visando minimizar os impactos do fenômeno criminal e da violência,
foi feito um arranjo institucional no estado de Minas Gerais que estruturou o Sistema
Integrado de Defesa Social, formado atualmente pela SEJUSP, Polícia Militar, Polícia
Civil, Corpo de Bombeiros Militar, dentre outros órgãos. Tal sistema avalia questões
relacionadas à criminalidade e busca, entre outras coisas, efetivar ações que possam
culminar na redução criminal e na elevação do nível de conança da sociedade nos
órgãos de segurança pública.
A dinâmica do IGESP sofreu alterações que perduraram até o ano de 2017, na ocasião
houve a concentração de esorços para a avaliação e solução de problemas especícos
em quatorze municípios prioritários, classicação que levou em conta a criminalidade
violenta e o Princípio de Pareto (adotando a regra 80/20). Esse processo cou conhecido
como IGESP focal.
Apesar de o processo ter se modicado ao longo do tempo, transormando-se em IGESP
Focal e minimizando a utilização das orientações previstas na metodologia original,
percebe-se que alguns comandos regionais mantiveram as regras do IGESP, como
idealizadas em sua origem, e continuaram os trabalhos em diversos outros municípios
mineiros.
Assim, partindo dessa análise temporal e com base nas experiências obtidas ao longo
desses anos, o Comando da Polícia Militar de Minas Gerais, percebendo a necessidade
de otimização e padronização da metodologia de acompanhamento e avaliação de
resultados operacionais na Instituição, estabeleceu no ano de 2015 a Diretriz de Gestão
do Desempenho Operacional.
Com o objetivo de manter a diretriz alinhada aos planejamentos estratégicos da PMMG,
bem como aprimorar os parâmetros de avaliação, seleção de indicadores e ajuste de
metodologia, foram realizadas revisões nos anos de 2017 (2ª edição), 2019 (3ª edição) e
2020 (3ª edição revisada).
A variação das metodologias de segurança pública observadas em Minas Gerais refetiu
em oscilações signicativas nos indicadores que monitoram a criminalidade. A gura 1
retrata, em um lapso temporal, as políticas de segurança pública e a variação da Taxa
de Crimes Violentos entre o ano 2000 e o ano de 2020. Percebe-se que, a partir de 2016,
após à implantação da metodologia da GDO, houve uma redução contínua do número de
crimes violentos.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Figura 1 – Variação da Taxa de Crimes Violentos e das metodologias
de segurança pública 2000 - 2020

Polícia de Acordo de
Resultados Resultados GDO 1ª Ed GDO 3ª Ed

2000 2005 2008 2015 2017 2019

IGESP GDO 2ª Ed

Taxa de crimes violentos

00 01 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 021
20 20 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Fonte: Produzido pelo autor.

Seguindo a concepção de melhoria contínua, esta 4ª edição da GDO apresenta um


aprimoramento dos indicadores de desempenho e nos processos de acompanhamento
dos resultados organizacionais, mantendo harmônica a metodologia com o planejamento
estratégico da corporação.

2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

A GDO é parte do sistema de gestão da PMMG e encontra-se inserida no eixo


denominado Gerenciamento pelas Diretrizes, que por sua vez pode ser entendido como
o desdobramento dos objetivos e iniciativas estratégicas, que traduzem mudanças
estruturais necessárias à sustentabilidade da Instituição. O Gerenciamento pelas
Diretrizes possui como um de seus objetivos a busca pela melhoria da organização,
rompendo da situação atual para uma melhoria que proporcione os resultados esperados
e necessários.
Esta Instrução segue o direcionamento instituído pela Diretriz nº 3.02.02/09-CG
que estabelece normas gerais para as atividades de coordenação e controle a serem
realizadas no âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais.
Neste contexto, a metodologia se alinha as modernas práticas gerenciais com vistas
a convergência de esorços para promoção da eciência e qualidade do trabalho
desenvolvido pela Polícia Militar buscando, sobretudo, contribuir para redução do crime
violento e melhoria da sensação de segurança em Minas Gerais.

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GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
4 INDICADORES DE DESEMPENHO

Os indicadores de desempenho estabelecidos para a Gestão do Desempenho


Operacional oram classicados em três categorias sendo: Indicadores de Resultado,
Indicadores de Esorço e Indicadores Táticos. As chas técnicas dos indicadores estão
no Anexo A desta Instrução.

4.1 Indicadores de Resultado

Os indicadores de resultado refetem a eetividade ou o impacto das estratégias e ações


desenvolvidas pelos órgãos do Sistema de Defesa Social no combate à criminalidade em
Minas Gerais.
O Indicador de Crimes Violentos (ICV) e o Indicador de Homicídios Consumados
(IHC) são indicadores monitorados em nível governamental como parte da política
de segurança pública do Governo do Estado. O Indicador de Acidentes de Trânsito
com Vítimas nas Rodovias Estaduais e Federais delegadas (IAV) é monitorado pela
PMMG observadas as diretrizes governamentais para segurança no trânsito. O
Indicador de Furtos (IF) trata-se de indicador monitorado pela PMMG, haja vista seu
impacto na sensação de segurança da população.
Os indicadores de resultado serão monitorados em todos os níveis (estratégico, tático e
operacional).
a) Indicador de Crimes Violentos: tem por nalidade vericar o número de crimes
violentos por 100.000 habitantes. Para o cálculo deste indicador serão incluídas no
rol dos crimes violentos, em suas modalidades tentado e consumado, as seguintes
naturezas criminais: B 01.121 (Homicídio), B 01.148 (Sequestro ou Cárcere Privado),
C 01.157 (Roubo), C 01.158 (Extorsão), C 01.159 (Extorsão Mediante Sequestro),
D 01.213 (Estupro), D 01.217 (Estupro de Vulnerável);
b) Indicador de Homicídios Consumados: tem por nalidade vericar o número
de vítimas de homicídios consumados por 100.000 habitantes;
c) Indicador de Furtos: tem por nalidade aerir o número de urtos por 100.000
habitantes;
d) Indicador de Acidentes de Trânsito com Vítimas nas Rodovias Estaduais e
Federais delegadas: tem por nalidade aerir o número de sinistros de trânsito
com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas
Gerais, em relação à frota de veículos.
Para ns da GDO, no ICV e IHC não serão contabilizadas as mortes por intervenção de
agente do Estado1, tampouco os homicídios ocorridos em estabelecimentos destinados ao
acautelamento de pessoas (presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança),
devendo, no entanto, serem computadas para ns de divulgação das estatísticas ociais.
De igual forma, os comandantes nos diversos níveis devem estar atentos a essas
ocorrências, haja vista, possíveis refexos delas decorrentes.
1 Morte por intervenção de agente de Segurança Pública, do Sistema Prisional ou de outros
órgãos públicos no exercício da função policial, em serviço ou em razão dele, desde que a ação
tenha sido praticada sob quaisquer das hipóteses de exclusão de ilicitude. Portaria nº 229 de
10/12/2018 - Ministério da Segurança Pública. 13
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
4.2 Indicadores de Esforço

Os indicadores de esforço buscam aferir, quantitativamente, as ações desenvolvidas


pelos gestores operacionais no emprego de ferramentas de mitigação da ocorrência de
crimes, bem como, das ações de resposta quando de seu acontecimento.
O rol dos indicadores de esforço é composto pelo Indicador de Reação Imediata
(IRI), Indicador de Apreensão de Armas de Fogo (IAF), Indicador de Efetividade no
Cumprimento de Demandas Geradas via Disque Denúncia Unicado (IDDU), Indicador
de Prevenção aos Crimes e Infrações Ambientais (IPCIA) e Operação Lei Seca (OLS).
a) Indicador de Reação Imediata: tem por nalidade vericar as atividades de
resposta à sociedade, em especial aos crimes violentos que mais incomodam a
população de Minas Gerais, por meio da busca constante e prisão dos autores de
tais crimes;
b) Indicador de Apreensão de Armas de Fogo: a nalidade do indicador é aerir a
quantidade de armas de fogo apreendidas com autores conduzidos;
c) Indicador de efetividade no cumprimento de demandas geradas via Disque
Denúncia Unicado: aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no
cumprimento de demandas geradas via Disque-Denúncia Unicado (DDU);
d) Indicador de Prevenção aos Crimes e Infrações Ambientais: tem por nalidade
mensurar a quantidade de ações e operações visando a redução dos crimes
ambientais no estado de Minas Gerais;
e) Operação Lei Seca: tem por nalidade aerir a quantidade de operações
realizadas conorme critérios de eciência e ecácia, com vistas a reduzir
as mortes no trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes
(embriaguez ao volante), apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar
atuar diretamente nessa atividade de scalização.

4.3 Indicadores Táticos

As UDI de atividade-m e UEOp deverão denir indicadores especícos para pactuarem


com suas Unidades/Subunidades subordinadas, os quais deverão ser avaliados por
ocasião das reuniões da GDO nos níveis tático e operacional.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
A partir da aplicação dos percentuais de aumento/redução, conforme o QA em que
cada UEOp foi enquadrada, obtém-se sua respectiva meta em valores absolutos para
cada indicador. O cômputo da meta da UDI é obtido pela soma das metas das UEOp
subordinadas, com o que se calcula a meta do respectivo indicador para a UDI.

Sugere-se aos Comandantes nos diversos níveis a utilização de parâmetros do método


dos “Quartis Adaptados” para o desdobramento das metas dos indicadores de suas
respectivas Subunidades.

5.2 Gerenciamento das atividades

5.2.1 Nível Operacional

Em nível operacional, caberá às Seções de Emprego Operacional (P/3) das UEOp a gestão
dos processos relacionados à GDO, visando prestar assessoria oportuna e eciente aos
respectivos Comandantes de Unidade, por meio da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos


resultados das frações subordinadas à UEOp, por meio da produção de relatórios
mensais, com base nos indicadores previstos nesta Instrução;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários


à efetivação das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando da Unidade no agendamento das reuniões e convocação


dos participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas


apresentados pelas frações subordinadas;

e) assessorar o Comandante da UEOp na preparação para as reuniões dos níveis


tático e estratégico, quando for o caso;

) propor, conorme a realidade local, indicadores especícos para pactuarem


com suas Subunidades.

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GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
5.2.2 Nível Tático

No nível tático, caberá às P/3 das UDI a gestão dos processos relacionados à GDO, visando
prestar assessoria oportuna e eciente aos respectivos Comandantes de UDI, por meio
da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos


resultados das Unidades subordinadas à UDI, por meio da produção de relatórios
mensais, com base nos indicadores previstos neste documento;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários


à efetivação das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando da UDI no agendamento das reuniões e convocação dos


participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas


apresentadas pelas Unidades/Frações;

e) assessorar o Comandante da UDI com informações pertinentes para a


participação em reunião do nível estratégico, quando for o caso;

) propor, conorme a realidade regional, indicadores especícos para pactuarem


com suas UEOp subordinadas.

5.2.3 Nível Estratégico

No nível estratégico, caberá à Assessoria de Desenvolvimento Organizacional a gestão


dos processos relacionados à GDO, visando prestar assessoria oportuna e eciente ao
Comando-Geral, por meio da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados


das UDI e UEOp, com base nos indicadores previstos, mediante suporte do CINDS;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários


à efetivação das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando-Geral no agendamento das reuniões e convocação dos


participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas


apresentadas pelas UEOp convocadas para as reuniões;

e) assessorar o Comando na regulamentação, monitoramento e análise dos


indicadores operacionais descritos nesta Instrução.

Para a concepção, apresentação e validação das ações de enfrentamento aos problemas


identicados pelas Unidades deverão ser utilizados relatórios A3, conorme anexo B
desta Instrução.
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
5.3 Dinâmica das reuniões

As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional obedecerão a uma dinâmica


especíca para cada nível, conorme detalhado a seguir.

5.3.1 Nível Operacional

As reuniões do nível operacional serão realizadas mensalmente pelas UEOp, obedecendo


ao calendário permanente da GDO, da seguinte forma:
a) todos os Comandantes de Cia (em caso de Batalhão) e de Pel PM (em caso de
Companhia Independente) deverão apresentar os dados e informações das suas
frações aos respectivos Comandantes de UEOp;
b) os Comandantes das demais frações da Unidade também poderão ser
chamados para apresentarem os respectivos resultados, conorme denição do
Comandante da UEOp;
c) participantes das reuniões:
- Comandante e Subcomandante da UEOp;
- Chefes das seções do Estado-Maior da UEOp;
- Comandantes de Companhias da UEOp;
- Comandantes de Pelotões/Setores e de Destacamentos, conorme denição do
Comando da UEOp;
- Convidados, a critério do Comando da UEOp.

5.3.2 Nível Tático

As reuniões do nível tático serão realizadas mensalmente pelas UDI de atividade-m,


obedecendo ao calendário permanente da GDO, da seguinte forma:
a) todos os Comandantes de UEOp deverão apresentar os dados e informações
das suas Unidades aos respectivos Comandantes de UDI;
b) os Comandantes de Companhias e Pelotões também poderão ser chamados
para apresentarem os respectivos resultados, conorme denição do Comandante
da UDI;
c) participantes das reuniões:
- Comandante e Chefe do Estado-Maior da UDI;
- Comandantes e Subcomandante das UEOp subordinadas;
- Chefes das seções do Estado-Maior da UDI;
- Chefes das seções de Inteligência (P/2) e de Emprego Operacional (P/3) das
UEOp subordinadas;
- convidados, a critério do Comando da UDI.
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GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
5.3.3 Nível Estratégico

As reuniões do nível estratégico serão realizadas mensalmente pelo Comando-Geral,


obedecendo ao calendário permanente da GDO, da seguinte forma:
a) com base nos resultados divulgados mensalmente pelo CINDS, o Chefe do
Estado-Maior (EMPM) selecionará e convocará, para a reunião, Comandantes de
UEOp que estejam obtendo desempenho insatisfatório em um ou mais indicadores,
conforme parâmetros de avaliação estabelecidos para cada indicador, e cujos
resultados estejam impactando no desempenho organizacional;
b) os Comandantes das UEOp, acompanhados dos respectivos Comandantes
de UDI, deverão apresentar os dados e informações das suas Unidades ao
Comando-Geral;
c) as Unidades que não conseguirem atingir, após a execução das atividades
previstas no relatório A3, desempenho mínimo representado pelo farol amarelo
(requer atenção) poderão ser convocadas para nova reunião em nível estratégico;
d) o Chefe do Estado-Maior poderá convocar para a reunião, Comandantes de
UEOp que estejam com resultados satisfatórios nos indicadores monitorados
para apresentação de boas práticas.
e) poderão ser convocados para as reuniões, Comandantes de UEOp que
estiverem apresentando resultados preocupantes em indicadores não previstos
nesta Instrução, mas que, por sua natureza, possam causar impacto signicativo
na segurança pública em nível estadual ou regional;
f) participantes das reuniões:
- Chefe do Estado-Maior (EMPM);
- Diretor de Operacões (DOp);
- Comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE);
- Comandante do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv);
- Comandante do Comando de Policiamento de Meio Ambiente (CPMAmb);
- Chees de outras UDI de atividade-meio, conorme denição do Chee do EMPM;
- Chefe de Gabinete do Comando-Geral (GCG);
- Assessor Militar da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública;
- Assessor de Desenvolvimento Organizacional (ADO);
- Comandantes das UEOp selecionadas, acompanhados dos respectivos
Comandantes de UDI;
- Chefes das Seções do EMPM;
- Chefe do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS);
- Chefe da Adjuntoria de Gestão Estratégica e Projetos da Assessoria de
Desenvolvimento Organizacional.
A critério do Chefe do Estado-Maior a reunião em nível estratégico poderá,
extraordinariamente, ocorrer com a participação de todos os comandantes de UDI,
Batalhões e Companhias Independentes.
20
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
5.4 Preparação e desenvolvimento das reuniões

Durante as reuniões da GDO, conforme dinâmica descrita na subseção anterior, os


Comandantes de Unidades/Frações deverão apresentar a análise dos resultados
acumulados no ano, até o último dia do mês anterior à reunião, procurando apresentar
também dados e informações referentes a períodos recentes (último mês e trimestre,
por exemplo). Deverão ser expostos diagnósticos, estratégias e propostas, utilizando o
modelo de apresentação padrão da GDO.
Para tanto, as apresentações deverão conter a análise dos resultados dos indicadores
descritos na Seção 4, conforme responsabilidades de cada Unidade/fração, permitindo a:
a) identicação de problemas;
b) análise de problemas;
c) elaboração e revisão das estratégias adotadas;
d) avaliação sistemática das estratégias adotadas e seus resultados.

5.4.1 Elaboração de análise para a reunião da GDO

Previamente às reuniões, os Comandantes de Unidades/Frações envolvidos deverão


proceder a análise dos resultados dos indicadores sob sua responsabilidade, comparando-
os com as metas estabelecidas e procurando diagnosticar as causas de desempenho
insatisfatório, quando isto ocorrer.
As principais deciências, limitações e demandas de cada localidade devem ser
identicadas, para que sejam apresentadas, discutidas e pontuadas nas reuniões.
Assim, além das informações contidas no modelo de apresentação padrão, deverão ser
analisadas, sempre que possível, as seguintes variáveis:
a) motivação dos crimes;
b) relação dos crimes com quadrilhas e gangues;
c) principais características das quadrilhas e gangues, lideranças, integrantes,
receptadores de produtos de atividades criminosas, fornecedores de armas,
dentre outros fatores;
d) eciência das estratégias e táticas adotadas na redução dos crimes e problemas
das frações;
e) principais óbices para atingimento das metas, contemplando fatores internos
e/ ou externos.

21
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
5.4.2 Elaboração do Relatório A3

Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol vermelho)2 no acumulado


anual, deverá ser elaborado um relatório A3 pelo respectivo Comandante de Unidade/
Fração, conforme modelo contido no Anexo B desta Instrução. O relatório deve conter
propostas para a neutralização ou minimização das causas diagnosticadas, visando a
solução dos problemas identicados, denindo-se metas, ações, responsabilidades e
prazos.
O relatório A3 é uma ferramenta que estabelece uma metodologia para implementação
da gestão PDCA (Plan, Do, Check, Action). Sua elaboração e desenvolvimento conduz a
uma melhor compreensão do problema bem como à visualização de novas medidas para
eliminar ou mitigar seus efeitos.
A elaboração do relatório A3 não deve ser feita por apenas uma pessoa. Recomenda-
se que, durante sua construção, haja a participação do estado-maior da Unidade,
comandantes de Companhia, Pelotão e Setores afetados e, ainda, militares que possam
contribuir de forma colaborativa para solução do problema.
O relatório A3 é uma das formas de cultivar o desenvolvimento intelectual. Sua estrutura
proporciona um entendimento sistêmico do problema, conduzindo a um processo de
raciocínio lógico para denição das ações a serem implementadas buscando as melhorias
desejadas. A gura 4 esquematiza o processo de solução de problemas baseado no
pensamento A3.
É recomendado que a estratégia delineada pelo relatório A3 abarque o período de até
90 dias.
Durante a reunião da GDO, o relatório A3 será apresentado, analisado e, após eventuais
ajustes, aprovado pelo Comando responsável pela reunião.
Nas reuniões seguintes, quando se tratar do nível tático ou operacional, o Comandante
de Unidade/fração responsável pelas ações contidas no relatório A3, estabelecidas
em reunião anterior, deverá apresentar os resultados parciais ou nais das ações
estabelecidas, propondo ajustes sempre que necessário. Tal procedimento deverá ser
executado até que todas as ações sejam concluídas ou o resultado do indicador alcance o
desempenho “satisfatório” (farol verde) ou “requer atenção” (farol amarelo).
Quando se tratar de relatório A3 estabelecido e aprovado em reunião do nível estratégico,
o Comandante de UEOp deverá remeter, mensalmente, à Assessoria de Desenvolvimento
Organizacional (até o dia 10 de cada mês) informações atualizadas sobre o desenvolvimento
das ações, para ns de acompanhamento dos resultados. No caso da UEOp permanecer
com o desempenho insatisatório ao nal da vigência do relatório A3, deverá remeter
novo relatório até que a Unidade alcance, pelo menos, o farol amarelo (requer atenção).

2 Conforme padrão de apuração de desempenho descrito no Caderno Metodológico e


Desdobramento de Metas - Indicadores GDO - CINDS.
22
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Figura 4 – Processo de solução de problemas

Problema percebido

1
Entender a situação atual
6. Discutir com as partes afetadas

2
Identicar a causa undamental

Planejar 3
Criar contramedidas e visualizar o estado futuro

4
Criar o plano de implementação

5
Criar o plano de acompanhamento

7
Obter aprovação

Executar 8
Executar o plano de implementação

Vericar 9
Executar o plano de acompanhamento

Não
Metas atingidas?

Sim

10
Agir Estabelecer padrão do processo

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Sobek e Smalley (2010, p. 43).

23
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
6 PRESCRIÇÕES FINAIS

6.1 O CINDS deverá produzir e publicar relatório mensal, visando o cumprimento do


calendário permanente da GDO, contendo a análise dos resultados dos indicadores da GDO,
com detalhamento dos desempenhos por UDI e UEOp, conforme padrões estabelecidos.
No relatório, deverá constar o ranqueamento das UEOp dentro das respectivas UDI e o
ranqueamento geral das UEOp no Estado.
6.2 O modelo de apresentação da GDO será disponibilizado pela Assessoria de
Desenvolvimento Organizacional, podendo ser ajustado pelas Unidades para adequar-se
às peculiaridades e realidades locais, desde que obedecido o previsto na subseção 5.3
desta Instrução.
6.3 As Unidades Especializadas (Btl ROTAM, BPE, Cia Ind PE etc) e Unidades de Meio
Ambiente e Trânsito Urbano e Rodoviário também deverão desenvolver e participar das
reuniões da GDO, nos termos desta Instrução, respeitadas as respectivas particularidades.
6.4 Os relatórios A3 apresentados e aprovados nas reuniões deverão ser encaminhados,
até o segundo dia útil subsequente, ao setor responsável pelo seu monitoramento,
conforme o nível correspondente, ou seja: P/3 de UEOp (nível operacional), P/3 de UDI
(nível tático) ou Assessoria de Desenvolvimento Organizacional (nível estratégico).
6.5 Os Comandantes de UEOp que participarem da reunião em nível estratégico, em
função de resultados insatisfatórios, poderão ser novamente convocados a apresentarem
os resultados obtidos após decorrido determinado período, a critério do Comando-Geral.
6.6 A participação de Comandantes de Pelotões destacados, subordinados a Batalhões,
e de Comandantes de Destacamento subordinados a Batalhões e Companhias
Independentes, em reuniões de nível operacional, conforme situação prevista na alínea
“b” da subseção 5.2.1, somente poderá ocorrer quando não ensejar em solicitação de
cota extra pela respectiva UDI, nos casos em que o militar zer jus ao pagamento de
despesas com diárias.
6.7 Em todas as reuniões, as boas práticas e os casos de sucesso no cumprimento das
metas deverão ser exaltados e reconhecidos.
6.8 As reuniões previstas na seção 5.3 devem ocorrer preferencialmente de forma
presencial, contudo, poderão ocorrer on-line por intermédio de plataforma destinada
para tal, desde que os recursos tecnológicos disponíveis não comprometam a qualidade
das comunicações e apresentação dos dados.
6.9 A ADO deverá desenvolver metodologia especíca para monitoramento dos resultados
dos indicadores e das ações inseridas no Relatório A3, a ser disponibilizada para todos os
níveis de gestão.
6.10 Os processos relacionados ao desenvolvimento da GDO, bem como as documentações
produzidas em virtude da reuniões nos diversos níveis devem ser objeto de supervisão
observada a Diretriz de Coordenação e Controle nº 3.02.02/09–CG de 09Nov09.

Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2022.

RODRIGO SOUSA RODRIGUES, CEL PM


24 COMANDANTE-GERAL

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS


REFERÊNCIAS

AMADOR, Claudinei. Adoção de indicadores de desempenho operacional na PMMG


e seus refexos na redução da criminalidade violenta em Minas Gerais a partir de
2015. Monograa (Especialização em Segurança Pública) - Centro de Pesquisa e Pós-
Graduação - Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
1987.
MACHADO, Luiz Eduardo Mateus. O impacto da reincidência criminal nos resultados
dos indicadores de segurança pública. Monograa (Especialização em Segurança
Pública) - Centro de Pesquisa e Pós- Graduação - Academia de Polícia Militar de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 2021.
MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Constituição do Estado de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 1989.
MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003.
Dispõe sobre a Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências. Belo
Horizonte, 2003.
MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 112, de 25 de janeiro de 2007.
Dispõe sobre a organização e a estrutura da Administração Pública do Poder Executivo
do Estado e dá outras providências. Belo Horizonte, 2007.
MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei nº 22.257, de 27 de julho de 2016. Estabelece
a estrutura orgânica da administração pública do Poder Executivo do Estado e dá outras
providências. Belo Horizonte, 2016.
MINAS GERAIS. Assembléia Legislativa. Lei nº 23.577, de 15 de janeiro 2020. Atualiza o
Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI. Belo Horizonte, 2020.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz Geral para Emprego Operacional
da Polícia Militar de Minas Gerais. Diretriz nº 3.01.01/2016 – CG. Regula o Emprego
operacional da PMMG. 2ª edição revisada. Belo Horizonte, 2016.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.01.08/2017 – CG. Regula
procedimentos e orientações para a reestruturação da Polícia Militar de Minas Gerais.
Belo Horizonte, 2017.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.02.02/2009. Estabelece
diretrizes gerais para as atividades de coordenação e controle a serem realizadas no
âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2009.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 8.002.2/2020-CG, de 09 jan.
2020. Estabelece parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do Desempenho Operacional
na PMMG. Belo Horizonte, 2020.

25
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico: 2020-2023 2ed. Belo
Horizonte, 2020b.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.076.1/2017-ADO/CG.


Ajuste no indicador de Realização de Operação Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.095.1/2017-ADO/CG.


Aprimoramento do indicador de cumprimento de demandas do DDU. Belo Horizonte,
2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.


Denição de parâmetros para a realização das Operações Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.064.1/2019-EMPM.


Denição do conjunto de naturezas de ocorrências da Diretriz Integrada de Ações e
Operações (DIAO) que compõem os Crimes Violentos (CV) no âmbito da PMMG. Belo
Horizonte, 2019.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual IGESP. Belo Horizonte,
2009.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resolução conjunta nº 154, de 29


de fevereiro de 2012. Dispõe sobre a metodologia de Integração da Gestão em Segurança
Publica - IGESP, no âmbito do Sistema Integrado de Defesa Social. Belo Horizonte, 2012.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Registro de Eventos de Defesa


Social (REDS): Coletânea de apoio ao preenchimento. Belo Horizonte, 2004.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Tutorial DOGESP – Diagnóstico


orientado para a gestão e solução de problemas. Belo Horizonte: Diretoria de Gestão
Integrada para Resultados, 2013.

SILVA, Micael Henrique. Criação de signicado na gestão organizacional: análise do


modelo de gestão do desempenho operacional da PMMG e sua relação com o controle
de homicídios entre os anos de 2018 e 2019. Monograa (Curso de Altos Estudos Política
e Estratégia) - Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro,
2021.

SOBEK II, D. K.; SMALLEY A. Entendendo o pensamento A3: um componente crítico do


PDCA da Toyota. Porto Alegre: Bookman, 2010.

26
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Anexo A – Fichas técnicas dos Indicadores

INDICADOR DE CRIMES VIOLENTOS (ICV)

UDI gestora Diretoria de Operações.

Setor
CINDS/DOp.
responsável
O indicador tem por nalidade vericar o número de crimes violentos ocorridos por
Descrição
100.000 habitantes.
Unidade
Índice
de medida
CV
ICV = ______ X 100.000
Fórmula Pop
de cálculo Sendo:
- CV = Total de registros de ocorrências de crimes violentos;
- Pop = População.

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográca Estadual.

Resultados ANO VIGENTE


esperados A ser denido pelo Comando da PMMG
Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE
apuração de Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO
- Para o quantitativo de crimes violentos, foram considerados os registros efetuados pelas
polícias Militar e Civil, incluindo o REFAP, inclusive os registros associados e os registros
com as naturezas secundárias 1, 2 ou 3. Também serão incluídos os registros indepen-
dentemente do local do fato.
- Para avaliação deste indicador serão incluídos no rol dos crimes violentos, em
suas modalidades tentado e consumado, as seguintes naturezas criminais: B 01.121
Nota ao usuário
(Homicídio), B 01.148 (Sequestro ou Cárcere Privado), C 01.157 (Roubo), C 01.158
(Extorsão), C 01.159 (Extorsão Mediante Sequestro), D 01.213 (Estupro), D 01.217 (Estupro
de Vulnerável). Fica revogado o memorando nº 8064.1/2019 – EMPM.
- Não serão contabilizadas as mortes por intervenção de agente do Estado, tampouco
os homicídios ocorridos em estabelecimentos destinados ao acautelamento de pessoas
(presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança).
Fonte: Produzido pelo autor.

27
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
INDICADOR DE HOMICÍDIOS CONSUMADOS (IHC)
UDI gestora Diretoria de Operações.

Setor
CINDS/DOp.
responsável
O indicador tem por nalidade vericar o número de vítimas de homicídios
Descrição
consumados por 100.000 habitantes.
Unidade
Taxa
de medida
VHC
IHC = ______ X 100.000
Pop
Sendo:
- VHC = Total de vítimas de homicídios consumados;
- Pop = População;
- Após cálculo da IHC da UEOP o valor é analisado tendo como parâmetro a taxa média de
Fórmula Minas Gerais. Desse modo, para cálculo das metas, inicialmente verica-se em qual Quartil
de cálculo Adaptado (Q.A) a Unidade se encontra, e assim, serão aplicados percentuais de redução de
acordo com os previstos no quadro abaixo:
% DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A
SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO
COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG

1º QA 2º QA 3º QA 4º QA
METADE DA DOBRO DA
MÉDIA DA TCV MÉDIA DA TCV MÉDIA DA TCV
DO ESTADO DO ESTADO DO ESTADO

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográca Estadual

Resultados ANO VIGENTE


esperados A ser denido pelo Comando da PMMG

Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


apuração de Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO

- Para o quantitativo de homicídios consumados, foram considerados as vítimas de


homicídios consumados, constantes nos registros das polícias Militar e Civil, incluindo o
REFAP, inclusive os registros associados, tanto na natureza principal, quanto na natureza
Nota ao usuário do envolvido.
- Não serão contabilizadas as mortes por intervenção de agente do Estado, tampouco
os homicídios ocorridos em estabelecimentos destinados ao acautelamento de pessoas
(presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança).
Fonte: Produzido pelo autor.

28
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
INDICADOR DE FURTOS (IF)

UDI gestora Diretoria de Operações.

Setor
CINDS/DOp.
responsável

Descrição O indicador tem por nalidade vericar o número de urtos por 100.000 habitantes.

Unidade
Índice
de medida

QF
IF = ________ X 100.000

Fórmula Pop
de cálculo Sendo:
- QF = Quantitativo de Furtos (tentados e consumados);
- Pop = População.

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográca Estadual.

Resultados ANO VIGENTE


esperados A ser denido pelo Comando da PMMG

Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


apuração de Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO

- Para o quantitativo dos furtos tentados ou consumados, com todos os alvos dos
eventos disponíveis para a modalidade criminosa, serão considerados os registros
Nota ao usuário
efetuados pelas polícias Militar e Civil, inclusão dos registros associados e dos
registros independentemente do local do fato.
Fonte: Produzido pelo autor.

29
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
INDICADOR DE ACIDENTES DE TRANSITO COM VÍTIMA NAS
RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS DELEGADAS (IAV)

UDI gestora Comando de Policiamento Rodoviário.

O indicador tem por nalidade aerir o número de acidentes de trânsito com vítimas
Descrição nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas Gerais, em relação à
frota de veículos existentes.
Unidade
Índice
de medida

Acidentes de trânsito rodoviário com vítimas


Fórmula IAV = x 10.000
de cálculo
Frota de Veículos

Polaridade Quanto menor, melhor.

Periodicidade Mensal.

1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.


Fonte de dados
2) DENATRAN (frota de veículos).

Base geográca Regional.

Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


apuração de Resultado 100% < X < 105% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 105% da meta - VERMELHO

A relação indireta entre o aumento de operações de scalização e a diminuição


do número de acidentes com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas
Nota ao usuário
proporciona conabilidade ao indicador, principalmente para mantê-lo em níveis
aceitáveis.

Fonte: Produzido pelo autor.

30
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
INDICADOR DE REAÇÃO IMEDIATA AOS CRIMES VIOLENTOS (IRI)

UDI gestora Diretoria de Operações.

O indicador tem por nalidade vericar as atividades de resposta à sociedade, em especial


Descrição aos crimes violentos que mais incomodam a população de Minas Gerais, por meio da busca
constante de prisão dos autores de tais crimes.
Unidade
Percentual
de medida
NRAA
IRI = ______ x 100
TRCV
Fórmula Sendo:
de cálculo - NRAA = Total de registros de crimes com prisões/apreensões de autores de crimes
violentos realizados pela Polícia Militar.
- TRCV = Total de Registros de Crimes Violentos lavrados pela PMMG, cuja comunicação à
Polícia Militar tenha ocorrido em até 06 horas após o fato.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Base geográca Estadual.
Padrão de Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
apuração de Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho Resultado < 70% da meta - VERMELHO

- Para o quantitativo de crimes violentos foram considerados os registros efetuados pela


Polícia Militar.
- O indicador IRI abrange apenas Unidade com responsabilidade territorial.
PRISÕES EM VIRTUDE DE CV
1- Flagrantes de Crimes/Contravenção e Flagrante de Ato Infracional;
2- Será considerada a Unidade de Área Militar. Os registros do CPE, CPMAmb, CPRv, BPE e
Cia Ind PE serão contabilizados para Unidade com responsabilidade territorial;
3- Órgão Unidade de Registro: Polícia Militar;
Nota ao usuário 4- São considerados todos os tipos de envolvimento e os registros associados;
5- Conforme a Nota Técnica nº 05/2015 – DAOp, no item 3.6.3 que recomenda que o
“registro de prisão/apreensão de autores de crimes (com ou sem recuperação/localização
do bem ou valor), posterior ao registro da ocorrência devem ser registrados como A05.000
AVERIGUAÇÃO DE PESSOA/VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA” na natureza principal.
É importante salientar que, para efeito de contabilização do IRI, o registro do A05.000
independe do recurso de associação do registro.
Para a contabilização da prisão do autor de crime violento do indicador IRI, recomenda-se
que a NATUREZA DO ENVOLVIDO seja preenchida com a natureza do crime violento que
originou a prisão, possibilitando a busca automatizada pelo sistema.

Fonte: Produzido pelo autor.

31
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
INDICADOR DE APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO (IAF)

UDI gestora Diretoria de Operações.

A nalidade do indicador é aerir a quantidade de armas de ogo


Descrição
apreendidas com conduzidos.
Unidade
Índice
de medida
AI + SCV + ACV
IAF = ____________________ x 100
(CAF) + (AI + SCV + ACV)
Fórmula Sendo:
de cálculo - AI: Armas industrializadas apreendidas, com conduzido e com marca descrita
no campo parametrizado do REDS (Marca Arma);
- SCV: Simulacros apreendidos, com conduzidos por crimes violentos;
- ACV: Armas artesanais apreendidas, com conduzidos por crimes violentos;
- CAF: Total de crimes com uso de arma de fogo.
Polaridade Quanto maior, melhor
Periodicidade Mensal
Fonte de dados Armazém de dados
Base geográca Regional
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ x < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Para as apreensões de armas de fogo serão considerados os registros efetuados
pela Polícia Militar.
- Crimes com uso de arma de fogo, foram considerados os registros
efetuados pelas polícias Militar e Civil, incluindo o REFAP.
Serão consideradas para contabilizar os crimes com uso de arma de
ogo sete codicações: B01.121; Homicídio, C01.157; Roubo, C01.158;
Extorsão, C01.159; Extorsão Mediante Sequestro, D01.213; Estupro,
D01.217; Estupro de Vulnerável e E03.015; Disparo de Arma de Fogo ou
Acionamento de Munição; todas as naturezas tentadas e consumadas;
- Serão consideradas para contabilizar as armas de fogo somente aquelas com
situação apreendidas e recuperadas;
- Armas Industrializadas são aquelas cuja Marca da arma selecionada seja
alguma das marcas disponíveis para seleção no campo parametrizado do REDS;
Nota ao usuário - Para as Armas Industrializadas cuja Marca não esteja relacionada para seleção
no campo parametrizado, o redator do REDS deverá selecionar “Outras Marcas”
e descrever no campo “informações complementares” a marca/fabricante. Sendo
vedado inserir armas artesanais ou simulacros;
- Armas de fabricação artesanal e simulacros de armas de fogo serão computadas
caso o registro seja por Crime Violento e com indivíduo conduzido;
- Armas de pressão ou aquelas cujo Tipo de Arma seja “outros” não serão
computadas para ns do indicador.
- Para as armas de fogo com conduzido foram consideradas aquelas em
ocorrências que houve uma ou mais pessoas presas/ apreendidas.
- Para determinar onde ocorreu o fato serão consideradas as Unidades de Área
Militar exceto para o CPE, CPMAmb e CPRv que será Unidade de Registro. Os
Comandos Rodoviário e de Meio Ambiente não terão meta denida para este
indicador.
Fonte: Produzido pelo autor.

32
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
INDICADOR DE EFETIVIDADE NO CUMPRIMENTO DE DEMANDAS
GERADAS VIA DISQUE DENÚNCIA UNIFICADO (IDDU)

UDI gestora Diretoria de Inteligência.

O indicador visa aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no


Descrição
cumprimento de demandas geradas via Disque-Denúncia Unicado (DDU).

Unidade
Coeciente
de medida

IDDU = CDC + CDCS


Sendo:
- Coeciente de Denúncias Concluídas (CDC) = percentual de denúncias
concluídas / meta percentual de denúncias a serem concluídas x 5;
Fórmula - Coeciente de Denúncias Concluídas com Sucesso (CDCS) = percentual
de cálculo de denúncias concluídas com sucesso / meta percentual de denúncias a
serem concluídas com sucesso x 5;
- Percentual de denúncias concluídas = total de denúncias concluídas /
total de denúncias recebidas x 100;
- Percentual de denúncias concluídas com sucesso = total de denúncias
concluídas com sucesso / total de denúncias concluídas x 100.

Polaridade Quanto maior, melhor.


Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema informatizado do DDU/181.
Base geográca Estadual.

- Tanto a pontuação do Coeciente de Denúncias Concluídas (CDC), quanto


a pontuação do Coeciente de Denúncias Concluídas com Sucesso (CDCS),
variarão de 0 a 5, mesmo em caso de percentual de conclusão superior às
respectivas metas.
Nota ao usuário - O prazo regulamentar para as Unidades concluírem as denúncias
no Sistema Informatizado DDU/181 é de 90 dias, conforme previsto no
Memorando 30.523.2.15-EMPM. Assim, a aferição dos resultados do
indicador terá por base somente as denúncias cujos prazos de conclusão
recaiam dentro do ano avaliado.

Fonte: Produzido pelo autor.

33
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
INDICADOR DE PREVENÇÃO AOS CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS (IPCIA)

UDI gestora Comando de Policiamento de Meio Ambiente.

O indicador tem por nalidade mensurar a quantidade de ações e operações,


Descrição por atividade de meio ambiente, visando a redução dos crimes ambientais
no Estado de Minas Gerais.
Unidade
Taxa
de medida

IPCIA = ∑ (Taxa percentual de ações/Registro de Ocorrências)

IPCIA =
{ A (Fauna+ Flora+ R. Hídricos+ Pesca+ A.P.P.)
B { *100

Sendo:
A = Número de registro de ações/scalizações;
B = Registros de ocorrências.
Fórmula
de cálculo Fauna: A = (Y11.001 a Y11.011 e Y11.999) e B = (M 31.001 a M 31.022 e
M31.999);
Flora: A = (Y 12.001 a Y 12.014, Y 12.999) e B = (N 32.301 a N 32.388e N32.999);
Recursos Hídricos: A = (Y 13.001 a Y 13.007 e Y 13.999) e B = (L 28.201 a L
28.221 e 28.999)
Pesca: A = (Y 05.011 a Y 05.018 e Y05.999) e B = (M 30.401 a M 30.455 e
M30.999)
Atividades Potencialmente Poluidoras: A = (Y 14.001 a Y14.016 e Y 14.999) e
B = (L 27.101 a L27.135 e L27.999)

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.

1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.


Fonte de dados
2) Sistema RAT.

Base geográca Estadual.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO

Nota ao usuário As metas serão calculadas sobre os resultados obtidos nos anos anteriores.

Fonte: Produzido pelo autor.

34
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
OPERAÇÕES LEI SECA (OLS)

UDI gestora Diretoria de Operações.

O indicador tem por nalidade aerir a quantidade de operações realizadas con-


orme critérios de eciência, ecácia e eetividade, com vistas a reduzir as mortes
Descrição no trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes (embriaguez ao
volante), apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar atuar diretamente
nesta atividade de scalização.
Unidade
Taxa
de medida
TRCI
OLS = _____________ x 100
Fórmula (TRCI + TOLS)
de cálculo Sendo:
TOLS: Total de operações Lei Seca;
TRCI: Total de registros de crime e infração de embriaguez.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Armazém de dados.
Base geográca Estadual.
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ x < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
Serão contabilizadas as Operações Lei Seca (Y 04.012) que atenderem a todos os
critérios de eciência, pelo menos um critério de ecácia.
Critérios de eciência: tempo mínimo de duração de 30 (trinta) minutos (podendo
ser dinâmica), efetivo mínimo de 02 (dois) policiais militares e emprego de pelo
menos 01 (uma) viatura;
Critérios de ecácia: 03 (três) pessoas abordadas ou 03 (três) testes de etilômetro
realizados ou 03 (três) veículos scalizados;
Critérios de Efetividade: registros de crimes e infrações de embriaguez/Substância
psicoativa, para alcance da meta.
Número mínimo de operações Lei Seca a ser realizada: quantidade estabelecida
no Caderno Metodológico de Metas e Indicadores.
Nota ao usuário TRCI - Crimes e Infrações de Embriaguez/Substância psicoativa:
1 - Pesquisa com todos os registros de T10.306 (CONDUZIR VEÍCULO SOB
INFLUÊNCIA DE EFEITO DE ÁLCOOL/SUBSTÂNCIA PSICOATIVA QUE DETERMINE
DEPENDÊNCIA) tanto na natureza principal quanto nas secundárias 1, 2, 3 (Universo
ocorrências);
2 - Pesquisa com todos os registros em que houve a infração de trânsito embriaguez
em qualquer natureza por meio do código do AIT que é confeccionado quando o
condutor é fagrado (Universo Inração de trânsito):
* 51691 - Dirigir sob a infuência de álcool;
* 51692 - Dirigir sob infuência de qualquer outra substância que determine
dependência;
* 75790 - Rec sub test, ex clín, períc ou proc q perm cert inf álc/sub psic or art. 277.
Fonte: Produzido pelo autor.
Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2022.

RODRIGO SOUSA RODRIGUES, CEL PM


COMANDANTE-GERAL 35
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 4ª EDIÇÃO
Anexo B – Modelo de Relatório A3

TÍTULO: DATA DE APROVAÇÃO: ELABORADO POR:


Descrever o problema a ser enfrentado. PERÍODO DE VIGÊNCIA: APROVADO POR:

CONTEXTO/CONSIDERAÇÕES: CONTRAMEDIDA:

Trata-se de uma descrição ampla do que tem ocorrido e como tem causado o Neste campo devem ser inseridas as medidas a serem adotadas para se
problema a ser enfrentado. atingir a meta/objetivo.

ESTADO ATUAL: PLANO DE AÇÃO:

Neste campo deve-se tornar claro o problema com a utilização de dados, gráfcos, Neste campo deve ser descrito como as ações serão implementadas,
tabelas, diagramas ou imagens. especifcando além da ação, o responsável e os prazos. Sugere-se
utilizar erramentas tipo 5W2H ou gráfco de GANTT .

META/OBJETIVO:

Neste campo deve ser inserido o estado desejado, o cenário a ser alcançado. Pode
ser representado numericamente, em percentual ou de orma gráfca.

ANÁLISE (CAUSA RAIZ): ACOMPANHAMENTO:

Este campo deve ser preenchido com informações que permitam entender quais Este campo se destina a monitorar os resultados das ações
fatos podem ter dado causa ao problema. A análise da causa raiz pode ser feita, implementadas, sugere-se que seja feito comparando o planejado com
por exemplo, por meio do diagrama de Ishikawa ou técnica dos “5 porquês”. o executado atualmente (no momento do monitoramento).

Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2022.

RODRIGO SOUSA RODRIGUES, CEL PM


36 COMANDANTE-GERAL

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

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