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DIRETRIZ Nº 8002.

2/2020-CG

GESTÃO DO DESEMPENHO
OPERACIONAL
3ª Edição Revisada

Belo Horizonte
2020
DIRETRIZ Nº 8002.2/2020-CG

GESTÃO DO DESEMPENHO
OPERACIONAL
3ª Edição Revisada

Estabelece diretrizes para a Gestão do Desempenho Operacional


na Polícia Militar de Minas Gerais.

Belo Horizonte
2020
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.
3ª Edição revisada.

ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar
Quartel do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900

SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO


Assessoria de Desenvolvimento Organizacional - ADO
Gabinete do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
E-mail: ado@pmmg.mg.gov.br
Tel.: (31) 3.915-7760 - (31) 3916-7235
GOVERNADOR DO ESTADO
Romeu Zema Neto

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Giovanne Gomes da Silva, Cel PM

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG


Marcelo Fernandes, Cel PM

ASSESSOR DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL


Miller França Michalick, Ten Cel PM

ADJUNTORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E QUALIDADE / ADO


Fernando Henrique dos Santos, Maj PM
Gabriela Fernandes Capanema, 1º Ten PM
Aurélio Rodrigues Lima, 2º Sgt PM
Philipp Augusto Krammer Soares, FC

COLABORADORES
Daniel Garcia Alves, Cel PM
Jardel Eduardo da Silva, Ten Cel PM
Cláudio Enderson Sampaio, Maj PM
Luiz Eduardo Mateus Machado, Cap PM
Adriano Felipe Malaquias, 2º Sgt PM
Leonardo Martins Miranda, 2º Sgt PM
Tiago Souza Rodrigues Silva, Cb PM

REVISÃO ORTOGRÁFICA
Rita Eloísa Pereira Arantes, Profª. Mestra

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO


Aurélio Rodrigues de Lima, 2º Sgt PM
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA PMMG

Missão

Promover a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, va-


lorizando as pessoas, contribuindo para a garantia de um ambiente
seguro para se viver, trabalhar e empreender em Minas Gerais.

Visão

Ser uma instituição de Estado reconhecida pela excelência em


gestão e inovação, exemplo de sustentabilidade e efetividade
na prestação de serviços de segurança pública.

Valores

Representatividade
Respeito
Lealdade
Disciplina
Ética
Justiça
Hierarquia
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
09 01
ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
02 11

GESTÃO DO
DESEMPENHO OPERACIONAL
12 03
INDICADORES DE DESEMPENHO
04 13

4.1 Indicadores Finalísticos ............................ 13


4.2 Indicadores de Ações Qualificadas ........... 13
4.3 Indicador de Ação Comunitária ................ 14
4.4 Indicadores de Ações de Meio Ambiente . 15
4.5 Indicadores de Ações de Trânsito ............. 15
4.6 Indicadores Táticos e Operacionais .......... 15

METODOLOGIA
16 05
5.1 Metodologia e Metas dos Indicadores ............ 16
5.2 Gerenciamento das atividades ........................ 17
5.3 Dinâmica das reuniões .................................... 18
5.4 Preparação e desenvolvimento das reuniões . 20

PRESCRIÇÕES FINAIS
06 22

REFERÊNCIAS
24

ANEXOS
26
Anexo A – Calendário permanente da GDO ..... 26
Anexo B – Descrição dos Indicadores da GDO . 27
Anexo C – Modelo de Plano de Ação.................. 38
DIRETRIZ Nº 8002.2/2020 - CG

Estabelece parâmetros, organiza e disciplina a


Gestão do Desempenho Operacional na Polícia
Militar de Minas Gerais.

1 INTRODUÇÃO

Cientes da necessidade contínua de melhorias no desenvolvimento social, na educação


e nas condições de vida da sociedade, as organizações públicas buscam a cada dia
implementar estratégias que possam contribuir efetivamente para o atendimento das
necessidades e expectativas do cidadão.
Não diferente dessa realidade, a Polícia Militar de Minas Gerais vem desenvolvendo
e aprimorando processos com o objetivo de otimizar o seu desempenho nas diversas
áreas de gestão, como forma de garantir a melhoria contínua na prestação de serviços à
sociedade.
Em todo o mundo, existem inúmeros exemplos de estratégias exitosas voltadas para a
temática da segurança pública, dentre as quais se destacam as descritas a seguir.
Na década de 1990, com base no COMPSTAT (Computerized Comparison Crime Statistics
– Comparações Estatísticas Criminais Computadorizadas), foi criada uma estrutura de
gerenciamento pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que
consistia no emprego de SIG (Sistemas de Informação Geográfica) para mapeamento do
crime e identificação dos problemas. Nesse modelo de melhoria sistêmica, os chefes
de polícia locais passaram a reunir-se, semanalmente, para analisar e propor soluções
para os problemas de criminalidade, utilizando técnicas e ferramentas de melhoria de
processos conhecidas como Six Sigma ou Gestão da qualidade total (TQM).
Em Bogotá, em 1995, foi estabelecida a política de controle criminal denominada
“Segurança Cidadã”, que tinha seu foco na prevenção e gestão de riscos, buscando
conhecer e agir sobre as causas da criminalidade, de forma a minimizar as oportunidades
delitivas.
Em Minas Gerais, a Polícia Militar propôs, no ano de 2000, a experiência denominada
“Polícia para Resultados”, que trazia em seu escopo a definição de uma rotina de
reuniões entre os planejadores e executores do policiamento, conferindo autonomia aos
Comandantes das Unidades policiais.
Em 2005, foi instituída em Minas Gerais a metodologia de “Integração da Gestão em
Segurança Pública” (IGESP), um modelo de atividades que buscava organizar e facilitar
a gestão do trabalho dos órgãos de segurança pública, sob coordenação da então
Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), que em 2016 foi dividida em Secretaria de
Estado de Segurança Pública (SESP) e Secretária de Estado de Administração Prisional
(SEAP)1.Atualmente denomindada Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública
(SEJUSP)2.


1
Conforme Lei Estadual nº 22.257, de 27 de julho de 2016.

2
Conforme Lei Estadual nº 23.304, de 30 de maio de 2019.
9
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
Trata-se de um projeto iniciado em Belo Horizonte que, posteriormente, foi ampliado para
todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) do Estado de Minas Gerais. A
partir de então, passou-se a ter a percepção de que os fenômenos da criminalidade e da
violência são problemas públicos e não de responsabilidade exclusiva da polícia.
Com a proposta de um modelo de gestão baseado em resultados, como ocorria na “Polícia
para Resultados”, os órgãos de Segurança Pública e outros entes públicos com potencial
para interferir no processo criminal passaram a desenvolver estratégias e ações que se
orientavam para a solução menos onerosa e mais eficaz de problemas afetos à segurança
pública.
Nesse sentido, visando minimizar os impactos do fenômeno criminal e da violência,
foi feito um arranjo institucional no Estado de Minas Gerais que estruturou o Sistema
Integrado de Defesa Social, formado atualmente pela SEJUSP, Polícia Militar, Polícia
Civil, Corpo de Bombeiros Militar, dentre outros órgãos. Tal sistema avalia questões
relacionadas à criminalidade e busca, entre outras coisas, efetivar ações que possam
culminar na redução criminal e na elevação do nível de confiança da sociedade.
O modelo adotado em Minas Gerais por meio da IGESP baseava-se em experiências
existentes tanto em âmbito internacional quanto nacional e tinha como base a realização
de reuniões com os órgãos do Sistema de Integrado de Defesa Social e outros entes
públicos e privados convidados que pudessem contribuir direta ou indiretamente para a
resolução de problemas de segurança pública das mais variadas naturezas.
Com o passar dos anos, desde a criação da IGESP, foram implementados alguns
documentos, tais como o Manual IGESP e o DOGESP (Diagnóstico Orientado para Gestão
e Solução de Problemas), que traziam relatórios voltados à efetivação de planos de ação,
definição de metas e de avaliação das atividades desenvolvidas. Assim, era possível adotar
políticas públicas que possibilitassem um constante acompanhamento dos processos
desenvolvidos em todo o Estado.
Porém, por questões orçamentárias e diante da necessidade de se concentrar esforços
para a avaliação e solução de problemas específicos, foram estabelecidos 14 (quatorze)
municípios prioritários, classificação que levou em conta a criminalidade violenta e o
Princípio de Pareto (adotando a regra 80/20). Tal processo, realizado até 2017, chamava-
se IGESP Focal.
Tornou-se clara a necessidade de concentração de esforços nesses 14 (quatorze)
municípios mineiros que se apresentavam como prioritários para intervenções. Isso
atendia às expectativas das reuniões (IGESP), tornando-as ainda mais eficientes, além de
proporcionar grandes ganhos para o atendimento da sociedade em todo o Estado e, em
especial, para as ações da Polícia Militar em todos os municípios mineiros.
Apesar de o processo ter se modificado ao longo do tempo, transformando-se em IGESP
Focal e minimizando a utilização das orientações previstas na metodologia original,
percebe-se que alguns comandos regionais mantiveram as regras do IGESP, como
idealizadas em sua origem, e continuaram os trabalhos em diversos outros municípios
mineiros.
Assim, partindo dessa análise temporal e com base nas experiências obtidas ao longo
desses anos, o Comando da Polícia Militar de Minas Gerais, percebendo a necessidade
de otimização e padronização da metodologia de acompanhamento e avaliação de
resultados operacionais na Instituição, estabeleceu no ano de 2015 a Diretriz de Gestão
do Desempenho Operacional (GDO).

10
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Contudo, com a melhoria nos processos para aferição de resultados, verificou-se a
necessidade de realizar a sua revisão, de forma a atualizar e aprimorar os procedimentos
e parâmetros para a Gestão do Desempenho Operacional nos diversos níveis, bem como
manter o devido alinhamento com os instrumentos de gestão estratégica desenvolvidos
pela Instituição nos últimos anos.

2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

No ano de 2016, com a publicação do Plano Estratégico 2016-2019 e do respectivo Caderno


de Planos Táticos, foram selecionados pelas UDI de atividade-meio os indicadores setoriais
priorizados para cada área de gestão, que foram classificados conforme a natureza da
atividade executória. Ou seja, indicadores de atividade-meio e de atividade-fim.
Por meio do Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019, publicado
em novembro de 2016, foi estabelecida uma nova dinâmica de acompanhamento e gestão
dos indicadores em nível estratégico, demandando assim pela necessidade de ajustes na
metodologia de monitoramento, controle e avaliação dos resultados nos demais níveis e,
consequentemente, pela revisão desta Diretriz.
Em 2017, com a 2ª edição revisada, dentre os indicadores de atividade-fim, optou-se por
manter aqueles já definidos como essenciais para a Gestão do Desempenho Operacional
na PMMG, como forma de dar continuidade e fortalecer a metodologia adotada na
Corporação desde o segundo semestre de 2015, quando da publicação da 1ª edição da
presente Diretriz.
Em 2019, sob a premissa de que para haver melhoria é preciso haver mudança, verificou-
se a necessidade de aprimorar os parâmetros de avaliação da 2ª edição da diretriz.
Dentro do processo de melhoria contínua da organização, com o objetivo de se buscar
ininterruptamente resultados cada vez melhores, decidiu-se que a GDO passará a fazer a
gestão dos seguintes indicadores:
a) Taxa de Crimes Violentos (TCV);
b) Taxa de Homicídios Consumados (THC);
c) Taxa Qualificada de Furtos (TQF);
d) Índice de Apreensão de Armas de Fogo (IAF);
e) Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos (TRI);
f) Repressão Qualificada da Violência (RQV);
g) Índice de efetividade no cumprimento de demandas geradas via Disque Denúncia
Unificado (IDDU);
h) Interação Comunitária (IC);
i) Índice de Prevenção aos Crimes e Infrações Ambientais (IPCIA);
j) Taxa de Acidentes de Trânsito com Vítimas nas rodovias estaduais e federais
delegadas (TAV);
k) Operação Lei Seca (OLS).

11
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
3 GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL

A Gestão do Desempenho Operacional surgiu da necessidade de estabelecer na PMMG


uma metodologia científica de análise do fenômeno criminal, indicação de respostas/
ações para contenção e minoração da problemática de aumento criminal e do grau de
insegurança da população.

A GDO tem como fundamento apresentações analíticas e elaboração de planos de ação


pelos gestores operacionais da Instituição, numa dinâmica pragmática e numa interface
metodológica simplificada e objetiva.

As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional serão realizadas mensalmente. No


primeiro nível, os Comandantes de Companhias e de Pelotões se reúnem com os seus
Comandantes de Unidades, expondo os resultados operacionais com base nos indicadores
e metas estabelecidas, apresentando estratégias e ações para manutenção ou melhoria
dos desempenhos diagnosticados.

O segundo nível consiste em reuniões com apresentação de dados e informações das


Unidades de Execução Operacional (UEOp) aos respectivos Comandantes de Unidade
de Direção Intermediária (UDI), por fim o terceiro e último nível da GDO consiste na
apresentação de Comandantes de UEOp pré-selecionados, conforme critérios técnicos de
aferição de resultados, ao Comando-Geral, acompanhados dos respectivos Comandantes
de UDI, conforme demonstra a figura a seguir.

Figura 1 – Níveis de reuniões de Gestão do Desempenho Operacional


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Fonte: Produzido pelo autor.

12
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
4 INDICADORES DE DESEMPENHO

Nesta seção são apresentados os indicadores estabelecidos para a Gestão do Desempenho


Operacional na PMMG. As fichas técnicas dos indicadores estão no Anexo “B” desta
Diretriz.

4.1 Indicadores Finalísticos

Os indicadores finalísticos objetivam aferir a efetividade ou impacto das estratégias e


ações desenvolvidas pelos órgãos do Sistema de Defesa Social no combate à criminalidade
em Minas Gerais.
A Taxa de Crimes Violentos (TCV) e a Taxa de Homicídios Consumados (TCH) são
indicadores monitorados em nível governamental como parte da política de segurança
pública do Governo do Estado. A Taxa Qualificada de Furtos (TQF) trata-se de indicador
monitorado apenas pela PMMG.

a) Taxa de Crimes Violentos (TCV): tem por finalidade verificar o índice de crimes
violentos por 100.000 habitantes;

b) Taxa de Homicídios Consumados (THC): tem por finalidade verificar o número de


vítimas de homicídios consumados por 100.000 habitantes;

c) Taxa Qualificada de Furtos (TQF): tem por finalidade aferir a taxa qualificada de
furtos por 100.000 habitantes.

Exclusivamente para fins da GDO na TCV e THC não serão contabilizadas as mortes por
intervenção de agente do Estado3, tampouco os homicídios ocorridos em estabelecimentos
destinados ao acautelamento de pessoas (presos, apreendidos ou submetidos à medida
de segurança), devendo, no entanto, serem computadas para fins de divulgação das
estatísticas oficiais.

4.2 Indicadores de Ações Qualificadas

São indicadores voltados principalmente à avaliação das ações de combate à criminalidade


violenta desenvolvidas pela PMMG, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos,
conforme a seguir.

3
Morte por intervenção de agente de Segurança Pública, do Sistema Prisional ou de outros
órgãos públicos no exercício da função policial, em serviço ou em razão dele, desde que a ação
tenha sido praticada sob quaisquer das hipóteses de exclusão de ilicitude. Portaria nº 229 de
10/12/2018 - Ministério da Segurança Pública.
13
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
a) Índice de Apreensão de Armas de Fogo (IAF): tem por finalidade verificar a
diminuição das ocorrências com uso de armas de fogo em razão das apreensões de
armas de fogo.
Para a distribuição das metas, deve-se levar em consideração os quartis adaptados,
estabelecidos com base no total de crimes cometidos com uso de arma de fogo por
100.000 habitantes.

b) Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos (TRI): tem por finalidade verificar
as atividades de resposta à sociedade, em especial aos crimes violentos que mais
incomodam a população de Minas Gerais, por meio de busca constante de prisão dos
autores de tais crimes.
Para a distribuição das metas, deve-se levar em consideração os quartis adaptados da
Taxa de Crimes Violentos. O desdobramento das metas das regiões para as Unidades
e Subunidades não poderá ultrapassar a razão de uma prisão para um crime violento.
Logo, a meta não poderá ser superior a 100%. Nesses casos, caberá à UDI/UEOp a
redistribuição das metas no âmbito de sua responsabilidade territorial.

c) Repressão Qualificada da Violência (RQV): tem por finalidade verificar a Repressão


qualificada da violência referente às Operações Policiais específicas, por meio de critérios
quantitativos e qualitativos.
Para a distribuição das metas deve-se levar em consideração os quartis adaptados da
Taxa de Crimes Violentos. O indicador será calculado pela quantidade de operações
com efetividade por grupo de 100.000 habitantes.

d) Índice de efetividade no cumprimento de demandas geradas via Disque Denúncia


Unificado (IDDU): aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no cumprimento
de demandas geradas via Disque-Denúncia Unificado (DDU).

4.3 Indicador de Ação Comunitária

Trata-se de indicador que tem como objetivo aferir quantitativamente as ações


desenvolvidas pela PMMG junto aos cidadãos e à comunidade, por meio de reuniões
comunitárias, com foco na filosofia de Polícia Comunitária.

Interação Comunitária (IC): tem por finalidade verificar a participação de policiais


militares em reuniões comunitárias ou com entidades diversas, de forma a promover
a integração da Instituição com a comunidade e buscar subsídios para a solução de
problemas afetos à segurança pública. O indicador será calculado tendo como parâmetro
o número de reuniões comunitárias por 100.000 habitantes.

14
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
4.4 Indicador de Ações de Meio Ambiente

Indicador voltado especificamente à avaliação de atividades e de resultados relacionados


às modalidades de policiamento de Meio Ambiente, conforme a seguir.

Índice de Prevenção aos Crimes e Infrações Ambientais (IPCIA): tem a finalidade


de mensurar a quantidade de ações e operações visando a redução dos crimes ambientais
no Estado de Minas Gerais. O indicador será calculado com base no somatório da taxa
percentual dos números de registros de ações/fiscalizações das atividades de meio
ambiente pelo números de registros de ocorrências das respectivas ações/fiscalizações.

4.5 Indicadores de Ações de Trânsito

São indicadores voltados especificamente à avaliação de atividades e de resultados


relacionados às modalidades de policiamento de Trânsito (urbano e rodoviário), conforme
a seguir:

a) Taxa de Acidentes de Trânsito com Vítimas (TAV) nas rodovias estaduais e


federais delegadas (por 10 mil veículos): tem por finalidade aferir a taxa de acidentes
de trânsito com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas
Gerais, em relação à frota de veículos existentes;

b) Operação Lei Seca (OLS): tem por finalidade aferir a quantidade de operações
realizadas conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a reduzir as mortes no
trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes (embriaguez ao volante),
apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar atuar diretamente nessa atividade
de fiscalização.
Será realizado um número específico de operações com efetividade (a ser definido pelo
Comando da Instituição) por grupo de 100.000 veículos.

4.6 Indicadores Táticos e Operacionais

As UDI de atividade-fim e UEOp poderão definir ainda indicadores específicos para


pactuarem com suas Unidades/Subunidades subordinadas, os quais deverão ser
avaliados por ocasião das reuniões da GDO dos níveis tático e operacional.

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GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
5 METODOLOGIA

Nesta seção são apresentados os aspectos metodológicos necessários à efetivação da


Gestão do Desempenho Operacional, estabelecendo responsabilidades, procedimentos
e orientações básicas para o desenvolvimento das reuniões de avaliação nos diversos
níveis, conforme se observa a seguir.

5.1 Metodologia e Metas dos Indicadores

As metas para os indicadores da GDO, ano 2020, serão divulgadas no Caderno Metodológico
e de Desdobramento das Metas dos Indicadores da GDO-2020, a ser elaborado pelo
Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS).Tais metas foram estimadas
com base nos resultados obtidos de janeiro a dezembro de 2019.
Para os indicadores de Interação Comunitária e Operação Lei Seca, o monitoramento
das metas será apenas no nível de UDI, as quais ficarão encarregadas de desdobrá-las e
monitorá-las no âmbito de suas respectivas UEOp.
A definição das metas das RPM teve por base o resultado de cada indicador no ano de
2019 (TCV, THC, TQF, IAF, TRI e RQV), considerando todas as UEOp. Esse método foi
nomeado de “Quartis Adaptados” (QA), em analogia ao conceito de “quartis”, utilizado
pela estatística.
Assim, comparando-se o resultado da UEOp com a média do Estado para cada indicador,
foram essas distribuídas nas seguintes faixas de intervalos, cada qual com percentuais
específicos de redução:

A partir da aplicação dos percentuais de aumento/redução, conforme o QA em que cada


UEOp foi enquadrada, obteve-se sua respectiva meta em valores absolutos para cada
indicador. O cômputo da meta da UDI foi então obtido pela soma das metas em valores
absolutos das UEOp subordinadas, com o que se calculou a meta do respectivo indicador
para a UDI.

16
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Sugere-se, aos Comandantes nos diversos níveis, a utilização de parâmetros do método
dos “Quartis Adaptados” para o desdobramento das metas de TCV, THC, TQF, IAF, TRI e
RQV de suas respectivas Subunidades.

A metodologia ora utilizada, a critério do Comando da PMMG, poderá ser extendida a


outros indicadores.

Em relação às auditorias, deve-se observar as normas em vigor que regem o assunto.

5.2 Gerenciamento das atividades

5.2.1 Nível operacional

Em nível operacional, caberá às Seções de Emprego Operacional (P/3) das UEOp a gestão
dos processos relacionados à GDO, visando a prestar assessoria oportuna e eficiente aos
respectivos Comandantes de Unidade, por meio da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados


das frações subordinadas à UEOp, por meio da produção de relatórios mensais, com
base nos indicadores previstos nesta Diretriz;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários
à efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o Comando da Unidade no agendamento das reuniões e convocação
dos participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das frações subordinadas;
e) assessorar o Comandante da UEOp na preparação para as reuniões dos níveis
tático e estratégico, quando for o caso;
f) propor, conforme a realidade local, indicadores específicos para pactuarem com
suas Subunidades.

5.2.2 Nível tático

No nível tático, caberá às P/3 das UDI a gestão dos processos relacionados à GDO, visando
prestar assessoria oportuna e eficiente aos respectivos Comandantes de UDI, por meio
da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados


das Unidades subordinadas à UDI, por meio da produção de relatórios mensais, com
base nos indicadores previstos neste documento;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários


à efetivação das reuniões mensais;

17
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
c) assessorar o Comando da UDI no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das Unidades/Frações;
e) assessorar o Comandante da UDI com informações pertinentes para a participação
em reunião do nível estratégico, quando for o caso;
f) propor, conforme a realidade regional, indicadores específicos para pactuarem
com suas UEOp subordinadas.

5.2.3 Nível estratégico

No nível estratégico, caberá à Assessoria de Desenvolvimento Organizacional a gestão


dos processos relacionados à GDO, visando a prestar assessoria oportuna e eficiente ao
Comando-Geral, por meio da execução das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados
das UDI e UEOp, com base nos indicadores previstos, mediante suporte do CINDS;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários
à efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o Comando-Geral no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das UEOp convocadas para as
reuniões;
e) assessorar o Comando na regulamentação, monitoramento e análise dos
indicadores operacionais descritos nesta Diretriz.

5.3 Dinâmica das reuniões

As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional obedecerão uma dinâmica específica


para cada nível, conforme detalhado a seguir.

5.3.1 Nível Operacional

As reuniões do nível operacional serão realizadas mensalmente pelas UEOp, obedecendo


ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:

a) todos os Comandantes de Cia (em caso de Batalhão) e de Pel PM (em caso de


Companhia Independente) deverão apresentar os dados e informações das suas frações
aos respectivos Comandantes de UEOp;
b) os Comandantes das demais frações da Unidade também poderão ser chamados
para apresentarem os respectivos resultados, conforme definição do Comandante da
UEOp;

18
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) participantes das reuniões:
- Comandante e Subcomandante da UEOp;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UEOp;
- Comandantes de Companhias da UEOp;
- Comandantes de Pelotões/setores e de destacamento, conforme definição do
Comando da UEOp;
- Convidados, a critério do Comando da UEOp.

5.3.2 Nível Tático

As reuniões do nível tático serão realizadas mensalmente pelas UDI de atividade-fim,


obedecendo ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:

a) todos os Comandantes de UEOp deverão apresentar os dados e informações das


suas Unidades aos respectivos Comandantes de UDI;
b) os Comandantes de Companhias e setores também poderão ser chamados para
apresentarem os respectivos resultados, conforme definição do Comandante da UDI;
c) participantes das reuniões:
- Comandante e Chefe do Estado-Maior da UDI;
- Comandantes e Subcomandante das UEOp subordinadas;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UDI;
- Chefes das seções de Inteligência (P/2) e de Emprego Operacional (P/3) das UEOp
subordinadas;
- convidados, a critério do Comando da UDI.

5.3.3 Nível Estratégico

As reuniões do nível estratégico serão realizadas mensalmente pelo Comando-Geral,


obedecendo ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:

a) com base nos resultados divulgados mensalmente pelo CINDS, o Chefe do


Estado-Maior (EMPM) selecionará e convocará para a reunião até dois Comandantes de
UEOp com melhor desempenho e até oito Comandantes de UEOp que estejam obtendo
desempenho insatisfatório em dois ou mais indicadores de Ações Estaduais e de Ações
Qualificadas, conforme parâmetros de avaliação estabelecidos para cada indicador;
b) os Comandantes das UEOp, acompanhados dos respectivos Comandantes de
UDI, deverão apresentar os dados e informações das suas Unidades ao Comando-Geral;
c) poderão ser convocados também para as reuniões Comandantes de UEOp que
estiverem apresentando resultados preocupantes em indicadores não previstos nesta

19
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
Diretriz, mas que, por sua natureza, possam causar impacto significativo na segurança
pública em nível estadual ou regional;

d) participantes das reuniões:


- Chefe do Estado-Maior (EMPM);
- Diretor de Apoio Operacional;
- Comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE);
- Comandante do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv);
- Comandante do Comando de Policiamento de Meio Ambiente (CPMAMB);
- Chefes de outras UDI de atividade-meio, conforme definição do Chefe do EMPM;
- Chefe de Gabinete do Comando-Geral (GCG);
- Assessor Militar da Secretaria de Estado de Segurança Pública;
- Comandantes das UEOp selecionadas, acompanhados dos respectivos
Comandantes de UDI;
- Chefe das Seções do EMPM;
- Chefe do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS);
- Chefe do Núcleo de Gestão Estratégica e Projetos da Assessoria de
Desenvolvimento Organizacional.

5.4 Preparação e desenvolvimento das reuniões

Durante as reuniões da GDO, conforme dinâmica descrita na subseção anterior, os


Comandantes de Unidades/Frações deverão apresentar a análise dos resultados
acumulados no ano, até o último dia do mês anterior à reunião, procurando apresentar
também dados e informações referentes a períodos recentes (último mês e trimestre,
por exemplo). Deverão ser expostos diagnósticos, estratégias e propostas, utilizando o
modelo de apresentação padrão da GDO.

Para tanto, as apresentações deverão conter a análise dos resultados dos indicadores
operacionais descritos na Seção 4, conforme responsabilidades de cada Unidade/fração,
permitindo a:
a) identificação de problemas;
b) análise de problemas;
c) elaboração e revisão de planos de ação;
d) avaliação sistemática dos planos de ação e seus resultados.

5.4.1 Elaboração de análise para a reunião da GDO

Previamente às reuniões, os Comandantes de Unidades/Frações envolvidos deverão


proceder a análise dos resultados dos indicadores sob sua responsabilidade, comparando-
os com as metas estabelecidas e procurando diagnosticar as causas de desempenho
insatisfatório, quando isto ocorrer.

20
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
As principais deficiências, limitações e demandas de cada localidade devem ser
identificadas, para que sejam apresentadas, discutidas e pontuadas nas reuniões.
Assim, além das informações contidas no modelo de apresentação padrão, deverão ser
analisadas, sempre que possível, as seguintes variáveis:
a) motivação dos crimes;
b) relação dos crimes com quadrilhas e gangues;
c) principais características das quadrilhas e gangues, lideranças, integrantes,
receptadores de produtos de atividades criminosas, fornecedores de armas, dentre
outros fatores;
d) eficiência das estratégias e táticas adotadas na redução dos crimes e problemas
das frações;
e) principais óbices para atingimento das metas, contemplando fatores internos e/
ou externos.

5.4.2 Elaboração de Planos de Ação

Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol vermelho)4 no acumulado


anual, deverá ser elaborado um plano de ação pelo respectivo Comandante de Unidade/
fração, conforme modelo contido no Anexo “C” desta Diretriz, que contenha propostas
para a neutralização ou minimização das causas diagnosticadas, visando à solução dos
problemas identificados, definindo-se metas, ações, responsabilidades e prazos.
Durante a reunião da GDO, o plano de ação será apresentado, analisado e, após eventuais
ajustes, aprovado pelo Comando responsável pela reunião.
Nas reuniões seguintes, quando se tratar do nível tático ou operacional, o Comandante de
Unidade/fração responsável por plano de ação estabelecido em reunião anterior deverá
apresentar os resultados parciais ou finais das ações estabelecidas, propondo ajustes
sempre que necessário. Tal procedimento deverá ser executado até que o plano de ação
seja concluído.
Quando se tratar de plano de ação estabelecido e aprovado em reunião do nível
estratégico, o Comandante de UEOp deverá remeter mensalmente à Assessoria de
Desenvolvimento Organizacional (até o dia 10 de cada mês) informações atualizadas
sobre o desenvolvimento do plano de ação, para fins de acompanhamento dos resultados.
No caso da UEOp permanecer com o desempenho insatisfatório ao final da vigência do
plano de ação, deverá remeter novo plano até que a Unidade alcance, pelo menos, o farol
amarelo (requer atenção).

4
Conforme padrão de apuração de desempenho descrito no Caderno Metodológico e
Desdobramento de Metas - Indicadores GDO - CINDS.

21
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
6 PRESCRIÇÕES FINAIS

6.1 As metas dos indicadores serão divulgadas anualmente por meio de memorando
do Chefe do EMPM e servirão de base para a avaliação dos resultados no período de
janeiro a dezembro do ano de referência.

6.2 O CINDS deverá produzir e publicar relatório mensal, visando o cumprimento


do calendário previsto no Anexo “A”, contendo a análise dos resultados dos indicadores
da GDO, com detalhamento dos desempenhos por UDI e UEOp, conforme padrões
estabelecidos. No relatório, deverá constar o ranqueamento das UEOp dentro das
respectivas UDI e o ranqueamento geral das UEOp no Estado.

6.3 O modelo de apresentação da GDO será disponibilizado pela Assessoria de


Desenvolvimento Organizacional, podendo ser ajustado pelas Unidades para adequar-se
às peculiaridades e realidades locais, desde que obedecido o previsto na subseção 5.3
desta Diretriz.

6.4 As Unidades Especializadas (Btl ROTAM, BPE, Cia Ind PE, etc) e Unidades de Meio
Ambiente e Trânsito Urbano e Rodoviário também deverão desenvolver e participar das
reuniões da GDO, nos termos desta Diretriz, respeitadas as respectivas particularidades.
Na ocasião, deverão ser analisados tanto os indicadores sob responsabilidade dessas
Unidades, quanto os resultados de ações/operações que possam interferir direta ou
indiretamente no desempenho dos indicadores de Ações Estaduais.

6.5 Os planos de ação apresentados e aprovados nas reuniões deverão ser


encaminhados, até o segundo dia útil subsequente, ao setor responsável pelo seu
monitoramento, conforme o nível correspondente previsto na subseção 5.1, ou seja: P/3
de UEOp (nível operacional), P/3 de UDI (nível tático) ou Assessoria de Desenvolvimento
Organizacional (nível estratégico).

6.6 Os Comandantes de UEOp que participarem da reunião estratégica em função


de resultados insatisfatórios poderão ser novamente convocados a apresentarem os
resultados obtidos após decorrido determinado período, a critério do Comando-Geral.

6.7 A participação de Comandantes de Pelotões destacados, subordinados a


Batalhões, e de Comandantes de Destacamento subordinados a Batalhões e Companhias
Independentes, em reuniões de nível operacional, conforme situação prevista na alínea
“b” da subseção 5.2.1, somente poderá ocorrer quando não ensejar em solicitação de
cota extra pela respectiva UDI, nos casos em que o militar fizer jus ao pagamento de
despesas com diárias.

6.8 Em todas as reuniões, as boas práticas e os casos de sucesso no cumprimento


das metas deverão ser exaltados e reconhecidos.

22
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
6.9 Em que pese o ciclo de reuniões da GDO ser mensal, conforme detalhado
nesta Diretriz, as UDI e UEOp devem manter o monitoramento diário dos indicadores
operacionais, com objetivo de contribuir para a identificação oportuna de desvios e para
a adoção de medidas corretivas de forma eficiente.

6.10 Revogam-se as disposições em contrário, em especial a 1ª e 2ª edição da presente


Diretriz.

Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) GIOVANNE GOMES DA SILVA, CEL PM


COMANDANTE-GERAL

23
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
REFERÊNCIAS

BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


1987.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Constituição do Estado de Minas Gerais. Belo


Horizonte, 1989.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003.


Dispõe sobre a Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências. Belo
Horizonte, 2003.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 112, de 25 de janeiro de 2007.


Dispõe sobre a organização e a estrutura da Administração Pública do Poder Executivo
do Estado e dá outras providências. Belo Horizonte, 2007.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei nº 14.693, de 30 de julho de 2003. Institui


o Adicional de Desempenho no âmbito da Administração Pública direta, autárquica e
fundacional do Poder Executivo, e dá outras providências. Belo Horizonte, 2003.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Lei nº 22.257, de 27 de julho de 2016. Estabelece


a estrutura orgânica da administração pública do Poder Executivo do Estado e dá outras
providências. Belo Horizonte, 2016.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz Geral para Emprego Operacional
da Polícia Militar de Minas Gerais. Diretriz nº 3.01.01/2016 – CG. Regula o Emprego
operacional da PMMG. 2ª edição revisada. Belo Horizonte, 2016.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.01.08/2017 – CG. Regula


procedimentos e orientações para a reestruturação da Polícia Militar de Minas Gerais.
Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.02.02/2009. Estabelece


diretrizes gerais para as atividades de coordenação e controle a serem realizadas no
âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2009.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019.


Planejamento estratégico da PMMG, para vigência no período de 2016-2019. Belo
Horizonte, 2015.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019. Caderno


de Planos Táticos. Belo Horizonte, 2016.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019. Caderno


de Projetos e Indicadores. Belo Horizonte, 2016.

24
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.076.1/2017-ADO/CG.
Ajuste no indicador de Realização de Operação Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.091.1/2017-ADO/CG.


Aprimoramento do indicador de Repressão Qualificada da Violência - RQV. Belo Horizonte,
2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.095.1/2017-ADO/CG.


Aprimoramento do indicador de cumprimento de demandas do DDU. Belo Horizonte,
2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.


Definição de parâmetros para a realização das Operações Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.


Definição de parâmetros para a realização das Operações Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.064.1/2019-EMPM.


Definição do conjunto de naturezas de ocorrências da Diretriz Integrada de Ações e
Operações (DIAO) que compõem os Crimes Violentos (CV) no âmbito da PMMG. Belo
Horizonte, 2019.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual IGESP. Belo Horizonte,
2009.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resolução conjunta nº 154, de 29


de fevereiro de 2012. Dispõe sobre a metodologia de Integração da Gestão em Segurança
Publica - IGESP, no âmbito do Sistema Integrado de Defesa Social. Belo Horizonte, 2012.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Registro de Eventos de Defesa


Social (REDS): Coletânea de apoio ao preenchimento. Belo Horizonte, 2004.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Tutorial DOGESP – Diagnóstico


orientado para a gestão e solução de problemas. Belo Horizonte: Diretoria de Gestão
Integrada para Resultados, 2013.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Org.). Plano Mineiro de


Desenvolvimento Integrado 2015-2027. Belo Horizonte, 2015.

25
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
Anexo A – Calendário permanente da GDO

Prazo (conforme o nível)


Atividade
Operacional3 Tático Estratégico

Produção e publicação de relatório


de monitoramento e avaliação Até o dia 5 de Até o dia 5 de Até o dia 10 de
dos indicadores para subsidiar a cada mês cada mês cada mês
preparação para a reunião mensal1

Preparação e realização da reunião De 06 a 10 de De 06 a 10 de De 11 a 18 de


mensal de avaliação2 cada mês cada mês cada mês

Fonte: Produzido pelo autor.


Notas: (1) atividade gerenciada pelas P/3 de UEOp, P/3 de UDI e pela Assessoria de
Desenvolvimento Organizacional (com suporte do CINDS), dentro dos respectivos
níveis, conforme previsto nas subseções 5.1 e 6.2 desta Diretriz.
(2) atividade a ser desenvolvida conforme previsto na subseção 5.3.
(3) a reunião do nível operacional deverá ocorrer anteriormente à reunião do nível tático.

Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020

(a) GIOVANNE GOMES DA SILVA, CEL PM


COMANDANTE-GERAL

26
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Anexo B – Fichas técnicas dos Indicadores gerenciados pela GDO

TAXA DE CRIMES VIOLENTOS (TCV)


UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional.

Setor
CINDS/DAOp.
responsável
Descrição O indicador tem por finalidade verificar a taxa de crimes violentos por 100.000 habitantes.
Unidade de
Taxa.
medida
CV
TCV = ______ X 100.000
Pop
Sendo:
- CV = Total de registros de ocorrências de crimes violentos.
- Pop = População.
- Após cálculo do TCV da RPM/UEOP o valor é analisado tendo como parâmetro a taxa
Fórmula de média de Minas Gerais. Desse modo, para cálculo das metas, inicialmente verifica-se em
cálculo qual Quartil (Q.A) a Unidade se encontra, e assim, serão aplicados percentuais de redução
de acordo com os previstos no quadro abaixo:
% DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A
SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO
COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG

1º QA 2º QA 3º QA 4º QA
METADE DA DOBRO DA
MÉDIA DA TCV MÉDIA DA TCV MÉDIA DA TCV
DO ESTADO DO ESTADO DO ESTADO

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográfica Regional.

Resultado de Valor apurado Data de apuração


referência Média de MG no ano anterior Janeiro do ano vigente
Resultados ANO VIGENTE
esperados A ser definido pelo Comando da PMMG
Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE
apuração de Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO
- Para o quantitativo de crimes violentos, foram considerados os registros efetuados pelas
polícias Militar e Civil, incluindo o REFAP, inclusive os registros associados e os registros
com as naturezas secundárias 1, 2 ou 3. Também serão incluídos os registros indepen-
dentemente do local do fato.
- Para avaliação deste indicador será incluído no rol dos crimes violentos, em suas mo-
dalidades tentado e consumado, as seguintes naturezas criminais: B 01121 (Homicídio),
Nota ao usuário
B 01.148 (Sequestro ou Cárcere Privado), C 01.157 (Roubo), C 01.158 (Extorsão), C 01.159
(Extorsão Mediante Sequestro), D 01.213 (Estupro), D 01.217 (Estupro de Vulnerável). Fica
revogado o memorando nº 8064.1/2019 – EMPM.
- Não serão contabilizadas as mortes por intervenção de agente do Estado, tampouco
os homicídios ocorridos em estabelecimentos destinados ao acautelamento de pessoas
(presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança).
Fonte: Produzido pelo autor.
27
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
TAXA DE HOMICÍDIOS CONSUMADOS (THC)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional.

Setor
CINDS/DAOp.
responsável
O indicador tem por finalidade verificar o número de vítimas de homicídios consumados
Descrição
por 100.000 habitantes.
Unidade de
Taxa.
medida
VHC
THC = ______ X 100.000

Pop
Sendo:
- VHC = Total de vítimas de homicídios consumados.
- Pop = População.
Fórmula de - Após cálculo da THC da UEOP o valor é analisado tendo como parâmetro a taxa
cálculo média de Minas Gerais. Desse modo, para cálculo das metas, inicialmente verifica-
-se em qual Quartil Adaptado (Q.A) a Unidade se encontra, e assim, serão aplicados
percentuais de redução de acordo com os previstos no quadro abaixo:
% DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A
SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO
COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG

1º QA 2º QA 3º QA 4º QA
METADE DA DOBRO DA
MÉDIA DA THC MÉDIA DA THC MÉDIA DA THC
DO ESTADO DO ESTADO DO ESTADO

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográfica Regional.

Resultado de Valor apurado Data de apuração


referência Média de MG no ano anterior Janeiro do ano vigente

Resultados ANO VIGENTE


esperados A ser definido pelo Comando da PMMG

Padrão de Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


apuração de Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
desempenho Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO

- Para o quantitativo de homicídios consumados, foram considerados as vítimas de


homicídios consumados, constantes nos registros das polícias Militar e Civil, incluin-
do o REFAP, inclusive os registros associados, tanto na natureza principal, quanto na
Nota ao usuário natureza do envolvido.
- Não serão contabilizadas as mortes por intervenção de agente do Estado, tampouco
os homicídios ocorridos em estabelecimentos destinados ao acautelamento de pes-
soas (presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança).
Fonte: Produzido pelo autor.

28
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
TAXA QUALIFICADA DE FURTOS (TQF)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

Setor responsável CINDS/DAOp.


O indicador tem por finalidade verificar a diminuição das ocorrências de furto
Descrição
(tentado e consumado).
Unidade de medida Taxa.

QF
TQF = ________ X 100.000

Pop
Sendo:
- QF = Quantitativo de Furtos (tentados e consumados)
- Pop = População.
- Após cálculo da TQF da UEOP o valor é analisado tendo como parâmetro a taxa
Fórmula de cálculo média de Minas Gerais. Desse modo, para cálculo das metas, inicialmente ve-
rifica-se em qual Quartil Adaptado (Q.A) a Unidade se encontra, e assim, serão
aplicados percentuais de redução de acordo com os previstos no quadro abaixo:
% DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A % DE REDUÇÃO A
SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO SER DEFINIDO PELO
COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG COMANDO DA PMMG

1º QA 2º QA 3º QA 4º QA
METADE DA DOBRO DA
MÉDIA DA TQF MÉDIA DA TQF MÉDIA DA TQF
DO ESTADO DO ESTADO DO ESTADO

Polaridade Quanto menor, melhor.


Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
Base geográfica Regional.
Valor apurado Data de apuração
Resultado de
referência Média de MG no ano anterior Janeiro do ano vigente

Resultados ANO VIGENTE


esperados A ser definido pelo Comando da PMMG

Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado 100% < X < 110% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado ≥ 110% da meta - VERMELHO

- Para o quantitativo dos furtos tentado ou consumados, com todos os alvos


dos eventos disponíveis para a modalidade criminosa, serão considerados os
Nota ao usuário
registros efetuados pelas polícias Militar e Civil, inclusão dos registros associa-
dos e dos registros independentemente do local do fato.
Fonte: Produzido pelo autor.

29
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
ÍNDICE DE APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO (IAF)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar a diminuição das ocorrências com


Descrição
uso de armas de fogo em razão das apreensões de armas de fogo.
Unidade de medida Índice.
IAF = AFA x 100
(TCAF+AFA)
Fórmula de cálculo Sendo:
AFA = Quantidade de Armas de Fogo apreendidas + simulacro de arma de
fogo apreendido.
TCAF = Total de Crimes com uso de Arma de Fogo.
Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Arma de Fogo.
Fonte de dados 2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
3) Armazém de Dados do SIDS – REDS Materiais.

Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Apreensão de arma de fogo e simulacro de arma de fogo foram
considerados os registros efetuados pela Polícia Militar. Armas de fogo
considerar-se-á aquelas apreendidas e recuperadas.
- Crimes com uso de arma de fogo, foram considerados os registros
efetuados pelas polícias Militar e Civil, incluindo o REFAP.
Serão consideradas para contabilizar os crimes com uso de arma de
fogo sete codificações: B01.121 - Homicídio, C01.157 - Roubo, C01.158
- Extorsão, C01.159 Extorsão Mediante Sequestro, D01.213 – Estupro,
D01.217 – Estupro de Vulnerável e E03.015 – Disparo de Arma de Fogo ou
Nota ao usuário Acionamento de Munição – todas as naturezas tentadas e consumadas.
- Será considerada Unidade de Área Militar exceto para o CPE, CPMAmb
e CPRv (Unidade de Registro), retirando as armas do CPRv e do CPMAmb
(Comandos com indicador próprio).
- Serão consideradas para contabilizar as armas de fogo somente as com
situação (apreendidas e recuperadas) e para o tipo de arma de fogo (todas,
exceto as de pressão e as não informadas).
- Serão consideradas para contabilizar os simulacros de arma de fogo
somente os registros com situação (apreendido) e para as naturezas de
(Roubo - C01.157) nas modalidades tentado e consumado.
Fonte: Produzido pelo autor.

30
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
TAXA DE REAÇÃO IMEDIATA AOS CRIMES VIOLENTOS (TRI)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar as atividades de resposta à sociedade, em especial


Descrição aos crimes violentos que mais incomodam a população de Minas Gerais, através da busca
constante de prisão dos autores de tais crimes.
Unidade de medida Percentual.
TRI = NPAA x 100
TRCV
Sendo:
Fórmula de cálculo - NPAA = Número Prisões/Apreensões de Autores de crimes violentos registradas pela
Polícia Militar.
- TRCV = Total de Registros de Crimes Violentos lavrados pela PMMG, cuja comunicação à
Polícia Militar tenha ocorrido em até 06 horas após o fato.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Base geográfica Regional.
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Para o quantitativo de crimes violentos foram considerados os registros efetuados pela
Polícia Militar.
- Para a distribuição da meta levou-se em consideração os quartis da Taxa de Crimes
Violentos. O desdobramento das metas das regiões para as Unidades e Subunidades não
poderá ultrapassar a razão de uma prisão para um crime violento. Logo: a meta não pode-
rá ser superior a 100%. Nesses casos, caberá à UDI/UEOp a redistribuição das metas no
âmbito de sua responsabilidade territorial.
- Os valores de Crimes Violentos para o CPE foram replicados da 1º RPM e contados apenas
uma vez no somatório para MG.
PRISÕES EM VIRTUDE DE CV
1- Flagrantes de Crimes/Contravenção e Flagrante de Ato Infracional;
2- Será considerada Unidade de Área Militar exceto para o CPE, CPMAMB E CPRV (Unidade
de registro), retirando as prisões do CPRV e do CPMAMB (comandos com indicador próprio);
Nota ao usuário
3- Órgão Unidade de Registro: Polícia Militar;
4- São considerados todos os tipos de envolvimento e os registros associados;
5- Prisões de crimes violentos mais as prisões/apreensões decorrentes dos crimes de
roubo e extorsão tentada;
6- Conforme a Nota Técnica nº 05/2015 – DAOp no item 3.6.3 que recomenda que o
“registro de prisão/apreensão de autores de crimes (com ou sem recuperação/localização
do bem ou valor), posterior ao registro da ocorrência devem ser registrados como A05.000-
AVERIGUAÇÃO DE PESSOA/VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA” na natureza principal.
É importante salientar que para efeito de contabilização do TRI, o registro do A05.000,
independe do recurso de associação do registro.
Para a contabilização da prisão do autor de crime violento do indicador TRI, recomenda-se
que a NATUREZA DO ENVOLVIDO seja preenchida com a natureza do crime violento que
originou a prisão, possibilitando a busca automatizada pelo sistema.
Fonte: Produzido pelo autor.

31
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
REPRESSÃO QUALIFICADA DA VIOLÊNCIA (RQV)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar a repressão qualificada da violência


por meio das operações policiais de Batida Policial (Y-07.001), Incursão em
Descrição
ZQC (Y-07.003), Cerco, Bloqueio e Interceptação (Y-07.004) e Ocupação de
Pontos Críticos – ZQC (Y-07.005).

Unidade de medida Índice

RQV = Índice de Eficiência/Eficácia + Índice de Efetividade

Sendo:
Fórmula de cálculo Índice de Eficiência/Eficácia (IEfic) = quantidade de operações que
atenderem aos critérios de eficiência e eficácia / meta quantitativa de
operações x 6.
Índice de Efetividade (IEFe) = quantidade de operações que atenderem aos
critérios de eficiência, eficácia e efetividade / meta qualitativa de operações
x 4.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema RAT.
Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- O Comando-Geral estabelecerá anualmente as metas quantitativas e
qualitativas do indicador.
- O indicador será calculado pela quantidade de operações com efetividade
por grupo de 100.000 habitantes.
- Em relação a efetividade e utilização dos quartis para este indicador, foi
considerado o quartil em que cada região se encontra, na TCV para atribuir
a quantidade de operações por 100.000 habitantes a ser realizada.
- A meta qualitativa corresponderá a uma parcela mínima da meta
Nota ao usuário quantitativa, para a qual será esperada a obtenção de resultado, conforme
critérios estabelecidos neste formulário.
- A pontuação do Índice de Eficiência/Eficácia variará de 0 a 6 e a pontuação
do Índice de Efetividade variará de 0 a 4, mesmo em caso de realização de
operações em número superior às respectivas metas.
- Os critérios de eficiência, eficácia e efetividade estão descritos no
Memorando nº 8.091.1/2017-ADO/CG.
- Para o total de operações com efetividade será estabelecido o mínimo de
25% das operações com eficiência e eficácia.
Fonte: Produzido pelo autor.

32
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ÍNDICE DE EFETIVIDADE NO CUMPRIMENTO DE DEMANDAS GERADAS
VIA DISQUE DENÚNCIA UNIFICADO (IDDU)

UDI gestora Diretoria de Inteligência

O indicador visa aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no


Descrição
cumprimento de demandas geradas via Disque-Denúncia Unificado (DDU).

Unidade de medida Índice.

IDDU = IDC + IDCS

Sendo:
Índice de Denúncias Concluídas (IDC) = percentual de denúncias concluídas
/ meta percentual de denúncias a serem concluídas x 5.
Fórmula de cálculo Índice de Denúncias Concluídas com Sucesso (IDCS) = percentual de
denúncias concluídas com sucesso / meta percentual de denúncias a
serem concluídas com sucesso x 5.
Percentual de denúncias concluídas = total de denúncias concluídas / total
de denúncias recebidas x 100.
Percentual de denúncias concluídas com sucesso = total de denúncias
concluídas com sucesso / total de denúncias recebidas x 100.

Polaridade Quanto maior, melhor.


Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema informatizado do DDU/181.
Base geográfica Regional.
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO

- Tanto a pontuação do Índice de Denúncias Concluídas (IDC), quanto a


pontuação do Índice de Denúncias Concluídas com Sucesso (IDCS),
variarão de 0 a 5, mesmo em caso de percentual de conclusão superior às
respectivas metas.
Nota ao usuário - O prazo regulamentar para as Unidades concluírem as denúncias
no Sistema Informatizado DDU/181 é de 90 dias, conforme previsto no
Memorando 30.523.2.15-EMPM. Assim, a aferição dos resultados do
indicador terá por base somente as denúncias cujos prazos de conclusão
recaiam dentro do ano avaliado.

Fonte: Produzido pelo autor.

33
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA (IC)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

Este indicador tem por finalidade verificar a participação de policiais


militares em reuniões comunitárias ou com entidades diversas, de forma a
Descrição
promover a integração da Instituição com a comunidade e buscar subsídios
para a solução de problema afetos à segurança pública.

Unidade de medida Número absoluto.

IC = Quantitativo de reuniões comunitárias registradas


Fórmula de cálculo
por grupo de 100.000 habitantes

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.

Fonte de dados Sistema BOS.

Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Serão consideradas todas as naturezas da subclasse A19.000.
- As RPM poderão estabelecer orientações internas que contribuam para
a qualidade das reuniões, como quantidade mínima de participantes, de-
finição prévia de pauta de reunião, dentre outros. Contudo, tais orienta-
Nota ao usuário
ções não serão objeto de análise quando da tabulação dos resultados pela
DAOp, devendo haver mecanismos de coordenação e controle por parte das
próprias UDI de atividade-fim.
- O quantitativo de reuniões será definido pelo comando.
Fonte: Produzido pelo autor.

34
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ÍNDICE DE PREVENÇÃO AOS CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS (IPCIA)

UDI gestora Comando de Policiamento de Meio Ambiente

O indicador tem por finalidade mensurar a quantidade de ações e opera-


Descrição ções, por atividade de meio ambiente, visando a redução dos crimes am-
bientais no Estado de Minas Gerais.

Unidade de medida Percentual.

IPCIA = ∑ (Taxa percentual de ações/Registro de Ocorrências)

IPCIA =
{ A (Fauna+ Flora+ R. Hídricos+ Pesca+ A.P.P.)
B { *100

Sendo:
A = Número de registro de ações/fiscalizações;
B = Registros de ocorrências.
Fórmula de cálculo
Fauna: A = (Y11.001 a Y11.011 e Y11.999) e B = (M 31.001 a M 31.022 e
M31.999);
Flora: A = (Y 12.001 a Y 12.014, Y 12.999) e B = (N 32.301 a N 32.388e N32.999);
Recursos Hídricos: A = (Y 13.001 a Y 13.007 e Y 13.999) e B = (L 28.201 a L
28.221 e 28.999)
Pesca: A = (Y 05.011 a Y 05.018 e Y05.999) e B = (M 30.401 a M 30.455 e
M30.999)
Atividades Potencialmente Poluidoras: A = (Y 14.001 a Y14.016 e Y 14.999) e
B = (L 27.101 a L27.135 e L27.999)

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.

1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.


Fonte de dados
2) Sistema RAT.

Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO

Nota ao usuário As metas serão calculadas sobre os resultados obtidos nos anos anteriores.

Fonte: PMMG / CPMAmb.

35
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
TAXA DE ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS NAS RODOVIAS ESTADUAIS E
FEDERAIS DELEGADAS A CADA 10 MIL VEÍCULOS (TAV)

UDI gestora Comando de Policiamento Rodoviário

O indicador tem por finalidade aferir a taxa de acidentes de trânsito com


Descrição vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas
Gerais, em relação à frota de veículos existentes.

Unidade de medida Taxa.

TAV = Acidentes de trânsito rodoviário com vítimas x 10.000


Fórmula de cálculo
Frota de Veículos

Polaridade Quanto menor, melhor.

Periodicidade Mensal.

1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.


Fonte de dados
2) DENATRAN (frota de veículos).

Base geográfica Regional.

Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 100% < X < 105% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado ≥ 105% da meta - VERMELHO

A relação indireta entre o aumento de operações de fiscalização e a


diminuição do número de acidentes com vítimas nas rodovias estaduais e
Nota ao usuário
federais delegadas proporciona confiabilidade ao indicador, principalmente
para mantê-lo em níveis aceitáveis.

Fonte: Produzido pelo autor.

36
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
OPERAÇÕES LEI SECA (OLS)

UDI gestora Comando de Policiamento Rodoviário

O indicador tem por finalidade aferir a quantidade de operações realizadas


conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a reduzir as mortes no
Descrição trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes (embriaguez
ao volante), apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar atuar
diretamente nesta atividade de fiscalização.

Unidade de medida Número absoluto.

OLS = Quantidade de Operações Lei Seca (Y04012) que atenderem


a todos os critérios de eficiência, pelo menos um critério de eficácia
e pelo menos um critério de efetividade

Sendo:
Fórmula de cálculo Critérios de eficiência: tempo mínimo de duração de 30 (trinta) minutos
(podendo ser dinâmica), efetivo mínimo de 02 (dois) policiais militares e
emprego de pelo menos 01 (uma) viatura;
Critérios de eficácia: 03 (três) pessoas abordadas ou 03 (três) testes de
etilômetro realizados ou 03 (três) veículos fiscalizados;
Critérios de efetividade: pessoas presas/apreendidas; ou armas de fogo,
munições, explosivos ou coletes apreendidos; ou drogas apreendidas; ou
veículos recuperados produto de crime.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema RAT.
Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração de
Resultado 70% ≤ X < 100% da meta - AMARELO
desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Memorando nº 8.018.1/2019 – ADO/CG - Alteração de parâmetros para a
Nota ao usuário realização das Operações Lei Seca.
- O indicador será calculado levando-se em consideração a frota de veículos.

Fonte: Produzido pelo autor.

Belo Horizonte, 09 de Janeiro de 2020.

(a) GIOVANNE GOMES DA SILVA, CEL PM


COMANDANTE-GERAL

37
GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL - 3ª EDIÇÃO REVISADA
Anexo C – Modelo de Plano de Ação

PLANO DE AÇÃO
Período de (data de início e término do plano)
Unidade/Fração:
Execução:
(Descrever sucintamente o problema relacionado ao indicador, caracterizando-o geográfica e temporalmente.
Problema: Ex.: Aumento de 25% no índice de crimes violentos na subárea X, no período de ...)

Resultado (meta em termos quantitativos)


Indicador:
esperado:
O QUÊ PARA QUÊ QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO Meta SITUAÇÃO
Atividades Recursos
Necessidade de Justificativa/
Responsável Período Qual área necessárias p/ financeiros Quantidade Andamento da ação
atuação (Ação) benefícios
implementar necessários

(usar na fase de
monitoramento)

Belo Horizonte, 09 de Janeiro de 2020.

(a) GIOVANNE GOMES DA SILVA, CEL PM


COMANDANTE-GERAL

38
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

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