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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Por delegação:
A Redação de uma correspondência oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão
culto de linguagem, concisão, formalidade, padronização e clareza. Fica claro, portanto, que as comunicações
oficiais devem ser, necessariamente, uniformes, pois há sempre um comunicador (o Serviço Público) e um
receptor dessas comunicações que ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um
órgão a outro) ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).
A impessoalidade é caracterizada por não haver tom pessoal na comunicação: quem comunica não
deve emitir opinião ou impressão em relação ao fato comunicado; quem recebe a comunicação não pode ser
discriminado ou exaltado; e o assunto tratado é de interesse público, não pessoal.
O uso do padrão culto de linguagem deve ser observado, de forma que qualquer cidadão brasileiro,
independente de que região seja oriundo, tenha condições de entender um documento oficial.
A concisão é caracterizada quando, com poucas palavras, se consegue transmitir uma gama de
informações. Porém, isso não implica em reduzir a quantidade de palavras, e, com isso, não deixar claro o que se
quer comunicar.
A formalidade é um princípio que se caracteriza pelo tratamento dado a quem recebe a comunicação,
pela polidez, pela civilidade.
A padronização é um princípio do qual a comunicação oficial não deve fugir. O papel utilizado, a
diagramação, a formatação do documento são elementos indispensáveis para a consecução desse princípio.
A clareza é o princípio que abarca todos os anteriores, pois quem recebe uma comunicação deve ter a
possibilidade de compreender o que está contido naquele documento.
Emprego dos Pronomes de Tratamento
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo:
1. Presidente da República;
2. Vice-Presidente da República;
3. Ministros de Estado*;
4. Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
5. Oficiais-Generais das Forças Armadas;
6. Embaixadores;
7. Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
8. Secretários de Estado dos Governos Estaduais; e
9. Prefeitos Municipais.
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de
Estado, além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do
Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-
Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União.
b) do Poder Legislativo:
1. Deputados Federais e Senadores;
2. Ministros do Tribunal de Contas da União;
3. Deputados Estaduais e Distritais;
4. Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; e
5. Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
1. Ministros dos Tribunais Superiores;
2.Membros de Tribunais;
3. Juízes; e
4. Auditores da Justiça Militar.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares, com exceção das que têm
forma especificada, como Reais e Eclesiásticas.
DA CLASSIFICAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA
A correspondência oficial, que circula no âmbito da Polícia Militar, se classifica:
1. Quanto ao trânsito em:
1.1 Externa: a que circula entre autoridades da Polícia Militar e outras autoridades
civis ou militares e
1.2 interna: a que circula no âmbito da Polícia Militar.
2. Quanto à natureza em:
2.1 Sigilosa: trata de assuntos que, por sua natureza, devem ser de conhecimento
restrito e, portanto, requerem medidas especiais de proteção para sua custódia e divulgação (A indicação do grau
de sigilo de um documento é feita de acordo com o previsto na Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei
de Acesso à Informação) e
2.2 ostensiva: aquela cujo conhecimento por pessoas, além do remetente e do(s)
destinatário(s), não apresenta inconvenientes. Porém, a divulgação, por qualquer meio, depende do
consentimento da autoridade responsável por sua expedição.
3. Quanto à tramitação em:
3.1 De rotina: é aquela cujo encaminhamento, estudo e expedição são feitos
regularmente, devendo ser observado o prazo para sua consecução, a fim de evitar constrangimentos entre as
partes envolvidas pelo assunto e
3.2 urgente: é aquele cujo encaminhamento, estudo e expedição devem ocorrer com
precedência sobre os demais, inclusive, com caráter imediato.
DOS PRAZOS
O prazo para a tramitação de documentos varia com a urgência do assunto.
Inicialmente, o prazo para a confecção de documentos seguem os seguintes parâmetros:
I - Documento Normal - deve tramitar em até oito dias úteis;
II - documento Urgente - deve tramitar em até dois dias úteis;
III - documento Urgentíssimo - o assunto demanda de providência imediata.
Documento Normal - aquele que trata de assunto de pessoal (referente à Diretoria de Pessoal, à
Diretoria de Finanças, à Diretoria de Ensino, por exemplo).
Documento Urgente ou Urgentíssimo - normalmente, um documento que é originado pelos
Tribunais de Justiça e de Contas, pela Procuradoria-Geral do Estado, pelo Ministério Público, para
instrumentalização de processo.
A contagem do prazo se inicia com o registro do documento no Protocolo Geral da PM. Este setor
expede Guia de Remessa, onde há um número para que o interessado possa acompanhar o passo-a-passo do
documento.
MODELOS
RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL
POLÍCIA MILITAR
COMANDO DO POLICIAMENTO METROPOLITANO
30º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
ATESTADO
Atesto, para comprovação junto à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), que João
Batista do Nascimento, Capitão da Polícia Militar, aluno dessa Instituição de Ensino, graduação em Direito,
esteve em serviço por esta Corporação das 19h, do dia 10 de maio de 2014 às 07h, do dia 11 de maio de 2014.
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CERTIDÃO
Certifico, junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), depois de procedidas buscas nos
Assentamentos do Maj PM João Manuel da Silva, CPF 000.000.000-00, a pedido do mesmo, que seu tempo de
efetivo serviço prestado à Polícia Militar do Rio Grande do Norte é de 20 anos, 11 meses e 16 dias.
DESPACHO
Considerando o teor do Ofício S/N – GHPA, datado de 03 de março de 2015, protocolado sob o N°
36555/2015-1, de lavra do 1° Ten PM GOBSON HENRIQUE PEREIRA ALVES, matrícula N° 000.000-0,
solicitando a suspensão do Processo de concessão do Abono Permanência, protocolado sob o N° 000.000/2014-
5, e em homenagem aos princípios constitucionais da Efetividade e da Publicidade, determino à DP/4 dar ciência
ao Interessado do inteiro teor do presente feito através de publicação no Boletim Geral, e, posteriormente, o
arquivamento no sistema de controle processual.
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DESPACHO
Em 8/03/2013.
ENCAMINHAMENTO
Encaminho ao Sr. Ten Cel PM Cliverson Caetano - Chefe da DP/1, os autos constantes do Processo
protocolado sob o Nº 19609/2015-1, contendo cinco folhas enumeradas, que tratam da agregação do Cel PM
Antônio Roberto de Souza Filho, Matrícula 021.417-x.
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ENCAMINHAMENTO
5/02/2014.
Informo a V. S.as. que haverá reunião com o Sr. Cel PM Comandante-Geral, no dia 15 de novembro do ano em
curso, às 10h, no Auditório Governador Sílvio Piza Pedroza, com o objetivo de tratar sobre o serviço durante o Carnatal 2000.
Os Comandantes de Batalhões deverão trazer informações sobre seus efetivos, tipos de escalas de serviço utilizadas
em suas Unidades e outras informações afins.
Atenciosamente,
Solicito a V. Exa. que seja publicado em Boletim Geral, para conhecimento de toda a Corporação, que a Diretoria de
Saúde passará a dispor de dois médicos psiquiatras, cedidos pela Secretaria Estadual de Saúde, a partir do dia 30 de junho do
corrente ano.
Para atendimento por esses especialistas, objetivando um maior controle, será necessário que o policial militar seja
encaminhado pela Junta Policial-Militar de Saúde (JPMS).
Respeitosamente,
Tendo em vista as informações chegadas a este Comando, referentes à ocorrência atendida pela guarnição sob seu
comando, dia 8 de abril de 2014, notifico V. S.ª. a comparecer à sede desta Companhia, no dia 12 de abril de 2014, às 9h, para
prestar declarações sobre o assunto.
Outrossim, informo que V. S.ª. será ouvida pelo Ten PM Maxwellington.
Atenciosamente,
Ao Sr.
Cardori Tahangui de Melo
Controlador-Geral
Centro Administrativo - BR 101/ Km 0 - Lagoa Nova
Natal - RN
CEP 59.064-901
Senhor Controlador-Geral:
Informo a V. S.a., em atenção ao Ofício Nº 008/2015-GC/CONTROL, datado de 1º de abril de 2014, que as Funções
Gratificadas no âmbito da Polícia Militar estão insertas na Lei Complementar Nº 331, de 28 de junho de 2006, e no Decreto
Estadual Nº 16.766, de 14 de março de 2003, em anexo.
Outrossim, segue, em anexo, a relação com nomes e matrículas dos militares que percebem as referidas gratificações
em seus vencimentos.
Atenciosamente,
Solicitamos a V. Sa. que sejam fornecidas diárias de viagem aos policiais militares das diversas OME da Grande
Natal, relacionados na folha anexa, que viajarão à cidade Mossoró/RN, para compor o efetivo do 2º BPM durante o evento
Mossoró: Cidade Junina, a ser realizado no período de 24 a 30 de junho.
Respeitosamente,
Encaminhamos, para conhecimento de V. Sa., a relação dos policiais militares desta Unidade escalados para o
serviço no Carnatal, como determinado pelo Sr. Cel PM Subcomandante.
Informamos que houve mudanças nas escalas de serviço, com o objetivo de disponibilizar mais efetivo para o
evento.
Outrossim, esclarecemos que estaremos na reunião que tratará do assunto Carnatal, como ordenado.
Respeitosamente,
O Diretor de Apoio Logístico da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 8º, da Portaria Nº 12/A, incisos I e III de 14 de março de 1996, e CONSIDERANDO a Portaria Nº 141/2012-
GCG, de 09 de julho de 2012, do Gabinete do Comando Geral, que Dispõe sobre a formalização de Sindicância na Polícia
Militar do Rio Grande do Norte e dá outras providências, RESOLVE:
1. determinar a instauração de Sindicância, com o objetivo de apurar os fatos que motivaram a Parte Especial subscrita
pelo ST PM Josiel Ananias Fernandes, Mat. 054.849-9, datada em 26 de agosto de 2014, bem como o escrito contido no BO
Nº. J2014005000153 – Polícia Civil – SESED; e
2. designar para realização do procedimento o Ten PM Robertson Garcia de Freitas, Mat. 000.000-0.
Eu, João Batista do Nascimento, Cel PM da Reserva Remunerada desta Corporação, Mat. 000.000-0, RG 0.000 -
PMRN, CPF 000.000.000-00, brasileiro, casado, residente na rua Jornalista Joaquim Osório, 1234, Furnas, Natal/RN, venho
requerer a V. Exa. a correção dos meus vencimentos, o que não foi feito desde a minha transferência para a inatividade, há
mais de seis meses. Essa ação é necessária, pois está provocando transtornos para o meu relacionamento com o sistema
financeiro do banco do qual sou correntista.
Respeitosamente,
Regulamenta as condições e requisitos para concessão de Licença para Tratamento de Pessoal da Família no âmbito da
Polícia Militar e dá outras providências. O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere o artigo 4º, da Lei Complementar Nº 090, de 04 de janeiro de
1991, combinado com o artigo 11, da Lei Federal Nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, com o artigo 8º, da Lei Complementar Nº
308, de 25 de outubro de 2005, com o artigo 49, inciso IV, alínea “e”, da Lei 4.630, de 16 de dezembro de 1976, e com o artigo
4º, do Decreto Estadual Nº 11.519, de 24 de novembro de 1992; e com o artigo 4º, do Decreto Estadual Nº 11.519, de 24 de
novembro de 1992, e CONSIDERANDO a necessidade de regular a licença para tratar de interesse de saúde de pessoa da
família no âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, prevista no artigo 64, alínea ”c”, da Lei 4.630, de 16
de dezembro de 1976 (Estatuto dos Policiais Militares do Rio Grande do Norte); CONSIDERANDO a previsão contida no
artigo 42, § 3º, alínea “c”, e Art. 142, § 3º, X, da Constituição Federal, que determina que devido a sua peculiaridade, os
militares estaduais serão regidos por legislação especifica; RESOLVE: Art. 1º. Será concedida Licença para Tratamento de
Pessoa da Família no âmbito da Polícia Militar do Estado por motivo de doença dos seguintes familiares: I – o cônjuge, os pais
e os filhos; II – o companheiro ou a companheira, desde que comprovada à união estável através de certidão com firma
reconhecida ou expedida por cartório; III – as pessoas abaixo que comprovada e exclusivamente vivam aos cuidados do
Militar: a) a enteada e o enteado, até 18 anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho,
ou quando solteiros, com qualquer idade, desde que não tenham rendimentos próprios e não exerçam qualquer atividade
lucrativa; b) criança ou adolescente, que o Militar detenha a guarda ou tutela judicial; c) os irmãos, desde que inválidos; d) os
irmãos menores e órfãos sem outro arrimo. Art. 2º - A licença somente é deferida se a assistência direta do militar for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou função, condição que deverá ser
averiguada pelo comandante imediato do requerente. Art. 3º - O prazo máximo da concessão é de até 90 (noventa) dias,
podendo ser prorrogável por igual período. Parágrafo único. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de
outra da mesma espécie é considerada como prorrogação. Art. 4º – Para que seja concedida a Licença para Tratamento de
Pessoa da Família, o militar deverá protocolar requerimento administrativo acompanhado dos seguintes documentos: I - Cópia
legível de sua cédula de identificação funcional; II - Documentos comprobatórios do vínculo familiar, a fim de caracterizar a
respectiva dependência; III - Atestado assinado por médico inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM), devidamente
homologado pela Junta Policial Militar de Saúde (JPMS), especificando a necessidade e o período do afastamento do militar,
bem como, a Classificação Internacional da Doença (CID). Caso o afastamento do militar seja inferior a 15 (quinze) dias, não
haverá necessidade de homologação do referido atestado pela JPMS. Parágrafo único. Em caso de cópia, todos os documentos
devem estar devidamente reconhecidos como original por Oficial da Polícia Militar ou autenticados em cartório. Art. 5º – O
comandante imediato do militar, após receber o requerimento de licença para tratar de interesse de saúde de pessoa da família,
opinará pelo deferimento ou não do pleito, encaminhará o militar a JPMS, caso o afastamento do militar seja igual ou superior
a 15 (quinze) dias e remeterá a documentação em seguida à Diretoria de Pessoal da PMRN. Art. 6º – A presente Resolução
entrará em vigor, na data de sua publicação.
Quartel do Comando Geral da Polícia Militar em Natal/RN, 28 de outubro de 2014, 126º ano da República.