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EM
3ª SEÇÃO DIRETRIZ nº 005/2011 – PM/3
1 FINALIDADE
Estabelecer os procedimentos a serem observados pelos integrantes da Polícia
Militar do Paraná durante o processo de gerenciamento das situações policiais críticas.
2 REFERÊNCIAS
3 OBJETIVOS
4 ASPECTOS CONCEITUAIS
1) Crise
Crise, no contexto policial, é definida como um evento ou situação crucial, que
exige uma resposta especial da polícia, a fim de assegurar uma solução aceitável.
4) Gerente da Crise
É a mais alta autoridade policial responsável pelo gerenciamento da crise e que
tem poder de decisão sobre as ações, podendo estar presente ou não no teatro de
operações. Ele decide a política de administração da crise e as medidas a adotar para
a solução do evento crítico. Toda e qualquer ação desenvolvida no âmbito do TO
dependerá do consentimento e da aprovação desta autoridade, a qual terá
assessoramento das equipes especializadas.
8) Ponto Crítico
É a denominação dada ao local onde se instalou a crise, ou seja, onde estão
localizados os CEC, seus reféns ou suas vítimas. Em outras palavras, é todo o espaço
físico controlado pelo CEC.
16) Refém
Entende-se como refém a pessoa que foi tomada pelo CEC para garantir ou
forçar o cumprimento de determinado(s) ato(s). Como principais, citamos a garantia de
vida ou integridade física do CEC, verificadas principalmente nas ocorrências de
roubos frustrados; a obtenção de valores ou bens, observada basicamente nos crimes
de extorsão mediante sequestro; e por fim, a busca de vantagens para o CEC, como a
liberdade após a tentativa do cometimento de um roubo frustrado ou também como a
libertação de compatriotas presos ou ainda, mudanças no sistema de governo com o
intuito de desestabilizá-lo, como ocorre nas ações terroristas. Portanto, o refém pode
ser qualificado como um “objeto de troca” para o CEC, sendo assim, é negociável, ou
então, “trocável” por outro objeto ou pelo cumprimento de uma exigência.
O refém pode ser classificado como tomado ou sequestrado. No primeiro caso
o ponto crítico é conhecido e geralmente o refém é tomado após a prática frustrada de
qualquer crime. No caso do refém sequestrado o ponto crítico (cativeiro) é
desconhecido e este é escolhido e capturado com objetivos financeiros, momento em
que os CEC exigem da família o pagamento de resgate para sua libertação.
17) Vítima
Pessoa envolvida na crise por problemas emocionais, situações de
relacionamento mal resolvidos ou questões de vingança. Nesse caso, e diferentemente
da situação de refém, há o vínculo anterior com o CEC. Esse vínculo pode ser, por
exemplo, das relações de trabalho (entre patrão e empregado), em relações
emocionais (entre marido e esposa, ex-noivos, traição entre amigos), nas relações de
parentesco (pai e filho, atrito entre irmãos), etc. Para o CEC só interessa essa pessoa,
e assim, o risco de morte da vítima é iminente e muito maior do que a do refém.
Pessoas que de fato são o objeto da ação do causador do evento crítico ou então a
causa da crise. Em geral, possui um grande e estreito vínculo emocional com o CEC.
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18) Arma
Em sentido geral, é todo artefato que tem por finalidade causar dano,
permanente ou não, a seres vivos ou coisas. Portanto, além de armas de fogo e armas
brancas, enquadram-se aqui, para fins desta Diretriz, todo e qualquer material que não
tem essa finalidade, mas que pode ser utilizada pelo CEC como arma e causar danos
físicos, como por exemplo, bastões, foices, furadores de gelo, enxadas, garrafas,
pedaços de vidro, objetos metálicos pontiagudos, pedaços de madeira, etc.
6 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
d) Fica revogada a Diretriz n.º 009, de 1º out. 2000 (Diretriz para Administração
de Ocorrências com Reféns).
ANEXOS:
“A” - Os 10 passos da Primeira Intervenção em Crises.
“B” - Esquematização do Teatro de Operações.
“C” - Modelo de Relatório do Evento Crítico.
ANEXO A
2º - Conter a crise, a fim de não deixar que ela se alastre e evitar que mude de local;
3º - Isolar o ponto crítico, não permitindo que o Causador do Evento Crítico (CEC)
faça contato com o mundo externo e vice-versa, além de dar início aos perímetros
de segurança;
6º - Coletar informações acerca dos reféns, vítimas, CEC, armas, prazos, motivações
e detalhes das instalações físicas do ponto crítico;
ANEXO B
ANEXO C
03. Localidade:
09. Exigências:
a) Pontos positivos:
b) Pontos negativos:
POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
ESTADO MAIOR
3ª SEÇÃO
CURITIBA
2011