Este documento define 28 conceitos básicos relacionados à proteção e defesa civil no Brasil, incluindo definições de desastre, eventos adversos naturais, tecnológicos e antrópicos, vulnerabilidade, risco, dano e prejuízo. O documento fornece as definições previstas na Instrução Normativa no 02/2016 para embasar o sistema integrado de informações sobre desastres.
Este documento define 28 conceitos básicos relacionados à proteção e defesa civil no Brasil, incluindo definições de desastre, eventos adversos naturais, tecnológicos e antrópicos, vulnerabilidade, risco, dano e prejuízo. O documento fornece as definições previstas na Instrução Normativa no 02/2016 para embasar o sistema integrado de informações sobre desastres.
Este documento define 28 conceitos básicos relacionados à proteção e defesa civil no Brasil, incluindo definições de desastre, eventos adversos naturais, tecnológicos e antrópicos, vulnerabilidade, risco, dano e prejuízo. O documento fornece as definições previstas na Instrução Normativa no 02/2016 para embasar o sistema integrado de informações sobre desastres.
Definições no âmbito da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
I. PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL: conjunto de VIII. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: situ-
ações de prevenção, mitigação, preparação, ação anormal, provocada por desastres, resposta e recuperação destinadas a evitar causando danos e prejuízos que impli- desastres e minimizar seus impactos sobre quem o comprometimento parcial da ca- a população e a promover o retorno à nor- pacidade de resposta do poder público malidade social, econômica ou ambiental. do Ente Federativo atingido.
II. AÇÕES DE PREVENÇÃO: medidas e IX. ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA:
atividades prioritárias destinadas a evitar situação anormal, provocada por desas- a instalação de riscos de desastres. tre, causando danos e prejuízos que impli- quem o comprometimento substancial da III. AÇÕES DE MITIGAÇÃO: medidas e capacidade de resposta do poder público atividades imediatamente adotadas para do Ente Federativo atingido. reduzir ou evitar as consequências do risco de desastre. X. AMEAÇA: evento em potencial, natural, tecnológico ou de origem antrópica, com IV. AÇÕES DE PREPARAÇÃO: medidas elevada possibilidade de causar danos desenvolvidas para otimizar as ações de humanos, materiais e ambientais e per- resposta e minimizar os danos e as perdas das socioeconômicas públicas e privadas. decorrentes do desastre. XI. VULNERABILIDADE: exposição so- V. AÇÕES DE RESPOSTA: medidas emer- cioeconômica ou ambiental de um cená- genciais, realizadas durante ou após o rio sujeito à ameaça do impacto de um desastre, que visam ao socorro e à assis- evento adverso natural, tecnológico ou tência da população atingida e ao retorno de origem antrópica. dos serviços essenciais. XII. RISCO DE DESASTRE: potencial de VI. AÇÕES DE RECUPERAÇÃO: medidas de- ocorrência de evento adverso sob um senvolvidas após o desastre para retornar à cenário vulnerável. situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou XIII. GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES: destruída, e a reabilitação do meio ambiente medidas preventivas destinadas à redução e da economia, visando ao bem-estar social. de riscos de desastres, suas consequên- cias e à instalação de novos riscos. VII. DESASTRE: resultado de eventos adversos, naturais, tecnológicos ou de XIV. GESTÃO DE DESASTRES: compre- origem antrópica, sobre um cenário vul- ende o planejamento, a coordenação e nerável exposto a ameaça, causando danos a execução das ações de resposta e de humanos, materiais ou ambientais e con- recuperação. sequentes prejuízos econômicos e sociais.
ANEXO 2: CONCEITOS BÁSICOS PREVISTOS NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02/2016
1 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
XV. PLANO DE CONTINGÊNCIA: docu- XXII. EVENTO ADVERSO NATURAL:
mento que registra o planejamento ela- desastre natural considerado acima da borado a partir da percepção do risco de normalidade em relação à vulnerabilida- determinado tipo de desastres e estabele- de da área atingida, que podem implicar ce os procedimentos e responsabilidades. em perdas humanas, socioeconômicas e ambientais. XVI. DESASTRE SÚBITO: são eventos adversos que ocorrem de forma inespe- XXIII. EVENTO ADVERSO TECNOLÓ- rada e surpreendente, caracterizados pela GICO: desastre originado por condições velocidade da evolução e pela violência tecnológicas decorrentes de falhas na dos eventos causadores. infraestrutura ou nas atividades humanas específicas consideradas acima da nor- XVII. DESASTRE GRADUAL: são eventos malidade, que podem implicar em perdas adversos que ocorrem de forma lenta e humanas, socioeconômicas e ambientais. se caracterizam por evoluírem em etapas de agravamento progressivo. XXIV. EVENTO ADVERSO ANTRÓPICO: desastre decorrente de atividades humanas XVIII. AÇÕES DE SOCORRO: ações que predatórias ou consideradas acima da nor- têm por finalidade preservar a vida das malidade, que podem implicar em perdas pessoas cuja integridade física esteja humanas, socioeconômicas e ambientais. ameaçada em decorrência do desas- tre, incluindo a busca e o salvamento, XXV. DANO: resultado das perdas huma- os primeiros-socorros e o atendimento nas, materiais ou ambientais infligidas pré-hospitalar. às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como XIX. AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VITIMAS: consequência de um desastre. ações que têm por finalidade manter a integridade física e restaurar as condições XXVI. PREJUÍZO: medida de perda rela- de vida das pessoas afetadas pelo desastre cionada com o valor econômico, social e até o retorno da normalidade. patrimonial de um determinado bem, em circunstâncias de desastre. XX. AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS: ações que têm XXVII. PERDA: privação ao acesso de algo por finalidade assegurar, até o retorno que possuía ou a serviços essenciais. da normalidade, o funcionamento dos serviços que garantam os direitos sociais XXVIII. RECURSOS: conjunto de bens básicos aos desamparados em consequ- materiais, humanos, institucionais e fi- ência do desastre. nanceiros utilizáveis em caso de desastre e necessários para o restabelecimento da XXI. EVENTO ADVERSO: desastre natu- normalidade. ral, tecnológico ou de origem antrópica.
ANEXO 2: CONCEITOS BÁSICOS PREVISTOS NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02/2016
2 REFERÊNCIAS
BRASIL. Instrução Normativa IM nº 2, de 20 de dezembro de 2016. Estabelece
procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 245, p. 60, 22 dez. 2016. Seção 1. [2016]. Disponível em: http://www.mi.gov.br/images/ stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-MI-2---2017--. pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.