Você está na página 1de 3

CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA

INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID

ANEXO 2

CONCEITOS BÁSICOS PREVISTOS NA


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02/2016

Definições no âmbito da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil

I. PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL: conjunto de VIII. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: situ-


ações de prevenção, mitigação, preparação, ação anormal, provocada por desastres,
resposta e recuperação destinadas a evitar causando danos e prejuízos que impli-
desastres e minimizar seus impactos sobre quem o comprometimento parcial da ca-
a população e a promover o retorno à nor- pacidade de resposta do poder público
malidade social, econômica ou ambiental. do Ente Federativo atingido.

II. AÇÕES DE PREVENÇÃO: medidas e IX. ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA:


atividades prioritárias destinadas a evitar situação anormal, provocada por desas-
a instalação de riscos de desastres. tre, causando danos e prejuízos que impli-
quem o comprometimento substancial da
III. AÇÕES DE MITIGAÇÃO: medidas e capacidade de resposta do poder público
atividades imediatamente adotadas para do Ente Federativo atingido.
reduzir ou evitar as consequências do
risco de desastre. X. AMEAÇA: evento em potencial, natural,
tecnológico ou de origem antrópica, com
IV. AÇÕES DE PREPARAÇÃO: medidas elevada possibilidade de causar danos
desenvolvidas para otimizar as ações de humanos, materiais e ambientais e per-
resposta e minimizar os danos e as perdas das socioeconômicas públicas e privadas.
decorrentes do desastre.
XI. VULNERABILIDADE: exposição so-
V. AÇÕES DE RESPOSTA: medidas emer- cioeconômica ou ambiental de um cená-
genciais, realizadas durante ou após o rio sujeito à ameaça do impacto de um
desastre, que visam ao socorro e à assis- evento adverso natural, tecnológico ou
tência da população atingida e ao retorno de origem antrópica.
dos serviços essenciais.
XII. RISCO DE DESASTRE: potencial de
VI. AÇÕES DE RECUPERAÇÃO: medidas de- ocorrência de evento adverso sob um
senvolvidas após o desastre para retornar à cenário vulnerável.
situação de normalidade, que abrangem a
reconstrução de infraestrutura danificada ou XIII. GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES:
destruída, e a reabilitação do meio ambiente medidas preventivas destinadas à redução
e da economia, visando ao bem-estar social. de riscos de desastres, suas consequên-
cias e à instalação de novos riscos.
VII. DESASTRE: resultado de eventos
adversos, naturais, tecnológicos ou de XIV. GESTÃO DE DESASTRES: compre-
origem antrópica, sobre um cenário vul- ende o planejamento, a coordenação e
nerável exposto a ameaça, causando danos a execução das ações de resposta e de
humanos, materiais ou ambientais e con- recuperação.
sequentes prejuízos econômicos e sociais.

ANEXO 2: CONCEITOS BÁSICOS PREVISTOS NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02/2016


1
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID

XV. PLANO DE CONTINGÊNCIA: docu- XXII. EVENTO ADVERSO NATURAL:


mento que registra o planejamento ela- desastre natural considerado acima da
borado a partir da percepção do risco de normalidade em relação à vulnerabilida-
determinado tipo de desastres e estabele- de da área atingida, que podem implicar
ce os procedimentos e responsabilidades. em perdas humanas, socioeconômicas
e ambientais.
XVI. DESASTRE SÚBITO: são eventos
adversos que ocorrem de forma inespe- XXIII. EVENTO ADVERSO TECNOLÓ-
rada e surpreendente, caracterizados pela GICO: desastre originado por condições
velocidade da evolução e pela violência tecnológicas decorrentes de falhas na
dos eventos causadores. infraestrutura ou nas atividades humanas
específicas consideradas acima da nor-
XVII. DESASTRE GRADUAL: são eventos malidade, que podem implicar em perdas
adversos que ocorrem de forma lenta e humanas, socioeconômicas e ambientais.
se caracterizam por evoluírem em etapas
de agravamento progressivo. XXIV. EVENTO ADVERSO ANTRÓPICO:
desastre decorrente de atividades humanas
XVIII. AÇÕES DE SOCORRO: ações que predatórias ou consideradas acima da nor-
têm por finalidade preservar a vida das malidade, que podem implicar em perdas
pessoas cuja integridade física esteja humanas, socioeconômicas e ambientais.
ameaçada em decorrência do desas-
tre, incluindo a busca e o salvamento, XXV. DANO: resultado das perdas huma-
os primeiros-socorros e o atendimento nas, materiais ou ambientais infligidas
pré-hospitalar. às pessoas, comunidades, instituições,
instalações e aos ecossistemas, como
XIX. AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VITIMAS: consequência de um desastre.
ações que têm por finalidade manter a
integridade física e restaurar as condições XXVI. PREJUÍZO: medida de perda rela-
de vida das pessoas afetadas pelo desastre cionada com o valor econômico, social e
até o retorno da normalidade. patrimonial de um determinado bem, em
circunstâncias de desastre.
XX. AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE
SERVIÇOS ESSENCIAIS: ações que têm XXVII. PERDA: privação ao acesso de algo
por finalidade assegurar, até o retorno que possuía ou a serviços essenciais.
da normalidade, o funcionamento dos
serviços que garantam os direitos sociais XXVIII. RECURSOS: conjunto de bens
básicos aos desamparados em consequ- materiais, humanos, institucionais e fi-
ência do desastre. nanceiros utilizáveis em caso de desastre
e necessários para o restabelecimento da
XXI. EVENTO ADVERSO: desastre natu- normalidade.
ral, tecnológico ou de origem antrópica.

ANEXO 2: CONCEITOS BÁSICOS PREVISTOS NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº02/2016


2
REFERÊNCIAS

BRASIL. Instrução Normativa IM nº 2, de 20 de dezembro de 2016. Estabelece


procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado
de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para
o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes
federativos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 245, p.
60, 22 dez. 2016. Seção 1. [2016]. Disponível em: http://www.mi.gov.br/images/
stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-MI-2---2017--.
pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.

Você também pode gostar