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GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR

CORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Igor Martins Bolonha, Cb PM


Ano 2022
HISTÓRICO DA DEFESA CIVIL
EM MINAS GERAIS

1977 (Criação da Defesa Civil Estadual em Minas Gerais)


 Lei Estadual n. 7.157, de 07Dez1977.

1978 (Regulamentação e estruturação no Estado)


 Decreto Estadual n. 19.077, de 17Fev1978.
LEI FEDERAL 12.608/2012

 A Política Nacional de Proteção e Defesa civil é composta por duas


partes:

- 1ª PARTE: do 1º ao artigo 21:


- Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC);
- Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC);
- Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC),

- 2ª PARTE: a partir do artigo 22:


- Acrescentou à Lei n. 12.340/2010 a instituição do cadastro nacional de
municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande
impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.

Fonte: BRASIL, 2017.


LEI 12.608/2012
 SINPDEC – SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

- COMPOSIÇÃO:
 Órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
 Entidades públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção
e defesa civil.

- FINALIDADE:
 Contribuir nos processos de:
- planejamento,
- articulação,
- coordenação edos programas, projetos e ações de proteção e defesa civil.
- execução
Fonte: BRASIL, 2012.
SINPDEC
UNIÃO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL (MDR)

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO CONSELHO NACIONAL DE PROTEÇÃO E


E DEFESA CIVIL (SEDEC) DEFESA CIVIL (CONPDEC)

ESTADO (GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR)

COORDENADORIA ESTADUAL DE CORDENADORIA REGIONAL DE


PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL (CEDEC) PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL (REDEC)

MUNICÍPIO

COORDENADORIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


(COMPDEC)

NÚCLEO DE PROTEÇÃO E CONSELHO MUNICIPAL DE


DEFESA CIVIL (NUPDEC) PROTEÇÃO DEFESA CIVIL
SINPDEC

Fonte: Brasil, 2017.


DEFESA CIVIL NÃO É SÓ UM ÓRGÃO.
É UM SISTEMA!
CONCEITOS
RISCO DE DESASTRE
 Potencial de ocorrência de evento adverso sob um cenário vulnerável.
Ref.: Instrução Normativa n. 02/2016 – MI

RISCO

Ilustração da relação entre risco, ameaça e vulnerabilidade.


Fonte: CEPED, UFSC (2014)
CONCEITOS
CENÁRIO VULNERÁVEL + EVENTO ADVERSO + DANOS E PREJUÍZOS

= DESASTRE
CONCEITOS
CONCEITOS

PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


 Conjunto de ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e
recuperação destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos sobre
a população e a promover o retorno à normalidade social, econômica e
ambiental.

EVENTO ADVERSO
 Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria; acontecimento que traz
prejuízo, infortúnio; fenômeno causador de um desastre.

DESASTRE
Resultado de eventos adversos, naturais, tecnológicos ou de origem
antrópica, sobre um cenário vulnerável exposto a ameaça, causando danos
humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e
sociais.
DEFESA CIVIL
ETAPAS DE PDC
COORDENADORIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
COORDENADORIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

PRINCIPAIS MISSÕES DA COMPDEC

Para cumprir suas atribuições, o município, por meio do seu órgão de


proteção e defesa civil, deve planejar e executar ações de médio/longo
prazo, mas no curto prazo, as prioridades são:

RESILIÊNCIA

Capacidade de uma comunidade ou sociedade


exposto a riscos de resistir, absorver, adaptar-se
e recuperar-se dos efeitos de um perigo de
maneira tempestiva e eficiente.
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE DESASTRES

AÇÕES DE RECUPERAÇÃO

 “Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de


normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou
destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da economia, visando o bem
Ref.: Instrução Normativa n. 02/2016 - MI
estar social.”
GESTÃO DE DESASTRES
CARTÃO DE PAGAMENTO DE DEFESA CIVIL

Finalidade
 Pagamento de despesas para ações de socorro,
assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em localidades
atingidas por desastres e que estejam com SE ou ECP reconhecidos pela
SEDEC.
 Deve ser obtido antes do desastre.
Utilização
 Contratação de Serviços.
 Aquisição de Material de Ajuda Humanitária.
 Necessário três orçamentos antes de efetuar a compra.
Portador
VEDADO
 Saque em espécie;  Gestor Público de PDC (Prefeito ou
 Compras parceladas; COMPDEC).
 Uso no exterior do país.  Deve ser cadastrado na agência de
relacionamento do Banco do Brasil.
CICLO DE AÇÕES EM PDC

Lei Federal nº 12.608 - 10/04/12


Art. 3° (AÇÕES DE PDC)

Período de Normalidade Período de Anormalidade

Gestão de Risco de Desastres Gestão de Desastres

Prevenção Resposta
Mitigação Recuperação
Preparação
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES

 Medidas preventivas destinadas à redução dos riscos de desastres, suas


consequências e à instalação de novos riscos.

AÇÕES DE PREVENÇÃO

 Medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar a instalação de riscos de


desastres.

AÇÕES DE MITIGAÇÃO

 Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as


consequências dos riscos de desastres.

AÇÕES DE PREPARAÇÃO

 Medidas desenvolvidas para otimizar as ações de resposta e minimizar os


danos e as perdas decorrentes do desastre.
Ref.: Instrução Normativa n. 02/2016 - MI
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES

MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO


 É a identificação no município dos locais em que há probabilidade significativa de
ocorrência de um desastre, devido ao grau de vulnerabilidade do cenário e a evolução
histórica da região.

MONITORAMENTO
 Visa prever a possibilidade da ocorrência de um desastre com a maior antecedência
possível reduzindo o fator surpresa, diminuindo os danos e prejuízos e por
conseguinte, minimizando os impactos sobre a população em risco.

ALERTA – (SMS com CEP para 40199)


 Busca definir os parâmetros de emissão de aviso sempre que o monitoramento
identifica uma potencial situação de desastre. São comunicações (com critérios pré-
definidos) oriundas dos órgãos de monitoramento para os órgãos de resposta.

ALARME
 É um aviso de ocorrência de um desastre do qual se desdobram as ações práticas por
parte de todos os envolvidos no plano de contingência bem como por parte da
população.
CICLO DE AÇÕES EM PDC

GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES

PLANO DE CONTINGÊNCIA

 É o documento que registra o planejamento elaborado a partir da percepção


do risco de determinado tipo de desastres e estabelece os procedimentos e
responsabilidades.

PREVER:

 Capacidade de mobilização dos envolvidos;


 Comunicação direta e constante entre as secretarias;
 Anúncio de situação em tempo real ao COMPDEC;
Equipes de resposta e equipe de Apoio (FIDE);
 Instalação do Sistema de Comando em Operações (SCO).
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE DESASTRES

 Compreende o planejamento, a coordenação e a execução das ações de


resposta e de recuperação.
.

AÇÕES DE RESPOSTA

 Medidas emergenciais, realizadas durante ou após a ocorrência do desastre,


que visam o socorro e a assistência da população atingida e ao retorno dos
serviços essenciais. Ref.: Instrução Normativa n. 02/2016 - MI
CICLO DE AÇÕES EM PDC
GESTÃO DE DESASTRES
AÇÕES DE RESPOSTA
Sistema de Comando em Operações - SCO
 Ferramenta gerencial, de concepção sistêmica e contingencial, que padroniza as
ações de resposta em situações críticas de qualquer natureza ou tamanho (Manual de
Gerenciamento de Desastres/2012).
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES - SCO

METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE CRISE

Foto: SCO instalado na 8ª RPM


(Governador Valadares) em virtude
das fortes chuvas em toda região
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES - SCO

POSTO DE COMANDO NO SCO

Foto: SCO instalado na 8ª RPM


(Governador Valadares) em virtude
das fortes chuvas em toda região
DEFESA CIVIL

UMA DEFESA CIVIL EFICIENTE DEVE:


 ADOTAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS DE REDUÇÃO DO RISCO DE
DESASTRES.

 FOMENTAR A COLABORAÇÃO DE ENTIDADES PÚBLICAS OU


PRIVADAS E DA SOCIEDADE EM GERAL.

 ATUAR DE FORMA ARTICULADA E SISTÊMICA NAS AÇÕES DE


PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO, PREPARAÇÃO, RESPOSTA E
RECUPERAÇÃO.

 PRIORIZAR DAS AÇÕES PREVENTIVAS RELACIONADAS À


MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES.

 PRESTAR SOCORRO E ASSISTÊNCIA À POPULAÇÃO ATINGIDA POR


DESASTRES.
RECURSOS DE
RESPOSTA E RECUPERAÇÃO
PORTARIA 260/2022 - MDR
Port. nº 260, de 2 de fev. de 2022 do Minist. de Desenvolvimento Regional

CAPUT

 “Estabelece procedimentos e critérios para o reconhecimento federal e para


a declaração de situação de emergência ou estado de calamidade pública
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal”

 Entrou em vigor dia 10 de março de 2022.

 Revoga a Instrução Normativa 36/2020 e altera os requisitos para


decretação de situação de emergência e de estado de calamidade pública.

 Traz em seu anexo a Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE).


GESTÃO DE DESASTRES
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA X ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem...

SE X ECP
... comprometimento SUBSTANCIAL da
... comprometimento PARCIAL da capacidade de resposta do poder público
capacidade de resposta do poder do ente federativo atingido e com sério e
público do ente federativo atingido e relevante comprometimento do
funcionamento das instituições públicas
que a situação de normalidade
locais ou regionais, impondo-se a
precisa ser restabelecida com os mobilização e a ação coordenada das três
recursos mobilizados em nível local esferas de atuação do Sistema Nacional de
e complementados com o aporte de Proteção e Defesa Civil, e, eventualmente
recursos dos demais entes de ajuda internacional, para o
federativos restabelecimento da situação de
normalidade
GESTÃO DE DESASTRES

CARÁTER APOIO
MUNICÍPIO
COMPLEMENTAR COMPLEMENTAR

Ajuda
humanitária
UNIÃO
(reconheciment
o)
Repasse de
DECRETO recursos
SE OU ECP

ESTADO Ajuda
(homologação) Humanitária
PORTARIA 260/2022 - MDR

PRAZOS LEGAIS

 Vigência da situação de anormalidade – 180 dias;


Pode ser menor se o decreto do município assim definir.

 Requerimento da hom. estadual ou reconhecimento federal – 10 dias;


Contados a partir da data do desastre em eventos súbitos ou da decretação em
eventos graduais.

 Resolver pendências na solicitação pelo S2ID – 7 dias;

 Prazo para recurso de indeferimento – 10 dias úteis.


SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
AJUDA HUMANITÁRIA
DEFESA CIVIL, SEMPRE PRESENTE!

OBRIGADO!

Igor Martins Bolonha, Cb PM


E-mail: igor.bolonha@defesacivil.mg.gov.br
Tel.: (33) 3202-7213 (33) 9 8808-0525

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