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Disciplina: Resposta em Emergências e Desastres.

Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo.


Data de entrega: Até o último dia da disciplina.
Aluno: Sirlei Alves Chaves

O Brasil registra anualmente a ocorrência de fortes chuvas, sobretudo na região


Sudeste e Sul, com centenas de mortos e feridos e grande destruição. O ciclo de
desastres é dividido em diferentes fases: prevenção/mitigação, preparação, resposta e
recovery/reconstrução. Nossa disciplina está voltada para a resposta. Responda as
seguintes perguntas tendo por base o material disponibilizado e pesquisa na Internet
em sites especializados.

1) De que forma a prevenção e a preparação para desastres pode melhorar a


capacidade de resposta? Explique e dê exemplos.

Compreende um conjunto de ações que tem como intenção prevenir, reduzir e


controlar ao máximo os fatores de risco presentes na sociedade para diminuir o
impacto dos desastres, é, ainda, um conjunto de decisões administrativas,
organizacionais e conhecimentos operacionais, logo, envolve todo o tipo de
atividades, incluindo medidas estruturais e não estruturais para prevenir ou
limitar os efeitos adversos dos desastres.

Algumas medidas a serem tomadas para evitar desastres em épocas de muitas


chuvas devem ser realizadas diariamente, tais como:
Não construir em locais proibidos, a exemplo de morros acidentados e encostas
Não construir sua casa sem acompanhamento técnico
Não desmatar morros e encostas para assentamento de casas e outras
construções
Não retirar a vegetação natural que protege a encosta
Procurar a Prefeitura para saber se sua casa está em área de risco
Manter calhas e ralos de sua casa limpos
Acionar a Prefeitura se você tiver conhecimento de bueiros entupidos ou
destampados
Retirar o lixo e levá-los para áreas adequadas de descarte e não sujeitas a
alagamentos

2) Qual é a melhor fase do ciclo de desastres para atuar na mitigação? Por quê?
De que forma a mitigação ajuda na resposta?
A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) estabelece as ações
de:

1º. Prevenção – Medidas e atividades prioritárias, anteriores à ocorrência do


desastre, destinadas a evitar ou reduzir a instalação de novos riscos de
desastres;

2º. Preparação – Medidas e atividades, anteriores à ocorrência do desastre


destinadas a otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e as perdas
decorrentes do desastre;

3º. Mitigação – Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou


evitar as consequências do risco de desastre;

4º. Resposta – Medidas emergenciais, realizadas durante ou após o desastre,


que visam ao socorro e à assistência da população atingida e ao retorno dos
serviços essenciais;

5º. Recuperação – Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à


situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestrutura
danificada ou destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da economia,
visando ao bem-estar social.

Por quê?
Pois, buscam diminuir ou a limitar os impactos dos desastres para a população.
Como nem sempre é possível evitar um desastre, podemos evitar a perda de
vidas e diminuir os prejuízos econômicos e sociais com diversas ações.

De que forma a mitigação ajuda na resposta?


Emissão de alertas e avisos;
Monitoramento de eventos naturais;
Evacuação de áreas de risco;
Evitar o risco;
Reter o risco: quando há a identificação de que existem toleráveis;
Reduzir o risco: nesse caso, os riscos já passam a não ser mais toleráveis;
Transferir o risco: caso a empresa contrate desenvolvedores externos para
elaborar as suas principais ferramentas (outra empresa), há no contrato que
qualquer erro que ocorra não é culpa da organização. Sendo assim, há uma
transferência do risco.
3) Se todos os anos temos desastres nessas regiões, cite e explique três medidas
que deveriam ser adotadas para reduzir o número de vítimas.

A população e os governantes só se preocupam depois que acontecem as


desgraças.
1. Adoção de uma política nacional – Política clara sobre a prevenção e gestão
de desastres. Programa nacional de gestão de risco em saúde, com pessoal e
recursos disponíveis;
2. Geração e adoção de normas – Marco legal que facilite a prática da política e
que favoreça a sustentabilidade das entidades responsáveis pela gestão de
riscos. Normas, procedimentos, manuais, protocolos e regulamentos para a
redução de riscos no setor saúde frente desastres, que facilitem o trabalho em
redes de serviços;
3. Participação e mobilização de outros setores – Coordenação e cooperação
sobre o tema, com as instituições municipais, estaduais e nacionais relacionadas
com os desastres. Consulta informações sobre as plataformas nacionais e
estaduais para a redução de riscos de desastres. Conscientização de diferentes
atores da sociedade e da comunidade em saúde e desastres

4) Todos os desastres são locais. Isso significa que eles começam e terminam em
um determinado local. Ou seja, se uma cidade é atingida por fortes chuvas e
com isso há inundação e a cidade não consegue com seus próprios recursos
prover a assistência para a população atingida, temos um desastre. Isso
significa que é local, porque começou naquele local que foi atingido. Depois
disso, podem ser necessários recursos de outras cidades, do estado ou federal.
De que forma a Defesa Civil, juntamente com a prefeitura e a comunidade
podem agir na resposta em desastres? E nas cidades onde não há Defesa Civil?

Em conjunto com a prefeitura, a Defesa Civil podem elaborar o Plano Diretor de


Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e
estabelecidas às regras de assentamento da população. Pela Constituição
Federal (art.182), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil
habitantes;
Fiscalizar os projetos e as construções;
Aplicar multas, quando o morador não atender às recomendações da Prefeitura;
Como a maioria das residências de família de baixa renda não oferece
segurança, a Defesa Civil poderá orientar como reforçar os telhados;
Cortar árvores ou deslocar postes de luz que possam cair sobre sua casa;
Avisar, alertar sobre as condições climáticas, a possibilidade de vendaval e
orientar sobre os cuidados a serem tomados pela população.
Os municípios que não têm o serviço da Defesa Civil instalado encontram
barreiras para conseguir repasse de recursos e verbas para auxiliar a população
atingida por problemas decorrentes do clima. Através da Defesa Civil é possível
refinanciar dívidas de agricultores que tiveram perdas decorrentes de uma seca
ou liberar recursos para reconstrução de casas destruídas por temporais. O
município também pode conseguir verba federal para resolver o problema de um
rio assoreado, por exemplo. Mas para isso é preciso que o serviço esteja
efetivamente funcionando e a documentação municipal, atualizada.

A Defesa Civil não tem quadro próprio nos municípios. O sistema é formado pela
participação de voluntários, funcionários públicos, bombeiros e guardas
municipais. Cidades que não têm Corpo de Bombeiros são atendidas por
vizinhos mais próximos, sob supervisão das coordenadorias regionais.

Fonte:
http://andromeda.ensp.fiocruz.br/desastres/content/elaboracao-de-planos-de-
preparacao
http://www.defesacivil.mt.gov.br/o-que-e-protecao-e-defesa-civil
https://brasil61.com/n/desastres-naturais-entenda-a-importancia-da-prevencao-
bras216214
https://cetesb.sp.gov.br/proclima/wp-content/uploads/sites/36/2014/05/
prevencaodedesastresnaturaisconceitosbasicos.pdf
https://unico.io/unicocheck/blog/mitigacao-de-riscos/
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/01/30/interna-
brasil,734288/32-dos-municipios-brasileiros-nao-tem-equipes-de-defesa-
civil.shtml
https://www.defesacivil.rs.gov.br/upload/arquivos/201710/05172101-03-acoes-
de-resposta.pdf
https://www.estadao.com.br/politica/defesa-civil-so-existe-de-fato-em-menos-de-
20-das-cidades-do-brasil/
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/populacao-e-prejudicada-
com-a-falta-do-servico-by1jghxxekd6jyem4vk2vv58u/
https://www.tce.sp.gov.br/observatorio/apenas-13-municipios-regiao-tem-planos-
para-desastres-naturais

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