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DEFESA CIVIL FÓRUM I

Na primeira unidade do curso, foram abordados conceitos fundamentais para a compreensão da


disciplina de Defesa Civil. Um destaque relevante é o ciclo de Proteção e Defesa Civil, que engloba
diversas etapas de ação. Três dessas etapas estão enquadradas no conceito de Gestão do Risco de
Desastres, concentrando-se em ações preventivas: prevenção, mitigação e preparação. Além disso,
existem as ações vinculadas à Gestão do Desastre, que ocorrem após a ocorrência, abrangendo a
resposta e a recuperação. Esses dois enfoques abrangem respectivamente o período anterior ao
desastre, direcionado para medidas preventivas, e o período posterior, concentrando-se na resposta e
no processo de recuperação.
No contexto de minhas responsabilidades como policial militar, especialmente como comandante de
Fração Destacada, há potencial para envolvimento em diversas dessas ações. Na fase de prevenção,
poderei colaborar ao promover patrulhamento preventivo em áreas vulneráveis, identificando e
corrigindo condições de risco antes que se tornem problemas maiores. Na etapa de preparação, a
coordenação de treinamentos e simulações de resposta a desastres pode fortalecer a capacidade de
minha equipe em lidar com situações adversas. Em caso de desastre, minha atuação na fase de
resposta é crucial, coordenando esforços para garantir a segurança pública e prestar assistência às
vítimas. Já na fase de recuperação, poderei liderar ações de apoio à comunidade na reconstrução e
na restauração da normalidade.
Em resumo, como comandante de Fração Destacada, terei a oportunidade de me envolver em várias
fases do ciclo de Proteção e Defesa Civil, contribuindo de forma significativa tanto nas ações
preventivas quanto nas de resposta e recuperação, desempenhando um papel fundamental na
segurança e bem-estar da comunidade que servirei.
DEFESA CIVIL FÓRUM II

Dentre as nove ações mencionadas, na minha avaliação, as três ações mais importantes para
serem bem executadas pelo município a fim de diminuir a necessidade da PMMG (Polícia
Militar de Minas Gerais) se envolver na gestão de desastres são:
1. Identificar e mapear áreas de risco: Esta ação é crucial para prevenir desastres, pois
possibilita uma compreensão clara das áreas vulneráveis e expostas a diferentes tipos de
riscos, como enchentes, deslizamentos de terra, incêndios, entre outros. Com um
mapeamento adequado, o município pode tomar medidas preventivas específicas, como
zoneamento urbano adequado e restrição de ocupações em áreas de maior risco. Ao evitar
que a população se estabeleça em zonas vulneráveis, a probabilidade de desastres diminui
substancialmente.
2. Manter a população informada sobre áreas de risco: A conscientização da população é
fundamental para a prevenção. Quando os moradores de uma região estão cientes dos riscos
associados às áreas em que vivem, eles podem tomar precauções apropriadas, agir de
maneira mais informada e colaborar com as autoridades locais nas ações preventivas. Isso
inclui o conhecimento sobre rotas de evacuação, abrigos temporários e medidas de
segurança em caso de desastres iminentes.
3. Realizar simulados: A realização periódica de simulados de desastres é uma forma eficaz
de preparar a população e as autoridades para agir de maneira coordenada e eficiente em
situações de crise. Esses exercícios ajudam a testar os planos de contingência, a identificar
lacunas e a treinar equipes de resposta. Além disso, simulados bem-sucedidos aumentam a
confiança da população nas ações das autoridades e reduzem o pânico durante eventos reais.
A escolha destas ações como as mais importantes baseia-se na ideia de que a prevenção é
fundamental para reduzir a gravidade e a frequência dos desastres. A identificação e o mapeamento
de áreas de risco são a base de qualquer estratégia preventiva, permitindo a implementação de
medidas específicas. Manter a população informada promove uma parceria entre a comunidade e as
autoridades, enquanto os simulados aprimoram a capacidade de resposta a situações de emergência.
Essas três ações, quando executadas efetivamente, podem diminuir consideravelmente a
probabilidade de desastres e minimizar sua severidade, o que, por sua vez, reduzirá a necessidade de
intervenção da PMMG e de outras entidades de resposta em situações de crise.

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Após a exploração da Unidade 01 sobre a "História e Conceituação Básica em Proteção e Defesa


Civil," onde absorvemos os fundamentos do ciclo de Proteção e Defesa Civil, é hora de iniciar
discussões sobre a Unidade 02, enfocando o Sistema e Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.
A Unidade 02 delineia a estrutura sistêmica e normativa da Proteção e Defesa Civil, abrangendo
desde as esferas executivas federal e estadual até os representantes municipais/locais da sociedade.
É crucial compreender a Lei Federal 12.608/2012 e o Decreto Federal n.º 10.593/20, pilares legais
do Sistema e Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. A localização da PMMG e da
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil no Sistema Nacional também é essencial, embora o papel
do Estado será abordado mais detalhadamente na Unidade 03, quando exploraremos o papel das
Regionais de Defesa Civil, envolvendo a Defesa Civil Estadual e a PMMG.
Considerando que os municípios desempenham um papel central na Defesa Civil, já que são os
locais onde os desastres ocorrem, a inação ou gestão inadequada municipal podem afetar
negativamente a gestão de riscos e desastres. Isso pode levar à participação da PMMG na gestão de
desastres. Portanto, é vital conhecer as principais ações que os municípios devem adotar na gestão
de riscos.
Das ações listadas nos slides, as três mais importantes, a meu ver, são:
a) Identificar e mapear áreas de risco: Essa ação é fundamental para entender as ameaças e
vulnerabilidades do município, permitindo uma preparação mais eficaz.
b) Manter a população informada sobre áreas de risco: A comunicação clara e eficaz é essencial
para garantir que os cidadãos estejam cientes dos riscos e saibam como agir, reduzindo a exposição
a perigos.
c) Elaborar plano de contingência: Um plano bem estruturado define as ações a serem tomadas
antes, durante e após um desastre, minimizando a improvisação e o caos.
Essas ações são cruciais, pois contribuem para a prevenção, preparação e mitigação de desastres,
reduzindo a necessidade de intervenção da PMMG. Identificar áreas de risco proporciona foco na
prevenção, informar a população aumenta a resiliência e um plano de contingência sólido permite
uma resposta organizada.

Cordial e respeitosamente,
CB J. Fernandes
CEFS II 2023, Turma 06, 103ªCET/11ªRPM
DEFESA CIVIL FÓRUM III

Na Unidade 03, abordamos a Articulação Estadual em Proteção e Defesa Civil, focalizando as ações
das Regionais de Defesa Civil e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil
(COMPDEC). Segundo a Lei Estadual 23.304/19 e o Decreto Estadual 47.777/19, o Gabinete
Militar do Governador (GMG) é liderado por um Coronel ativo da PMMG e coordena, através da
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil,
alinhado com o Sistema Nacional (SINPDEC). A CEDEC é responsável por ser o órgão central de
proteção e defesa civil estadual, incluindo a formulação da Política Estadual de Proteção e Defesa
Civil.
O GMG/CEDEC lidera a proteção e defesa civil estadual com auxílio das Unidades Regionais de
Defesa Civil (REDEC’s), regulamentadas pelo Decreto Estadual 48.095/20. As REDEC’s executam
e supervisionam políticas e ações de proteção e defesa civil em nível regional, sob orientação
técnica do GMG. O Coordenador Regional de Proteção e Defesa Civil é o Comandante da Região
da Polícia Militar, responsável pelas REDEC’s. Estas são compostas por servidores da PMMG,
incluindo um Coordenador e um Agente Regional de Defesa Civil, exceto na 1ª RPM devido à
presença da CEDEC.
Do art. 5º do Decreto 48.095/20, escolho três atribuições do Agente Regional de Defesa Civil como
cruciais para a ação regionalizada da Defesa Civil:
1. Vistoriar e avaliar áreas de risco e vulnerabilidade, visando identificar situações
problemáticas e elaborar estratégias de prevenção e intervenção.
2. Articular ações preventivas com órgãos governamentais e não governamentais, criando
sinergias para fortalecer medidas de mitigação e preparação.
3. Promover capacitações e treinamentos para a comunidade, ampliando a conscientização e
a preparação das pessoas para situações de desastre.
Essas atribuições são vitais, pois a vistoria e avaliação de riscos fundamentam o planejamento,
enquanto a articulação entre diferentes atores e capacitações comunitárias reforçam a prontidão e a
resposta eficaz.
A principal atribuição de uma COMPDEC, conforme os slides, é a elaboração e implantação do
Plano de Proteção e Defesa Civil no município. As ações mais importantes que ela deve
desenvolver são:
1. Mapeamento de riscos: Identificar ameaças e vulnerabilidades locais para fundamentar o
planejamento.
2. Alerta e comunicação: Estabelecer sistemas de alerta e informação para a população,
garantindo uma resposta rápida.
3. Capacitação e treinamento: Educar a comunidade sobre medidas preventivas e
procedimentos de segurança em situações de desastre.
4. Coordenação de respostas: Organizar e coordenar ações em caso de desastres, envolvendo
diversos setores e instituições.
5. Apoio à recuperação: Contribuir para a recuperação pós-desastre, auxiliando na
reconstrução e no retorno à normalidade.
Este conjunto de ações é vital para uma gestão de riscos eficiente no âmbito municipal.
DEFESA CIVIL FÓRUM IV

Ação Preventiva de Mapeamento de Áreas de Risco e Elaboração de Planos de Contingência:


Orientações para Gestores de Proteção e Defesa Civil
Uma medida crucial para Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil, apoiada pelas
REDECs, é o mapeamento das áreas de risco, visando a prevenção de desastres. Como gestor, você
também deve incentivar os municípios a realizar esse mapeamento e a desenvolver um Plano de
Contingência. Este plano deve conter ações coordenadas pós-desastre, envolvendo diversos órgãos,
incluindo a PMMG.
a) Riscos Geológicos e Movimento de Massa: Sinais de Movimento de Massa podem incluir
fissuras no solo, inclinação anormal de árvores, rachaduras em estruturas, afundamento de terreno e
deformações em construções. Esses indícios podem alertar para o risco iminente de rastejo,
escorregamento/deslizamento, queda ou corrida de massa. (Referência: Slides da Unidade IV)
b) Riscos Hidrológicos e Prevenção de Desastres: Entre os riscos hidrológicos como inundação,
alagamento e enxurrada, os alagamentos são, em geral, mais facilmente evitados. Isso porque a
gestão adequada de drenagem urbana, a manutenção de cursos d'água e o ordenamento territorial
podem contribuir para reduzir os impactos dos alagamentos. (Justificativa: Disponibilidade de
controle e intervenção mais direta)
c) Plano de Ação no Plano de Contingência: O Plano de Ação dentro do Plano de Contingência
deve incluir quatro requisitos principais:
1. Objetivos Claros: Deve definir os objetivos a serem alcançados durante a resposta ao
desastre.
2. Atribuição de Responsabilidades: Indicar claramente as funções e responsabilidades de
cada órgão e indivíduo envolvido na resposta.
3. Procedimentos Detalhados: Descrever os passos específicos a serem seguidos em cada fase
da resposta ao desastre.
4. Recursos Identificados: Listar os recursos necessários e disponíveis para a execução das
ações planejadas. (Referência: Slides da Unidade IV)
Resumo: É vital para as Coordenadorias de Proteção e Defesa Civil e as REDECs promover o
mapeamento de áreas de risco e a elaboração de Planos de Contingência para prevenir desastres.
Sinais de movimento de massa incluem deformações no solo e estruturas. Alagamentos podem ser
mais facilmente evitados entre os riscos hidrológicos. O Plano de Ação no Plano de Contingência
deve conter objetivos claros, atribuição de responsabilidades, procedimentos detalhados e
identificação de recursos.
DEFESA CIVIL FÓRUM V

Diante da situação hipotética apresentada, na qual ocorreu uma rebelião na cadeia da cidade de
Luz/MG, é fundamental empregar o Sistema de Comando em Operações (SCO) para estabilizar a
ocorrência e restaurar a normalidade no presídio. O SCO é uma ferramenta gerencial que padroniza
as ações de resposta em situações críticas, sendo aplicável tanto em desastres como em ocorrências
típicas de polícia. O Comando Unificado do SCO envolverá diversos órgãos estaduais e municipais.
Ações a serem executadas para estabilizar a ocorrência:
1. Realizar negociações com os detentos através do BOPE/PMMG, acionando a função Seção
Policial no Staff Geral "Operações". O BOPE é especializado em situações de alto risco e
confronto.
2. Providenciar a entrada de agentes de segurança para conter a situação, através de ações
táticas. Nesse caso, a função de entrada tática será acionada, possivelmente pelo BOPE.
3. Mobilizar equipes do Corpo de Bombeiros Militar para controlar o incêndio no presídio,
evitando sua propagação e garantindo a segurança das pessoas envolvidas.
4. Ativar equipes do SAMU para prestar assistência médica aos feridos, acionando a Seção de
Saúde no Staff Geral "Operações".
5. Envolver a Defesa Civil para auxiliar na coordenação das operações e no planejamento de
ações de mitigação de danos.
6. Coordenar as ações de comunicação com a imprensa e com o público por meio da P5 do
Pelotão/PMMG, utilizando a função "Informações ao Público" no Staff de Comando.
7. Caso a situação exija, mobilizar a Guarda Municipal para auxiliar no controle da área
externa do presídio e garantir a segurança nas imediações.
8. A Polícia Civil pode ser envolvida para investigar as causas da briga de gangues e dos
crimes ocorridos durante a rebelião.
9. O Comando Unificado deve coordenar ações conjuntas entre os órgãos envolvidos,
incluindo o estabelecimento de um Plano de Ação integrado para conter a rebelião.
10.Considerando a falta d'água, equipes da COPASA podem ser acionadas para fornecer
recursos hídricos para a operação, contribuindo com a Seção de Logística no Staff Geral
"Operações".
11.Se necessário, acionar equipes da Secretaria de Assistência Social do município para cuidar
de possíveis deslocados ou familiares dos detentos envolvidos.
12.A Secretaria de Obras do município pode ser mobilizada para fornecer equipamentos e
recursos para auxiliar nas operações de contenção e reparação.
Em resumo, para enfrentar a rebelião na cadeia da cidade de Luz/MG e estabilizar a situação, é
crucial empregar o SCO e coordenar ações entre diferentes órgãos estaduais e municipais. As ações
abrangem negociações, ações táticas, controle de incêndio, assistência médica, comunicação,
logística e apoio social, sendo essencial a ativação das funções adequadas no organograma do SCO
para garantir uma resposta eficaz e a restauração da ordem.
4º Fórum Avaliativo - Unidade 04
a) Com relação aos riscos geológicos, os sinais e indícios de que um terreno está passando por um
movimento de massa podem incluir:
1. Fissuras no Solo: Aparecimento de rachaduras ou fissuras no solo, geralmente indicando
tensão na área.
2. Inclinação de Árvores e Postes: Árvores e postes inclinados de forma anormal podem
indicar movimento do solo.
3. Ruídos e Sons Estranhos: Rangidos, estalos ou outros ruídos incomuns vindos do solo.
4. Mudanças na Topografia: Alterações na forma da paisagem, como afundamentos ou
elevações repentinas.
5. Movimentação de Rochas ou Pedras: Deslocamento de rochas ou pedras que não estava
presente anteriormente.
6. Água Emergente: Aparecimento de água de nascentes no local ou aumento no fluxo de
água subterrânea.
7. Deformação de Estruturas: Rachaduras em edifícios ou infraestruturas próximas.
8. Aparecimento de Sedimentos: Depósitos de sedimentos ou lama que não estavam ali antes.
É importante observar atentamente esses sinais, pois eles podem indicar a iminência de um
movimento de massa, como deslizamentos de terra, deslizamentos de rochas, ou corridas de lama.
b) Com relação aos riscos hidrológicos, a prevenção varia dependendo do tipo de desastre, mas as
inundações geralmente podem ser mais facilmente evitadas em comparação com alagamentos e
enxurradas. Isso ocorre porque as inundações são frequentemente causadas por transbordamentos de
rios ou aumento do nível do mar devido a eventos climáticos, e esses eventos podem ser
monitorados e previstos com mais facilidade. Algumas medidas de prevenção comuns para
inundações incluem:
1. Zoneamento e Planejamento Urbano: Evitar a construção em áreas de inundação
conhecidas.
2. Sistemas de Alerta: Implementar sistemas de alerta precoce para notificar os residentes
sobre enchentes iminentes.
3. Drenagem Adequada: Garantir que os sistemas de drenagem estejam limpos e funcionando
corretamente.
4. Construção de Barragens e Reservatórios: Construir estruturas de contenção de água,
como barragens, para controlar o fluxo de rios.
5. Reflorestamento: Manter vegetação natural nas margens dos rios para absorver água e
reduzir a erosão.
As alagamentos e enxurradas, por outro lado, muitas vezes estão relacionados a chuvas intensas e
eventos climáticos extremos, o que torna sua prevenção mais desafiadora. No entanto, medidas de
preparação e resposta, como sistemas de alerta e evacuação, ainda são vitais para mitigar danos
nesses casos.
c) No conteúdo do Plano de Contingência, o Plano de Ação é fundamental e deve conter os
seguintes quatro requisitos:
1. Objetivos Claros: Deve estabelecer objetivos claros e específicos a serem alcançados
durante a resposta ao desastre. Esses objetivos devem ser mensuráveis e orientar todas as
ações a serem tomadas.
2. Atribuições e Responsabilidades: Deve definir claramente as atribuições e
responsabilidades de todas as partes envolvidas na resposta ao desastre, incluindo agências
governamentais, organizações não governamentais e voluntários. Isso evita duplicação de
esforços e garante uma resposta coordenada.
3. Recursos Necessários: Deve listar os recursos necessários para executar as ações
planejadas, como pessoal, equipamentos, suprimentos e financiamento. Isso ajuda na
mobilização eficaz de recursos durante a resposta.
4. Cronograma e Sequência de Ações: Deve incluir um cronograma detalhado e a sequência
de ações a serem tomadas, desde o alerta inicial até a recuperação pós-desastre. Isso permite
uma resposta eficiente e organizada, minimizando o tempo de resposta e reduzindo os
impactos do desastre.
O Plano de Ação é importante porque fornece diretrizes específicas para a implementação do Plano
de Contingência, garantindo que todas as partes saibam o que fazer, quando fazer e quem é
responsável por cada tarefa, o que é essencial para uma resposta eficaz em situações de desastre.

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5º Fórum Avaliativo - Unidade 05
Para estabilizar a situação da rebelião na cadeia da cidade de Luz/MG e criar um Plano de Ação
integrado com base no Sistema de Comando em Operações (SCO), é necessário acionar diversos
órgãos e funções dentro do SCO. Aqui estão algumas ações que podem ser executadas:
1. Negociar com os detentos para tentar uma resolução pacífica: Isso pode ser feito por
meio do BOPE/PMMG, acionando a função Seção Policial prevista no Staff Geral
"Operações". A negociação deve ser conduzida por profissionais treinados em situações de
crise.
2. Controlar e extinguir o incêndio: O Corpo de Bombeiros Militar deve ser acionado para
controlar e extinguir o incêndio. Isso envolve o uso de equipamentos de combate a incêndios
e equipes treinadas em situações de incêndio. Esta ação é realizada pela Seção de
Bombeiros, também prevista no Staff Geral "Operações".
3. Restabelecer a energia e a água: A Companhia Energética (CEMIG) deve ser acionada
para restabelecer o fornecimento de energia, enquanto a Companhia de Saneamento
(COPASA) deve ser contatada para lidar com a falta d'água. Ambas as ações devem ser
coordenadas pela Seção de Apoio Logístico no Staff Geral "Logística".
4. Atendimento médico aos feridos: O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
deve ser mobilizado para prestar assistência médica aos feridos. A Seção de Saúde no Staff
Geral "Logística" pode coordenar essa ação.
5. Preservação de evidências e investigação do crime: A Polícia Civil deve ser acionada para
conduzir a investigação do crime, preservar evidências e tomar as medidas legais
necessárias. Isso envolve a função de Investigação, que faz parte do Staff Geral
"Operações".
6. Gerenciar a comunicação com a imprensa e o público: A equipe de Relações Públicas
(P5) pode ser acionada para conceder entrevistas aos órgãos de imprensa e fornecer
informações ao público. Esta ação é executada pela função "Informações ao Público"
prevista no Staff de Comando.
7. Coordenar o apoio da Defesa Civil: A Defesa Civil Estadual e Municipal devem ser
envolvidas para fornecer suporte na montagem do Plano de Ação e coordenar recursos
adicionais, se necessário. Isso pode ser feito pela Seção de Coordenação de Recursos, que
faz parte do Staff Geral "Planejamento".
Além dessas ações específicas, é crucial estabelecer uma estrutura de comando clara, com funções
bem definidas para garantir a eficácia da resposta. É importante lembrar que cada situação pode ser
única, e o SCO permite flexibilidade na adaptação das ações de acordo com as necessidades da
ocorrência.

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