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4.2 - Quem deve fundamentar o pedido para arquivamento nos casos de justificação
e absolvição? (valor 0, 004 pontos)
1- Encarregado;
2- Autoridade Delegante;
3 – CEDMU;
4 – Defesa (acusado/defensor).
7. Quais são as situações que, em regra, requerem o grau de sigilo RESERVADO aos
processos administrativos? (valor 0, 02 pontos)
R: Estão descritas no art. 21, §1º, incisos l, ll, lll do MAPPA.
l – Cujo conhecimento irrestrito ou divulgação possam acarretar risco à
segurança da sociedade e do Estado;
ll – Necessários ao resguardo da inviolabilidade, da intimidade da vida privada,
da honra e da imagem das pessoas;
lll – Que possam comprometer, efetivamente, os aspectos de hierarquia e
disciplina.
8.1 - Os documentos de inteligência podem ser juntados aos autos dos processos
disciplinares? (valor 0, 02 pontos)
R. Em regra, não, conforme orienta o art. 23 do MAPPA. Todavia, o art. 61 da ICC
PM/BM n. 01/14, permite a inserção de MEMÓRIA nos processos e procedimentos
administrativos.
ESTUDO DIRIGIDO:
1. Em regra, quem é ouvido primeiro num processo, o acusado, a vítima ou as testemunhas?
Resposta: Em regra, o acusado é ouvido primeiro no processo.
2. Se o acusado/sindicado ou seu defensor solicitar para ser ouvido ao final da instrução, antes da
abertura de vista para defesa final, ele deverá fundamentar o pedido? O encarregado do processo
deve acatar o pedido ou poderá indeferir e fundamentar? Resposta: O acusado ou seu defensor
pode solicitar para ser ouvido ao final da instrução, antes da abertura de vista para defesa
final, e deve fundamentar o pedido. O encarregado do processo pode indeferir o pedido, desde
que fundamentado.
3. Num processo disciplinar em que exista mais de um acusado, é direito do acusado participar
pessoalmente do interrogatório do outro? Se, devidamente, notificado, um dos acusados/sindicados
comparecer para participar do interrogatório do outro, o que deverá ser feito pelo encarregado do
processo? Resposta: Em um processo disciplinar com mais de um acusado, é direito do
acusado participar pessoalmente do interrogatório do outro, desde que devidamente
notificado. Se um dos acusados comparecer para participar do interrogatório do outro
acusado, o encarregado do processo deve permitir essa participação, observando as garantias
legais.
3.1. Na mesma situação acima, o encarregado do processo deverá nomear defensor para o ato, se
após ser devidamente notificado, o acusado e nem o defensor constituído, se houver, não
comparecerem para participar do interrogatório do outro acusado? Resposta: Sim, o encarregado
do processo deverá nomear um defensor para o ato se, após serem devidamente notificados, o
acusado e o defensor constituído, se houver, não comparecerem para participar do
interrogatório do outro acusado. Isso garante o direito à defesa.
4. Quais são os prazos regulamentares para que um acusado seja notificado acerca do seu
interrogatório e do interrogatório de outro acusado? Resposta: O manual não especifica os prazos
regulamentares para a notificação de interrogatórios. Os prazos podem variar de acordo com
as circunstâncias e regulamentos específicos da instituição militar.
5. A vítima/reclamante no processo/procedimento administrativo não presta compromisso legal de
dizer a verdade. No entanto, deve ser alertada sobre duas coisas por parte do militar encarregado da
oitiva. Quais alertas devem ser feitos a ela? Resposta: A vítima/reclamante deve ser alertada
sobre duas coisas pelo militar encarregado da oitiva:
a) Ela não presta compromisso legal de dizer a verdade, ou seja, não está sob o compromisso
de falar a verdade como ocorreria com uma testemunha.
b) Suas declarações podem ser usadas contra o acusado no processo, ou seja, as informações
fornecidas podem ser usadas como evidência no processo disciplinar.
6. Uma pessoa que tenha 12 anos de idade pode ser testemunha em processo/procedimento
administrativo? Resposta: O manual não especifica a idade mínima para ser testemunha em
um processo disciplinar. A permissão para testemunhas pode variar de acordo com
regulamentos específicos da instituição militar e a natureza do processo.
7. Um oficial que seja Capelão da Unidade, a quem o acusado confessou a prática da transgressão
disciplinar, fica proibido ou não de servir como testemunha no processo instaurado para apurar
aquela transgressão disciplinar? Justifique sua resposta.
Resposta: O oficial Capelão da Unidade não fica proibido de servir como testemunha no
processo instaurado para apurar a transgressão disciplinar, desde que a confissão tenha sido
feita no contexto de um aconselhamento religioso e confidencial. O sigilo do aconselhamento
religioso deve ser respeitado, e o capelão não pode ser forçado a revelar informações obtidas
nesse contexto.
7.1. Existe alguma situação ou circunstância na norma que permita este mesmo Oficial Capelão a
prestar depoimento no processo? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim, existe uma situação que permite ao oficial Capelão prestar depoimento no
processo. Se o acusado renunciar ao sigilo do aconselhamento religioso e consentir com a
revelação das informações obtidas durante o aconselhamento, o oficial Capelão pode prestar
depoimento.
8. Suponhamos que antes de iniciar o depoimento de uma testemunha num PCD, esta observe que o
militar comunicado esteja presente na sala de audição e diga ao encarregado do PCD que se sente
intimidada com a presença do militar e não prestará depoimento na presença dele. Nestas condições,
o que deverá fazer o militar encarregado do PCD? Justifique sua resposta.
Resposta: O militar encarregado do PCD deve tomar medidas para garantir que a
testemunha se sinta confortável e segura durante o depoimento. Se a testemunha se sente
intimidada com a presença do militar comunicado, o encarregado deve considerar a
possibilidade de permitir que a testemunha preste depoimento em um ambiente mais
adequado, como uma sala separada ou por meio de videoconferência, se isso for viável. O
objetivo é garantir que a testemunha possa fornecer seu depoimento de forma livre e sem
coação.
9. E, se por acaso, após a oitiva, a testemunha não puder, justificadamente, assinar o termo, o que o
encarregado da oitiva deverá fazer? Justifique sua resposta.
Resposta: Se a testemunha não puder, justificadamente, assinar o termo após a oitiva, o
encarregado da oitiva deve documentar essa impossibilidade e os motivos para a não
assinatura. Isso pode incluir uma declaração escrita da testemunha explicando por que não
pode assinar o termo. O encarregado deve assegurar que o depoimento seja registrado de
forma precisa e objetiva e que a documentação da impossibilidade de assinatura seja anexada
ao processo como parte da evidência.
9.1 E, se por acaso, a testemunha se recusar a assinar o termo de depoimento, alegando não ter dito
aquilo que foi consignado no termo. O que o encarregado da oitiva deverá fazer? Justifique sua
resposta.
Resposta: Se a testemunha se recusar a assinar o termo de depoimento alegando que o que foi
consignado no termo não reflete o que disse, o encarregado da oitiva deve registrar essa
recusa e a alegação da testemunha. É importante manter a integridade do processo e a
confiabilidade das informações. O encarregado deve investigar qualquer discrepância entre o
depoimento registrado e o que a testemunha afirma ter dito. Se necessário, pode ser
necessário realizar um novo depoimento para esclarecer as informações fornecidas.
10. O encarregado do processo marcou a oitiva de uma testemunha, para terça-feira às 15 horas.
Contudo, a defesa do acusado apresentou várias perguntas para o encarregado fazê-las à
testemunha. E, diante disso, o depoimento avançou bastante no horário. Às 20 horas, o depoimento
ainda não havia sido concluído. O encarregado teve, ainda, o zelo de conceder um descanso de 30
minutos a testemunha após 04 horas consecutivas do depoimento. Como o depoimento não foi
concluído até às 20 horas, como deverá proceder o encarregado do processo? Justifique sua
resposta.
Resposta: O encarregado do processo deve considerar a exaustão da testemunha e a
necessidade de garantir um processo justo e respeitoso. Nesse cenário, ele deve adiar o
depoimento para um momento posterior, quando a testemunha estiver em melhores condições
para continuar. É importante assegurar que a testemunha esteja apta a prestar depoimento de
maneira clara e precisa, e prolongar o depoimento por um período excessivo pode prejudicar
essa qualidade. O encarregado deve garantir que a testemunha seja notificada
adequadamente sobre a nova data e hora do depoimento.
11. Complete as frases conforme a pessoa deva ser ouvida em termo de depoimento ou termo de
declarações, de acordo com o art. 141 do MAPPA:
a) A pessoa (testemunha) que seja doente mental: Termo de Declarações
b) O militar (testemunha) que seja superior do encarregado do processo: Termo de Declarações
c) A pessoa (testemunha) que seja irmã do acusado: Termo de Depoimento
d) A pessoa (testemunha) que seja prima do acusado: Termo de Depoimento
e) O irmão (testemunha) do militar que fez o relatório que deu origem à sindicância: Termo de
Declarações
f) A pessoa (testemunha) que tenha 13 anos de idade: Termo de Depoimento
g) A pessoa (testemunha) que tenha 15 anos de idade, é filha do acusado, mas terá que ser ouvida
porque não existe nenhuma outra prova do fato: Termo de Depoimento.