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Segue adiante o gabarito do estudo dirigido da Unidade I

Leiam, analisem e confiram se suas respostas estão de acordo com o gabarito


proposto e, se for o caso, debatam comigo, as eventuais respostas equivocadas ou
diversas, afim de aperfeiçoar o aprendizado.

1. Defina Processo Disciplinar e elenque uma diferença entre processo e


procedimento. Em qual artigo é estabelecida a definição de Processo Disciplinar
no MAPPA? (valor 0, 02 pontos)
Processo disciplinar é um conjunto de atos coordenados para a obtenção de
decisão sobre uma controvérsia no âmbito judicial ou administrativo e
obrigatório à aplicação de pena judicial ou sanção administrativa.
Procedimento se refere às apurações administrativas meramente investigatórias
que antecedem à instauração de investigações criminais ou de processos
administrativos e que viabilizam a concessão de recompensa.

Ao final de um processo disciplinar pode ser aplicada sanção disciplinar, porque


nele, deve ser observado o devido processo legal, o contraditório e a ampla
defesa.
Ao passo que, não é possível aplicar sanção por intermédio de um procedimento
administrativo pois seu caráter é meramente investigativo.

2. Quais são os princípios norteadores dos Processos Disciplinares? Em quais


artigos e incisos são encontrados a definição de tais princípios no MAPPA?
Escolha três dos princípios e discorra sobre eles. (valor 0, 02 pontos)
R) Legalidade Objetiva: art, 5º, ll. CF/88 e art 2º, l, do MAPPA. Permite fazer
somente o que é previsto em lei, assim limita a atuação para evitar excessos.
Oficialidade: art. 2º, ll, MAPPA.
Verdade Material: art. 2º, lll, MAPPA. A Administração pode valer-se de
quaisquer provas, desde que obtidas licitamente, em busca da verdade dos fatos
Informalismo: art. 2º, IV, MAPPA.
Garantia de Defesa: art 2º, V, MAPPA.
Razoável Duração do Processo: art. 5º, LXXVlll, CF/88 e 2º, Vl, MAPPA.
Impessoalidade: art. 37º, CF/88 e 2º, Vll, MAPPA.
Moralidade: art. 37º, CF/88 e 2º, Vlll, MAPPA. Determina que não bastará à
autoridade o estrito cumprimento da legalidade, devendo ele, respeitar os
princípios éticos de razoabilidade e justiça, conforme disposto no caput do art.
37 da CRFB.
Publicidade: art. 37º, CF/88 e art 2º, lX, MAPPA.
Eficiência: art 37º, CF/88 e art. 2º, X, MAPPA.
Motivação: art. 93º, X, CF/88 e 2º, Xl, MAPPA.

3. Os Processos Disciplinares possuem quantas fases? Quais são? Em qual


artigo no MAPPA estão previstas as fases dos processos disciplinares? Discorra
sobre cada uma das fases. (valor 0, 02 pontos)
R. Possui cinco fases; art 3º, MAPPA.
Instauração: formaliza-se pela portaria ou pelo despacho inicial da autoridade
competente e encerra-se coma autuação da portaria. É importante que a peça
inicial descreva os fatos de modo a delimitar o objeto da controvérsia às partes
interessadas, bem como dar justa causa à instauração da apuração;
Instrução: é a fase de elucidação dos fatos, com a efetiva produção de provas
que possibilitem uma correta decisão da autoridade competente. Rege-se pelo
devido processo legal, sendo assegurado ao militar a ciência da acusação, a
oportunidade para oferecer e contestar provas, bem como, o total acompanhamento
do processo pessoalmente ou por procurador;
Defesa: complementa aquela realizada no curso da instrução do processo e
formaliza-se, quando existente, na elaboração das razões escritas de defesa;
Relatório: deve conter, obrigatoriamente, a descrição sintética do processo,
observado o seu histórico processual, bem como a norma violada, do militar tido
como autor/responsável, e, sumariamente, da conduta antiética perpetrada, sendo
esse relatório uma descrição bastante analítica da instauração do processo, a
sequência da instrução probatória, mediante a integração descritiva dos atos e
dos termos que dela constarem, e, finalmente, a análise das alegações finais da
defesa, bem como a proposta fundamentada da justificação/absolvição ou da
aplicação de sanção disciplinar;
Julgamento: é a decisão motivada e fundamentada, proferida pela autoridade
competente, observando os prazos legais, sobre o objeto do processo, com base na
acusação, na defesa e nas provas existentes nos autos. Com o julgamento, que é a
última fase, encerra-se o processo disciplinar.

4. Qual é a finalidade das Causas de Justificação e Absolvição previstas no


MAPPA? (valor 0, 02 pontos)
Motivar e fundamentar o parecer e a decisão pelo arquivamento de qualquer
processo/procedimento administrativo voltado à apuração de fato irregular.

4.1 Quais são as Causas de Justificação e Absolvição? Onde estão previstas no


MAPPA? (valor 0, 004 pontos)
Causas de Justificação (art. 6º do MAPPA):
1 – Haver motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovado;
2 – Evitar mal maior, dano ao serviço ou à ordem pública;
3 – Ter sido cometido o fato típico transgressional:
a) Na prática de ação meritória
b) Em estado de necessidade
c) Em legitima defesa própria ou de outrem
d) Em observância a ordem superior, desde que manifestamente legal
e) No estrito cumprimento do dever legal
f) Sob coação irresistível

Causas de Absolvição (art. 7º do MAPPA):


1 – Estar provada a inexistência do fato ou não haver prova da sua existência;
2 – Não constituir o fato transgressão disciplinar;
3 – Não existir prova de ter o acusado concorrido para a transgressão
disciplinar;
4 – Estar provado que o acusado não concorreu para a transgressão disciplinar;
5 – Existir circunstância que exclua a ilicitude do fato ou a culpabilidade ou
imputabilidade do acusado;
6 – Não existir prova suficiente para o enquadramento disciplinar;
7 – Estar extinta a punibilidade.

4.2 - Quem deve fundamentar o pedido para arquivamento nos casos de justificação
e absolvição? (valor 0, 004 pontos)
1- Encarregado;
2- Autoridade Delegante;
3 – CEDMU;
4 – Defesa (acusado/defensor).

4.3 - Sempre que possível, quando as Causas de Justificação e Absolvição devem


ser verificadas? (valor 0, 004 pontos)
Antes da formalização da comunicação do fato, no levantamento inicial, na defesa
preliminar ou em sede de relatório de investigação (RIP), conforme o caso,
observando dar subsídio à decisão da autoridade competente, sem necessidade de
desenvolver o devido processo legal.

4.4 - Qual a diferença entre causa de justificação e absolvição? (valor 0, 004


pontos)
As causas de justificação excluem a responsabilidade do acusado, ou seja, o fato
existiu, mas há uma situação superveniente que exclui a ilicitude da conduta. As
causas de absolvição, em regra, se relacionam com a inexistência da conduta
transgressiva ou a impossibilidade de comprová-las.

4.5 - Escolha uma causa de absolvição ou justificação e crie um exemplo no qual


a utilize para fundamentar o arquivamento. (valor 0, 004 pontos)
Art. 6º, I, do MAPPA: "haver motivo de força maior plenamente comprovado".
Exemplo: Militar foi comunicado disciplinarmente por ter chegado com 15 minutos
de atraso para a chamada, contudo, durante a apuração constatou-se que entre o o
único trajeto possível entre a residência do militar e o seu local de trabalho,
ele teve que passar, com o seu veículo 04 rodas, por um logradouro onde havia
uma inesperada manifestação de caminhoneiros, que interditou toda a via pública,
impedindo temporariamente a passagem de todo tipo de veículo.
5. O militar acusado que estiver realizando a autodefesa poderá obter carga
dos autos? Explique e fundamente a resposta. (valor 0, 02 pontos)
R: Sim, ficara a sua disposição na repartição militar, uma vez que este não
possui a qualificação e os direitos legais a que estão sujeitos os profissionais
da advocacia. (art. 8, § 2º, do MAPPA)

6. É autorizado ao militar que estiver realizando a autodefesa a retirada dos


autos da SRH para extração de cópias. Caso sim, qual o prazo para devolvê-los?
Cite o artigo do MAPPA onde se encontra tal previsão. (valor 0, 02 pontos)
R: Sim, poderá retirá-los mediante recibo, tendo que devolvê-lo até o final do
expediente administrativo do dia, conforme previsto no art. 16, Caput, do MAPPA.

7. Quais são as situações que, em regra, requerem o grau de sigilo RESERVADO aos
processos administrativos? (valor 0, 02 pontos)
R: Estão descritas no art. 21, §1º, incisos l, ll, lll do MAPPA.
l – Cujo conhecimento irrestrito ou divulgação possam acarretar risco à
segurança da sociedade e do Estado;
ll – Necessários ao resguardo da inviolabilidade, da intimidade da vida privada,
da honra e da imagem das pessoas;
lll – Que possam comprometer, efetivamente, os aspectos de hierarquia e
disciplina.

8.1 - Os documentos de inteligência podem ser juntados aos autos dos processos
disciplinares? (valor 0, 02 pontos)
R. Em regra, não, conforme orienta o art. 23 do MAPPA. Todavia, o art. 61 da ICC
PM/BM n. 01/14, permite a inserção de MEMÓRIA nos processos e procedimentos
administrativos.

8.2 - Havendo dados imprescindíveis em documentos de inteligência, qual


providência o encarregado deverá adotar para juntar tais informações aos autos
do processo? (valor 0, 02 pontos)
R. Na hipótese de existirem dados imprescindíveis à investigação nos documentos
listados neste artigo, o encarregado deverá solicitar do setor de inteligência a
transformação desses documentos em ofício, relato de conjuntura ou outro cuja
juntada aos autos seja permitida, assinado pela Autoridade competente, o qual,
se necessário, receberá o grau de sigilo adequado. (art. 23, Parágrafo único, do
MAPPA).
Robson Maciel, 2º Sgt PM
Professor
Fórum III

1. Interrogatório do Acusado: O interrogatório do acusado é um procedimento legal onde o


indivíduo acusado de um crime é formalmente questionado pelas autoridades. De acordo com o
MAPPA PMMG, essa etapa envolve duas partes: a primeira parte é dedicada à qualificação do
acusado, enquanto na segunda parte, ele é convidado a falar livremente sobre o incidente em
questão. O acusado tem o direito de permanecer em silêncio, e o interrogatório é uma oportunidade
para ele se defender. Mesmo que o acusado permaneça em silêncio, o interrogatório deve ser
realizado, demonstrando que ele teve a chance de apresentar sua versão dos fatos. Quando há mais
de um acusado, eles são interrogados separadamente.
Explicando-se em tópicos teremos as seguintes chaves:
• O interrogatório é um procedimento legal onde o acusado é questionado formalmente.
• Divide-se em duas partes: qualificação do acusado e seu relato sobre o incidente.
• O acusado tem o direito de permanecer em silêncio.
• O objetivo é permitir que o acusado se defenda e apresente sua versão dos fatos.
• Mesmo que o acusado permaneça em silêncio, o interrogatório deve ser conduzido.
• Quando há mais de um acusado, eles são interrogados separadamente.
2. Audição da Vítima: A audição da vítima é um procedimento onde a pessoa que alega ter sido
vítima de um crime é ouvida pelas autoridades. No MAPPA PMMG, é enfatizado que a vítima deve
ser alertada sobre a importância de dizer a verdade. A vítima não é obrigada a responder perguntas
que possam incriminá-la. Se a vítima se sentir intimidada na presença do acusado, ela pode solicitar
que o acusado seja removido, permanecendo apenas o defensor. Se não houver um defensor, um
defensor ad hoc pode ser nomeado para representar a vítima.
Pontuando em tópicos explicativos, teremos:
• A audição da vítima envolve ouvir a pessoa que alega ter sido vítima de um crime.
• A vítima deve ser alertada sobre a importância de dizer a verdade.
• A vítima não é obrigada a responder perguntas que possam incriminá-la.
• Se a vítima se sentir intimidada na presença do acusado, pode solicitar sua remoção.
• Pode haver a nomeação de um defensor ad hoc para representar a vítima, se necessário.
3. Audição de Testemunhas: A audição de testemunhas envolve a coleta de depoimentos de
pessoas que possuem informações relevantes sobre o caso. De acordo com o MAPPA PMMG,
qualquer pessoa pode ser testemunha, desde que não esteja legalmente impedida. Testemunhas não
podem se recusar a responder a perguntas, a menos que se enquadrem em categorias específicas,
como parentes próximos do acusado. A ordem de inquirição das testemunhas é importante,
geralmente começando com as testemunhas do processo e depois as apresentadas pela defesa. As
testemunhas são obrigadas a depor, e há penalidades para o falso testemunho. As audições devem
ocorrer dentro de horários estabelecidos, e os procedimentos devem ser conduzidos com cuidado
para garantir a precisão e a justiça do processo.
As chaves de entendimento são:
• A audição de testemunhas envolve a coleta de depoimentos de pessoas com informações
relevantes.
• Qualquer pessoa pode ser testemunha, desde que não esteja legalmente impedida.
• Testemunhas não podem se recusar a responder a perguntas, a menos que se enquadrem em
categorias específicas.
• A ordem de inquirição das testemunhas é geralmente das testemunhas do processo para as da
defesa.
• As testemunhas são obrigadas a depor e podem enfrentar penalidades por falso testemunho.
• As audições devem ocorrer em horários definidos e com cuidado para garantir a precisão e
justiça do processo.
Conforme o estudo dirigido da unidade III, vamos analisar cada questão individualmente:

ESTUDO DIRIGIDO:
1. Em regra, quem é ouvido primeiro num processo, o acusado, a vítima ou as testemunhas?
Resposta: Em regra, o acusado é ouvido primeiro no processo.
2. Se o acusado/sindicado ou seu defensor solicitar para ser ouvido ao final da instrução, antes da
abertura de vista para defesa final, ele deverá fundamentar o pedido? O encarregado do processo
deve acatar o pedido ou poderá indeferir e fundamentar? Resposta: O acusado ou seu defensor
pode solicitar para ser ouvido ao final da instrução, antes da abertura de vista para defesa
final, e deve fundamentar o pedido. O encarregado do processo pode indeferir o pedido, desde
que fundamentado.
3. Num processo disciplinar em que exista mais de um acusado, é direito do acusado participar
pessoalmente do interrogatório do outro? Se, devidamente, notificado, um dos acusados/sindicados
comparecer para participar do interrogatório do outro, o que deverá ser feito pelo encarregado do
processo? Resposta: Em um processo disciplinar com mais de um acusado, é direito do
acusado participar pessoalmente do interrogatório do outro, desde que devidamente
notificado. Se um dos acusados comparecer para participar do interrogatório do outro
acusado, o encarregado do processo deve permitir essa participação, observando as garantias
legais.
3.1. Na mesma situação acima, o encarregado do processo deverá nomear defensor para o ato, se
após ser devidamente notificado, o acusado e nem o defensor constituído, se houver, não
comparecerem para participar do interrogatório do outro acusado? Resposta: Sim, o encarregado
do processo deverá nomear um defensor para o ato se, após serem devidamente notificados, o
acusado e o defensor constituído, se houver, não comparecerem para participar do
interrogatório do outro acusado. Isso garante o direito à defesa.
4. Quais são os prazos regulamentares para que um acusado seja notificado acerca do seu
interrogatório e do interrogatório de outro acusado? Resposta: O manual não especifica os prazos
regulamentares para a notificação de interrogatórios. Os prazos podem variar de acordo com
as circunstâncias e regulamentos específicos da instituição militar.
5. A vítima/reclamante no processo/procedimento administrativo não presta compromisso legal de
dizer a verdade. No entanto, deve ser alertada sobre duas coisas por parte do militar encarregado da
oitiva. Quais alertas devem ser feitos a ela? Resposta: A vítima/reclamante deve ser alertada
sobre duas coisas pelo militar encarregado da oitiva:
a) Ela não presta compromisso legal de dizer a verdade, ou seja, não está sob o compromisso
de falar a verdade como ocorreria com uma testemunha.
b) Suas declarações podem ser usadas contra o acusado no processo, ou seja, as informações
fornecidas podem ser usadas como evidência no processo disciplinar.
6. Uma pessoa que tenha 12 anos de idade pode ser testemunha em processo/procedimento
administrativo? Resposta: O manual não especifica a idade mínima para ser testemunha em
um processo disciplinar. A permissão para testemunhas pode variar de acordo com
regulamentos específicos da instituição militar e a natureza do processo.
7. Um oficial que seja Capelão da Unidade, a quem o acusado confessou a prática da transgressão
disciplinar, fica proibido ou não de servir como testemunha no processo instaurado para apurar
aquela transgressão disciplinar? Justifique sua resposta.
Resposta: O oficial Capelão da Unidade não fica proibido de servir como testemunha no
processo instaurado para apurar a transgressão disciplinar, desde que a confissão tenha sido
feita no contexto de um aconselhamento religioso e confidencial. O sigilo do aconselhamento
religioso deve ser respeitado, e o capelão não pode ser forçado a revelar informações obtidas
nesse contexto.
7.1. Existe alguma situação ou circunstância na norma que permita este mesmo Oficial Capelão a
prestar depoimento no processo? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim, existe uma situação que permite ao oficial Capelão prestar depoimento no
processo. Se o acusado renunciar ao sigilo do aconselhamento religioso e consentir com a
revelação das informações obtidas durante o aconselhamento, o oficial Capelão pode prestar
depoimento.
8. Suponhamos que antes de iniciar o depoimento de uma testemunha num PCD, esta observe que o
militar comunicado esteja presente na sala de audição e diga ao encarregado do PCD que se sente
intimidada com a presença do militar e não prestará depoimento na presença dele. Nestas condições,
o que deverá fazer o militar encarregado do PCD? Justifique sua resposta.
Resposta: O militar encarregado do PCD deve tomar medidas para garantir que a
testemunha se sinta confortável e segura durante o depoimento. Se a testemunha se sente
intimidada com a presença do militar comunicado, o encarregado deve considerar a
possibilidade de permitir que a testemunha preste depoimento em um ambiente mais
adequado, como uma sala separada ou por meio de videoconferência, se isso for viável. O
objetivo é garantir que a testemunha possa fornecer seu depoimento de forma livre e sem
coação.
9. E, se por acaso, após a oitiva, a testemunha não puder, justificadamente, assinar o termo, o que o
encarregado da oitiva deverá fazer? Justifique sua resposta.
Resposta: Se a testemunha não puder, justificadamente, assinar o termo após a oitiva, o
encarregado da oitiva deve documentar essa impossibilidade e os motivos para a não
assinatura. Isso pode incluir uma declaração escrita da testemunha explicando por que não
pode assinar o termo. O encarregado deve assegurar que o depoimento seja registrado de
forma precisa e objetiva e que a documentação da impossibilidade de assinatura seja anexada
ao processo como parte da evidência.
9.1 E, se por acaso, a testemunha se recusar a assinar o termo de depoimento, alegando não ter dito
aquilo que foi consignado no termo. O que o encarregado da oitiva deverá fazer? Justifique sua
resposta.
Resposta: Se a testemunha se recusar a assinar o termo de depoimento alegando que o que foi
consignado no termo não reflete o que disse, o encarregado da oitiva deve registrar essa
recusa e a alegação da testemunha. É importante manter a integridade do processo e a
confiabilidade das informações. O encarregado deve investigar qualquer discrepância entre o
depoimento registrado e o que a testemunha afirma ter dito. Se necessário, pode ser
necessário realizar um novo depoimento para esclarecer as informações fornecidas.
10. O encarregado do processo marcou a oitiva de uma testemunha, para terça-feira às 15 horas.
Contudo, a defesa do acusado apresentou várias perguntas para o encarregado fazê-las à
testemunha. E, diante disso, o depoimento avançou bastante no horário. Às 20 horas, o depoimento
ainda não havia sido concluído. O encarregado teve, ainda, o zelo de conceder um descanso de 30
minutos a testemunha após 04 horas consecutivas do depoimento. Como o depoimento não foi
concluído até às 20 horas, como deverá proceder o encarregado do processo? Justifique sua
resposta.
Resposta: O encarregado do processo deve considerar a exaustão da testemunha e a
necessidade de garantir um processo justo e respeitoso. Nesse cenário, ele deve adiar o
depoimento para um momento posterior, quando a testemunha estiver em melhores condições
para continuar. É importante assegurar que a testemunha esteja apta a prestar depoimento de
maneira clara e precisa, e prolongar o depoimento por um período excessivo pode prejudicar
essa qualidade. O encarregado deve garantir que a testemunha seja notificada
adequadamente sobre a nova data e hora do depoimento.
11. Complete as frases conforme a pessoa deva ser ouvida em termo de depoimento ou termo de
declarações, de acordo com o art. 141 do MAPPA:
a) A pessoa (testemunha) que seja doente mental: Termo de Declarações
b) O militar (testemunha) que seja superior do encarregado do processo: Termo de Declarações
c) A pessoa (testemunha) que seja irmã do acusado: Termo de Depoimento
d) A pessoa (testemunha) que seja prima do acusado: Termo de Depoimento
e) O irmão (testemunha) do militar que fez o relatório que deu origem à sindicância: Termo de
Declarações
f) A pessoa (testemunha) que tenha 13 anos de idade: Termo de Depoimento
g) A pessoa (testemunha) que tenha 15 anos de idade, é filha do acusado, mas terá que ser ouvida
porque não existe nenhuma outra prova do fato: Termo de Depoimento.

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