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PLANO DE CONTINGÊNCIA

VIGIDESASTRE

Carpina, 2019
Gestor Municipal: Severino Manoel
Secretaria de Saúde: Jacilene Lourdes
Gerente de Vigilância em Saúde: Fernanda Cavalcanti
Secretaria de Obras e Infraestrutura: Paulo Ribeiro
Secretaria de Finanças: Raquel Lourdes
Secretaria de Educação: Madalena Domingues
Secretaria de Ação Social: Marta Guerra
PNI: Juliana Sales
Representante da Defesa Civil Municipal: Antonio Sergio
Vigilância Sanitária: Izildo Neto
Atençâo Básica: Joseane Coutinho
Assistência Farmacêutica: Alessandra Morais
Assistência Hospitalar: Manoela Domingues
Coordenação de Endemias: Davi Francisco
Coordenação de Vigilância Ambiental: Rudimar Carlos
Secretaria do Meio Ambiente: Jorge Mozart
SUMÁRIO
I – Introdução
II – Conceitos
III – Objetivos
IV – Vigilância em Saúde Ambiental
V – Atribuições
- Poder Público Municipal
- Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes de Desastres
de Origem Natural
- Vigilância Sanitária
- Vigilância Epidemiológica
- Atenção Básica
- PNI (Programa Nacional de Imunização)
- Assistência Farmacêutica
- Assistência Hospitalar
- Ação Social
VI - Abrigos Municipais
VII - AVADAM

I – Introdução
Os desastres de origem natural podem se apresentar em qualquer região do mundo
e constituir-se numa ameaça pela possibilidade de causar diferentes danos e efeitos ao bem
estar físico, social, mental, econômico e ambiental de uma determinada localidade.
Diante da necessidade de organização dos setores internos da Secretaria Municipal
de Saúde para as ações de promoção, vigilância e assistência à saúde perante a
possibilidade de ocorrência de um desastre de origem natural, no município de Carpina,
foram desenvolvidas como ferramenta de planejamento o Plano de Contingência para
Enfrentamento de Desastres de Origem Natural.
Dentre os desastres de origem natural, em Carpina, os deslizamentos de barreiras,
desabamentos de residências e enchentes, são os com maiores possibilidades de ocorrer,
embora não ocorram com muita freqüência. As localidades com maiores possibilidades de
ocorrência de desastres naturais, em Carpina são: Povoado de São Pedro, Comunidade do
Teimoso, Bairro das Três Marias Loteamento Santana, Carauba e Caramuru.

II – Conceitos
- Desabrigados: São as pessoas que saíram de suas casas e foram para abrigo montado
pelo município.
- Desalojados: São as pessoas que saíram de suas casas e foram para a casa de
parentes.
- Estado de Calamidade Pública: É o reconhecimento legal do Poder Público de
situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada,
inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.
- Situação de Emergência: É o reconhecimento legal pelo Poder Público de
situação anormal, provocada por desastres, causando danos (superáveis) à comunidade
afetada.
- Vulnerabilidade: As principais causas da vulnerabilidade da região são:
ocupação de área de risco, degradação do meio ambiente, contaminação ambiental, baixo
investimento em infraestrutura.
- Comitê Operativo de Emergência (COE) – Este Comitê é criado em Municípios que
tenham histórico de ocorrência de desastres. Esse Comitê deverá ter caráter permanente
com encontros periódicos para estruturar, normalizar e elaborar planos e estratégias
necessárias. O COE deverá ter poder de decisão e será responsável pela coordenação de
todas as ações de preparação e resposta, incluindo a mobilização recursos sanitários, o
restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação da informação entre as três esferas
de governo. Este será constituído por representantes de todas as áreas do setor saúde
envolvidas no processo de preparação, alerta, resposta e reabilitação e por outros setores da
esfera municipal, estadual e ou federal.
III – Objetivos:
- Estabelecer diretrizes para organização, planejamento, preparação e resposta do setor
saúde do município, mediante ações de prevenção, mitigação, promoção, proteção,
recuperação e reabilitação da saúde, com a finalidade de otimizar os recursos necessários à
assistência e monitoramento da população atingida pelo desastre.
- Identificar, direcionar e fortalecer ações de atenção integral à saúde da
população atingida por desastres, incluindo a atenção psicossocial;
- Intensificar a articulação e integração intrassetorial;
- Promover e fortalecer a intersetorialidade do setor saúde com outras instituições;
- Estabelecer fluxo de comunicação dialógica e fortalecer a participação social e a
educação em saúde;
- Restabelecer o atendimento na rede dos serviços de saúde.
IV – Vigilância em Saúde Ambiental:
- Definição: Conjunto de ações e serviços que visam a detecção ou prevenção de
qualquer mudança em fatores do meio ambiente que interferem na saúde humana.
- Finalidade: Recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental,
prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à
saúde.
- Importância de Atuação do Setor Saúde nos Desastres naturais:
- Resistir aos efeitos dos desastres e continuar funcionando com sua capacidade
máxima, para que as vítimas recebam atenção imediata e adequada, o que permite salvas
vidas e recuperar os níveis de saúde de uma comunidade e ou indivíduo. Quando as
unidades de saúde são danificadas os efeitos são marcantes, pois deixam de proporcionar
os serviços de saúde no momento em que mais se necessita.
- Os Riscos Decorrentes dos Desastres Naturais e os Efeitos Sobre o Setor
Saúde:
- Os desastres ocorrem porque existem condições de risco, e que todos os desastres
são únicos e com efeitos diferentes, já que cada zona afetada tem condições sociais,
econômicas, climáticas, geográficas e sanitárias peculiares. Entretanto, os efeitos sobre
saúde pública são similares e o seu reconhecimento prévio pode permitir que as
comunidades possam se preparar para evitar, minimizar ou enfrentar esses riscos, e ainda
facilitar o uso racional de recursos do setor saúde.
V – Atribuições:
- Poder Público Municipal:
- Participar do COE (Comitê Operacional de Emergência) do planejamento e redução
de riscos de desastres;
- Identificar as áreas de risco no âmbito da saúde, população exposta;
- Executar as ações de Vigilância em Saúde Ambiental dos riscos decorrentes por
desastres naturais;
- Gerenciar sistemas de informações relativos à Vigilância em Saúde Ambiental dos
riscos decorrentes dos desastres, em conformidade com o SUS.
- Coordenar e executar as atividades relativas à comunicação de risco à saúde
decorrente dos desastres naturais;
- Executar a avaliação dos danos e necessidades em saúde subsidiando à defesa Civil;
- Fomentar, propor e executar programas de capacitação comunitária relacionados aos
riscos decorrentes dos desastres naturais;
- Interagir com outras instituições na elaboração de normas e mecanismos de controle
nos aspectos de interesse à Vigilância em Saúde Ambiental;
- Propor Normas e mecanismos de vigilância e controle à outras instituições, com
atuação no meio ambiente, em aspectos de interesse à Vigilância em Saúde Ambiental.

- Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes de Desastres de Origem


Natural:
A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde
compõe a Vigilância dos Riscos Decorrentes de Desastres de Origem Natural –
Vigidesastres.

Objetivos:
- Desenvolver ações que visem reduzir ou evitar a exposição da população e dos
profissionais de saúde aos riscos decorrentes de desastres e conseqüentemente, a redução
das doenças e agravos decorrentes dos mesmos;
- Garantir que os sistemas, procedimentos e recursos físicos, humanos, financeiros e
tecnológicos estejam preparados para proporcionar uma assistência rápida e efetiva à
população atingida por desastres. Essas medidas facilitarão a vigilância, a assistência e o
restabelecimento da rede de saúde para o bem-estar da população.
As ações dessa área requerem integração intra e intersetorial em todas as fases do processo
de gestão do risco, incluindo o manejo dos desastre.
Atribuições:
- Apoiar o gestor de saúde municipal na instituição e coordenação do COE Saúde;
- Orientar as áreas técnicas da SMS na elaboração de Planos de Preparação e Resposta;
- Articular com a Defesa Civil e outras instituições para obtenção de dados sobre as áreas
consideradas vulneráveis ao risco de sofrer efeitos frente a um desastre de origem natural;
- Acompanhar os informes meteorológicos sobre a previsão do tempo do município ou
região;
- Comunicar ao gestor e aos integrantes do COE sobre o alerta;
- Apoiar a busca ativa dos dados das avaliações de danos e necessidades em saúde;
- Repassar os dados obtidos nas avaliações de danos às demais áreas componentes do
COE Saúde para subsidiar a tomada de decisão;
- Articular a sistematização com áreas afins para a organização do recebimento,
armazenamento e distribuição dos suprimentos de saúde para áreas necessitadas;
- Notificar o desastre para a Regional de Saúde, o Vigidesastres Estadual e para o CIEVS
Estadual (Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância e Saúde);
- Alimentar o sistema de informação da área.
Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
As atribuições e responsabilidades da equipe da área de Vigilância da
Qualidade da Água para consumo humano é necessária e indispensável para assegurar à
população uma água com qualidade:
- Avaliar os danos nos Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), Soluções Alternativas
Coletivas (SAC) e Soluções Alternativas Individuais (SAI);
- Avaliar a quantidade e a qualidade da água nos abrigos;
- Assegurar a qualidade da água para consumo humano dentro do padrão de potabilidade;
- Implementar um plano próprio de amostragem de controle e vigilância da qualidade da
água para identificar os pontos críticos e vulneráveis do sistema;
- Orientar e divulgar para a população quanto ao procedimento de desinfecção caseira da
água para consumo humano, limpeza e desinfecção da caixa d’água, desinfecção dos
alimentos, embalagens, utensílios domésticos, etc.
- Identificar a necessidade do acesso ao hipoclorito de sódio no município;
- Identificar outras fontes seguras de abastecimento de água, tais como: carro-pipa,
mananciais ou fontes naturais, poços rasos ou profundos, água de chuva etc. e contribuir
para o suprimento de água potável para a população atingida.
Vigilância Sanitária: É responsável pela proteção e defesa da saúde da população por
meio do controle sanitário de serviços e produtos destinados ao consumo e decorrentes dos
processos de produção e comercialização que apresentam potencial risco à saúde humana e
ao meio ambiente.
Objetivo:
- Inspecionar e fiscalizar a continuidade dos padrões de qualidade dos bens e produtos
servidos à população.
Vigilância Sanitária dos Riscos decorrentes de Desastres de Origem Natural
Atribuições:
- Participar do COE municipal;
- Identificar os comércios atingidos pelos desastres;
- Inspecionar e avaliar as condições higiênico-sanitárias de armazenamento, preparação e
conservação dos produtos (alimentação, Bebidas e águas envasadas) nos estabelecimentos
comerciais e nos serviços de saúde das áreas que foram afetadas pelos desastres;
- Inspecionar os produtos doados;
- Inspecionar as condições higiênico sanitárias dos abrigos;
- Facilitar a articulação entre os serviços de vigilância sanitária, laboratórios centrais de
saúde pública e vigilância ambiental e epidemiológica para atuarem em conjunto nas
investigações de surtos de DTA (Doenças Transmitidas por Alimentos) e DVH (Doenças
de Veiculação Hídrica), por meio da Rede de Comunicação disponível, Vigilância e
Investigação de Surtos Alimentares;
- Manter, em conjunto com a Vigilância Ambiental, vigilância e inspeção da qualidade da
água disponível e servida à população;
- Promover nos abrigos, no comercio, e nos locais de manipulação, o consumo seguro dos
alimentos, com as orientações básicas para a prevenção de contaminação e promoção da
segurança alimentar.
Zoonoses e Endemias:
- Orientar para o manejo adequado dos cadáveres de animais, tanto no transporte quanto
para o destino final;
- Orientar as ações previstas nos programas de controle de doenças transmitidas por
vetores principalmente nas áreas de adensamento populacional como forma de evitar
proliferação de roedores, mosquitos e outros vetores;
- Abrigar os animais de pequeno porte da população desabrigada e/ou desalojada (local
utilizado o matadouro desativado);
- Avaliação Médico Veterinária, visando evitar a proliferação de animais abandonados na
cidade e possíveis ataques, conforme Leis Estaduais de Proteção Animal: 14.266/2010,
14.139/2011 e Código de Proteção Animal Lei 14037/2010. (Setor de Vigilância
Sanitária).
Vigilância Epidemiológica:
O conhecimento do perfil epidemiológico do município permitirá avaliar o vínculo
epidemiológico das doenças e agravos com o respectivo período de maior possibilidade de
ocorrência de um desastre de origem natural com o propósito de estabelecer a que riscos a
população está exposta e facilitar a orientação de atividades de vigilância em saúde a serem
implementadas e/ou intensificadas. Os desastres de origem natural podem ocasionar
traumas e lesões e aumentar a morbimortalidade das seguintes doenças e agravos: doenças
diarréicas agudas, leptospirose, hepatite A, doenças de transmissão respiratória (rubéola,
varicela, difteria, coqueluche, síndromes respiratórias agudas e meningite), tétano
acidental, acidentes por animais peçonhentos, doenças transmitidas por vetores.

Vigilância Epidemiológica dos Riscos Decorrentes de Desastres de Origem Natural


Atribuições:
- Capacitar os profissionais da vigilância em saúde quanto à avaliação epidemiológica
rápida e à organização da sala de situação ante as situações de emergência levando em
consideração o risco potencial epidêmico;
- Implantar Sala de Situação para monitoramento diário;
- Analisar os dados dos formulários ADAN-SUS e outras planilhas, quando houver, para
fazer uma avaliação epidemiológica rápida com a finalidade de estabelecer as prioridades
de atuação;
- Prover o COE Saúde com informações imediatas e oportunas sobre a situação para
subsidiar a tomada de decisões e informar à Regional Saúde e à Secretaria de Saúde
Estadual;
- Estabelecer um fluxo diário com as unidades notificadoras para receber e monitorar as
notificações e um fluxo de retroalimentação da informação para disseminar de forma
adequada e oportuna os informes epidemiológicos sobre a situação local, com a finalidade
de subsidiar a tomada de decisão e o aperfeiçoamento do processo de gestão;
- Consolidar os dados, diariamente e enviar à regional de saúde e ao Cievs;
- Identificar e monitorar grupos susceptíveis ao risco de adoecer;
- Investigar de imediato os casos suspeitos das doenças notificadas;
- Detectar precocemente os surtos e executar ações para o controle imediato;
- Dispor de equipe e acesso prioritário aos serviços de laboratório públicos e privados para
apoio diagnóstico urgente e necessário para vigilância e controle das possíveis doenças e
agravos;
- Analisar dados epidemiológicos passados ocorridos com desastres de origem natural no
município e verificar localidades mais susceptíveis a surtos epidêmicos.

Atenção Básica:
É um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo que
envolve: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida por
meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a
forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, das
quais assumem responsabilidade sanitária. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e
baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e
relevância das populações acometidas. Estas ações podem ser regionalizadas de acordo
com a realidade local.
Atribuições:
- Fomentar a implantação dos comitês operativos de emergência nas áreas de ocorrência de
desastres;
- -contribuir na identificação das populações expostas a riscos de desastres na área de
abrangência e no mapeamento das áreas de risco prioritárias;
- Contribuir na avaliação da infra-estrutura física e funcional das unidades de saúde;
- Avaliar recursos humanos disponíveis e necessários para atender a uma situação de
emergência;
- Participar do processo de educação permanente;
- Manter atualizadas as cadernetas de vacinação, incluindo os profissionais de 1º socorros;
- Incentivar a retomada dos serviços de rotina dentro da realidade pós-desastres;
- Atuar integradamente com a vigilância em saúde e a rede especializada;
- Identificar e recadastrar as famílias atingidas;
- Intensificar ações dos Programas de: Vigilância Nutricional, Saúde da Criança, Saúde da
Mulher, Saúde do Idoso, Educação em Saúde Bucal e distribuição de material (escova e
creme dental);
- Promover educação em saúde: higiene (pessoal e do lar), prevenção de acidentes
domésticos, destino adequado dos lixos e dejetos;
- Desenvolver ações de busca ativa de casos agudos e crônicos;
- identificar a necessidade de realizar ações de prevenção, promoção, proteção à saúde,
recuperação e reabilitação da população atingida;
- Identificar fatores de risco comportamentais, como: controle de dejetos sólidos e
excremento, controle de alimentos, higiene e segurança nos abrigos;
- Avaliar estoques de medicamentos, vacinas e insumos;
- Notificar os casos suspeitos e confirmados de cada agravo na Ficha do Sinan;
- Atender e acompanhar os casos notificados, de acordo com a complexidade dos mesmos;
- Realizar avaliação da situação da saúde em conjunto com as outras equipes;

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES


Os desastres podem afetar o serviço de imunização pela falta de energia elétrica ou por
danificação do prédio onde se encontra a sala de vacina acarretando perda de
imunobiológicos. Por isso, se faz necessário uma avaliação da área onde está situada a sala
de vacinação para providenciar soluções definitivas ou alternativas de suprimento de
energia ou remanejamento dos equipamentos, insumos e imunobiológicos. Tendo em vista
a exposição da população e o risco efetivo de adoecimento é importante que ações de
imunização nas áreas de risco ocorram preventivamente, pois as vacinas precisam de um
período para imunizar as pessoas, existindo algumas que necessitam de mais de uma dose
para garantir total proteção. É necessário estimular a população mais exposta ao risco a
buscar a vacinação de rotina nos Postos de Saúde, seguindo o Calendário Básico de
Vacinação.
Atribuições:
- Avaliar os danos na infra-estrutura da rede de frio e equipamentos;
- Identificar necessidade de remanejamento de imunubiológicos para uma unidade de
saúde mais próxima;
- Avaliar se houve perda de insumos e imunubiológicos;
- No caso de perdas comunicar ao responsável técnico pela imunização no estado para que
as providências necessárias sejam tomadas (registro das perdas, reposição do estoque e os
dados sejam atualizados no Sistema de Informações do PNI/SI-PNI;
- Orientar a Secretaria Municipal de Saúde as recomendações especificas sobre vacinação
em caráter emergencial;
- Disponibilizar insumos necessários para prover a rede de frio, caso haja aumento de
demanda;
- Organizar a distribuição de insumos estratégicos conforme as necessidades locais.
Assistência Farmacêutica: É uma ação primordial na assistência integral aos atingidos
pelos desastres, especialmente aos desabrigados e desalojados. Nos Municípios com
histórico de desastres de origem natural, deve-se prever o aumento na demanda por
medicamentos e insumos estratégicos, além de avaliar a situação do almoxarifado e área de
localização do mesmo.
Atribuições:
- Receber o material disponibilizado pelo Ministério da Saúde/SES;
- Articular com a defesa civil a distribuição de insumos, quando necessário;
- Organizar esquema para possível demanda em final de semana;
- Descrever a capacidade de armazenamento e estratégia de distribuição de material,
quando necessário;
- Articular a compra e dispensação de medicamentos e insumos em caráter emergencial.
Assistência Hospitalar: A assistência hospitalar encontra-se centrada em um contexto de
referencia de média e alta complexidade, constituindo-se num elemento de grande
importância para a rede de atenção integral à saúde. Tem como princípio fundamental o
respeito à singularidade do atendimento e a integração entre os diversos agentes que
compõem a rede de saúde do SUS. A intercomunicação das três instâncias de governo é de
extrema necessidade para a eficiência do atendimento e multiplicação das ações propostas
para oferecer um serviço humanizado.
Atribuições:
- Fazer um diagnóstico dos serviços hospitalares que podem sofrer impacto na ocorrência
de um desastre;
- Garantir suprimento de energia elétrica durante todo o período de emergência;
- Garantir água potável em quantidade e qualidade durante todo o período de emergência;
- Capacitar os profissionais do hospital para um novo conceito de atenção à saúde em
situações de emergência;
- Prever e capacitar voluntários para atuação numa emergência;
- Estimular a integração de conhecimentos e experiências nesta área;
- implantar medidas de humanização no hospital voltadas para a atenção psicossocial das
pessoas atingidas;
- Estabelecer previamente fluxo de atendimento para pacientes graves em casos de
assistência em massa.
Assistência Social: É toda qualquer ação desenvolvida que vise promover o bem estar individual
ou de uma população.
Atribuições:
- Propor um termo de cooperação entre as instâncias de governo para facilitar o processo de
logística;
-Coordenar a distribuição de donativos;
- Coordenar em outras localidades não atingidas, campanha visando a arrecadação de donativos;
- Fazer um levantamento de todos os recursos humanos necessários para identificar a
necessidade de voluntários;
- Identificar e recadastrar as famílias atingidas;
- Cadastrar os voluntários e enviá-los para coordenação da gestão saúde para que possam ser
capacitados e supervisionados, visando evitar duplicidade de atenção à saúde;
- Orientar os voluntários no sentido de que toda informação deverá ser dada pelo coordenador do
COE;
- Fazer um levantamento de todas as necessidades dos abrigos e encaminhar para o COE.
Secretaria de Educação: Instituição com amplo alcance de disseminação de informações, e
conhecimento.
Atribuições:
- Trabalhar Campanhas educativas quanto à necessidade da prevenção e aos perigos da
ocupação irregular de barreiras, encostas e leitos de rios
- Cessão de espaço físico destinado para acomodação de famílias que tenham sido desalojadas
e/ou desabrigadas em áreas atingidas por deslizamento de terras ou enchentes;
- Cessão de merendeiras municipais e utensílios necessários para preparação de alimentos aos
desabrigados e/ou desalojados;
- Secretaria de Transportes e infraestrutura: Instituição que planeja, coordena e gerencia a
implementação das políticas municipais de transporte, trânsito e de infraestrutura Municipal.

Atribuições:
- Coordenar junto ao exército e a CODECIPE, o abastecimento de água em áreas atingidas pela
seca;
- Ficará responsável por manter um esquema de plantão 24 horas, durante o período de
anormalidade, organizando uma equipe de funcionários e voluntários, para auxiliar na retirada de
entulhos e no transporte das famílias atingidas para os abrigos e/ou casas de amigos e familiares;
- Executar de medidas estruturais de reabilitação do cenário afetado.
- Remover os desabrigados e desalojados, havendo tempo / condição fará também a retirada de
móveis e eletrodomésticos, sendo todos etiquetados e encaminhados a depósitos ou próprio
abrigo, devendo, em cada lugar acima, permanecer um vigia que, em qualquer anormalidade,

acionará a Polícia Militar;

VI – Abrigos Municipais: Dentro da necessidade de alojamento de pessoas provenientes de

desastres de origem natural, dispomos dos seguintes locais:


- Quadra Poliesportiva Municipal;
- Quadra do Colégio João Cavalcanti Petribu;
- Quadra do Colégio Salesiano;
- Cetreino;
- Juvenato Maria Auxiliadora.
VII-AVALIAÇÃO DE DANOS EM SAÚDE RELACIONADOS EM DESASTRES DECORRENTES
DO PERÍODO DE CHUVAS
1. Dados Gerais

NATUREZA DO DESASTRE
MUNICÍPIO: CARPINA
DECRETO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ( ) SIM ( ) NÃO
DATA DO DECRETO
RESPONSÁVELPELA AVALIAÇÃO

2. Agravos identificados relacionados com o evento


Agravos Faixa etária Total

<1 1 a 14 15 a Acima
ano anos 64 de 65
anos anos

Diarréia

Hepatite A

Leptospirose

Febre Tifóide

Animais com
acidentes
peçonhentos

Agressões por
cão ou gato

Dengue

*Outros

*Especificar
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________

3. Número de pessoas feridas e óbitos relacionados com o evento

Agravos Faixa etária Total


0 a 14 15 a 64 Acima
anos Anos de 65
anos

Ferimentos Leves

Ferimentos
graves

óbitos

4. Danos à rede de saúde


Tipo de Quantidade Natureza Estrutura Custo
Instituição estimado para
recuperação

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

*Postos de Saúde, Políticas, Maternidade, Hospital, Almoxarifado, Asilos de idoso,


entre outros.
5. Estabelecimentos afetados

Tipo de Quantidade Natureza Estrutura


estabelecimento

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

( ) Pública ( )Danificada
( ) Privada ( )Destruída

6. Serviços essenciais danificados

Tipo de serviço Comunidade atendida Observações


Sistema de tratamento de
água
Rede de distribuição de
água
Estação de tratamento de
esgoto
Rede coletora de esgoto
Depósito de lixo
Rede elétrica

7. Danos ambientais gerados com o evento


Danos ambientais Localização Observações
Erosão do solo
Deslizamento de encostas
Destruição de vegetação
Contaminação da água por
resíduos sólidos
Contaminação da água por
resíduos químicos
*Anexar foto

Relatório sobre Vigilância à Saúde Frente às Inundações


1. Regional de Saúde: IIª
2. Data:
3. Responsável pelo preenchimento:
4. Condições gerais dos abrigos inspecionados
N° Nome do Abrigo Estrutura Condições Equipes de
Física* de Higiene** PSF/PACS***
1

10

11
*N° de banheiros cozinha (higiene, água potável, destino do lixo, estrutura e
armazenamento e processamento dos alimentos
** Adequada ou inadequada
*** Visita de equipe PSF/PACS (freqüência)

Relatório sobre Vigilância à Saúde Frente às Inundações

1. Regional de Saúde: IIª


2. Data:
3. Responsável pelo preenchimento:
4. Problemas encontrados e soluções

N° Nome do Abrigo Problemas Soluções Responsável


Encontrados Propostas
1

10

11
Colaboradores: - Rudimar Carlos Resende de Souza- Vigilância Ambiental
- Edivaldo Rodrigues de Almeida – Técnico do Vigiágua

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