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PREVENÇÃO X PROMOÇÃO
Os dois conceitos são formas primárias de atenção à saúde. Deve-se pensar em doen-
ças instaladas, deve-se prevenir o agravo delas e também promover qualidade de vida. Tal
processo se dá por determinantes, sendo eles: aspectos biológicos, físicos, educacionais,
culturais, saneamento; tudo isso em um contexto coletivo.
Exemplo: um pré-natal bem feito é promoção de saúde e, consequentemente, quali-
dade de vida.
Já no caso da prevenção, deve-se minimizar o agravo da doença.
Exemplo: campanhas para minimizar a disseminação de dengue e seus riscos.
Prevenção: preparar, chegar antes de, dispor de maneira que evite (dano, mal), agir ante-
cipadamente, impedir que se realize (dano, mal)” (Ferreira, 1986).
• Foco na doença
• Ação Antecipada
• Reduz incidência e Prevalência doenças
• Conhecimento da História Natural
• Controle Fatores de Risco ou causais de grupos
• Educação
• Dados Epidemiológicos
5m • Estratégia de saúde da família (equipe de saúde próxima à população)
É necessário promover a qualidade de vida e também prevenir a contração e a dissemi-
nação de doenças. Isso se dá porque há um problema no contexto social, principalmente no
que diz respeito ao saneamento básico e à educação.
Um local com água potável e energia elétrica tem maior chance de se prevenir contra
certas doenças.
Promoção: impulsionar, fomentar, originar, gerar (Ferreira, 1986).
• Elaboração de Políticas Públicas
• Foco na Saúde – qualidade de vida
• Autonomia do Sujeito e Grupos
• Elaboração de Políticas Públicas
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PSICOLOGIA DA SAÚDE
Promoção, Prevenção e Proteção à Saúde II
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Prevenção
• As ações preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento
de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações.
Dados da realidade populacional são essenciais para compreender o contexto de vida
10m e, assim, produzir ações adequadas ao contexto. As ações são individuais.
• A base do discurso preventivo é o conhecimento epidemiológico moderno; seu objetivo
é o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças
degenerativas ou outros agravos específicos.
• Os projetos de prevenção e de educação em saúde (em todos os níveis de complexi-
dade) estruturam-se mediante a divulgação de informação científica e de recomenda-
ções normativas de mudanças de hábitos. Analisando, por exemplo, a realidade pan-
dêmica, diversos hábitos devem ser alterados (como o hábito de lavar as mãos com
mais frequência).
• Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da
Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo
com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis
do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação direcionada para pre-
venção de alguma situação ou cenário.
• É necessário entender a realidade para planejar ações, além de ser essencial analisar
o contexto financeiro a partir das necessidades de cada região. O repasse leva em
consideração a região, analisando as necessidades populacionais e também dos pro-
fissionais de saúde.
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Identificar vulnerabilidades em
Fortalecer o funcionamento da Assegurar a provisão de serviços
instalações de saúde, água e ser-
rede de estabelecimentos de de saúde enquanto dure a emer-
viços vitais do setor e áreas/pro-
saúde gência ou desastre
gramas técnicos
Avaliar o impacto e mobilizar recur-
Institucionalizar um programa de
Desenvolver, organizar e executar sos técnicos, materiais e financei-
redução de risco, como, por exem-
programas de capacitação ros para emergência e reabilitação
plo, o Hospitais Seguros
imediata
Participar e assegurar que as uni-
dades de saúde sejam parte da
rede nacional de alerta precoce
A gestão de riscos coloca as ações em prática por meio de preparações, as quais devem
15m ser feitas com respostas em mente.
Em outras palavras, deve-se identificar a incidência, os riscos para que sejam pensadas
ações que previnam a piora ou o agravo da realidade. A partir disso, esperam-se respostas
das ações, planejando também como é possível assegurar a saúde da população em situa-
ções de emergências e desastres.
Cabe notar que esses desastres não englobam apenas doenças; incêndios e desliza-
mentos também devem abarcar planos de contingência conforme tabela acima.
Promoção
Deve-se analisar o sujeito como um todo, não apenas no aspecto social, com foco no
bem-estar como um todo.
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) prevê, dentre outras, estratégias de
articulação transversal que procurem a equidade, a participação e o controle social na gestão
das políticas pública, por meio, preferencialmente, das unidades básicas de saúde (UBS) que
operam sob a Estratégia de Saúde da Família (ESF) (BRASIL, 2007).
É possível que algumas regiões tenham demandas diferentes de outras, o que deve
resultar em recursos sendo distribuídos conforme necessidade. Recursos diferentes significa
buscar equidade.
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Promoção de Saúde
Determinantes e Condicionantes
O sujeito precisa das condições básicas acima para diminuir riscos e vulnerabili-
dade da saúde.
Assim, o Ministério da Saúde para a PNPS busca garantir integralidade, equidade, res-
ponsabilidade sanitária, mobilização e participação social, intersetorialidade, informação,
educação e comunicação, e sustentabilidade (BRASIL, 2006).
A promoção da saúde integra o Pacto em Defesa da Vida, que envolve uma política mais
ampla, com informação e educação em saúde com ênfase na promoção de atividades físi-
cas, de hábitos saudáveis de alimentação, controle do tabagismo, do uso abusivo de bebidas
alcoólicas e cuidados voltados ao processo de envelhecimento, de forma a garantir maior
qualidade de vida aos idosos.
O psicólogo tem o desafio de compreender o contexto individual de cada sujeito, prin-
cipalmente porque, de forma geral, a formação é muito geral. Cabe ao profissional não se
deixar levar pelo modelo de comportamento de risco apenas por parte do indivíduo e analisar
o conjunto da comunidade.
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[...] a entrada do psicólogo nas instituições públicas de saúde, apesar de ter ampliado seu
campo de trabalho, parece não ter alterado os modelos teóricos e práticos que fundamentam
sua atuação. Ou seja, não houve uma contextualização, revisão ou até mudança nas suas
formas tradicionais de atuar. Daí, sua dificuldade em construir novas práticas voltadas para
a produção social da saúde e da cidadania, práticas comprometidas com o bem-estar social.
Dimenstein (2001, p. 59.60)
Qualidade de Vida
Grupos na comunidade
• OBJETIVO: Troca de ideias, de vida, saberes, estratégias de enfrentamento de saúde
e doença, fortalecimento de auto estima, adaptação ao meio.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Rejane Bernardes Santana Reis.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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