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PLANO DE

EMERGÊNCIA
Plano de Emergência

ÌNDICE DE LIVROS

PLANO DE EMERGÊNCIA

PLANO DE EVACUAÇÃO- ANEXO 1

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA – ANEXO 2

MANUAL DE TREINAMENTO PARA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO


– ANEXO 3

COMBATE A INCÊNDIO – ANEXO 4

BREFING DE SINISTRO

BIBLIOGRAFIA

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Plano de Emergência

PLANO DE EMERGÊNCIA
ÍNDICE-

OBJETIVO
AS RAZÕES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE
EMERGÊNCIA SÃO:
RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES
DEFINIÇÕES:
ETAPAS DA ELABORAÇÃO-
MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA-
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
ESTRUTURA-
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA/ CLIMATOLOGIA-
VIZINHANÇA-
DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
LINHAS DE SUPRIMENTO E ESCOAMENTO
ASPECTOS HUMANOS
PÚBLICO VULNERÁVEL (NOME E SETOR)-
PREVENÇÃO-
CUIDADOS BÁSICOS-
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS-
INSTALAÇÕES DE GÁS-
VAZAMENTO DE GÁS SEM CHAMAS-
VAZAMENTO DE GÁS COM CHAMA-
CIRCULAÇÃO-
LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS-
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA-
EXTINTORES-
A REARGA DO EXTINTOR DEVERÁ SER FEITA:
HIDRANTES E MANGUEIRAS-
INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO-
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-
ALARME CONTRA INCÊNDIO-
SISTEMA DE SOM E INTERFONES-
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA-
PARA-RAIOS-
LIXEIRAS-
PLANO DE EVACUAÇÃO
EQUIPES DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIA MEDICA
DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO
MAPA DA ROTA DE FUGA
CONDUTA DOS FUNCIONÁRIOS E CONTRATADOS
PLANO DE EMERGÊNCIA POR IMPACTOS GERADOS
INCÊNDIO EM QUALQUER ÁREA
ACIDENTE OU MAL SÚBITO EM QUALQUER ÁREA.
O QUE FAZER PARA DESLIGAR OS CIRCUITOS ELÉTRICOS DESTE
PRÉDIO SEM AFETAR AS DEMAIS ATIVIDADES DO COMPLEXO.
ÓBITOS NA EMPRESA
ENCHENTES

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA BRIGADA DE INCÊNDIO /


EMERGÊNCIA
RECURSOS NECESSÁRIOS INCÊNDIO / EMERGÊNCIA
RECURSOS PARA A BRIGADA DE APOIO
PROCEDIMENTO QUANDO QUALQUER PESSOA PRESENCIAR UM
PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO QUANDO
CHEGAR AO LOCAL DA EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO PARA QUANDO CHEGAR O CORPO DE BOMBEIROS DO
ESTADO
PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A VÍTIMA PELOS SOCORRISTAS
OU EQUIPE MÉDICA
PROCEDIMENTO PARA SECRETARIA
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA BRIGADA DE APOIO
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS

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OBJETIVO
O plano de emergência é um conjunto de normas e regras de procedimentos,
destinadas a minimizar os efeitos de acidentes que venham ocorrer em
determinados locais garantindo, salvaguardando as pessoas que lá se
encontram e com o emprego de recursos e a participação de pessoal
preparado para lidar com essas situações.
Diante do grande avanço tecnológico e urbano estamos expostos a vários
riscos, pois sempre que nós estamos nos adaptando a algumas dessas
situações nos deparamos com novas modificações, precisamos estabelecer
condições seguras em todos os locais onde o fator humano é considerável
(edifícios, empresas, escolas entre outros), considerando tantas
transformações temos uma necessidade real e constante na elaboração de
planos de emergência adequados e eficazes a essas situações.

AS RAZÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA SÃO:


1. A identificação objetiva dos riscos;
2. A análise, de cenários de acidentes para os riscos identificados;
3. A definição de princípios, normas e regras de atuação geral face aos
possíveis cenários de sinistro;
4. A organização sistemática dos meios de socorro prevendo as missões
que competem a cada um dos interventores;
5. A oportunidade que permite desencadear ações oportunas destinadas
a minimizar as conseqüências do sinistro;
6. Evitar confusões, erros, atropelos e a duplicação de atuações;
7. A previsão e a organização antecipada da evacuação e intervenção;
8. A otimização dos procedimentos sob forma de rotina, os quais
poderão ser testados, através de exercícios de simulação.

RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES
Tudo parece correr como de rotina na escola até que chega a notícia de que
um aluno desmaiou no pátio. E agora, o que fazer?
Ligar para alguém da família ou levar o estudante direto a um posto médico?
E, nesse caso, é preciso chamar uma ambulância ou a remoção pode ser feita
em carro particular?
Situações como essas costumam pegar de surpresa até mesmo os gestores
mais experientes. Nem sempre há regras definidas sobre como agir.
Entretanto, há práticas que são uma questão de bom senso e devem ser
seguidas por todos.
"O ideal seria que as escolas providenciassem treinamentos básicos de
primeiros socorros e manipulação de vítimas para todos os membros da
equipe", sugestão do Ministério da Saúde.
Confiram, a seguir, cinco pontos indispensáveis sobre como proceder na hora
de socorrer alunos e colegas.

1 - CHAMAR UMA AMBULÂNCIA


Diante de um aluno ou funcionário que passam mal ou se machucam, o
Ministério da Saúde recomenda aos gestores avaliar a situação
cuidadosamente antes de removê-lo. Há casos em que a própria instituição
pode fazer o encaminhamento ao serviço médico.

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É o que acontece, por exemplo, quando uma criança está com desarranjo
intestinal leve e há um posto de saúde próximo à escola.
Os pais, familiares precisam ser comunicados, e o aluno, acompanhado por um
funcionário ou pelo próprio gestor até o posto. "A locomoção pode ser feita em
um carro particular desde que se trate de uma situação realmente simples, que
não ofereça qualquer tipo de risco ao paciente".
Porém, caso o aluno apresente um quadro mais grave, como fraturas e perda
de consciência ou da capacidade de se comunicar, é obrigatório solicitar o
socorro profissional o mais depressa possível.
"A escola tem de chamar uma ambulância do serviço de urgência, o corpo de
bombeiros ou outro atendimento de primeiros socorros presente na cidade a
fim de realizar o transporte".

2 - ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA


Profissionais da Educação não têm necessariamente competência técnica para
saber quando uma situação é grave ou não. Portanto, para qualquer ocorrência
na escola, é obrigatório pedir ajuda ao serviço de emergência ou ao sistema de
saúde disponível na cidade.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) funciona em todo o
Brasil pelo número 192. "A ligação cai em um complexo chamado Central de
Regulação Médica, em que sempre há um médico. É ele quem primeiro dirá ao
diretor da escola se a situação relatada é simples ou não, se a pessoa deve ser
socorrida por uma ambulância ou se pode esperar a família".
Se um veículo do SAMU for designado para ir à escola, por se tratar de uma
ocorrência mais grave, o diretor não pode esquecer algumas regras básicas:
não movimentar quem precisa de socorro até que a ambulância chegue (a
manipulação pode piorar uma possível lesão), afastar os demais alunos, deixar
o caminho livre para a equipe médica e garantir que o ferido seja acompanhado
por um funcionário da escola caso haja a remoção para um posto de saúde,
pronto-socorro ou hospital.

3 - MINISTRAR REMÉDIOS SOMENTE COM PRESCRIÇÃO MEDICA


Dentro da escola, crianças e jovens só devem receber medicamentos
prescritos por profissionais da área da saúde. Tal postura vale tanto para
remédios de uso freqüente (no caso de doenças crônicas) como para aqueles
utilizados esporadicamente - um antibiótico, por exemplo, devido a alguma
infecção contraída pelo estudante.
No dia a dia, professores e funcionários só podem ministrar medicamentos
quando solicitado pelos responsáveis e ou pais respeitando doses e horários
estipulados na receita médica. Nas demais situações não se devem em
hipótese alguma cair na tentação de diagnosticar o aluno sem o auxílio de um
profissional, mesmo em casos aparentemente simples. "Isso porque, sem
querer, podemos camuflar uma doença séria que tenha dificuldade de ser
diagnosticada na fase inicial", explica o Ministério da Saúde.

4 - MANTER FICHA MEDICA ATUALIZADA


No ato da matrícula, a escola deve pedir que a família preencha - ou, se
necessário, preencher com ela - um formulário sobre o histórico médico do
aluno.

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A ficha deve conter informações sobre doenças crônicas e alergias e se há o


uso contínuo de medicamentos controlados - nesse caso, é essencial pedir
uma cópia do receituário médico.
Também é fundamental incluir no relatório o telefone de parentes a ser
contatados em caso de emergência e o convênio médico, se houver. Esses
formulários podem ser organizados em pastas por turma e arquivados em local
de fácil acesso, preferencialmente na secretaria da escola. "É fundamental que
os dados, que são de domínio das famílias, sejam compartilhados com
gestores e professores. Caso contrário, se um estudante precisar ser
encaminhado a um hospital ou posto de saúde para receber um atendimento
de urgência, ninguém saberá dizer se ele é alérgico a determinado tipo de
medicamento, por exemplo,". Pelo mesmo motivo, todos os funcionários da
instituição também precisam manter atualizada a ficha com seu histórico
médico.

5 - TODAS AS PESSOAS DEVERIAM APRENDER A RECONHECER UMA


EMERGÊNCIA MÉDICA.
Saber exatamente quando procurar assistência médica especializada é uma
das coisas mais importantes que você pode fazer pela saúde de sua família.
Em algumas situações, é difícil diferenciar uma emergência de verdade de um
problema corriqueiro.
Apenas um médico está capacitado a estabelecer diagnósticos, mas existem
alguns sinais que você pode saber para não congestionar serviços de Pronto-
Atendimento.
Os seguintes sintomas sugerem urgência:
o - Dificuldade para respirar,
o - Dor ou sensação de pressão no abdômen,
o - Desmaios,
o - Tonteiras súbitas,
o - Alterações súbitas do estado mental (como confusão, comportamento
bizarro, etc.),
o - Dor intensa repentina em qualquer lugar do corpo,
o - Sangramentos que não cessam após 10 minutos de pressão contínua,
o - Vômitos intensos ou persistentes,
o - Tosse ou vômitos com sangue,
o - Pessoa apresentando tendências suicidas ou homicidas.
O que fazer?
Tenha sempre à mão o endereço do local de pronto-socorro mais próximo
disponível.
Chegar rapidamente ao serviço de atendimento de urgência pode ser decisivo
em muitas situações!
Levar a vítima ou chamar a ambulância?
Quando chamar uma ambulância ao invés de levar a pessoa doente até o
serviço de pronto-atendimento?
Algumas dicas podem ajudar a identificar situações de maior perigo:
o - Existe risco de vida iminente ou possibilidade de complicações sérias
até o caminho para o local do atendimento?
o - Mover a pessoa pode piorar a situação?

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o – O acidentado necessita de equipamentos ou assistência médica


especializada para remoção do local?
o - Você acredita que o tráfego ou à distância podem retardar a chegada
da vítima ao hospital?
o Se a resposta for “sim” para qualquer uma dessas
perguntas, então é melhor chamar uma ambulância.
Chamando o socorro
Quando telefonar pedindo ajuda em uma situação de emergência, fale
pausadamente e com clareza, dando:
 Seu nome,
 Endereço,
 Número de telefone e
 Localização da vítima (por exemplo: no quarto de dormir ou no quintal).
Não desligue até que o atendente lhe peça para fazê-lo.

ACOMPANHANDO A VÍTIMA
Acompanhar uma pessoa até um serviço de atendimento de urgência pode
demorar mais do que o esperado.
O médico pode ter vários casos mais urgentes para atender, priorizando
aqueles com maior risco de vida.
Muitas vezes, casos como cólicas renais e contusões superficiais, por exemplo,
têm que aguardar enquanto pacientes baleado e vítimas acidentes
automobilísticos graves são atendidos primeiro.
Além disso, pode ser necessário aguardar resultados de exames ou mesmo um
período de observação, antes de liberar a pessoa doente.

ESCLARECIMENTO:
Em nossa legislação em vigor todo empregado que vir a sofrer algum acidente
físico ou mental em decorrência de suas atribuições, ou por agressão sofrida e
ou ainda venha a sofrer no percurso da residência para o trabalho ou vice-
versa será considerado Acidente de Trabalho. Totalmente certo?
Bem, mais ou menos.
O Acidente de Trajeto é uma interpretação da lei que equipara a acidente de
trabalho o acidente ocorrido pelo empregado no trajeto da residência para o
trabalho ou deste para aquela independente do modo de locomoção.
Algumas sistemáticas para caracterizar o acidente do trajeto.
Para ser considerado acidente de trajeto deverá ser o trajeto normal, isto é o
caminho percorrido pelo empregado diariamente, não necessariamente o mais
curto, mas o obrigatório.
Então caso o empregado resolva num determinado dia mudar o seu trajeto, tipo
visitar um parente que mora em outro local, bem, neste caso poderá haver a
descaracterização do acidente.
Tempo normal de percurso, assim, o empregado resolve seguir o seu trajeto
normal, mas no caminho tinha um bar, e ele resolve parar e com isto perde um
bom tempo, também, caso sofra algum acidente poderá perder o beneficio.
Entenda-se também que o acidente também só será considerado a partir da
saída de sua residência, caso ele ainda esteja em casa, e se acidente, não
será acidente de trabalho.
Portanto, alguns cuidados o empregado deve ter, inclusive quando resolve
“pegar” vale transporte e identifica que faz seu trajeto para residência via

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transporte coletivo e sofre um acidente quando estava na carona de uma moto,


poderá também o INSS entender que houve um desvio de trajeto e de conduta.
DEFINIÇÕES:
Acidente - Evento definido ou uma seqüência de eventos fortuitos e não
planejados que geram uma conseqüência específica em termos de danos,
Alerta - Estado anterior a ocorrência de um desastre, declarado com a
finalidade de se tomar precauções específicas, devido à provável e próxima
ocorrência de um evento destrutivo;
Danos- Intensidade das perdas humanas, materiais e ambientais induzidas a
pessoas, comunidades, instalações, instituições e ecossistemas, como
conseqüência de um desastre. Os danos podem se classificar em:
Danos materiais: que são aqueles que ocorrem na propriedade pública ou
privada, como: destruição ou danificação de habitações, colégios, instalações
de saúde e outros,
Danos ambientais: aqueles que dizem respeito ao processo de degradação
da natureza, que pode ser reversível ou irreversível e,
Danos ou perdas humanas: que são mortos, feridos graves, feridos leves,
enfermos, mutilados, desalojados, desabrigados, deslocados, carentes de água
e de alimentos e desaparecidos.
Perigo - Circunstância potencialmente capaz de acarretar algum tipo de perda,
dano ou prejuízo ambiental, material ou humano,
Preparo - É o conjunto de medidas e ações que se tomam para reduzir o
mínimo a perda de vidas humanas e outros danos, organizando oportuna e
eficazmente as ações de resposta e reabilitação,
Prevenção - Conjunto de medidas cujo objetivo é o de impedir ou evitar que
eventos naturais ou gerados pelo homem causem desastres,
Resposta - Ações que se levam a cabo durante um desastre e que tem por
objetivo salvar vidas, reduzir o sofrimento e diminuir a perda na propriedade ou
meio ambiente;
Risco - Representação da probabilidade de possíveis danos dentro de m
período específico de tempo ou ciclos advindos da consumação de um perigo,
com provável conseqüência;
Segurança - Estado de segurança individual e coletivo, baseado no
conhecimento e no emprego de normas de proteção e de minimização de
desastre e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos;
Sinistro- ocorrência proveniente de risco que resulte em prejuízo ou dano;
Situação de Emergência - Reconhecimento legal pelo poder público de
situação anormal provocada por desastre, causando danos suportáveis pela
população;
Porta voz – Elemento da diretoria encarregado de fazer contato com mídia e
demais autoridades.
PAM - Plano de Auxílio Mútuo para situações de emergência agravada, pelas
empresas, prédios vizinhos, bombeiros, policia militar e Pronto socorro
municipal de Petrópolis.
Emergência - Situação decorrente de anormalidade de qualquer natureza, que
provoca ou possa provocar danos às pessoas, equipamentos, instalações ou
ao meio ambiente, exigindo ação imediata para o restabelecimento da
normalidade, minimizando e eliminando os impactos adversos.

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Emergência médica - É toda situação imprevista e indesejável, relacionada


com o ambiente de trabalho, causando ao trabalhador lesão corporal ou não,
com risco iminente de morte.
Obs.: Toda emergência e urgência médica advinda de um acidente de
trabalho ou mal súbito, terão prioridade de atendimento.
Incêndio – uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser
extremamente perigosa para os seres vivos e estruturas. A exposição ao
incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo
desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves.
Enchentes – uma situação natural de transbordamento de água do seu leito
natural, que seja córregos, arroios, longos rios, provocadas geralmente por
chuvas intensas e continuas.
Produtos perigosos – é todo produto relacionado na Resolução numero
420/04 da ANTT ou que represente riscos para a saúde das pessoas, para a
segurança publica ou para o meio ambiente.
Energia elétrica – é uma forma de energia baseada na geração de diferenças
de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente
elétrica entre ambos.
Gases – são substancias fluidas que estão presentes em grande quantidade
na natureza. Os gases são importantes para os seres humanos, pois são
aplicados em diversas atividades, tais como: uso doméstico (gás de cozinha),
hospitais, meios de transportes, medicina e indústria.
Casos policiais - Situações produzindo acidentes, lesão e qualquer entidade
mórbida provocada por embriaguez, entorpecentes, psicotrópicos, tentativas de
suicídio ou por qualquer ato ilícito.
Inundação - Situação decorrente de chuvas ou outra fonte qualquer que atinja
um nível de 20 cm (vinte centímetros).
Vendaval - Situação natural que provoque ventos com velocidade de 80 km/h
nas imediações do complexo. Deslocamento violento de uma massa de ar, de
uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.
Distúrbios civis - Situação externa de atividade civil envolvendo ameaças a
vida ou ao patrimônio, por ameaças de bombas, greves, passeatas ou
similares.
Acidente de trabalho – é aquele que se verifique no local e no tempo de
trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que
resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.
Explosões - é um processo caracterizado por súbito aumento de volume e
grande liberação de energia, geralmente acompanhada por altas temperaturas
e produção de gases. Uma explosão provoca ondas de pressão ao redor do
local onde ocorre.
Alarme contra incêndio – É o sistema responsável pela informação de todos
os usuários envolvidos em uma determinada área da eminência da ocorrência
de um incêndio ou no principio do mesmo.
Para raios – É uma haste de metal, comumente de cobre ou alumínio,
destinado a dar proteção as edificações atraindo as descargas das casas
atmosféricas, raios, para as suas pontas e desviando-as para o solo através de
cabos de pequena resistência elétrica. Como o raio tende a atingir o ponto mais
alto de uma área, o pára-raios é instalado no topo do prédio.

ETAPAS DA ELABORAÇÃO-

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A elaboração de um plano de emergência deve incluir os aspectos de natureza


preventiva que, em conjunto com a organização interna, com instruções de
segurança precisas, sistematizadas, seqüenciais indispensáveis a sua
operacionalidade, em qualquer situação de emergência.

MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA-


Para total eficácia deste Plano de Emergência é indispensável que todos os
envolvidos (diretoria, designado, trabalhadores), sejam informados sobre
qualquer alteração na estrutura do estabelecimento, modificação no número de
trabalhadores ou qualquer modificação importante que implique na eficácia
deste programa.

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
Razão Social: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.
Nome Fantasia: SENAC/PETRÓPOLIS
CNPJ: 03.672347/0079-39
CNAE: 85.99-0
Atividade principal: Cursos técnicos e de especialização (nível médio).
Grau de Risco: 02
Endereço: Rua Alfredo Pachá- Nº 26- Centro/ Petrópolis RJ.
Horário de Funcionamento do estabelecimento: Segunda à Sexta das 08:00h
às 22:00h e Sábados 08:00h às 18:00h.
Jornada Diária para cada Trabalhador: 08 horas
Número de Empregados: 20
Responsável pela elaboração: -TST- grupo 2009.9

ESTRUTURA-
A unidade do SENAC/PETRÓPOLIS possui instalações específicas para
culinária, estética, cabeleireiro, informática, com salas distribuídas para os
demais cursos técnicos, além de local para recepção, administração, cantina
(terceirizada) e demais dependências. Estando devidamente instalado em um
conjunto de 06 (seis) prédios tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA/ CLIMATOLOGIA-


O SENAC/PETRÓPOLIS está localizado em área urbana, arborizada com a
presença de 1 (um) rio próximo as suas instalações e suas vias, dão acesso
aos principais bairros da cidade. O local sofre efeitos climáticos como neblinas,
variação de temperatura e mudanças de clima relativamente constante.

VIZINHANÇA-
Está, localizado entre residências, pontos turísticos e comercias gerando um
fluxo grande de carros e de pessoas.

DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES-


Prédio-1:
 Recepção;
 Laboratório de Informática;
 06 salas de Aula;

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 Sala de tele-atendimento;
 02 - Banheiros Masc./Fem.;
 Secretaria para atendimento dos alunos;
 Sala dos Professores;
 Copa;
 Corredores de acesso;
A recepção, o laboratório e todas as salas têm pisos e forros em madeira, com
estrutura metálica para fiação aérea e paredes em alvenaria com acabamento;
Banheiros, tele-atendimento, corredores, secretaria e copa são em piso frio
(Cerâmico) e os outros itens iguais as demais salas.

Prédio-2:
 Salão de Cabeleireiro;
 Sala de Estética;
 Banheiro Feminino;
 Área de espera.
Todos os ambientes são em piso frio (Cerâmico), com forro de madeira e
paredes em alvenaria com acabamento;

Prédio-3:
1º Pavimento:
 Sala de enfermagem;
 Deposito.

2º Pavimento
 Hall de entrada;
 Sala administração Geral
 Sala da Gerencia;
 Sala do servidor;
 02 - Banheiros Masc./ Fem.;
 Casa de instalação de Gás;
Todos os pavimentos são com piso e forro em madeira (exceto o banheiro que
é com piso frio e a casa de gás que é cimento), com estrutura metálica para
fiação aérea e paredes em alvenaria com acabamento;

Prédio-4:
1º Pavimento:
 Cozinha experimental;
 Depósito de limpeza;
 02 - Banheiros Masc./Fem.;
A cozinha e o banheiro revestidos com piso frio (cerâmico), azulejo branco,
com estrutura metálica para fiação aérea, cozinha com forro em PVC e
banheiro com forro em madeira; Depósito paredes em alvenaria com
acabamento piso e forro em madeira;

2º Pavimento:
 02 salas de aula
 Depósito;
Salas paredes em alvenaria com acabamento piso e forro em madeira com
estrutura metálica para fiação aérea;

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Prédio-5:
 Biblioteca e sala de estudo;
Paredes em alvenaria com acabamento piso e forro em madeira;

Prédio-6:
 Cantina;
 Cozinha;
 02 - Banheiros;
Paredes em alvenaria com acabamento, piso frio e forro em PVC, banheiro
com forro em gesso;

02 - Quadras, jardins, toda a área é devidamente cercada com grades e


muretas além das vias de circulação entre os prédios.

LINHAS DE SUPRIMENTO E ESCOAMENTO-


Possui energia elétrica e água fornecidas pela concessionária local, tem
sistema de coleta de águas pluviais e gás em recipientes devidamente
armazenados em local apropriado.

ASPECTOS HUMANOS-
Tem um total de 20 trabalhadores fixos, mas por ser um estabelecimento
ensino este número pode variar pelo fluxo de alunos e professores durante os
três turnos. Com concentração máxima de pessoal nos horários de aula e
mínima nas trocas de turnos.

PÚBLICO VULNERÁVEL (NOME E SETOR)-


Prédio principal-
Ângela- Recepção Prédio-3
Bianca- Recepção Carolina- Administração
Elmir- Recepção Tatiana- Administração
Regiane- Recepção Carla- Administração
Taciana- Recepção Alessandro- Administração
Roberta- Atendimento para alunos Dalmir – Gerente da unidade
Sandro - Coordenação pedagógica
Carolina- Atendimento para alunos

Prédio-6-Cantina
Mariza; Paula; Solange.

No prédio 01 existe a permanência temporária dos docentes para a marcação


do ponto e existe troca de turno para a recepção.
Na cantina trabalha 01 atendente na parte da manhã e 02 atendentes na parte
da tarde e noite.
Neste estabelecimento existe a presença de empresas terceirizadas para
segurança patrimonial e limpeza;

PREVENÇÃO-

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Em qualquer lugar pode ocorrer situações adversas a nossa vontade, situações


estas que podem ser provocadas por vários fatores descargas elétricas,
sobrecarga nas instalações elétricas, falhas humanas, etc.
Estar preparado para cada uma dessas eventualidades é uma maneira de
evitarmos problemas em grandes proporções como incêndios, perdas
patrimoniais e perdas humanas. Para que isso não ocorra precisamos agir de
modo preventivo elaborando procedimentos simples para as mais variadas
situações dentro desta empresa.
Este plano irá informar passo a passo como os trabalhadores deverão proceder
na ocorrência de princípios de incêndio, sinistros ou qualquer outra ocorrência
que necessite de uma ação imediata e segura de evacuação.

CUIDADOS BÁSICOS-
Para um ambiente seguro precisamos criar uma rotina ou procedimento antes
de iniciarmos qualquer atividade, são cuidados básicos que podem salvar vidas
e também bens patrimoniais, como:
 Evite correr nas escadas;
 Jamais utilize fogo dentro deste estabelecimento (exceto nos locais
indicados);
 Não fume em locais proibidos;
 Respeitar a sinalização de segurança pode salvar vidas;
 Não obstrua as portas de saída;
 Não danifique as instalações elétricas, pois a maioria dos acidentes
ocorre com elas;
 Não fume próximo o local com produtos inflamáveis;

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS-


A grande maioria dos acidentes ocorridos dentro das empresas está
relacionada às instalações elétricas, pois na maioria das vezes o uso de
improvisos e de pessoal não qualificado para execução destes serviços acaba
gerando condições inseguras e certamente alguma situação indesejável, por
isso fique atento:
 Fiação desencapada provoca curto-circuito e faíscas;
 Nunca use mais de um aparelho por tomada, a risco de sobrecarga;
 Use sempre material adequado para efetuar reparos necessários;
 Certifique-se de que o profissional é qualificado para executar a trabalho;
 Evite as instalações provisórias estas deverão estar embutidas com
material adequado e resistente a aquecimentos;
 O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar
distantes de materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar
danos;
 Inexistência de aterramento adequado para as instalações e
equipamentos elétricos, tais como: ar condicionado, computadores pode
sobrecarregar as instalações elétricas;
 Utilize sempre calçado de segurança com solado de borracha para
executar trabalhos com energia elétrica;
 Verifique a tensão recomendada pelo fabricante do equipamento;
 Os cabos de alimentação e os demais dispositivos elétricos devem estar
em perfeito estado de conservação;

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 Certifique-se que as ferramentas são adequadas a atividade a ser


executada;
 Verifique se não há sobrecarga no circuito elétrico;
Todas as instalações elétricas deverão estar de acordo com a Norma Brasileira
NBR - 05410, e lembrem-se todas as tomadas deverão estar especificadas
claramente com a tensão a qual se destina.

INSTALAÇÕES DE GÁS-
As instalações de gás representam um fator de risco dentro de qualquer
estabelecimento devido aos riscos de combustão, explosão e toxidez, porém o
risco com vazamentos são a causa de maior preocupação, pois quando
escapam, podem atingir uma fonte de ignição e se incendiar rapidamente.
Quando isso ocorre, o incêndio só deverá ser extinto após a supressão do fluxo
de gás. Para que isso não ocorra em todas as instalações devem ser adotados
procedimentos estabelecidos pela Norma Brasileira - NBR-13523 e alguns
cuidados básicos:
 Mantenha o botijão ou cilindro em local apropriado e fora da edificação;
 Nunca utilize recipientes danificados ou enferrujados;
 Qualquer alteração nas instalações chame a assistência técnica do
fabricante ou pessoa credenciada para o serviço;
 Logo que constatar qualquer irregularidade com o recipiente chame a
empresa que o forneceu;
 Só utilize acessórios apropriados segundo as Normas Brasileiras – NBR
-8473 / 8613;
 Nunca utilize fósforos ou isqueiros para verificar possíveis vazamentos;
 Aparelhos que são supridos por gás necessitam de revisão estabelecida
pelo fabricante;
 Obs.: Deve ser instalados detectores de vazamento de gás nos locais
aqui determinados (cozinha, deposito de gás e cantina).

VAZAMENTO DE GÁS SEM CHAMAS-


 Ao perceber os vazamentos em locais fechados não acione nenhum
dispositivo elétrico, feche o registro do gás e abra todas as portas e janelas;
 Agir de maneira rápida e consciente é importante retire as pessoas
presentes no local;
 Desligue a energia elétrica;
 Se necessitar retirar o recipiente do local evite batê-lo ou arrastá-lo, pois
o atrito poderá soltar faíscas;

VAZAMENTO DE GÁS COM CHAMA-


 Interrompa o fluxo de gás;
 Retire todo o material inflamável que esteja próximo do fogo;
 O uso de luva é indicado;
 Em caso de incêndio com o botijão ou cilindro no local retire-o antes que
o fogo possa atingi-lo;
Lembre-se em qualquer situação, chame o Corpo de Bombeiros-193

CIRCULAÇÃO-
 Deve existir acesso imediato a saída de forma permanente e
completamente desobstruída, tanto para corredores, escadas e portas;

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Plano de Emergência

 Evite guardar produtos inflamáveis nestes locais;


 Nunca deixe portas trancadas com cadeados ou chaves;
 Não acomode lixo nas vias de circulação e estabeleça um horário e um
local apropriado para a coleta do mesmo;
 Obedeça toda sinalização de emergência em caso de sinistro, ela é o
melhor caminho para salvar vidas;
Procure conhecer bem o seu local de trabalho bem como as áreas de escape e
rotas de fuga.

LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS-


 Observe antes de iniciar seus trabalhos a presença de circuitos elétricos;
 Sinalize a área sempre que for realizar limpeza com água e sabão;
 Organize seu material de trabalho para que ele não obstrua a passagem
de outras pessoas;
 O uso de bota de borracha (galocha) é indicado;
 De preferência de realizar essa atividade em horários onde o fluxo de
pessoas seja menor;

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA-


Para total eficácia deste plano é necessário estabelecermos a manutenção
adequada a todos os dispositivos de combate a incêndio bem como distribuí-
los de acordo para que se tornem eficazes para o combate do princípio do
incêndio além de estabelecer a saída segura de todos os presentes no caso de
qualquer eventualidade.

EXTINTORES-
 Os extintores contra incêndio devem ser apropriados para o local a ser
protegido;
 O acesso aos extintores deverá ser livre;
 Faça a verificação mensal de todos os componentes periodicamente
(carga, pressurização, peças);
 Todo extintor contra incêndio deve ficar instalado a uma altura de no
máximo 1,60 m de sua válvula ao solo e no mínimo 0,60 m do solo a sua base
e estar devidamente sinalizado em 1m x 1m;
 Sempre que houver qualquer irregularidade com um desses
equipamentos informe ao pessoal responsável para que sejam tomadas as
devidas providencias;

A RECARGA DO EXTINTOR DEVERÁ SER FEITA:


 Imediatamente após ser utilizado;
 Caso esteja despressurizado (observar o Manômetro);
 Caso esteja abaixo de seu peso (Cilindros dos extintores de pressão);
 Mesmo o extintor não tendo sido utilizado o mesmo tem que sem
vistoriado e recarregado e feito o teste hidrostático da seguinte forma:
 Extintor de PQS, inspecionado mensalmente, recarregado anualmente, e
realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;
 Extintor de Espuma mecânica, inspecionado mensalmente, recarregado
anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;
 Extintor de Água pressurizada, inspecionado mensalmente, recarregado
anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;

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Plano de Emergência

 Extintor de CO2, inspecionado mensalmente, sua inspeção deve ser


realizada da seguinte forma: pesando o mesmo onde pode se tiver uma
variação de até 10% de seu peso cheio. Ex: num extintor de CO2 de 06 Kg se
devem ter uma carga de no mínimo 5.400Kg, recarregado anualmente, e
realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;
Obs.1: É imprescindível que todo o serviço de manutenção dos extintores seja
realizado por órgãos credenciados pelo INMETRO e certificado pelo Corpo de
Bombeiros.
Obs.2: Na época da recarga dos extintores – fazer um treinamento de uso dos
mesmos, já que eles não devem ser entregues cheios, nem lacrados.

HIDRANTES E MANGUEIRAS-
 Os hidrantes e mangueiras devem ser mantidos sempre bem sinalizados
e desobstruídos. As mangueiras de combate a incêndio devem ser testadas
pelo menos (01) uma vez por ano.
Este estabelecimento não está provido de hidrante e mangueiras, mas,
segundo o Código de Segurança Contra incêndio e Pânico - RJ (COSCIP)
ART.15-II estabelece a Canalização Preventiva Contra Incêndio de acordo com
os parâmetros previsto no capítulo VI do referido código.

INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO-


São destinadas a detectar o princípio do incêndio, para que haja uma
intervenção imediata e eficiente tanto no que se refere ao combate quanto à
retirada das pessoas do local.
Obs.: Deve ser instalados detectores de temperatura/chamas nos locais aqui
determinados (cozinha, sala de estética, salão de cabeleireiro, laboratório de
informática).

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-
Deve clarear áreas escuras de passagens, incluindo áreas de trabalho e áreas
técnicas de controle de restabelecimento de serviços essencial e normais. A
intensidade deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação de
pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nestas áreas.
 A iluminação de emergência, que entre em funcionamento quando falta
energia elétrica, pode ser alimentada por gerador ou bateria e acumuladores
(não automotivos).
 A iluminação de emergência é obrigatória nas saídas de emergência,
escadas e indicando pavimentos;
 Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação;
 A cada 03 meses desligue as iluminações de emergência para que as
mesmas descarreguem e recarregue novamente, para não ter desgastes.

ALARME CONTRA INCÊNDIO-


 Os alarmes contra incêndio podem ser manuais ou automáticos, os
detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam automaticamente
os alarmes;
 O alarme deve ser audível em todos os setores de área abrangida pelo
sistema de segurança, se for necessário deve-se colocar outros alarmes na
área edificada.

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Plano de Emergência

 As verificações nos alarmes devem ser feitas periodicamente seguindo


as instruções do fabricante.
 Toda edificação deve contar com um plano de ação para aperfeiçoar os
procedimentos de abandono e evacuação do local ao ser acionado o alarme.

SISTEMA DE SOM E INTERFONES-


1. Os sistemas de som e radio inter comunicador devem ser inclusos no
plano de abandono e evacuação do local, sendo estes caminhos ventilados e
mantidos desobstruídos.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA-
Sua finalidade principal é orientar para a retirada rápida em caso de sinistro,
portanto:
Obedeça à orientação dada,
Não danifique esse material;
Em caso de dúvida converse com pessoal da brigada, eles poderão
orientar;

PARA RAIOS-
 Os pára-raios deve ser o ponto mais alto do edifício;
 A instalação do pára raios deverá obedecer ao que determinam às
normas próprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a
obediência às mesmas;
 A manutenção do pára raios deve ser feita anualmente, por empresas
especializadas, conforme instrução do fabricante.

LIXEIRAS-
 Estas devem estar em local apropriado, devidamente fechada e não
obstruindo a passagem;
 A coleta deve ser realizada do lado de fora do estabelecimento, ficando
sob responsabilidade do trabalhador da limpeza a acomodação para a coleta;
 Lembre-se lixeira não é cinzeiro e a quantidade de material de fácil
combustão é grande, portanto não jogue guimba de cigarros acessa nelas;

PLANO DE EVACUAÇÃO- (Anexo 1)


 Todos os trabalhadores deste estabelecimento serão devidamente
orientados como proceder em caso de sinistro e terão conhecimento dos riscos
existentes em seu setor;
 Observe sempre o seu setor de trabalho e quantos trabalham com você.

ROTAS DE FUGA
Será o caminho utilizado para a retirada das pessoas do local em caso de
sinistro, deverão ser utilizados caminhos seguros podendo ser utilizados
corredores, escadas, passagens entre prédios;
Conheça bem a localização das saídas de emergências, procure manter-se
calmo e respeite todas as instruções estabelecidas na sinalização de
emergência.

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Plano de Emergência

EQUIPES DE EMERGÊNCIA – (Anexo 3)


Também denominada de brigada voluntária contra incêndio, equipe formada
com trabalhadores desta empresa devidamente treinada com o conhecimento
sobre prevenção e combate a incêndio e salvamentos.

EMERGÊNCIA MÉDICA
Nas emergências médicas, as vítimas serão encaminhadas obrigatoriamente
para hospital mais próximo.

DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO-
A divulgação para os trabalhadores será realizada panfletos vídeos ou
palestras além de estar disponível para consulta, no caso de emergências, uma

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Plano de Emergência

cópia do plano de emergência na recepção. O mapa de risco ficará exposto na


entrada principal de cada setor assim como informações essenciais contidas no
plano de emergência.

CONDUTA DOS FUNCIONÁRIOS E CONTRATADOS


Ao ouvir o alarme de emergência, todos os trabalhos deverão ser paralisados,
ficando proibido o uso de fósforos, cigarros ou quaisquer outros equipamentos
que produzem fogo, calor ou centelha, qualquer que seja a Área.
Todos os condutores de veículos automotores deverão ficar a tento a ordem
dos líderes para caso seja necessário retire o veiculo de onde esteja
estacionado, a fim de liberar para os veículos de socorros.
Todas as pessoas que não estiverem envolvidas no controle de emergência
devem reunir-se nos pontos de encontro.

PLANO DE EMERGÊNCIA POR IMPACTOS GERADOS


Tipo de Emergência Plano de Emergência
INCÊNDIO EM QUALQUER Funcionários
ÁREA  Desligar todos os equipamentos eletroeletrônicos;
Equipamentos; No Break de  Acionar botoeira de alarme mais próxima, o
computadores, Computadores, alarme irá soar em todo prédio;
Equipamentos de Ar condicionado,  Proceder à evasão da área como treinado;
Ventilação, Bombas, Compressor,  Se possível avisar por rádio onde se localiza o
Equipamentos do Cabeleireiro, sinistro,
Estética, Equipamentos elétricos,  Inclusive tipo de equipamento envolvido e se há
salas, escritórios, equipamentos ou não
de cozinha, almoxarifados  Se ocorrer vitima e neste caso estado desta;

Brigada de emergência
 Brigada reúne-se no ponto após alarme
específico;
 Líder ou mensageiro faz contato com monitor ou seu
substituto para saber se há vitimas;
 Líder faz contato com operador de utilidades para
saber do funcionamento dos equipamentos de incêndio;
 Líder verifica a necessidade de desligamento de
energia para prédio ou dos equipamentos
 Solicita a brigada de apoio para esta tarefa;
 Socorrer possíveis vítimas;
 Líder inicia procedimento de combate ao incêndio,
com uso de extintores e/ou hidrantes;
 Mensageiro sob orientação do Líder faz contato com
portaria para acionamento do Corpo de Bombeiros,
PAM, Defesa Civil e demais pessoas que devam ser
contatadas;
 Combate a emergência;
 Ao término o líder e a faz um relatório preliminar.

CIPA ou Designado
Faz um relatório preliminar para constar em ATA.

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Plano de Emergência

Tipo de Emergência Plano de Emergência


ACIDENTE DE TRABALHO Funcionários
OU MAL SÚBITO  Qualquer funcionário aciona supervisão via rádio
Área de: salas de aula, sala de ou telefone e informa a administração.
laboratórios e escritórios.  Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as
seguintes informações ao Setor de Saúde Ocupacional:
- identificação do informante (nome);
- localização do incidente (sala, área.)
- nome da vítima
- características da emergência (situação atual,
Contato com material tóxico, inflamável, queda,
- áreas, equipamento envolvidos;
- estado aparente da vítima.
 Prestação dos primeiros socorros no
local por especializados;

Tipo de Emergência Plano de Emergência


INCÊNDIO OU EMERGÊNCIA Eletricistas ou credenciados
GRAVE EM ELETRICIDADE NO  A equipe de manutenção e apoio desliga chaves
PRÉDIO e/ou disjuntores na subestação do próprio prédio
O que fazer para desligar os
circuitos elétricos deste prédio sem
afetar as demais atividades do
complexo.

Tipo de Emergência Plano de Emergência


ÓBITOS NA EMPRESA Serviço médico
O que fazer quando um óbito for  Acionar ao RH e Segurança do Trabalho, fazer
constatado: comunicação a delegacia mais próxima;
 Isolar a área;
a) Acidente de trabalho  Não desfigurar o local até liberação pela polícia
técnica;
 Promover remoção para o Instituto Médico Legal;
 Avisar a família;
 Iniciar imediatamente as investigações internas;
 Avisar imediatamente a Chefia direta.
 Solicitar a abertura da CAT
b) Morte suspeita
 Acionar ao RH e Segurança do trabalho, fazer
comunicação a delegacia mais próxima;
 Isolar a área;
 Não desfigurar o local até liberação pela polícia
técnica;
 Promover remoção para o Instituto Médico Legal;
 Avisar a família;
 Iniciar imediatamente as investigações internas;
 Avisar imediatamente a Chefia direta.

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Tipo de Emergência Plano de Emergência


ENCHENTES Funcionários
O que fazer quando uma enchente  Os funcionários deverão permanecer
atingir a unidade do internamente aos prédios até normalização da situação;
SENAC/PETRÓPOLIS?  Os funcionários que tiverem veículo próprio
deverão ser avisados pela Segurança Patrimonial dos
riscos decorrentes da enchente tais como assaltos e
similares por trânsito retido;

Brigada de emergência
 As brigadas de emergência devem estar a postos
para qualquer eventualidade dentro da empresa,
guardando principalmente a eventualidade da água
atingir painéis críticos das subestações e casa de
bombas de incêndio;

Eletricistas
 Deve ser dada especial atenção a parte relativa à
energia elétrica pelo risco de choques, curto-circuito e
similares, devendo ser desligado pela manutenção todo
o circuito que oferecer risco a pessoas ou ao complexo;

Serviços Gerais
 O setor de restaurante deve estar alerta para a
necessidade de produzir refeições caso seja necessário,
para tal deverá haver em estoque alimento suficiente
para 24h para o contingente máximo esperado dentro da
empresa;

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA BRIGADA DE INCÊNDIO /


EMERGÊNCIA
RECURSOS NECESSÁRIOS INCÊNDIO / EMERGÊNCIA
Para a brigada de sinistro devem estar disponíveis os seguintes materiais /
recursos:
 03 rádios de comunicação interna (não exclusivos);
 02 lanternas tipo grande;
 03 cones de sinalização tipo pintura reflexiva;
 01 rolo de fita zebrada para isolamento de área;
 03 pares de luva tipo PVC com rugosidade na palma, cano médio
tamanho 9 1/2” ou de malha;
 01 escada em alumínio ou fibra de vidro modelo de extensão;
 01martelo de borracha;
 01 jogo de cunha de madeira.

RECURSOS PARA A BRIGADA DE APOIO


Devem estar disponíveis os seguintes materiais / recursos que podem ser da
oficina de manutenção:
 “01chave tipo Grifo 24”

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Plano de Emergência

 01 chave “tipo Grifo 36”


 Jogo de chaves tipo Fenda e tipo Phillips tamanhos de 5 até 20 mm
 01 alicate tipo eletricista tamanho 8”
 “01 alicate tipo universal tamanho 10”
 01 chave “tipo Inglesa tamanho 10”
 01 chave “tipo Inglesa tamanho 12”
 Jogo de chaves tipo Boca diâmetros 5 até 28 mm
 01 rádio de comunicação interna (não exclusivos);

PROCEDIMENTO QUANDO QUALQUER PESSOA PRESENCIAR UM


PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
 Procure primeiramente sempre dar o alarme mesmo estando sozinho, se
houver mais de uma pessoa destaque uma pelo menos para dar o
alarme;
 Quem não estiver envolvido com a emergência deverá evadir-se do
prédio usando as saídas de emergência conforme desenhos locais e
treinamentos;
 As outras pessoas podem fazer se foram treinadas e pertence à brigada
de emergência;
o Procurar socorrer as vítimas se houverem
o Tenha sempre em mente as rotas de fuga para uma emergência
o Preparar para combater o princípio do incêndio usando extintores
portáteis
o Ao retirar o extintor do seu suporte, acione o mesmo num
pequeno teste de funcionamento
o Procure sempre ficar na posição de a favor do vento
o A seguir usando os treinamentos inicie o combate ao foco de
incêndio
o Fazer a evasão do local quando da chegada da brigada de
incêndio ou permanecer se for convocado pelo Líder da brigada
o Informar ao Líder da brigada de incêndio, onde começou o
sinistro, qual o tipo de ataque que dado ao princípio do sinistro e
qual o combustível que está envolvido.
o Se há mais vítimas no local

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO QUANDO


CHEGAR AO LOCAL DA EMERGÊNCIA
 Quando a brigada de incêndio chegar ao local, o líder deverá analisar a
situação, e assumir o controle;
 Líder ou mensageiro faz contato com monitor ou seu substituto para
saber se há vitima;
 Líder em caso de incêndio faz contato com operador de utilidades para
saber do funcionamento das bombas de incêndio;
 Caso seja necessário solicitar a segurança patrimonial o contato com o
Corpo de Bombeiros;
 Solicita à portaria que seja silenciado o alarme do sistema de detecção;
 Isolar a área com os materiais adequados;
 Ter sempre em mente as rotas de fuga para uma emergência;

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 Caso seja necessário solicitar a equipe de apoio o desligamento dos


circuitos de energia elétrica deste local. Solicita a brigada de apoio para
esta tarefa ou controle de vapor, ar comprimido etc.;
 Caso seja necessário colocar os equipamentos autônomos de
respiração antes de entrar no recinto e fazer os testes de vedação e
respiração prévios;
 Caso o incêndio seja de volume que os extintores não possam controlá-
lo, procurar montar linhas de mangueiras e iniciar o combate ao fogo
conforme treinamento;
 Sempre combater o sinistro na posição de a favor do vento;
 Caso o sistema sprinkler tenha entrado em funcionamento, participar
auxiliando o combate ao incêndio usando outros recursos (hidrantes,
extintores, etc.);
 Se houver rompimento da tubulação do sistema sprinkler, procura fechar
a válvula de bloqueio, solicitando ajuda a brigada de apoio ou a
segurança industrial;
 O Líder da brigada sempre ficará na supervisão e quando o incêndio
estiver fora de controle e se for necessário ordenar a retirada da brigada
e ordenar a evasão da área;
 Quando o incêndio estiver completamente extinto, o Líder da brigada
inspeciona a área;
 Aciona via rádio o elemento de apoio para desligar as bombas de
incêndio;
 Solicita o fechamento das válvulas de bloqueio do sistema sprinkler, se
este estiver entrado em operação;
 O Líder solicita ajuda para o processo de limpeza da área interna e
externa;
 O Líder solicita a ajuda para substituição dos bicos sprinkler que
funcionaram (caso tenha operado);
 O Líder solicita ajuda para recolocar o sistema sprinkler em
funcionamento;
 O Líder solicita a colocação das bombas em automático;
 O Líder declara a emergência terminada;
 Solicita a segurança industrial para dar tratamento as mangueiras de
incêndio que entraram em serviço, e a substituição dos extintores
utilizados;
 Brigada caso não tenham sido tomadas atitudes, procura bloquear o
produto e usa absorvedores e mantas como auxílio;
 Opção se possível usar solução para neutralização ou bastante água
para diluição;
 Após controle, brigada recolhe o produto em embalagens apropriadas.
Lacra, identifica e transfere para o Centro de Resíduos para tratamento
local ou incinerar externamente;
 O Líder inicia junto com gerentes e supervisores as investigações para
elaboração do relatório;
 Divulga o relatório internamente a diretoria;
 Se necessário elabora um plano de ações para correção de falhas
detectadas (procedimentos, etc.).

PROCEDIMENTO PARA A CHEGADA DO CORPO DE BOMBEIROS

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 Dar informações de trânsito interno até o local da emergência;


 O Líder da brigada se apresenta então ao Comandante explica a
situação
 Informa os combustíveis e os equipamentos envolvidos no sinistro;
 Se existem possíveis vítimas no local;
 Auxiliar na coordenação dos trabalhos de combate ao sinistro.

PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A VÍTIMA PELOS SOCORRISTAS


OU EQUIPE MÉDICA
 A vítima deve ser retirada da área de risco de forma a garantir sua
integridade física;
 Os Socorristas após os primeiros atendimentos devem decidir pela
remoção;
 Caso seja necessário, montar a maca conforme treinamento;
 Imobilizar a vítima na maca;
 Em momento algum os Socorristas devem abandonar a vítima, somente
se afastar quando da chegada da equipe médica, se esta autorizar sua saída;
 O serviço médico após uma avaliação transporta a vítima para
atendimento externo, entretanto sempre com uma pessoa treinada como
acompanhamento;
 O setor médico faz então um relatório detalhado sobre as lesões;
 O setor médico acompanha o tratamento da(s) vítima(s) e mantém a
gerencia informada.

PROCEDIMENTO PARA SECRETARIA


 Manter linhas telefônicas desocupadas;
 Ficar atento as solicitações do líder da brigada;
 Manter portões fechados e guarnecer demais postos de trabalho;
 Impedir a entrada de jornalistas e curiosos;
 Não responder a nenhuma pergunta de estranhos;
 Fazer comunicação após solicitação do líder da brigada e, permitir o
acesso do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, em veículos identificados
(logotipos das instituições);
 Fazer as comunicações com gerentes e diretores pertencentes à lista na
portaria após solicitação pelo líder da brigada;
 Não fazer uso do rádio com a brigada a não ser que seja de informações
importantes relativas à emergência;

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA BRIGADA DE APOIO


 Assessorar o líder da brigada no que for solicitado;

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS


 Quando soar o alarme, pare suas atividades (desligue os equipamentos
eletro/eletrônicos);
 Siga as instruções do coordenador de evasão;
 Não corra, ande;
 Siga até a saída de emergência mais próxima;
 Dirija-se ao ponto de encontro;

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 Ao sair do prédio, não volte, não ser quando for declarado o fim da
emergência;
 Se você pertencer a Brigada de Emergência, e não for do local de
emergência, siga até o ponto de encontro junto à casa de bombas de incêndio.

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Anexo 1

Elaborado por: grupo 2009.9


2011

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ANEXO 1
PLANO DE EVACUAÇÃO
ÍNDICE

APRESENTAÇÃO-
INSTRUÇÕES PARA A BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO-
DEFINIÇÕES-
CORTE DE ENERGIA-
EVACUAÇÃO-
COMBATE A INCÊNDIO-
APOIO AOS BOMBEIROS-
RESCALDO-
INVESTIGAÇÃO-
ESQUEMA DE PLANO DE INTERVENÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO:
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA-
INUNDAÇÕES-
VAZAMENTO DE GÁS-
ACIDENTE DE TRABALHO-
ACIDENTE POR: QUEDAS, MAL SÚBITO E/OU GESTANTES
PORCEDIMENTOS:
ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL-
ACIDENTE COM ORIGEM ELÉTRICA-
ADMINISTRAÇÃO/SECRETARIAS/ALMOXARIFADOS-
INSTRUÇÕES COMUNS A TODOS OS AMBIENTES-
EVACUAÇÃO-
EM CASO DE INCÊNDIO-
PONTO DE ENCONTRO-
REUNIÔES-
REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL)-
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-
REVISÃO-
AUDITORIA-
TEMPO ESTIMADO PARA CHEGADA DE SOCORRO-
CONTATOS TELEFÔNICOS-
APOIO EXTERNO-
CONCLUSÃO-
PLANO DE EVACUAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDA
DEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS
SELEÇÃO DE LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA
ELABORAÇAO DAS PLANTAS DE EMERGÊNCIA
PLANO DE INTERVENÇÃO
RECONHECIMENTO, COMBATE E ALARME INTERNO:
EVACUAÇAO
INTERVENÇÃO
CORTE DE ENERGIA
CONCENTRAÇÃO E CONTROLE
INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
ALUNOS
FORA DAS SALAS DE AULA:
DENTRO DA SALA DE AULA
ALERTA E PRIMEIROS SOCORROS
NÚMEROS DE TELEFONES E MORADAS ÚTEIS
INSTRUÇÕES ESPECIAIS
COZINHA SE OCORER UM INCÊNDIO
SE OCORRER UMA FUGA DE GÀS
SE OCORER UM INCÊNDIO
CASO NÃO CONSIGA DOMINAR A SITUAÇÃO:
QUADRO ELÉTRICO - MEDIDAS PREVENTIVAS
EM CASO DE INCÊNDIO
MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE SISMO
O PRIMEIRO INDÍCIO DE UM SISMO DE GRANDES
PROPORÇÕES PODERÁ SER:
O QUE FAZER DURANTE UM SISMO?
NO INTERIOR DO EDIFÍCIO:
EM SALAS DE AULA:
EM ZONAS DE CIRCULAÇÃO OU ONDE NÃO HAJA
POSSIBILIDADE DE SE COBRIR:
EM BIBLIOTECAS:
EM LABORATÓRIOS E COZINHAS:
NO EXTERIOR:
EVACUAÇÃO DO EDIFÍCIO:
NO LOCAL DE REUNIÃO:
OS DOCENTES DEVEM:
OS ALUNOS:
LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS
EM CASO DE EMERGENCIA MEDICA;
O QUE FAZER?
CHAMANDO O SOCORRO
ACOMPANHANDO A VÍTIMA

DENTRO DA EMPRESA
– COM O COLABORADOR
– COM VISITANTE
– DE TRAJETO
– NO TRANSITO
1.7.3.1 – COM O COLABORADOR
PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS
APÓS O ACIDENTE É NECESSÁRIO
PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS
APÓS O ACIDENTE É NECESSÁRIO
– EM CASO DE ÓBITO NA EMPRESA
MORTE VIOLENTA
NO HOSPITAL:
MAPA DA ROTA DE FUGA

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APRESENTAÇÃO-
Este manual irá contemplar informações básicas e importantes para a
prevenção e combate na ocorrência de sinistro, são procedimentos que
deverão ser adotados para a segurança de trabalhadores, alunos e visitantes
da unidade SENAC/PETRÓPOLIS.
Tais procedimentos proporcionaram eventos sem surpresas desagradáveis,
capazes de causarem pânico e ferimentos nos presentes. A todos envolvidos
neste trabalho caberá o aperfeiçoamento, objetivando tornar-se qualificado
para o exercício de suas atividades, objetivando as oportunidades em alcançar
um ambiente com o máximo de segurança.

INSTRUÇÕES PARA A BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO-


As instruções aqui contidas são dirigidas especialmente a todos os envolvidos
diretamente a brigada deste estabelecimento para uma ação eficaz na
ocorrência de um sinistro priorizando os seguintes itens:
 Dar ou confirmar o alerta ao Corpo de Bombeiros Militar;
 Dar o alarme à direção do estabelecimento e aos outros funcionários;
 Evacuar o local, encaminhando os seus ocupantes para o exterior do
estabelecimento;
 Iniciar o combate ao incêndio com os meios de intervenção existentes;
 Socorrer as pessoas que se encontrarem em perigo imediato;
 Verificar as desocupações efetivas dos locais, fechando atrás de si,
todas as portas;
 Auxiliar os bombeiros nas operações de combate ao incêndio,
salvamento e rescaldo, procedendo à eventual desocupação dos acessos e
pontos de penetração e indicando a localização e extensões exatas do sinistro.

DEFINIÇÕES-
O modo de atuação em caso de incêndio será definido da seguinte forma:

Detecção- será efetuada através de qualquer trabalhador, através de


comunicação pessoal ou telefônica ao pessoal designado para a brigada,
direção e Bombeiros;
Reconhecimento- logo que informado o trabalhador designado para função de
reconhecimento irá imediatamente para o local para a confirmação do sinistro e
informará a direção do SENAC/PETRÓPOLIS sobre a situação existente no
local e irá acionar o sistema de alarme para alerta e evacuação.
Alerta- a direção bem como todos os envolvidos diretamente ao plano irá
adotar as medidas necessárias dando imediatamente o alerta para o Corpo de
Bombeiros, informando o seguinte:
 “Comunico a ocorrência na unidade SENAC/PETRÓPOLIS-
PETRÓPOLIS, na Rua Alfredo Pachá nº 26/Centro”
 Indicando também se há ou não feridos;
 A natureza e localização exata do sinistro;
 A direção acionará a todos os envolvidos através de alarmes com toques
pré-estabelecidos e de conhecimento de todos para que sejam realizados os
seguintes procedimentos:
 Corte de energia;
 Evacuação;
 Primeiros socorros;

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 Combate a incêndio;
 Apoio aos Bombeiros;
 Rescaldo;
Todos esses itens serão executados pela equipe de brigada voluntária e será
distribuída entre os mesmos a função a ser desempenhada.

CORTE DE ENERGIA-
Será efetuado pelo pessoal da manutenção e devidamente orientado pelo
chefe da brigada que deverá ter acesso irrestrito ao local.

EVACUAÇÃO-
A direção avaliará a necessidade de evacuação, desencadeando o plano de
evacuação através da ativação do sistema sonoro de alarme;
Ao ouvirem o alarme os funcionários de cada pavimento treinado para esse
procedimento de evacuação do SENAC/PETRÓPOLIS incluindo chefes e
diretores, conduzirão todos os presentes pôr uma via de acesso mais rápida
para fora do prédio, realizando os seguintes procedimentos:
 Ponto de encontro somente lá será determinado o abandono geral ou
não;
 Antes de abandono geral observar se não ficou nenhum retardatário e
providenciar o fechamento de portas e janela (se for viável);
 Se houver portador de deficiência, este deverá ser acompanhado por
dois membros da brigada ou voluntários designados pelo chefe da brigada;
 Isolamento imediato da área, para melhor eficiência dos trabalhos e para
afastar pessoas não autorizadas;

COMBATE A INCÊNDIO-
Os funcionários de combate ao ouvirem o alarme, irão ao local do sinistro e
iniciarão o combate ao incêndio com os meios da primeira intervenção,
(extintores de incêndio ou mangueiras de incêndio), até a chegada dos
bombeiros, sem, porém ficar sozinhos perante o incêndio;

APOIO AOS BOMBEIROS-


Após ter desempenhado as funções de reconhecimento, o chefe da brigada
procederá com desobstrução desses locais para a entrada dos bombeiros no
interior da empresa e a aproximação e estacionamento as viaturas no exterior
do prédio, porém próximo ao mesmo.
 Prestará informações detalhadas aos bombeiros sobre a localização
exata e extensão do sinistro, bem como medidas de segurança adotadas no
SENAC/PETRÓPOLIS
 A direção deverá efetuar o acompanhamento das operações e serviços
do corpo de bombeiros.

RESCALDO-
Após o incêndio todos os elementos relacionados no plano de emergência,
auxiliarão o pessoal do corpo de bombeiros, sob a sua coordenação nas
operações de rescaldo e providenciarão a reposição imediata dos materiais e
equipamentos de segurança do estabelecimento.

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Plano de Emergência

INVESTIGAÇÃO-
Será realizado um levantamento para que se avaliem as causas do sinistro e
quais os procedimentos adotados e a emissão de um relatório conforme NBR
14023, para que se estabeleçam medidas preventivas e corretivas para evitar
novas ocorrências.

ESQUEMA DE PLANO DE INTERVENÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO:


PLANO DE EMERGÊNCIA

Incêndio

Detecção

Informação para a direção

Alarme Geral Corte de Energia

Alerta

Evacuação

Socorro

Combate –(1ºintervenção)

Apoio aos bombeiros

Combate do corpo de Bombeiros

Rescaldo

Investigação

INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA-


INUNDAÇÕES-

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Plano de Emergência

Ao perceber que o volume de água do rio está subindo deverá ser realizado o
seguinte procedimento:
 Informe a todos os docentes sobre a situação e estabeleça a liberação
imediata dos alunos;
 Oriente a todos que a saída deverá ser feita sem pânico, lembre-se essa
medida é preventiva;
 Utilize-se de comportas para bloqueio da água;

Caso: Já houve a inundação:


 Oriente alunos e trabalhadores a ficarem na parte mais alta do
estabelecimento, no caso do SENAC/PETRÓPOLIS o local indicado é o
Prédio 3 Administração, salas 13/14, cantina;
 Se tiver registro de bloqueio para entrada de água acione-os;
 Feche o registro do hidrômetro;
 Desligue chave geral de luz;
 Realize o escoamento das águas de forma segura e construa
barreiras para que a mesma não retorne;
 Acione a direção do SENAC/PETRÓPOLIS e ela por sua vez
entrará em contato com os órgãos competentes;

VAZAMENTO DE GÁS-
 Mantenha o botijão ou cilindro em local apropriado e fora da edificação;
 Qualquer alteração nas instalações chame a assistência técnica do
fabricante ou pessoa credenciada para o serviço;
 Logo que constatar qualquer irregularidade com o recipiente chame a
empresa que o forneceu;
 Só utilize acessórios apropriados segundo a NBR - 8473 / 8613;
 Ao perceber os vazamentos em locais fechados não acione nenhum
dispositivo elétrico, feche o registro do gás e abra todas as portas e janelas;
 Agir de maneira rápida e consciente é importante retire as pessoas
presentes no local;
 Desligue a energia elétrica;
 Nunca utilize fósforos ou isqueiros para verificar possíveis vazamentos;

ACIDENTE DE TRABALHO-
Deverá ter este estabelecimento maleta de 1º Socorros e pessoa devidamente
treinada para efetuar pequenos procedimentos.

ACIDENTE POR: QUEDAS, MAL SÚBITO E COM GESTANTES-


Em caso de acidente de trabalho, e atendendo a sua gravidade, o sinistrado
deverá ser transportado de imediato ao posto de primeiros socorros mais
próximo ou ao hospital de urgência; (ver telefone de contatos no final deste
manual)

PORCEDIMENTOS:
 Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê de
beber nem de comer;
 Informe imediatamente a direção da empresa;
 Suprima imediatamente a causa do acidente;
 Chame os meios de socorro externo;

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Plano de Emergência

 Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços


externos os seguintes elementos;
Nome da instituição / Nome da vítima / Endereço / Natureza do acidente /
Estado da vítima:

ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL-


 Isolar a área;
 Comunicar:
 Chefe da brigada;
 Policia;
 Perícia (instituto de criminalística),
 Instituto Médico Legal (IML);
 Abrir a CAT.

ACIDENTE COM ORIGEM ELÉTRICA-


 Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do aparelho
ou o interruptor geral do quadro do piso;
 No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado
fazê-lo separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes
medidas;
 Isole-se se colocando sobre uma superfície de material não condutor e
seco (plásticos, borracha, madeira, têxteis, etc.) e proteja as mãos com
luvas de borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de roupa
ainda recorrendo a varas ou cabos de madeira, igualmente secos;
 Em todos os casos, ao separar o sinistrado das partes em tensão deve
fazê-lo de uma forma brusca, procurando não agarrá-lo firmemente;
 Se a vítima não der sinais de vida, depois de desligar a corrente elétrica
faça-lhe imediatamente a respiração artificial, de preferência pelo
método boca-boca, e a massagem cardíaca externa.
 Contate outra pessoa, que por sua vez contatará os meios de socorro
exteriores;
Lembre-se nunca se torne a segunda vítima.

ACIDENTE DE TRAJETO-
Qualquer ocorrência no trajeto casa/trabalho ou vice-versa tanto para os
trabalhadores quanto para os alunos desse estabelecimento deverá ser
imediatamente informado a direção do mesmo para que sejam tomadas as
devidas providências, tendo em vista a responsabilidade deste estabelecimento
pela segurança de seus trabalhadores e seus alunos (através de seguro).

EM CASO DE INCÊNDIO-
Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo;
 Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à
classe de incêndio;
 Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda
aos colaboradores
 Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;
 Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim
de apagar o fogo por abafamento;

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Plano de Emergência

 Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os


braços;
 Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe
agachado. Junto ao solo onde há menos fumaça;
 Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde
socorro.

INSTRUÇÕES ESPECIAIS-
COZINHA/COPA/CANTINA-
 Não fume;
 Mantenha a cozinha permanentemente limpa e arrumada;
 O lixo deve ser removido diariamente;
 Proceda semanalmente à limpeza do exaustor, das grelhas, da
ventilação, do apanha fumos e dos filtros;
 Não utilize nunca os equipamentos que têm previstos filtros sem que
estes se encontrem colocados;
 Não utilize nunca aerossóis perto das chamas;
 Promova rapidamente as reparações necessárias; essas reparações
deverão ser executadas em definitivo e por técnicos habilitados;
 Todas as instalações e equipamentos deverão ser verificados pelo
menos anualmente por técnicos habilitados;
 Em caso de fuga de gás proceda ao corte geral do gás na respectiva
válvula e desligue os equipamentos de queima;
 Não manobre equipamentos elétricos e promova o arejamento natural da
cozinha;
 Comunique imediatamente a ocorrência de qualquer sinistro a outros
funcionários para que alertem os serviços de urgência; a eficiência do combate
ao sinistro depende da rapidez do alarme;
 Não use água para extinguir um incêndio sobre fogões, aparelhos
elétricos ou instalações elétricas utilizem Pó Químico ou CO²;
Tão logo ocorra algum acidente comunique imediatamente ao pessoal da
brigada.

ADMINISTRAÇÃO/SECRETARIAS/ALMOXARIFADOS-
 Não fumar;
 Mantenha este espaço permanentemente limpo e arrumado;
 As reparações necessárias deverão ser executadas rápida e
definitivamente e por técnicos competentes;
 As instalações e equipamentos deverão ser verificados por esses
técnicos anualmente;
 Não utilize instalações elétricas provisórias;
 Em caso de incêndio procedam imediatamente os cortes de energia
elétrica e de gás;
 Comunique rapidamente à Direção a ocorrência de qualquer sinistro; a
eficiência do combate ao incêndio depende da rapidez do alarme;
 Não use nunca água sobre a instalação elétrica mesmo se a corrente
estiver desligada;
 Utilize extintores de CO2 ou Pó Químico;
 Quando abandonar o local incendiado feche todas as portas de
comunicação.

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Plano de Emergência

INSTRUÇÕES COMUNS A TODOS OS AMBIENTES-


Deve estar afixada em local de fácil visualização em cada setor.

EVACUAÇÃO-
 Ao ouvir o sinal de alarme seguir as instruções do brigadista do teu
setor;
 Siga os sinais de saída em silêncio, não corra, siga sem pânico e não
volte atrás;
 Não pare na aporta de saída. Esta deve estar livre;
 Siga para o local que o Brigadista te indicar, para se apurar que não falte
ninguém.

EM CASO DE INCÊNDIO-
 Perante um incêndio mantenha sempre a calma e tenha bom senso em
tudo em suas ações;
 Se o fogo é pequeno, tente apagá-lo se estiver ao teu alcance e se foi
treinado (a) para tal;
 Se não conseguir dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos
colaboradores;
 Avise rapidamente a direção da brigada da ocorrência do fogo;
 Se ouvir uma explosão, jogue-se no chão e proteja a nuca com os
braços;
 Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe
agachado. Junto ao solo há local com menos fumaça;
 É sempre aconselhável descer do que subir;
 Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde
socorro.

PONTO DE ENCONTRO--
Tão logo ocorra o Sinistro todos os que se encontrem no estabelecimento
deverão ficar atentos aos seguintes itens:
 Estarem atentos as orientações do pessoal da brigada;
 Sair calmamente e se dirigirem para frente da unidade
SENAC/PETRÓPOLIS se posicionando sobre os jardins para eventual retirada
do local pela brigada.

REUNIÔES-
REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL)-
Deverão ser discutidos os seguintes itens:
 Calendários de exercícios simulados;
 Estabelecer as funções de todos os envolvidos no plano de emergência;
 Condições de uso de todos os equipamentos;
 Apresentação de problemas e propostas corretivas dos mesmos
relacionados à prevenção de incêndios;
 Atualizações de técnicas e táticas de combate a incêndios;
 Os demais assuntos pertinentes ao plano;

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-
Será realizada para análise da situação sempre que houver:

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Plano de Emergência

 Exercício simulado;
 Na ocorrência de sinistro;
 Identificação de risco iminente;
 Alterações significativas na estrutura do estabelecimento ou serviços por
ele prestado;
 Na execução de serviços que possam gerar algum risco (ex: chegada de
equipamento pesado para a cozinha);

REVISÃO-
 Deve ser revisado por profissional habilitado sempre que houver
alterações significativas na estrutura do estabelecimento ou serviços por ele
prestado;
 Na possibilidade de melhoria;
 Após o prazo de 1-(ano);

AUDITORIA-
Realizada por profissional habilitado a cada 12 meses, preferencialmente antes
da revisão, para que se avalie o cumprimento do estabelecido pela NBR-15219
verificando os riscos encontrados na análise de riscos e ficando ciente de que
foram minimizados ou eliminados.

TEMPO ESTIMADO PARA CHEGADA DE SOCORRO-


Tempo de Espera
Contato Distância
Aproximadamente
Pronto socorro Alto da Serra 4,8 Km 12 MIN.
Hospital Municipal Nelson Sá Earp 1,5 Km 4 MIN.
SHM (hospital particular) 3,7 Km 10 MIN.
Corpo de Bombeiros 2,3 Km 4 MIN.
Policia Militar 6,1 Km 1.0. IN

CONTATOS TELEFÔNICOS-
Corpo de Bombeiros Militar 193
Defesa Civil 199
Policia Militar 190
Policia Civil 197
IML 2221-6822
Hospital Municipal Nelson Sá Earp 2237-4062
SMH (hospital Particular) 2237-6262
Pronto socorro Alto da Serra 2231-1177

APOIO EXTERNO-
Deverá constar no plano interno de emergência de cada participante, e
obrigatoriamente conter as seguintes informações:
O Brigadista Voluntário deverá acionar o Corpo de bombeiros com os seguintes
dados:
 Nome e número do telefone utilizado;
 Nome da empresa/órgão operacional;
 Endereço completo;
 Pontos de referência;

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Plano de Emergência

 Identificação do informante;
 Características da ocorrência (situação atual, material tóxico ou
inflamável, vazamento, incêndio, explosão etc.);
 Quantidade de vítimas ou estado das mesmas;
 Estrutura de apoio a ser encontrada no local;

CONCLUSÃO
A eficácia deste programa de prevenção só será possível se todos os que nela
estiverem receberem treinamento adequado e as informações necessárias
para ocorrência de qualquer tipo de Sinistro. Cabe ainda salientar que é de
inteira responsabilidade da instituição SENAC/PETRÓPOLIS para os meios
necessários para a elaboração e efetivação de todos os itens aqui citados.
Ainda assim lembre-se que ao lidar com seres humanos e a natureza jamais
poderemos prever o que irá acontecer. Portanto seja cauteloso ao se deparar
com qualquer uma das situações mencionadas aqui neste plano de
emergência, fique atento com situações inesperadas e jamais se torne outra
vítima.

PLANO DE EVACUAÇÃO
A evacuação deve ser decidida e ordenada, como regra, pela Direção da
Unidade, podendo ser parcial, envolvendo apenas parte do edifício, já que uma
evacuação geral pode não só ser desnecessária, como prejudicial às
operações de controlo da situação.

IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDA
Devem ser assinaladas quer as saídas normais que conduzem ao exterior dos
edifícios escolares, quer as saídas de emergência (se as houver). Devem ainda
ser assinaladas as saídas do recinto.
Consideram-se saídas normais aquelas cuja utilização faz parte do
funcionamento regular do estabelecimento escolar e saídas de emergência as
que são utilizadas cumulativamente com aquelas, no caso de ocorrência de um
sinistro.

DEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO


Visam encaminhar, de maneira rápida e segura, os ocupantes para o exterior
ou para uma zona isenta de perigo. Devem, por isso, ser definidos um itinerário
normal (percurso a utilizar prioritariamente) e um itinerário alternativo (quando o
itinerário normal se encontrar impraticável). A sinalização de segurança deve
ter em conta este conceito. No caso da nossa escola, dadas as suas
características, pensamos não ser necessários itinerários alternativos.

PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO
Iluminação normalizada de emergência de saída em todos os corredores dos
pavilhões que garantam um nível luminoso suficiente para uma evacuação
ordeira.
A evacuação deve ser programada, isto é, deve ser definido quem sai em 1º
lugar ou em 2º, de acordo com a proximidade das saídas e/ou local de
ocorrência do sinistro. Há algumas regras elementares que todos os alunos
devem conhecer e por isso deverão estar afixadas nas salas de aula.

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Plano de Emergência

Deve nomear-se para cada grupo de evacuação (turma) um "chefe de fila",


escolhido de entre os alunos, que será encarregado de abrir a porta da sala ao
soar o sinal de alarme e seguir à frente e um "cerra-fila", normalmente o
professor, que conferirá os alunos no ponto de reunião.
Na eventualidade de existirem deficientes na população escolar, devem ser
previamente designadas pessoas para apoiarem a sua evacuação.

IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS


Consideram-se pontos críticos locais de cruzamentos de vias, escadas e
saídas para a rua. Neles deverão situar-se os "sinaleiros", que orientam as
pessoas nos percursos e saídas a utilizar na situação de emergência, de forma
a evitar grandes concentrações de pessoas, habitualmente geradoras de
pânico.

SELEÇÃO DE LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA


Também designados de pontos de encontro, devem ser locais amplos e
seguros, situados no exterior dos edifícios, se os houver, ou na proximidade da
unidade, onde devem convergir e permanecer as pessoas, após saírem do
edifício. No caso da nossa unidade, este ponto de encontro não reúne estas
condições.

ELABORAÇAO DAS PLANTAS DE EMERGÊNCIA


Com base nas plantas de existentes na unidade, elaboram-se as plantas de
emergência, por piso, (ou pavilhão) onde constam: vias de evacuação,
localização de saídas, pontos de encontro, meios e recursos existentes, locais
de corte de energia elétrica, gás e água e ainda outras informações
consideradas convenientes. Deverão ser afixadas junto da entrada principal do
estabelecimento e outros pontos estratégicos.

PLANO DE INTERVENÇÃO
O plano de intervenção deve definir os procedimentos a adotar de forma a
combater o sinistro e minimizar as suas conseqüências, até a chegada dos
socorros externos.
Assim, os escalões de mobilização, na eventualidade de ocorrência de um
incêndio, por exemplo, devem incidir sobre as seguintes fases:

RECONHECIMENTO, COMBATE E ALARME INTERNO:


Qualquer pessoa que se aperceba de um foco de incêndio deve de imediato
avisar a Direção da unidade. Deve, em seguida, verificar se existem pessoas
em perigo, a fim de lhes prestar apoio, utilizando depois os meios de extinção
disponíveis.
A Direção da unidade, responsável pela Segurança, deve certificar-se sobre a
localização exata, extensão do sinistro, matérias em combustão e se há vítimas
a socorrer. De acordo com as características e dimensão da situação, deve
avisar os coordenadores de piso, acionar o alarme interno e alertar os
bombeiros.
Os coordenadores de piso acionam as equipes de evacuação e 1ª intervenção
que vão atuar em simultâneo, bem como as equipas de corte de energia e de
concentração e controlo.

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Plano de Emergência

EVACUAÇAO
Dada a ordem para abandono das instalações, a equipe de evacuação,
(constituída pelos "chefes de fila", "cerra-fila" e "sinaleiros") orienta os
ocupantes para as saídas.

1.ª INTERVENÇÃO
A equipe de 1.ª intervenção deve utilizar de imediato os extintores e/ou redes
de incêndio, mais próximas do local do sinistro.
Se não for possível controlar o foco de incêndio, informa o coordenador de piso
e abandona o local.

CORTE DE ENERGIA
De acordo com as instruções do coordenador, as pessoas nomeadas
procedem aos cortes gerais ou parciais de energia elétrica e fecham as
válvulas de corte de gás.

CONCENTRAÇÃO E CONTROLE
Esta equipe reúne as pessoas dispersas pela unidade e procede à conferência
de toda a população, que abandonou o edifício.
Caso se verifique desaparecidos, devem ser avisados o chefe de segurança e
os bombeiros.

INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA
Ao ser acionado o sinal de alarme interno, esta equipe, de acordo com as
instruções do chefe de segurança, deve dirigir-se para as portas de acesso à
unidade, a fim de informar os socorros externos sobre a localização exata do
sinistro e pessoas em perigo. Deve, ainda, controlar e orientar a movimentação
de pessoas e veículos.
Para além dos procedimentos acima referidos, compete à Direção da Unidade
determinar, após vistoria dos Bombeiros, o regresso às instalações.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
As instruções de segurança são imprescindíveis para uma prevenção eficaz em
qualquer tipo de instalações e devem ser elaboradas de forma simples e clara,
tendo como padrão-base os riscos de incêndio e pânico, uma vez que
situações, tais como fuga de gás, explosões, sismos, ameaças de bomba ou
outras, têm conseqüências semelhantes (Seguem - se os vários anexos).
1-Normas de Evacuação – (Afixadas em todas as salas e lidas pelos DT)
1. Caso ocorra uma emergência, a Escola dispõe do sinal sonoro intermitente
(em vez do toque contínuo, são vários toques interrompidos por uma pausa).
2. Cabe ao Diretor Executivo decidir sobre a evacuação total ou parcial das
instalações escolares.
3. O docente coordena a evacuação da turma com o auxílio do delegado,
sendo este o primeiro da fila de evacuação e o professor é o último,
certificando-se que todos saíram e verificando se as portas e janelas estão
fechadas.
4. Ao ser ordenada a evacuação, não se preocupe com o material pessoal,
siga rigorosamente as normas de evacuação.

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Plano de Emergência

5. Os alunos devem sair sem corridas, mas em passo apressado, em fila


indiana, seguindo os percursos de evacuação, as instruções dos sinaleiros
presentes nos pontos críticos, conforme previamente definido.
6. Não pare nunca nas portas de saída, deixando-as livres, e, ao utilizar as
escadas, encoste-se à parede no lado previamente determinado.
7. Compete ao docente manter a ordem no ponto de encontro e proceder à
conferência dos alunos.
8. Os alunos não devem abandonar o local sob qualquer pretexto e sem a
devida autorização.
9. O regresso à normalidade é ordenado pelo Diretor Executivo, que informará
pêlos meios que considere convenientes.
10. Caso esteja isolado e não consiga sair, deve assinalar a sua presença.

ALUNOS
Fora das Salas de Aula:
Os alunos devem acatar e cumprir as ordens do Pessoal Docente e Não
Docente, abandonando os locais onde se encontrem e dirigir-se para o Ponto
de Encontro, o mais rapidamente possível, em marcha rápida, sem correrias e
atropelos, pelo percurso mais curto.
Dentro da Sala de Aula
Devem acatar e cumprir as ordens do Docente e saber o percurso previsto no
Plano de Evacuação, que se encontra afixado nas salas de aula.
Os alunos e professores que se encontrarem na Sala de Convívio, no Bar, na
Papelaria ou no Corredor de ligação entre as duas áreas, devem acatar as
indicações/ordens dos funcionários presentes e saírem, de um modo ordenado,
pelas saídas mais próximas:
Uma vez no PONTO DE encontro, os alunos devem agrupar-se por turmas, a
fim de ser feita a verificação dos alunos presentes e ausentes.
Os Funcionários do 2º piso deverão estar colocados perto da escadaria, a fim
de orientar os alunos e tentar impedir situações de pânico.
Os Funcionários do1º piso, depois de terem aberto as portas de saída, colocar-
se-ão no fundo das escadas, a fim de orientar a saída ordenada dos alunos.
Os alunos, ao sair das salas, devem seguir pela direita atrás do "chefe de fila",
sendo o docente ("cerra-fila") o último a abandonar a sala de aula.

ALERTA E PRIMEIROS SOCORROS


NÚMEROS DE TELEFONES E MORADAS ÚTEIS
ENTIDADE TELEFONE ENDEREÇO
Bombeiros Voluntários de 193 Av. Barão do Rio Branco,
Peso da Régua 1.957
Pronto Socorro 22312599 Rua Paulino Afonso, 455

Defesa civil 199 Rua Madre Francisca Pia,


270, Quarteirão Ingelhein
Águas do Imperador 115 Rua Dr. Nelson de Sá
Earp, 307, Centro.
AMPLA Companhia de 22334100 Rua Fonseca Ramos, 105
Eletricidade - Centro
INSTRUÇÕES ESPECIAIS
Equipes de Responsáveis Função

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Plano de Emergência

Intervenção
Funcionária do telefone Aciona o sistema de alarme
Alarme Por ordem do Conselho acústico que denuncia a
Executivo ocorrência
Avisa bombeiros, centro de
Alerta Funcionária da recepção
coordenação operacional e GNR
Os funcionários do Utiliza extintores e a rede de
1ª Intervenção
Pavimento. incêndio armada
Cortes de Procede ao corte geral de
Vigilantes
Energia/Gás energia elétrica e gás
Funcionário Piso 1 Controla a evacuação, em cada
Evacuação /
Funcionário R/ Chão pavilhão/piso, e encaminha as
Sinaleiros
(em cada pavilhão) pessoas para a saída
Presta esclarecimentos aos
Informação Assessor do Executivo socorros externos sobre o local
do sinistro e sinistrados
Orienta as pessoas na circulação
Vigilância Assessor do Executivo
pelo percurso de evacuação
Reúnem nos pontos de encontro
Concentração
Docentes os alunos evacuados e confere a
Controle
presença de todos
Docente Responsável pela Assegura o desenrolar de todas
Coordenação
Segurança as operações

COZINHA SE OCORER UM INCÊNDIO


•  Avise a pessoa mais próxima.
•  Feche o gás na válvula de corte geral.
•  Utilize o extintor instalado, de acordo com as instruções de atuação.
•  Corte a corrente no quadro elétrico, no quadro parcial e relativo a esta área.
•  Caso não consiga dominar a situação, feche as portas e janelas e comunique
imediatamente o acidente à direção da unidade.

SE OCORRER UMA FUGA DE GÀS


 Desligue a válvula. Não faça lume. Não acione nenhum interruptor.
 Abra as portas e janelas.
 Abandone o local.
 Comunique o acidente à direção da unidade.

SE OCORER UM INCÊNDIO
 Atue sobre o foco de incêndio com o meio de extinção adequado, de
acordo com seguinte quadro:
Fogo Agente Extintor
Matérias sólidas Água, manta, kevlar, ou extintor instalado
Líquidos ou sólidos liquefeitos Extintor instalado. Nunca utilizar água
Gases Corte da fonte. Extintor instalado
Metais Areia seca ou extintor instalado
Material elétrico Corte da corrente. Extintor instalado
Caso não consiga dominar a situação:
•  Feche as portas e janelas.

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Plano de Emergência

•  Comunique imediatamente o acidente à direção da escola.


•  Abandone a sala.

QUADRO ELÉTRICO - MEDIDAS PREVENTIVAS


 Verificar regularmente o funcionamento, procedendo de imediato às
reparações necessárias por pessoal habilitado.
 Proceder à substituição das chapas de identificação dos disjuntores,
sempre que necessário.
 Manter desobstruído o acesso aos quadros, não permitindo a
acumulação de objetos combustíveis na sua proximidade.

EM CASO DE INCÊNDIO
 Atacar o incêndio com extintores existentes no local, sem correr riscos.
 Nunca utilizar água ou outros agentes à base de água (espumas).
 Caso não consiga extinguir o incêndio, abandonar o local, fechando as
portas.
 Comunicar imediatamente o acidente à direção da Unidade.

MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE SISMO


Um grande sismo pode ocorrer a qualquer momento e sem aviso prévio, pelo
que as ações a tomar em caso de sismo devem ser imediatas, sendo essencial
que cada um saiba o que esperar e como agir.

O que esperar em caso de sismo?


O primeiro indício de um sismo de grandes proporções poderá ser:
 Um tremor ligeiro perceptível pela oscilação de objetos suspensos e pelo
abanar de objetos em prateleiras;
 Um "bang" violento, semelhante à passagem de um avião supersônico;
 Um ruído surdo e prolongado, que poderá ser bastante alto.
Um ou dois segundos depois sentirás o verdadeiro sismo. É importante agir
imediatamente. Não esperes até teres a certeza de que está realmente a
ocorrer um sismo. À medida que a vibração do solo aumenta o perigo também
aumenta:
•  Armários e prateleiras podem cair;
•  Objetos suspensos do teto oscilarão e poderão soltar-se;
•  Tetos falsos, seus componentes e equipamentos neles instalados poderão
cair;
•  Caixilhos das portas poderão arquear, fechando as portas violentamente;
•  Caixilhos das janelas poderão encurvar, quebrando os vidros e lançando
estilhaços.
O ruído que acompanha um sismo, provocado pelos objetos a cair, vidros a
quebrar, alarmes de incêndio que disparam portas a bater e paredes a rachar,
podem provocar uma enorme tensão. O ruído será sempre assustador, mas
poderá ser menor quando estamos preparados.

O QUE FAZER DURANTE UM SISMO?


NO INTERIOR DO EDIFÍCIO:
•  Não deves tentar sair do edifício;
•  Não deves tentar sair pelas janelas;
•  Deves afastar-te de janelas e painéis de vidro;

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Plano de Emergência

•  Deves afastar-te de armários, prateleiras, objetos pesados e outro mobiliário


que possa cair;
•  Não deves aceder às varandas;
•  Não deves utilizar os elevadores.

EM SALAS DE AULA:
•  Os alunos e os docentes devem refugiar-se debaixo das carteiras, agarrar
uma perna das mesas e proteger a cabeça e os olhos, pressionando a cara
contra os braços;
•  Os alunos devem aguardar com calma que o seu professor lhes dê
instruções.
Em zonas de circulação ou onde não haja possibilidade de se cobrir:
•  Refugia-te junto de pilares, sob vigas e vergas de portas ou junto de uma
parede interior, ajoelha-te, coloca a cabeça junto aos joelhos, aperta as mãos
firmemente por trás do pescoço e protege os lados da cabeça com os
cotovelos.
Em bibliotecas:
•  Afastam-te imediatamente das janelas, painéis de vidro e estantes e protege-
te apropriadamente.
Em laboratórios e cozinhas:
•  Tente apagar todas as chamas, antes de se proteger;
•  Afaste-se de todos os materiais perigosos que podem derramar.

NO EXTERIOR:
•  Não deves reentrar no edifício, mantendo-te no exterior;
•  Devem afastar-te de edifícios, muros, vedações, árvores, postes e cabos
elétricos;
•  Deves agachar-te ou deitar-te no solo e proteger a cabeça;
•  Deves ir observando o que se passa em redor, mantendo-te atento a
possíveis perigos, que te obriguem a movimentar-te.
No exterior ou no interior dos edifícios, quando um sismo ocorre, age
imediatamente ao primeiro indício ou sinal de alerta.
O que fazer após o sismo
Deve proceder-se à evacuação das salas de aula e dos edifícios em geral, sob
a vigilância dos professores e elementos da estrutura interna de segurança.

EVACUAÇÃO DO EDIFÍCIO:
•  Todas as saídas devem ser abertas e as alimentações principais de água,
energia elétrica e gás devem ser cortados;
•  Cada docente é responsável pela evacuação da sua sala de aula;
•  Os docentes devem verificar o estado do edifício em todo o caminho de
evacuação e assinalar os riscos potenciais;
•  Os docentes devem guiar os alunos até as saídas, grupo após grupo;
•  Os docentes e os elementos da estrutura interna de segurança devem
coordenar a evacuação do edifício, de forma a evitar congestionamentos e
eventuais ferimentos nos alunos, devendo guiá-los para um local de reunião
pré-definido.
Todas as pessoas que se encontram no exterior no momento do sismo deverão
dirigir-se para o local de reunião.

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Plano de Emergência

NO LOCAL DE REUNIÃO:
Os docentes devem:
•  Reunir os alunos por turmas e contá-los;
•  Detectar todos os alunos feridos e prestar os primeiros socorros, quando
necessário;
•  Alertar os alunos para a hipótese da ocorrência de réplicas.
Os alunos:
•  Não devem regressar ao edifício;
•  Devem manter-se a uma distância de pelo menos 5 m das fachadas, muros e
vedações;
•  Não devem beber água das torneiras ou de recipientes abertos;
•  Devem evitar qualquer contacto com cabos elétricos ou vedações metálicas

LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS


Evite sempre que águas de lavagem atinjam os circuitos elétricos ou ferrugens
as bases das portas corta-fogo ou retardante ao fogo.
Não permita jamais que a água se infiltre pelas portas dos elevadores, pois isso
pode provocar sérios acidentes.

EM CASO DE EMERGENCIA MEDICA;


Nas emergências médicas, as vítimas serão encaminhadas obrigatoriamente
para hospital mais próximo.
Emergências: situações que implicam em risco imediato de morte ou lesões irreparáveis ao
paciente.
Urgências: situações decorrentes de acidentes pessoais, doenças ou complicações do
processo gestacional que exijam um procedimento médico ou cirúrgico imediato.
Todas as pessoas deveriam aprender a reconhecer uma emergência médica.
Os seguintes sintomas sugerem urgência:
 - Dificuldade para respirar,
 - Dor ou sensação de pressão no abdômen,
 - Desmaios,
 - Tonteiras súbitas,
 - Alterações súbitas do estado mental (como confusão, comportamento
bizarro, etc.),
 - Dor intensa repentina em qualquer lugar do corpo,
 - Sangramentos que não cessam após 10 minutos de pressão contínua,
 - Vômitos intensos ou persistentes,
 - Tosse ou vômitos com sangue,
 - Pessoa apresentando tendências suicidas ou homicidas.

O QUE FAZER?
Tenha sempre à mão o endereço do local de pronto-socorro mais próximo
disponível.
Chegar rapidamente ao serviço de atendimento de urgência pode ser decisivo
em muitas situações!
Levar a vítima ou chamar a ambulância?
Quando chamar uma ambulância ao invés de levar a pessoa doente até o
serviço de pronto atendimento?
Algumas dicas podem ajudar a identificar situações de maior perigo:

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Plano de Emergência

 Existe risco de vida iminente ou possibilidade de complicações sérias até


o caminho para o local do atendimento?
 Mover a pessoa pode piorar a situação?
 A vítima necessita de equipamentos ou assistência médica
especializada para remoção do local?
 Você acredita que o tráfego ou à distância podem retardar a chegada da
vítima ao hospital?
Se a resposta for “sim” para qualquer uma dessas perguntas, então é melhor
chamar uma ambulância.

CHAMANDO O SOCORRO
Quando telefonar pedindo ajuda em uma situação de emergência, fale
pausadamente e com clareza, dando seu nome, endereço, número de telefone
e localização da vítima (por exemplo: no quarto de dormir ou no quintal).
Não desligue até que o (a) atendente lhe peça para fazê-lo.

ACOMPANHANDO A VÍTIMA
Acompanhar uma pessoa até um serviço de atendimento de urgência pode
demorar mais do que o esperado.
O médico pode ter vários casos mais urgentes para atender, priorizando
aqueles com maior risco de vida
Muitas vezes, casos como cólicas renais e contusões superficiais, por exemplo,
têm que aguardar enquanto pacientes baleado e vítimas acidentes
automobilísticos graves são atendidos primeiro.
Além disso, pode ser necessário aguardar resultados de exames ou mesmo um
período de observação, antes de liberar a pessoa doente.

EMERGENCIA MEDICA DENTRO DA EMPRESA


COM O COLABORADOR
Qualquer funcionário aciona supervisão via rádio ou telefone e em seguida
aciona o setor de Segurança.
Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as seguintes informações ao
Setor de Segurança.
 - identificação do informante (nome);
 - localização do incidente (sala, área.);
 - nome da vítima;
 - características da emergência (situação atual);
 - contato com material tóxico, inflamável, queda;
 - áreas, equipamento envolvidos;
 - estado aparente da vítima.
Prestação dos primeiros socorros no local ou transportar vítima para o hospital;
(Somente o pessoal autorizado).

COM VISITANTE
Qualquer funcionário aciona supervisão via rádio ou telefone e em seguida
aciona o setor de Segurança.
Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as seguintes informações ao
Setor de Segurança.
 - identificação do informante (nome);
 - localização do incidente (sala, área.);

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Plano de Emergência

 - nome da vítima;
 - características da emergência (situação atual);
 - contato com material tóxico, inflamável, queda;
 - áreas, equipamento envolvidos;
 - estado aparente da vítima.
Prestação dos primeiros socorros no local ou transportar vítima para o hospital;
(Somente o pessoal autorizado).

ACIDENTE DE TRAJETO
Em nossa legislação em vigor todo empregado que vir a sofrer algum acidente
físico ou mental em decorrência de suas atribuições, ou por agressão sofrida e
ou ainda venha a sofrer no percurso da residência para o trabalho ou vice-
versa será considerado Acidente de Trabalho. Totalmente certo?
Bem, mais ou menos.
O Acidente de Trajeto é uma interpretação da lei que equipara a acidente de
trabalho o acidente ocorrido pelo empregado no trajeto da residência para o
trabalho ou deste para aquela independente do modo de locomoção.
Algumas sistemáticas para caracterizar o acidente do trajeto.
Para ser considerado acidente de trajeto deverá ser o trajeto normal, isto é o
caminho percorrido pelo empregado diariamente, não necessariamente o mais
curto, mas o obrigatório.
Então caso o empregado resolva num determinado dia mudar o seu trajeto, tipo
visitar um parente que mora em outro local, bem, neste caso poderá haver a
descaracterização do acidente.
Entenda-se também que o acidente também só será considerado a partir da
saída de sua residência, caso ele ainda esteja em casa, tomando um banho,
escorrega e cai, não será acidente de trabalho.
Portanto, alguns cuidados o empregado deve ter, inclusive quando resolve
“pegar” vale transporte e identifica que faz seu trajeto para residência via
transporte coletivo e sofre um acidente quando estava na carona de uma moto,
poderá também o INSS entender que houve um desvio de trajeto e de conduta.
Na Legislação Previdenciária, Art.21, IV, d, diz o seguinte: no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Outro ponto importante que tem que ser falado é que não existe tempo
determinado para fazer o percurso.
As questões referentes ao trajeto poderão ser interpretadas de várias formas,
em todos os casos será averiguada a intenção do trabalhador, pois o mesmo
poderá ter várias empresas de ônibus que passa na frente de sua residência,
com rotas diferentes, mas que o levam para o trabalho também.
Sabendo disso: A comunicação a empresa deve ser imediatamente ao
ocorrido, pelo próprio ou por terceiros;
Deverá descrever o ocorrido e onde o colaborador está, e qual o seu
estado.

ÓBITO NA EMPRESA
Em caso de morte, o responsável deverá providenciar os documentos pessoais
do falecido (RG, CPF, Certidão de Nascimento ou Casamento, etc.). É
importante verificar se o falecido possui um Plano de Assistência Funeral.

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Plano de Emergência

MORTE VIOLENTA
É considerada morte violenta qualquer tipo de acidente de trânsito, homicídio,
suicídio, queda, afogamento, incêndio, explosões, atropelamento por trem, etc.
Nestes casos só quem pode assinar a declaração de óbito são os médicos do
IML (Instituto Médico Legal) ou ITEP (Instituto Técnico Científico de Polícia);
Se a vítima for encaminhada para qualquer hospital e chegar a falecer, o
médico do hospital não poderá assinar a declaração de óbito e fará um
encaminhamento para o IML  ou ITEP.
A família terá que procurar a delegacia de polícia mais próxima do acidente e
pedir ao delegado ou escrivão de polícia a Solicitação do Laudo de Exame
Cadavérico;
De posse deste documento fornecido na delegacia, um familiar com grau de
parentesco o mais próximo possível terá que ter em mãos a Certidão de
Nascimento ou Certidão de Casamento, a identidade do falecido, sua
identidade e o encaminhamento do hospital.
Esses documentos deverão ser entregue ao IML ou ITEP, onde a família
deverá solicitar a remoção do cadáver para realização a autópsia;
Se a vítima falecer no local do acidente ou no hospital, só o IML ou ITEP
poderão fazer o translado do local do falecimento para as dependências deste
órgão;
O IML ou ITEP funciona todos os dias em qualquer horário. 
A empresa deverá acompanhar todo o processo, até o enterro da vitima,
Abrirá a CAT.
Haverá uma reunião extra-ordinária da CIPA,
Abrirá uma investigação de acidente, como designado e outras pessoas,
determinadas pela Empresa.
Essa investigação será registrada no livro da CIPA e em outro documento que
a empresa determinar.

ÓBITO NO HOSPITAL:
A Empresa deverá procurar o Serviço Social do hospital para receber a
declaração de óbito, com os familiares;
Se os médicos não chegarem a uma conclusão exata da causa da morte,
Sempre que o falecido tiver que ser encaminhado para o IML, terá que ser
acompanhado de um familiar com o grau de parentesco o mais próximo
possível levando também a certidão de nascimento ou certidão de casamento
ou a identidade do falecido e também a identidade do acompanhante;
Abrir a CAT – em caso de acidente do Trabalho ou alterar a CAT já aberta,
(campo de Alteração), para informar o óbito e sua causa.

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Plano de Emergência

MAPA DA ROTA DE FUGA

Rota principal de fuga

Rota de fuga secundaria

1 - Ponto de encontro seria na porta do Palácio de Cristal.


2 – Do outro lado do rio em frente à porta da unidade.

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Anexo 2
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA
INDICE

INTRODUÇÃO
UNIVERSALIZAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA
DIVERSIDADE E SEGURANÇA
COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA
INTELECTUAL (DEFICIÊNCIA MENTAL), E, ACRESCENTAMOS AS
PESSOAS COM BAIXA ESCOLARIDADE.
SUBSÍDIOS BÁSICOS PARA O PLANO DE EMERGÊNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DICAS:

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Plano de Emergência

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Introdução
As diversas situações de emergência demandam preparação e um estado de
prontidão de “todas as pessoas” que fazem parte de um ambiente de
trabalho, a fim de que minutos preciosos não se percam e, conseqüentemente,
vidas humanas sejam preservadas.
Assim, “todas as pessoas”, aqui consideradas, são tanto aquelas que
trabalham em um posto de trabalho específico, como são os visitantes a este
posto, vindos de outros locais de trabalho, bem como todas as pessoas
visitantes, externas ao quadro de empregados de uma empresa.
Logo, “todas as pessoas” são também aquelas com mobilidade reduzida
(e.g., os obesos e as mulheres gestantes), as pessoas de grupos etários
diversos (e.g., crianças e idosos), as pessoas com deficiência física (e.g., os
cadeirantes), as pessoas com deficiência sensorial (e.g., os cegos e os
surdos), as pessoas com deficiência cognitiva (e.g., as pessoas com síndrome
de Down ou de Williams) etc. Enfim, todo o conjunto de pessoas que faz parte
do universo cotidiano do local de trabalho.
No que tange aos aspectos técnicos - prevencionistas, os estabelecimentos de
trabalho estão obrigados a elaborar um Plano de Emergência. Será este que,
enquanto documento escrito, fornecerá, aos ocupantes do estabelecimento de
trabalho, as orientações sobre os procedimentos a serem adotados nos casos
de evacuação do prédio, visando, nas situações de emergência, ao abandono
do local, com rapidez e segurança para “todas as pessoas”.
Entretanto, os planos de emergência, por vezes, são vagos ou mesmo omissos
em suas orientações, quanto aos aspectos de segurança, quando envolvem as
pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Com efeito, por vezes,
esses planos fazem recomendações que, na prática, se transformarão em
“barreiras” à melhor segurança da pessoa com deficiência, conflitando com o
que é esperado para um plano de emergência.
Em face dessas reflexões, no presente subproduto vamos identificar algumas
das informações que devem constar no plano de emergência
(independentemente de quais sejam os tipos de ocorrência), objetivando com
elas “universalizar” as orientações para abandono de áreas sinistradas, em
atendimento às demandas de “todas as pessoas”.

Universalização do Plano de Emergência


Denominaremos de “Universalização do Plano de Emergência” a tarefa de
dar a conhecer quais são os pontos básicos desse documento que necessitam
atender às exigências da Constituição Federal (05/10/88), da Lei Federal nº
7.853 (24/10/98), regulamentada pelo Decreto nº 3.928 (20/12/89), das Leis
Federais de nº 10.048 (08/11/2000) e nº 10.098 (19/12/2000), regulamentadas
pelo Decreto nº 5.296 (02/12/2004), bem como da Norma Técnica da ABNT /
Associação Brasileira de Normas Técnicas de nº 9050 (2004) e das dispostas
na legislação trabalhista, especialmente aquelas relativas à promoção da
Saúde e Segurança no Trabalho (CLT/ Consolidação das Leis do Trabalho,
Capítulo V do Título II), com destaque às normas de prevenção e combate ao
incêndio (Portaria MTE nº 3.214 / 79, Norma Regulamentadora nº 23), entre
outros documentos pertinentes que venham a ser publicados e que tragam a
questão da segurança, envolvendo a pessoa com deficiência.

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Plano de Emergência

Diversidade e segurança
Tendo em vista o plano de emergência e sua universalização, devemos
considerar que cada empregado na empresa é diferente entre si e que cada um
terá necessidades específicas a serem respondidas em uma situação de
emergência.
Assim, uma pessoa aparentemente "frágil" poderá se mostrar "forte" perante
uma situação, enquanto outra, com força física expressa, poderá se mostrar
"débil".
Aspectos físicos e psicológicos poderão fazer diferença numa situação de
emergência, quando, por exemplo, se necessite a tomada de decisões rápida e
correta. No entanto, não será as habilidades ou força físicas de um trabalhador
a melhor arma que terá a empresa, numa situação de emergência. Pelo
contrário, a melhor arma da empresa para essa situação será o melhor
treinamento oferecido aos seus empregados; a melhor e mais freqüente
atualização dos procedimentos de segurança; a existência de uma brigada de
incêndio melhor instruída, entre outros fatores primordiais para a segurança de
todos no estabelecimento de trabalho.
Logo, deverá fazer parte desse conjunto de pré-requisitos, orientações
formadoras específicas, quando se tratar de situações específicas, dentre as
quais, aquelas em que pessoas com deficiência estejam presentes. Por
conseguinte, o plano de emergência deverá trazer a orientação de que os
postos de trabalho sejam adequados ao empregado, não só quanto a sua
necessidade diária de trabalhador, mas também, e não menos importante, nas
suas necessidades de segurança, por exemplo, em caso de evacuação rápida
e segura do prédio, em situação de emergência.
Destarte, o plano de emergência (PE) de uma empresa deve apresentar a
previsão de treinamento dos membros da brigada no que concerne às
deficiências, suas limitações e seu efeito nas pessoas.
O plano de emergência deverá prever que as pessoas com deficiência
(reabilitados de função e/ou readaptados de função ou empregados recém
contratados com deficiência) recebam treinamento de como se portar em
situações de risco iminente, tanto para serem ajudadas, como para ajudar nas
situações de emergência.
Com efeito, acorde com as orientações supracitadas, o Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social, em seu manual "O que as Empresas
podem fazer pela Inclusão das Pessoas com Deficiência” (2002), registra:

Uma empresa socialmente responsável deve estar atenta para detectar e


prevenir situações de risco. Os acidentes de trabalho, assim como a existência
de condições inadequadas para a saúde, podem levar muitos trabalhadores a
adquirirem deficiências. Ter uma política de prevenção de acidentes é
indispensável.
Por outro lado, a segurança de pessoas com deficiência requer alguns
cuidados. A brigada de incêndio deve receber treinamento adequado para
assegurar socorro às pessoas com deficiência. Divulgar informações em
publicações internas sobre síndromes e patologias, ter canais abertos para
esclarecimentos de dúvidas, colocarem à disposição informações médicas e
exames preventivos são medidas que devem estar ao alcance de todos os
funcionários. (Instituto Ethos, 2002, p.24)

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Plano de Emergência

Tendo, então, em mente que o plano de emergência visa à segurança de


todos, objetivando a prevenção, mais que a situação de ocorrência, ele deverá
fazer constar a previsão de treinamento (simulação), em que participem
pessoas com deficiência. Para as situações em que, na empresa, não existam
empregados com deficiência, por ocasião do treinamento, o plano de
emergência deverá orientar que se deva recorrer às instituições de pessoas
com deficiência que possam contatar seus membros em busca de voluntários,
os quais participariam (auxiliariam) desse treinamento. Em última instância, nos
treinamentos poder-se-ia valer de pessoas sem deficiência, as quais
simulariam ter mobilidade reduzida ou alguma deficiência. Isso, contudo, não
deve ser uma constante nos treinamentos, pois poderá levar a procedimentos
estereotipados, e mesmo equivocados, da realidade de uma pessoa com
deficiência, em situação de abandono rápido e seguro de um ambiente em
risco iminente.
No que concerne ao melhor preparo da brigada de incêndio, em particular, e do
treinamento da população da empresa, em geral, deve-se fazer constar do
plano de emergência orientações que visem à capacitação dos empregados
por meio de ações (palestras ou outros recursos didáticos), das quais esses
trabalhadores façam parte ativa. Considerando que cada indivíduo melhor
aprende de acordo com habilidades diversas de que dispõe e por meio de
estratégias variadas (visto que cada um tem inteligências e não uma só
inteligência), a capacitação dos empregados, em particular dos membros da
brigada, deve contemplar tais idiossincrasias. Assim, as capacitações deverão
valer-se não só das estratégias verbal-lingüísticas (escritos e palestras), mas
também de estratégias que permitam a aquisição do conhecimento pela
cinestesia, pelas habilidades viso-espacias, pelas inteligências interpessoais,
intrapessoal, e outras.

Comunicação e segurança
Dentre os itens de relevância para a segurança em estabelecimento de
trabalho, devemos considerar que o maior deles está na comunicação. É em
torno desta que tudo mais vai girar, isto é, será pela melhor comunicação que
as melhores ações serão tomadas no local certo, pela pessoa ou pessoas
certas, no momento certo. Assim, deverá o plano de emergência trazer
orientações precisas, numa linguagem adequada a todos os seus leitores.
De fato, a esse respeito, a NBR 9050 orienta que os textos sejam escritos de
maneira coesa e coerente, em frases curtas e diretas, mormente tendo em
vista a pessoa com deficiência intelectual (deficiência mental), e,
acrescentamos as pessoas com baixa escolaridade.
No entanto, não reside nas formas escritas à única via de comunicação quanto
aos fatores de risco numa empresa, quanto às possibilidades de prevenção
desses riscos ou quanto às possibilidades de fuga dos estabelecimentos de
trabalho em situação de emergência.
É sabido que a utilização de formas gráficas (desenhos, mapas, diagramas,
entre outros) constitui mídia de comunicação rápida e eficaz em muitas
situações de prevenção a acidentes ou em situações de emergência. Todavia,
tais formas gráficas, se não conseguirem comunicar a todos, perderá sua real
eficácia. Logo, sob essa consideração, o plano de emergência deverá prever a
comunicação acessível a todos, empregados ou não, no estabelecimento de
trabalho.

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Subsidiados pelos documentos legais supramencionados, pelas normas


técnicas e eventualmente por consultorias externas, os responsáveis pela
confecção do plano de emergência deverão fazer constar, nesse instrumento
de segurança, a exigência de se ter, por exemplo, mapas e diagramas de rotas
de fuga acessíveis não só às pessoas que vêem, mas também às pessoas
cegas ou com baixa visão, o que poderá ser alcançado por técnicas específicas
para a transposição do formato pictórico visual para configuração tátil. Nesta
mesma linha, os textos (panfletos, manuais e outros escritos) deverão ser
acessíveis a essas pessoas, o que se alcançará transcrevendo-os para o
Braille ou ampliando as letras.
Ao trazer essas orientações, o plano de emergência não só responderá às
exigências legais de acessibilidade à comunicação, mas também propiciará
com que empregados com deficiência visual possam participar, efetivamente,
das situações de fuga em caso de emergência, tanto facilitando a ajuda de
terceiros à sua pessoa, quanto assistindo os seus colegas em situações que,
por exemplo, haja baixa visibilidade ou privação de luz.
Portanto, todos os materiais de orientação à prevenção de acidentes,
produzidos pela ou para a empresa deverão ser distribuídos no
estabelecimento de trabalho a todos os empregados, e mesmo aos visitantes,
pois a melhor comunicação e a mais amplamente acessível constituirá
ferramenta indispensável à segurança de todas as pessoas, com deficiência ou
não.

Subsídios básicos para o plano de emergência


Com o objetivo de contribuir com a elaboração/adequação de um plano de
emergência, a seguir são apresentados subsídios básicos, que devem nortear
a confecção do referido plano de emergência. Isto, como foi definido
anteriormente, visando “universalizar” o plano de emergência, ou seja,
construir um PE que venha atender às necessidades de segurança de todos os
empregados.
Em decorrência dos direitos mais básicos da pessoa humana, das orientações
legais, éticas e morais, reconhecemos que em todas as instâncias da
sociedade humana deve-se assegurar o pleno exercício dos direitos individuais
e sociais das pessoas com deficiência, entre os quais os valores básicos da
igualdade de tratamento e oportunidades, da justiça social, do respeito à
dignidade da pessoa humana, do bem-estar, e outros indicados na Constituição
Federal ou justificados pelos princípios gerais do direito, afastando-se todas e
quaisquer discriminações e preconceitos.
Com isso em tela, verifica-se no objetivo do PE que o proposto não ressalta a
sua “universalização”, o que poderia ser feito mediante menção escrita a essas
características.
Por outro lado, é de orientação legal o dever de se adotar medidas que
garantam a funcionalidade das edificações de forma a evitar ou remover todos
os óbices (barreiras arquitetônicas, de sinalização etc.) às pessoas com
deficiência, permitindo a elas o pleno acesso. No entanto, verifica-se que na
descrição das características construtivas do PE não são mencionados
quantitativos de rampas, escadas com corrimão, luzes de emergência,
sinalização de alerta tátil, sonora e etc., que constituiriam o conjunto de
requisitos de acessibilidade física e comunicacional, necessário à segurança e
à acessibilidade de todos.

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Constitui orientação legal, também, que as pessoas com deficiência deverão


ter tratamento prioritário e adequado as suas condições individuais, sem
privilégios ou cunho assistencialista, visando assegurar-lhe o pleno exercício
de seus direitos básicos e a efetiva inclusão social. Portanto, é recomendado
que na descrição das características de ocupação se realize um mapeamento
da população em cada andar, segundo a idade, sexo, pessoas com deficiência
e mobilidade reduzida.
Em todas as ações da empresa, portanto, também no planejamento de ações
de segurança, deve-se prever o apoio especial (orientação, supervisão, ajudas
técnicas, entre outros elementos), que auxilie ou permita compensar uma ou
mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa com
deficiência, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação,
possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de
normalidade. Assim, entende-se necessário que o PE deva destacar nas
características do prédio um tópico sobre a existência de quaisquer tecnologias
de apoio às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, como por
exemplo, a disponibilização de cadeiras de rodas, macas, piso tátil, e outras.
Ainda no plano das superações de barreiras, arquitetônicas e outras, é
mister enfatizar que somente será considerada acessível aquela condição (do
espaço, do mobiliário, do equipamento, das instalações, dos sistemas e meios
de comunicação) de alcance para utilização das pessoas com deficiência,
desde que o façam com segurança e autonomia. Considerando o evento
especial que é um sinistro, ganha importância os aspectos relativos à largura
de corredores, o tipo e arranjo de mobiliário, o sistema de comunicação do
alarme de emergência, devendo todos estes ser universalmente acessíveis.
Com efeito, considera-se desenho universal a concepção de espaços, artefatos
e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com
diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma,
segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem
a acessibilidade. Assim, na concepção ou escolha de qualquer recurso que
venha a ser integrado ao PE (por exemplo, uma rota de “mapa de fuga”),
visando facilitar e/ou apoiar a fuga das pessoas do local sinistrado, se deverá
atender aos conceitos do desenho universal.
É exigência para a acessibilidade e segurança de todos, na empresa,
que pelo menos um dos acessos ao interior de uma edificação deverá estar
livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a
acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Portanto, todo percurso que seja identificado como rota de fuga deve estar livre
de barreiras arquitetônicas e obstáculos – móvel e fixo o que permitirá a melhor
orientação e mobilidade das pessoas com deficiência ou não, em situações
corriqueiras ou de emergência.
Nesse sentido, pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e
verticalmente todas as dependências e serviços de um edifício, entre si e com
o exterior, deve cumprir os requisitos de acessibilidade. Com efeito. Destaque
deve ser dado na rota de fuga aos itinerários que fazem a comunicação entre
os andares, observando-se o atendimento aos critérios de acessibilidade, para
que o PE possa realmente alcançar o seu objetivo prevencionista de segurança
e proteção a vidas humanas.
Considerando o exposto no decreto nº 5.296 de 2004, e em outros documentos
internacionais e domésticos, é importante notar que as pessoas com

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deficiência, os idosos com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos, as


gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo
deverão ter atendimento prioritário em quaisquer situações. Assim, no PE
deverá ser apresentado o detalhamento quanto à ordem de saída do prédio
sinistrado, destacando-se a prioridade de atendimento às pessoas
supracitadas.
Enquanto exigência legal e medida adaptativa, visando à acessibilidade
nas situações de emergência, destacam:
 Piso tátil direcional para área de circulação;
 Calçadas rebaixadas e/ou rampas acessíveis nas saídas de emergência;
 Escadas com piso tátil direcional e corrimão em ambas laterais;
 Áreas de circulação sem barreiras de solo ou áreas;
 As características do desenho e a instalação do mobiliário devem
garantir a saída segura e rápida e o seu uso por pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida;
 A aproximação e o alcance visual e manual de sistemas de alarme de
incêndio devem atender às pessoas com deficiência, em especial aquelas em
cadeira de rodas e com deficiência visual;
 Os elementos de alerta e sinalização de emergência devem atender às
pessoas com deficiência, em especial devem ser concomitantemente sonora e
visual/luminosa;
 Junto às botoeiras externas do elevador, deve existir sinalização em
braile, em altura acessível, indicadora de qual andar da edificação a pessoa se
encontra.

Considerações Finais
Como se pode depreender da leitura dos vários documentos norteadores do
presente estudo, documentos estes anteriormente citados e parcialmente
transcritos, é mister que se transponha para o PE as diretrizes, orientações e
requisitos de acessibilidade, legal e tecnicamente previstos, para a
contemplação das necessidades das pessoas com deficiência.
Considerando, portanto, a necessidade de uma empresa responder à Lei de
Cotas, mas também, e ainda mais importante, às necessidades de seus
empregados com deficiência (reabilitados ou adaptados), é sugerido que para a
confecção/adequação do plano de emergência, se recorra a uma consultoria
capaz de, em face do diagnóstico apresentado, subsidiar nas soluções das
situações identificadas.
O presente estudo, tendo objetivado oferecer alguns subsídios ao PE e aos
membros da brigada, buscou mostrar a relevância da participação de pessoas
com deficiência nesse treinamento, de modo que a brigada possa estar mais
bem preparada para situações de emergência, em que pessoas com
deficiência estejam presentes.
Por fim, o presente conjunto de orientações não deve ser visto como sendo o
fim em si mesmo, pelo contrário, deve ser tido e entendido como a base
norteadora para um PE, que atenda efetivamente às necessidades de todos.

DICAS:
Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa
com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis
diante do "diferente".

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Plano de Emergência

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se


diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita,
antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza,
sinceridade e bom humor nunca falham.

COMO PROCEDER O SOCORRO AOS DEFIFICIENTES


Uma queda de grande impacto, ou uma pancada forte no peito, pode provocar
uma fratura nas costelas. Este tipo de traumatismo provoca uma dor aguda no
tórax cada vez que a vítima tosse ou respira profundamente.
   Quando a fratura é simples, a vítima pode ser levada de carro para o hospital,
de preferência no banco de trás.

MAS A FRATURA PODERÁ SER SÉRIA QUANDO:


 A vítima não estiver conseguindo respirar direito e parecer estar
sufocando.
 De sua boca escoar um sangue espumoso.
 A vítima ficar agitada e sentir sede.
Se a vítima apresentar qualquer um desses sintomas, chame uma ambulância
imediatamente.

COMO RECONHECER UMA FRATURA SIMPLES


 Nas vítimas de fratura simples, a área em torno do trauma fica bastante
sensível. Ela acaba inchando. A dor aumenta quando a pessoa se mexe, e até
a respiração e a tosse incomodam. As vezes ouve-se também o barulho dos
ossos quebrados.
 A vítima não deverá passar mal nem apresentar dificuldade respiratória
(mesmo tendo que respirar superficialmente para evitar a dor).
 Trate a costela fraturada, botando o braço do lado atingido em uma
tipóia. A seguir, leve a vítima para o pronto-socorro do hospital mais próximo.
 Dez por cento da população brasileira são portadores de deficiência
física. E eles estão sujeitos a emergências como qualquer outra pessoa.
 No entanto, pertencem a uma categoria de pessoas que requerem
cuidados especiais.

MEDIDAS DE CARÁTER GERAL PARA TODOS OS PORTADORES DE


DEFICIÊNCIA:
 Informar ao portador de deficiência que um desastre está ocorrendo ou
prestes a ocorrer.
 As pessoas portadoras de deficiência podem demorar mais tempo para
se preparar para enfrentar uma ameaça, por isso devem ser instruídas a ter
sempre à mão uma bolsa com os itens mais essenciais para o caso de ter de
abandonar sua casa se houver um incêndio, por exemplo.
 Todos os portadores de deficiência devem receber instruções quanto a
técnicas de sobrevivência, no caso de seus acompanhantes ficarem
incapacitados de socorrê-los. As instruções devem incluir: como se proteger de
fumaças e gases, o que fazer se roupas e objetos se incendiarem, como
respirar quando há pouco oxigênio disponível, como sobreviver se soterrado
por destroços ou objetos pesados.

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Plano de Emergência

 Ter sempre por perto um estojo de primeiros socorros.


 Devem ser informadas da localização de itens como caixa de fusíveis,
disjuntor, chave do gás e registro de água. Devem ser treinadas no uso de
extintor de incêndio e terá a mão meio de iluminação de emergência como
fósforos, velas ou lanterna.
 Todo portador de deficiência deve portar cartão de identificação
contendo nome completo, endereço, descrição da deficiência, pessoa para
contato, nome e telefone do médico e medicamentos que esteja usando.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE


LOCOMOÇÃO:
   Os casos mais graves são aqueles que têm que permanecer acamados. Para
estes, é necessário ter uma cadeira de rodas que permita que eles sejam
removidos, ou saiam sozinhos, para outro local. Para os portadores de
paraplegia, que já usam cadeira de rodas para se locomover, os acessos às
saídas de emergência têm que ser facilitados, com rampas e corrimões que
auxiliem sua movimentação em caso de emergência.
   Para os portadores de paraplegia, que já usam cadeira de rodas para se
locomover, os acessos às saídas de emergência têm que ser facilitados, com
rampas e corrimões que auxiliem sua movimentação em caso de emergência.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL:


 Pessoas cegas ou com grande deficiência visual podem vir a depender
totalmente de parentes ou vizinhos quando houver a necessidade de uma
saída em caso de emergência.
 Todas as instruções de emergência devem ser distribuídas para eles em
Braille.
 Para os que não sabem ler em Braille, as instruções devem ser lidas e
comentadas em detalhe, sendo periodicamente relembradas.
 Os deficientes visuais devem ser treinados para percorrer um caminho
padrão, de modo a poderem achá-lo mesmo sob grande tensão emocional.
 Ter uma bengala sempre à mão, em caso de os objetos da casa com os
quais o portador de deficiência está acostumado a ter sido revirados ou estar
em desordem.
 Medidas específicas para os portadores de deficiência auditiva:
 As pessoas da família, os amigos e os vizinhos devem estar preparados
para se comunicar com gestos, bilhetes ou por outros meios os avisos de
perigo.
 Para facilitar o trabalho do pessoal de socorro, os portadores de
deficiência auditiva podem usar um sinal qualquer que os identifique como tais.
 Medidas específicas para os portadores de deficiência da fala:
 As pessoas com dificuldade de comunicação terão que arranjar meios
de informar ao pessoal do socorro quanto às suas necessidades. O tradicional
uso de lápis e papel é a melhor solução. Estas pessoas devem ser instruídas
para usar bilhetes em seus pedidos de auxílio e mostrá-los a qualquer um que
possa ajudá-las ou, pelo menos, encaminhá-las aos socorristas profissionais.

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MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL:


   Pessoas com problemas mentais podem perder o controle quando em uma
situação de crise e ficar muito nervosas. Antes de tentar removê-las do local de
perigo, acalme-as para facilitar o trabalho de locomoção.

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Elaborado por:
2011

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Anexo 3
ÍNDICE
MANUAL DE TREINAMENTO PARA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO

OBJETIVO
QUANDO USAR?
COMPOSIÇÃO DA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA-
VALIDADE E FORMA DE CONTROLE
DIVULGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
COMUNICAÇÃO
INTERNA:
EXTERNA:
ORDEM DE ABANDONO
PONTO DE ENCONTRO
SISTEMA DE ALARME
RECOMENDAÇÕES GERAIS A SEREM TRANSMITIDAS PARA A
POPULAÇÃO DO LOCAL- (TREINAMENTO)
EM LOCAIS COM MAIS DE UM PAVIMENTO-
EM SITUAÇÕES EXTREMAS:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS-
COMBATE A INCÊNDIO (QUÍMICA DO FOGO)
OBJETIVO
INCÊNDIO
COMBUSTÃO
PRODUTOS DA COMBUSTÃO (FUMAÇA CHAMA GASES E CALOR)
TRIÂNGULO DO FOGO
COMBUSTÍVEL:
FONTES DE CALOR
MEIOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR;
COMBURENTE (OXIGÊNIO – O²)
TETRAEDRO DO FOGO:
A REAÇÃO EM CADEIA,
PONTOS DE TEMPERATURA DOS COMBUSTÍVEIS
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
CLASSES DE INCÊNDIO
PROPORÇÕES DE INCÊNDIOS-
CAUSAS DE INCÊNDIO-
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
TIPOS
AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO-
O QUE DEVE SER OBSERVADO EM UM EXTINTOR
MANGUEIRAS DE INCÊNDIOS
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-
TIPOS DE SISTEMAS
SINALIZAÇÃO-
SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO E SISTEMA DE ALARME-
ROTA DE FUGA-

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-
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES-
TREINAMENTO (SIMULADOS)-
ALTERAÇÕES
ANEXO 3.1
-CHECKLIST DE INSPEÇÕES

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OBJETIVO-
Dar conhecimento técnico e técnicas mínimas para funcionários, preparando-os
para atuarem de forma preventiva e no combate ao principio de incêndio,
abandono, primeiro-socorro e prestar atendimento rápido e eficiente em caso
de quaisquer sinistros no interior deste estabelecimento, de maneira a
preservar a vida humana acima de tudo, visando também o patrimônio dos
funcionários, prepostos bem como da edificação, suas partes comuns, todo o
patrimônio que a envolve e meio ambiente.

QUANDO USAR-
Em toda e qualquer situação que envolva risco de vida; incêndio, inundações e
rachaduras que coloquem em risco a estrutura da edificação, bem como
qualquer situação, não mencionada, que exija parcial ou total abandono da
área.

COMPOSIÇÃO DA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO E FORMAÇÃO-


 A composição da brigada de incêndio do estabelecimento é definida pela
população fixa, o grau de risco e os grupos por setores.

FORMAÇÃO-
È definida de acordo com os números de edificações, pavimentos e
trabalhadores por setor/turno.
 Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições;
 Coordenador geral: responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento), é
escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo;
 Líder do setor- brigadista responsável pela coordenação e execução
das ações de emergência no seu setor;

ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA-
A brigada deve atuar conforme o plano de emergência que deverá estar
de acordo com a ABNT NBR 15219. E será sua atribuição atuar de forma
preventiva e emergencial procedendo da seguinte da seguinte forma:
 Conhecer o plano de emergência contra incêndio;
 Avaliar os riscos existentes;
 Inspecionar os equipamentos de emergência, primeiros-socorros e os
demais quesitos de segurança;
 Inspecionar as rotas de fuga;
 Elaborar relatório das irregularidades encontradas e encaminhá-las ao
setor responsável;
 Orientar a população fixa e flutuante do local;
 Participar de exercícios simulados
 Aplicar todos seus conhecimentos no combate a incêndio bem como
utilizar todos os recursos para o combate do mesmo.

VALIDADE E FORMA DE CONTROLE-


 A validade do treinamento do brigadista é de 12 meses devendo realizar
a reciclagem ao término de cada período, podendo o mesmo ser dispensados
de alguns itens da grade curricular desde que aprovado no 1º exame;

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 O controle será realizado nas reuniões ordinárias, reuniões


extraordinárias;

DIVULGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO-
 Será divulgado no quadro de aviso da empresa o número do telefone de
emergência a identificação dos respectivos brigadistas e setores de trabalho;
 Será feito um crachá para cada um dos membros da brigada;
 Para situações reais e simuladas será adotado o brigadista deverá
utilizar outro tipo de identificação (ex: Colete/capacete) para que possa ser
identificado de forma clara;

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL-


 Cada membro da brigada terá o EPI de acordo com o risco de cada
setor de acordo com estabelecido pela Norma Regulamentadora - NR-6

COMUNICAÇÃO-
Interna:
 Para estabelecimentos com mais de um setor, prédio, ou pavimento será
adotado o sistema de rádio para todos os envolvidos no plano de emergência;
 Para a população geral do estabelecimento esse contato se dará através
de telefones, interfones, alto- falantes e qualquer outro dispositivo que se fizer
necessário;
Externa:
 Para comunicação externa (bombeiros, plano de ajuda mútuo) deve ser
estabelecido quem da brigada ficará incumbido da tarefa que deverá receber
treinamento específico para esta função e estar posicionada em local
estratégico e seguro;

ORDEM DE ABANDONO-
 O coordenador geral da brigada é quem determina o inicio do abandono
priorizando sempre a área sinistrada os pavimentos superiores, setores
próximos e os locais de maior risco;

PONTO DE ENCONTRO-
 Deve ser previsto um ou mais pontos de encontro (local seguro e
protegido) para instruções posteriores;

SISTEMA DE ALARME-
 Será designado um brigadista que ficará incumbido da tarefa que deverá
receber treinamento específico para esta função;

RECOMENDAÇÕES GERAIS A SEREM TRANSMITIDAS PARA A


POPULAÇÃO DO LOCAL- (treinamento)
 Acate sempre a orientação do brigadista;
 Mantenha sempre a calma;
 Caminhar em ordem, sem atropelos;
 Permanecer em silêncio;
 Pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, procure orientar-se com
um brigadista;
 Nunca volte para apanhar objetos;

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 Ao sair do local feche portas e janelas sem trancá-


las;
 Procure manter todos juntos;
 Ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar
luzes;
 Deixar a rua e as entradas livres para a chegada da
equipe de socorro;
 Encaminhar a todos para o ponto de encontro e aguardar instruções
posteriores;

Em locais com mais de um pavimento-


 Siga todas as orientações anteriores e:
 Não utilize elevadores salvo por orientação da brigada;
 Descer até o nível da rua e não subir, salvo sob orientação da brigada
de incêndio;
 Nunca obstrua as escadas para melhor atuação da brigada;

Em situações extremas:
 Evite retirar as roupas e se possível, molhe-as para passar por barreiras
de fogo;
 Proteja a respiração com um lenço molhado junto a boca e ao redor do
nariz e mantenha-se junto ao chão, já que é o local com menor concentração
de fumaça;
 Se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e
tentar mostrar sua localização
 Nunca pule desses locais;

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS-
COMBATE A INCÊNDIO (QUÍMICA DO FOGO)
OBJETIVO: Compreensão das causas do fenômeno a que chamamos fogo,
para:
 Melhor o evitarmos;
 Melhor o controlarmos
 Melhor o extinguirmos
“DEFINIÇÕES PARA FOGO”
Desenvolvimento simultâneo de calor e luz é a reação química entre o
combustível e oxigênio do ar (comburente), em face de uma fonte de calor.

INCÊNDIO
“É uma ocorrência de fogo não controlado nem desejado, que pode ser
extremamente perigoso, provocando prejuízos materiais, pessoais e ao meio
ambiente, com tendência a se alastrar.”

COMBUSTÃO
Combustão é uma reação química, na qual uma substância combustível reage
com o oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura),emitindo energia
luminosa (fogo), mais calor e outros produtos.
A combustão pode ser classificada em:

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 Combustão Lenta: Ocorre quando a oxidação de uma determinada


substância não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de
temperatura. Ex: ferrugem, respiração, etc.
 Combustão Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera
energia luminosa e calor sem aumento significativo de pressão no ambiente.
Ex: Queima de materiais comuns diversos.
 Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação
libera energia e calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de
pressão no ambiente. Ex: Explosões de gás de cozinha, Dinamite, etc.

PRODUTOS DA COMBUSTÃO (FUMAÇA CHAMA GASES E CALOR)


 Fumaça - é um dos produtos da combustão, sendo o resultado de uma
combustão incompleta, onde pequenas partículas sólidas se tornam visíveis. A
fumaça varia de cor conforme o tipo de combustão
 Fumaça de cor branca – Indica que a combustão é mais completa com
rápido consumo do combustível e boa quantidade de comburente;
 Fumaça de cor negra – Combustão que se desenvolve em altas
temperaturas, porem com deficiência de comburente;
 Fumaça amarela, roxo ou violeta – Presença de gases altamente
tóxicos.

Alguns efeitos causados pela fumaça:


-Diminuição da visibilidade das rotas de fuga por ofuscação, lacrimejamento,
tosses e sufocação
-Aumento da palpitação devido à presença de gás carbônico
-Incitação de pânico por ocupar grande volume do ambiente e pelas
consequências na visibilidade e no trato respiratório
-Diminuição da capacidade motora individual pelo efeito tóxico de seus
componentes
-Diminuição da visibilidade das rotas de fuga por ofuscação, lacrimejamento,
tosses e sufocação
-Aumento da palpitação devido à presença de gás carbônico
-Incitação de pânico por ocupar grande volume do ambiente e pelas
consequências na visibilidade e no trato respiratório
-Diminuição da capacidade motora individual pelo efeito tóxico de seus
componentes

 Chama - São os gases incandescentes, visíveis, ao redor da superfície


do material em combustão.
 Calor - É a energia liberada pela combustão, propiciando o aumento de
temperatura e dando continuidade à combustão.
 Gases - É o resultado da modificação química do combustível,
associado com o comburente. A combustão produz, entre outros, monóxido de
carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e o acido
cianídrico (HCN)

TRIÂNGULO DO FOGO

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O Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação
química da combustão onde cada ponta do triângulo representa um elemento
participante desta reação.
Para que exista Fogo, 3elementos são necessários: o combustível, o
comburente (Oxigênio) e a Fonte de Calor (Temperatura de Ignição).

COMBUSTÍVEL: É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de


propagação do fogo;
Os materiais combustíveis maus condutores de calor, madeira, por exemplo,
queimam com mais facilidade que os materiais bons condutores de calor como
os metais. Esse fato se deve a acumulação de calor em uma pequena zona, no
caso dos materiais maus condutores, fazendo com que a temperatura local se
eleve mais facilmente, já nos bons condutores, o calor é distribuído por todo
material, fazendo com que a temperatura se eleve mais lentamente.
Os combustíveis podem estar no estado sólido, liquido e gasoso, sendo que a
grande maioria precisa passar para o estado gasoso, para então se
combinarem o comburente e gerar uma combustão. Os combustíveis
apresentam características conforme o seu estado físico, conforme vemos
abaixo:
 Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc.
 Líquidos Ex: Gasolina, Álcool Etílico, Acetona, etc.
 Gasosos Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc.
A conversão do combustível para o estado gasoso é chamado de pirólise, que
é a decomposição química ou térmica de uma substância através do calor.
A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário
transformar-se em vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda
transformar-se em líquido para posteriormente em gases, para então
queimarem.

 Combustíveis sólidos - A maioria dos combustíveis não queima no


estado sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para então reagir
com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para posteriormente em
gases, para então queimarem. Como exceção pode citar o enxofre e os metais
alcalinos (potássio, magnésio, cálcio, etc...), que queimam diretamente no seu
estado sólido e merecem atenção especial como veremos mais a frente.
 Combustíveis líquidos - Os combustíveis líquidos chamados de
líquidos inflamáveis têm características particulares, como:
• Não tem forma própria, assumindo a forma do recipiente que as contem;
• Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes mais baixas;
• A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que a água, sendo assim flutua
sobre ela;
• Os líquidos derivados de petróleo têm pouca solubilidade em água;
• Na sua grande maioria são voláteis (liberam vapores a temperaturas menores
que 20ºC).
 Combustíveis gasosos - Os gases não têm volume definido, tendendo,
rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que está contido.
Para que haja a combustão, a mistura com o comburente deve ser uma mistura
ideal, isto é, não pode conter combustível demasiado (mistura rica) e nem
quantidade insuficiente do mesmo (mistura pobre).

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FONTES DE CALOR-
Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da
transformação de outra energia, através de processo físico ou químico. Pode
ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é,
movimentação ou vibração das moléculas que compõem a
matéria.
A energia de ativação serve como condição favorável para que
haja a reação de combustão, elevando a temperatura ambiente
ou de forma pontual, proporcionando com que o combustível
reaja com o comburente em uma reação exotérmica.
A energia de ativação pode provir de várias origens, como por
exemplo:
 Origem nuclear. Ex.: Fissão nuclear
 Origem química. Ex.: Reação química (limalha de ferro +
óleo)
 Origem elétrica. Ex.: Resistência (aquecedor elétrico)
 Origem mecânica. Ex.: Atrito

Efeitos do Calor:
O calor é uma forma de energia que altera a temperatura, e é gerada pela
transformação de outras formas de energias. A energia de ativação, qualquer
que seja se transformará em energia calorífica (calor) que está intimamente
ligado a temperatura, proporcionando o seu aumento. O calor gerado irá
produzir efeitos físicos e químicos nos corpos e efeitos fisiológicos nos seres
vivos.

MEIOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR;


Condução, irradiação e convecção:
 Condução - O calor se propaga de um corpo para outro por contato
direto
 Irradiação - O calor transmitido se propaga em linha reta através do
espaço.
 Convecção - O calor se propaga através do meio fluido, líquido ou
gasoso, formando correntes ascendentes e descendentes que circulam no
interior do mesmo.

COMBURENTE (OXIGÊNIO – O²)


 É o elemento que reage com o combustível, participando da reação
química da combustão, possibilitando assim vida às chamas e intensidade a
combustão. Como exemplos de comburente podem citar o gás cloro e o gás
flúor, porém o comburente mais comum é o oxigênio, que é encontrado na
quantidade de aproximadamente 21% na atmosfera. A quantidade de oxigênio
ditará o ritmo da combustão, sendo plena na concentração de 21% e não
existindo abaixo dos 4%, conforme tabela abaixo:

TETRAEDRO DO FOGO:
Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento:

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A REAÇÃO EM CADEIA, formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo. Os


combustíveis após iniciar a combustão geram mais calor liberando mais gases
ou vapores combustíveis, sendo que os átomos livres são os responsáveis pela
liberação de toda a energia necessária para a reação em cadeia.
A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que após a partida
inicial, é mantida pelo calor produzido durante o processamento da reação.
A cadeia de reações, formada durante a combustão, propicia a formação de
produtos intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos a se
combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais, ou
finalmente, a corpos estáveis. Conseqüentemente, sempre teremos a presença
de radicais livres em uma combustão.

PONTOS DE TEMPERATURA DOS COMBUSTÍVEIS


 Ponto de fulgor: É a temperatura mínima (uma para cada combustível),
na qual um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados
por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter
a combustão.
 Ponto de combustão (de inflamação):
 É a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores
em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de
calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor.
 Temperatura de auto- ignição: É a temperatura necessária para
inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um combustível, sem a
necessidade de uma fonte externa de calor.
 Limites de inflamabilidade: São os limites de concentração superior e
inferior de inflamabilidade de um gás, acima ou abaixo destes valores a
propagação da chama não
ocorre sem uma fonte de
ignição. Esses limites são
calculados a temperatura
ambiente.
 L.I.I. –(limite inferior de
inflamabilidade)- É a mínima concentração de vapores de combustível em
mistura com um comburente, abaixo da qual não se produz a combustão.
 L.S.I. –(limite superior de inflamabilidade) É a máxima concentração
de vapores de combustível em mistura com um comburente, acima da qual não
se produz a combustão.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar ou neutralizar um ou mais
componentes do tetraedro do fogo. Na ausência de qualquer um desses
quatros componentes, o fogo se extinguirá.
-Resfriamento (eliminar o calor)
-Abafamento (isolar o combustível do o² ou reduzindo o
mesmo)
-Isolamento (remoção do combustível)
-Quebra de Reação em Cadeia- impede a
transmissão de energia de uma partícula
para outra.

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Resfriamento Abafamento Isolamento

CLASSES DE INCÊNDIO

 Classe A: São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns


(geralmente de natureza orgânica), e ainda, tem como características queimar
em razão do seu volume (queimam em superfície e profundidade) e deixar
resíduos fibrosos (cinzas).
 Classe B: São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e
gases combustíveis. É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas
na superfície exposta (queima só em superfície).
 Classe C: Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados.
Alguns combustíveis energizados (aqueles que não possuem algum tipo de
armazenador de energia) podem se tornar classe A ou B se for desligado da
rede elétrica.
 Classe D: Incêndios resultantes da combustão de metais pirofóricos,
são ainda caracterizados pela queima em altas temperaturas e reagirem com
alguns agentes extintores (principalmente a água).
 Casse K: incêndios em cozinhas industriais;

PROPORÇÕES DE INCÊNDIOS-
 Incêndio Incipiente (ou princípio de incêndio)- Evento de mínimas
proporções e para o qual é suficiente a utilização de um ou mais aparelhos
extintores portáteis.
 Pequeno
Incêndio-
Evento
cujas
proporções
exigem
emprego
de pessoal e material especializado, sendo extinto com facilidade e sem
apresentar perigo iminente de propagação.
 Médio Incêndio- Evento em que a área atingida e a sua intensidade
exige a utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro básico de
incêndio, apresentando perigo iminente de propagação.
 Grande Incêndio- Evento cujas proporções apresentam uma
propagação crescente, necessitando do emprego efetivo de mais de um
socorro básico para a sua extinção.

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 Extraordinário- Incêndio oriundo de abalos sísmicos, vulcões,


bombardeios e similares, abrangendo quarteirões. Necessitando para a sua
extinção do emprego de vários socorros de bombeiro, mais apoio do Sistema
de Defesa Civil.

CAUSAS DE INCÊNDIO-
É de enorme interesse para a Corporação saber a origem dos incêndios quer
para fins legais, quer para fins estatísticos e prevencionistas. Daí a importância
de preservar-se o local do incêndio, procurando não destruir possíveis provas
nas operações de combate e rescaldo. Dessa forma, os peritos poderão
determinar com maior facilidade a causa do incêndio.

Classificação das causas de incêndios


 Naturais
 Artificiais: Acidentais e Propositais
Causas Naturais
Quando o incêndio é originado em razão
dos fenômenos da natureza, que agem
por si só, completamente independentes
da vontade humana.

Causas Artificiais- Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou


poderia ser por ele evitado tomando-se as devidas medidas de precaução.

Acidental- Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito


embora ele não tenha intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da
maioria dos incêndios.

Proposital- Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a


intenção de alguém em provocar o incêndio.

EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO-


Conceito-
São equipamentos para pronto emprego em incêndios incipientes. Tal limitação
deve-se ao fato de sua carga ser reduzida. Os extintores de incêndio
necessitam de quatro condições para obter êxito em sua utilização:
 Estar em local apropriado e em boas condições de funcionamento;
 Deve estar adequado a classe de incêndio que irá combater;
 O princípio do incêndio deve ser descoberto em tempo hábil;
 O operador deve ser preparado para utilizá-lo;

TIPOS-

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Plano de Emergência

 Quanto ao gênero- Estão divididos entre portáteis e sobre rodas;


 Quanto à nomenclatura- Os extintores recebem geralmente o nome
do agente extintor que utilizam;
 Quanto à propulsão- Para que possa ser expelido do recipiente, há a
necessidade de um agente que crie pressão suficiente para o uso do aparelho
podendo ser pressurizados, a pressurizar ou propulsão química;

AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO-


Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira especifica sobre a
combustão, extinguindo o incêndio através de um ou mais métodos de extinção
já citados. Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa,
observando a sua correta utilização e o tipo de classe de incêndio.
Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo
custo e um bom rendimento operacional, o que passaremos a estudar a seguir:

 Água- É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas


características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação
em diversas classes de incêndio.
Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e por
abafamento, podendo paralelamente a este processo agir por emulsificação e
por diluição, segundo a maneira como é empregada, a água apresenta um
resultado melhor quando aplicada sob a forma de jato chuveiro ou neblinado,
pois absorve calor numa velocidade muito maior, diminuindo
consideravelmente a temperatura do incêndio conseqüentemente extinguido.
A aplicação de vapor, normalmente, é utilizada quando o combate ocorre sobre
um equipamento que já trabalha super aquecido, evitando desta forma choque
térmico sobre o equipamento.
Formas de Aplicação da Água- A água apresenta excelente resultado no
combate a incêndios da Classe A podendo ser usada também na Classe B,
não podendo ser utilizada na Classe C, pois conduz corrente elétrica

 Pó químico seco (PQS)


É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e tem como
características não serem abrasivas, não serem tóxicas, mas podem provocar
asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente elétrica, mas tem o
inconveniente de Contamina o ambiente sujando-o, podendo danificar inclusive
equipamentos eletrônicos, desta forma, deve-se evitar sua utilização em
ambiente que possua estes equipamentos no seu interior e ainda dificultando a
visualização do ambiente. Atua por abafamento e quebra da reação em cadeia
(assunto não abordado nesse manual).
Os PQS são classificados conforme a sua correspondência com as classes de
incêndios, conforme as seguintes categorias:
Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado de
polivalente, pois atua nas classes A, B e C;
Pó BC – à base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados para
incêndios classes B e C;
Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua
composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico,
tendo por base o grafite, misturado com cloretos e carbonetos.

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Plano de Emergência

 Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)


É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não é tóxico,
mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por abafamento, dissipam-se
rapidamente quando aplicado em locais abertos.
Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente
em que é utilizado.
O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado
no combate a incêndios das Classes B e C. Na
Classe A apaga somente na superfície

O QUE DEVE SER OBSERVADO EM UM


EXTINTOR-
 Lacre;
 Alça;
 Mangote;
 Manômetro;
 Pino;
 Deformidades, aspecto;
 Selos;
 Checklist Mensal;

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-
Objetivo:
Deve clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo
áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços
essencial e normais. A intensidade deve ser suficiente para evitar
acidentes e garantir a evacuação de
pessoas, levando em conta a
possível penetração de fumaça
nestas áreas.

Classificam-se:
Aclaramento/Ambiente- É aquela
com intensidade suficiente para
garantir a saída segura de todas as
pessoas do local;

Balizamento/ de sinalização- É
aquela que indica com símbolos

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Plano de Emergência

e/ou letras a rota de saída que pode


ser utilizada

TIPOS DE SISTEMAS

 Conjuntos de blocos
autônomos-
 Sistema Centralizado com
baterias-
 Grupo motogerador-
 Equipamentos portáteis-
 Grupo moto gerador

SINALIZAÇÃO-
Objetivo-

Adotar ações adequadas a situações de


riscos para:
 Reduzir a ocorrência de incêndio
(alertando para riscos existentes);
 Ações de combate facilitando a localização dos equipamentos extintores;
 Rotas de fuga, para um abandono seguro em casos de incêndio;
São divididas como básica e complementar-
 Básic
a -

sinalização de proibição/alerta, orientação e salvamento, equipamentos de


combate e alarme a incêndio.
 Complementar- rota de fuga, indicação de obstáculos, mensagens
escritas (complementando a sinalização básica).

SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO E SISTEMA DE ALARME-

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Plano de Emergência

Indica a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndio. Terá


que se observar o dimensionamento desta sinalização.
Respeitando o que
determina o COSCIP-RJ;
Alguns exemplos:

ROTA DE FUGA-
Indicam as rotas de fuga
e ações necessárias,
deverá ser instalada de
forma a indicar todas as mudanças de direção e sentido, saídas escadas, etc.
Devem ser Instaladas:
 Deve ser instalada de forma visível, a uma altura de no mínimo 1.80 m,
em uma distância de 7.5 m;
 No interior de escadas de emergência deverá ser instalada junto à

parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento;


 No caso de rotas específicas para deficientes deve receber sinalização
específica.

MANGUEIRAS DE INCÊNDIOS-
O tipo adequado de mangueira é fundamental para um desempenho seguro e
adequado devem ser consideradas as seguintes características básicas:
Local de Aplicação-
De acordo com a norma NBR 11861 da ABNT
Tipo-1–Destina-se a edifícios de ocupação residencial;
Tipo-2–Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros;
Tipo-3–Destina-se a áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros;
Tipo-4–Destina-se a área industrial, na qual é desejável uma maior resistência
abrasão;
Tipo-5–Destina-se a área industrial, na qual é desejável uma alta resistência a
abrasão;
Deverá ser feita inspeção periódicas para verificar possíveis danos no
equipamento;

1. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES-
TREINAMENTO (Simulados)-
O treinamento deverá ser distribuído em duas etapas:
A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das
instalações através de palestras e cursos a quem recorrer, por onde
seguir e como. Algumas ações gerais que deverão ser observadas são:
 Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de
sinalizadores que serão utilizados pela empresa;

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Plano de Emergência

 Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga;


 Se puder ou não ser utilizado o elevador;
 Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam
bloquear passagens;
 Desimpedir as portas e saídas;
 Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento;
 Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais
ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é que as pessoas fiquem de
mãos dadas um pouco afastadas do corpo);
As informações também podem ser distribuídas através de panfletos
orientando para:
 Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco
maior;
 Procurar manter a calma e acalmar os outros também;
 Manter-se vestido e de preferência molhar-se;
 Se houver fumaça se manter abaixado;
 Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a
temperatura, e ao passar feche as portas sem trancá-las, para evitar a
propagação do fogo;
 Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por
cima e o ar fresco entrará por baixo;
 Se não souber combater o fogo, não o faça;
 Mesmo se houver pânico não se deve saltar;
 Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar;
 Depois de escapar, não retornar de forma alguma.
 Deverão também ser feitas orientações específicas quanto à hierarquia
de decisões, e principalmente deixar bem clara as funções de cada um dos
componentes da brigada de abandono.
 A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem
ser praticadas em quatro passos:

Passo-1: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e à hora, e manter


toda a infra-estrutura ligada. O objetivo deste treinamento é ambientar todos os
usuários quanto aos procedimentos e itinerários;

Passo-2: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, porém a


infra-estrutura da edificação é desligada. O objetivo desta é o de verificar se os
dispositivos de emergência funcionam e ambientar os usuários sem a
iluminação normal. Neste treinamento já pode ser anotado o tempo em que o
prédio é abandonado.

Passo-3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar a hora, imitando


as condições em que irá se realizar o sinistro. O tempo deverá ser anotado e
comparado a da Segunda simulação.

Passo-4: Simulação sem avisar o dia nem a hora, deve ser bem realística.
A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos
procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e adequações
de qualquer dos itens propostos.

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ALTERAÇÕES
 Depois da simulação é que irá ter a certeza de que o plano funciona, ou
fazer alguns pequenos ajustes para que se tenha o melhor desempenho
possível.
 As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização
de mais verbas para realizar adequações no prédio e investimentos em novas
tecnologias.

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Plano de Emergência

CHECKLIST DE INSPEÇÕES
MENSAIS EM SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO INCÊNDIO
Os sistemas e equipamentos abaixo relacionados devem ser inspecionados
com uma periodicidade mínima mensal. Qualquer inconformidade verificada
durante a inspeção deve ser registrada e prontamente corrigida, sob a pena de
poder contribuir para a ocorrência de grandes prejuízos materiais e financeiros
para a empresa.

Extintores Sim Não


 Foi verificada a falta ou instalação de algum extintor em local
inadequado?
 Algum extintor foi encontrado sem etiqueta de identificação?
 Todos os acessos aos extintores estão desobstruídos?
 Todos estão carregados e adequadamente sinalizados?

Reserva de Água para os Sistemas de Combate Sim Não


 O nível de água do reservatório está acima do nível mínimo necessário à
operação dos sistemas de combate a incêndio?

Sistemas de Hidrantes e Acessórios


Hidrante: Sim Não
 A sinalização do sistema está visível?
 As válvulas de bloqueio / governo da rede estão abertas e acorrentadas?
 Pressão estática da rede: ________ Kgf/cm2

Caixa de Acessórios: Sim Não


 Está em bom estado de conservação, livres de depósitos (sujeira) e
estocagem de materiais não afins?
 Está contendo todos os acessórios necessários à operação do sistema?
 Existe indicação de violação do lacre de fechamento da caixa de
acessórios?
 As caixas encontram-se desobstruídas?

Sistema de Sprinklers Sim Não


 Os bicos defletores encontram-se em bom estado de conservação?
 O(s) sistema(s) encontra(m)-se sem vazamentos?
 O nível de estocagem de mercadorias não limita a eficiência de atuação
do sistema de sprinklers?
 As válvulas de bloqueio / governo da rede estão abertas e acorrentadas?
 Pressão Estática da rede: ________ Kgf/cm2

Mangotinhos Sim Não


 Acessos desobstruídos?
 Os mangotinhos estão em bom estado de conservação?
 Estão corretamente sinalizados?

Alarmes Incêndio Sim Não


 Se alimentado por baterias, as mesmas encontram-se carregadas?
 Os sistemas foram testados e estão em plenas condições de operação?

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 Foi realizado o teste de luzes no(s) quadro(s) de alarme incêndio, não


tendo sido verificada nenhuma luz queimada

Limpeza e Arrumação Sim Não


 As áreas de circulação estão livres de entulho ou estoques?
 O empilhamento de mercadorias e produtos vem sendo feito de forma
correta, atendendo as demarcações de altura máxima e indicações de piso?
 Boa limpeza, sem depósitos de óleo e/ou outros produtos no piso?
 O depósito de materiais combustíveis (inservíveis), encontra-se isolado
de qualquer edifício?

Líquidos Inflamáveis Sim Não


 Em excesso nas áreas de fabricação e/ou em local indevido?
 Os tambores/latas/vasilhames encontram-se devidamente fechados e
com retenção em caso de vazamentos?
 O depósito de inflamáveis:
 Encontra-se trancado e sem vazamentos de produtos?
 Sem gambiarras elétricas e com instalações protegidas contra
explosões?
 A área está com uma ventilação adequada?
 A operação de vazamento de líquidos inflamáveis em tambores
metálicos vem sendo realizada com aterramento?

Luzes de Emergência Sim Não


 As baterias estão carregadas e/ou o gerador que alimenta o sistema
estão em boas condições de conservação na posição automática de entrada
em operação?
 O sistema foi testado e encontra-se em condições de operação?

Eletricidade Sim Não


 Foi verificada alguma anomalia visual no sistema elétrico?
 As passagens de cabos elétricos via paredes estão seladas
adequadamente?

Serviços de Corte e Solda Sim Não


 Está sendo realizado algum serviço de Corte/Solda sem emissão de
Autorização Formal (escrita - emitida pela Brigada Incêndio) para realização do
mesmo?
 Foi verificado a realização de algum serviço de Corte/Solda que não
atenda todas as medidas preventivas estabelecidas na Autorização para
Realização dos Serviços?

Proibição ao Fumo Sim Não


 .A sinalização esta visível?
 Vem sendo respeitada?

Outros Sistemas:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

Comentários (neste campo devem ser registradas todas as inconformidades e


medidas tomadas para correção das mesmas):
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________

Inspecionado por: ______________________________________________


Data: _____/_____/_____

Revisado por:
Cargo: _________________________________________________________
Data: _____/_____/_____

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Plano de Emergência

Anexo 2

Cartilha de Aplicação

Técnico em Segurança no Trabalho

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Anexo 4
COMBATE A INCÊNDIO
INDICE

PROVIDÊNCIAS:
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:
ABAFAMENTO:
ISOLAMENTO:
RESFRIAMENTO:
- CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES:
CLASSE “A”
CLASSE “B”
CLASSE “C”
CLASSE “D”
DEFINIÇÕES
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
PLANOS DE ABANDONO:
ROTAS DE FUGA:
BRIGADA DE ABANDONO:
SINALIZADORES:
TREINAMENTO DE PESSOAL:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
INCÊNDIOS:
ACIDENTES NATURAIS:
DESENVOLVIMENTO DO PLANO
ANÁLISE DO ENTORNO:
LEVANTAMENTOS:
PLANO EM SI:
ROTAS DE FUGA:
SINALIZADORES
TREINAMENTO
1ª ETAPA
2ª ETAPA
PASSO 1:
PASSO 2:
PASSO 3:
PASSO 4
ALTERAÇÕES

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Plano de Emergência

PROVIDÊNCIAS:
Ao perceber um principio de incêndio, acione imediatamente o corpo de
bombeiros pelo fone 193, o alarme e aja de acordo com o “Plano de
Evacuação”.
A uma ordem da equipe de emergência, encaminhe-se sem correria,
para a saída indicada e desça (NUNCA SUBA). Se tiver que atravessar
uma região em chamas, procure envolver o corpo com algum tecido
molhado não sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará que se
desidrate. Proteja os olhos e a respiração. São as partes mais sensíveis,
pois a fumaça provocada pelo fogo pode atingir primeiro. Se possível
use máscara de proteção ou no mínimo, uma toalha molhada no rosto.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:


Há três métodos de extinção de incêndio que são:

 Abafamento:
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com
ela enfraqueça até apagar-se. Para exemplificar, basta lembrar que
quando se está fritando um bife e o óleo liberado em combustão (pega
fogo), a chama é eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na
frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio existente na superfície
da fritura.
Incêndios em cestos de lixo podem ser abafados com toalhas molhadas
de pano não sintético. Melhores extintores são os de PÓ e CO²

 Isolamento:
Há duas opções de ação na retirada de materiais;
 - Retirar o material que esta queimando, a fim de evitar que o fogo se
propague.
 - Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando um isolamento
para que as chamas não tomem grandes proporções.

 Resfriamento:
O resfriamento consiste em tirar o calor do material.
Para isso usa-se um agente extintor que reduza a temperatura do
material em chamas.
Os agentes mais usados para combater incêndios por resfriamento são:
água pressurizada e espuma mecânica.

CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES:


Todos os materiais são combustíveis, no entanto as diferenças na sua
composição queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas
de extinção do fogo. Convencionou-se dividir os incêndios em quatro
classes, que são elas.

Classe “A” – São materiais que se queimam em superfície e em


profundidade e deixam resíduos. Ex; Madeiras, papel, plástico, materiais
fibrosos, etc.

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Classe “B” – São materiais que se queimam somente em superfície, e


não deixam resíduos, são materiais inflamáveis. Ex; Gasolina, álcool,
óleo diesel, querosene, parafina, etc.

Classe “C” – São materiais elétrico-eletrônicos energizados, que em


sua queima deixam resíduos. Ex; Transformadores, computadores,
motores elétricos, ar condicionado, etc.

Classe “D” – São materiais pirofóricos, que não se queimam e sim se


explodem. Ex; Sódio, magnésio, carbureto, etc. E no seu resfriamento
para que não haja explosão e proibido utilizar água, pois ocasionará
explosão.

CLA ÁGUA ESPU P C PÓ


SSE MA Q O AB
S ² C
“A” Ótimo Ótimo R R Óti
ui u mo
m i
m
“B” Ruim Bom B R Óti
o u mo
m i
m
“C” Ruim Ruim R Ó Óti
e t mo
g i
ul m
ar o
“D” Ruim Ruim Ó R Óti
ti u mo
m i
o m

ATENÇÃO: Na classe “C” o extintor de Pó é regular porque ele apaga o


fogo, mas danifica os equipamentos.

DEFINIÇÕES
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
Situações inusitadas que fogem as atividades normais da Empresa e que
podem trazer prejuízos de qualquer tipo e de diversas proporções. Estas
situações podem ser inesperadas, mas nunca imprevistas.

PLANOS DE ABANDONO:
É o planejamento do que deve ser feito em situações de emergência, através
de um projeto de rotas de fuga indicado com sinalizadores para que as
pessoas possam fugir da situação da maneira mais segura possível. É este
plano que estabelece a hierarquia de responsabilidades de tomada de decisão,
o tipo de orientação e treinamento que deverá ser feito ao pessoal, bem como

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Plano de Emergência

a freqüência com que devem ocorrer. Enfim toda a organização da estrutura


que garantirá o bom resultado em casos de evacuação.

ROTAS DE FUGA:
São caminhos previamente estabelecidos para onde as pessoas devem seguir
em casos de emergência. Estas rotas serão projetadas de acordo com um
estudo de número de pessoas em cada prédio, suas características físicas e
uma análise do prédio em si.

BRIGADA DE ABANDONO:

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Plano de Emergência

São equipes de auxílio à evacuação formada por funcionários da própria


Empresa que serão selecionados de acordo com sua liderança em relação ao
grupo e que possuam equilíbrio físico e emocional para orientar este grupo
numa situação de emergência. Estes funcionários serão devidamente treinados
pelo corpo de bombeiros para desenvolver esta atividade.

SINALIZADORES:
Podem ser sonoros (campainhas, alarmes, bips, etc.) e visuais (placas de
orientação e informativas, sinais luminosos, etc.)

TREINAMENTO DE PESSOAL:
É a orientação às pessoas de como agir em casos extremos. São feitas através
de palestras, orientações, cursos e ainda simulações periódicas de casos reais.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem prevenidas
ou pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que
suas conseqüências possam ser praticamente insignificantes. Elas podem se
dar de diversas maneiras:

INCÊNDIOS:
Os incêndios geralmente ocorrem sem aviso prévio das formas mais
inusitadas, e em apenas alguns segundos tomam proporções catastróficas.
Normalmente este tipo de evento ocorre por erros humanos como: deixar de se
fazer o que é necessário (omissão), fazer o que é necessário, mas de forma
ineficaz, insuficiente ou incorreta (incompetência), não realizar esta ação em
tempo hábil. Pode ocorrer também por ações criminosas ou mal intencionadas.

ACIDENTES NATURAIS:
Estes tipos de acidentes podem ser esperados em determinadas regiões de
acordo com suas características geográficas e ou climáticas. Podem ser
terremotos, inundações...

DESENVOLVIMENTO DO PLANO
ANÁLISE DO ENTORNO:
Deve ser feita uma análise do entorno da organização verificando:
 À distância e a acessibilidade em casos de possíveis emergências em
relação a hospitais (ou recursos médicos), bombeiros, brigada militar...;
 Analisar a vizinhança, verificando os tipos de construções ao redor do
prédio em questão, e seu respectivo uso;
 Pesquisar o que existe em termos de prevenção ou combate a sinistros de
Empresa. s ou organizações independentes, que possam auxiliar no combate
ao sinistro no local.

LEVANTAMENTOS:
Para que seja feito um bom plano de abandono se faz necessário um
levantamento de informações bem completo e atualizado. Os principais pontos
que devem ser analisados são:

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Plano de Emergência

 Tipo de atividades que são desenvolvidas na organização geral e em


determinados setores de forma específica, verificando quais delas podem vir a
causar algum risco à segurança;
 Possíveis alterações no projeto atual (AS BUILT) e a partir daí identificar os
pontos críticos do(s) prédio(s) que deverão sofrer algum tipo de alteração para
tornarem-se mais seguros;
 Identificar os pontos de maior perigo Ex: Bomba de abastecimento, tanques
de combustível, etc...
 Identificar as circulações principais e secundárias;
 Identificar o que já existe na estrutura em termos de prevenção;
 Levantar os horários de maior pico, o número de pessoas que circulam pela
organização, e seu perfil (físico e psicológico);
 Fazer um levantamento do número de pessoas desabilitadas, que podem
ser gestantes, idosos, crianças, portadores de algum tipo de deficiência, ou que
se tornem desabilitadas temporariamente devido ao pânico.

PLANO EM SI:
O desenvolvimento do plano em si dará em cinco etapas:
Integrantes da brigada de abandono:
A escolha dos integrantes deverá obedecer aos seguintes critérios:
 Deveram ser voluntários;
 Deveram exercer sua atividade em tempo integral dentro da Empresa;
 Passar por teste com psicólogo experiente neste tipo de caso
demonstrando perfeito equilíbrio emocional em casos extremos;
 Deverá ter bom condicionamento físico;
Um dos componentes será responsável pela contagem das pessoas, apesar de
sabermos que só teremos a certeza de que o prédio foi totalmente evacuado
após a primeira busca.
Para as funções de maior importância deverá ser treinado um segundo
componente para substituir as funções do componente designado como
principal, caso esteja desabilitado (ferido, ausente)
Depois de definidos os integrantes será determinada a hierarquia dos decisores
bem como suas atribuições e responsabilidades.

ROTAS DE FUGA:
Planejar o sentido que as pessoas devem seguir. São planejadas de acordo
com as saídas de emergência existentes e com o número de pessoas bem
como suas características.

SINALIZADORES
No momento da descoberta do problema, deverá ser acionado o alarme geral,
é ele que desencadeará o início do movimento de abandono, para isto deve ser
característico e conhecido de todos.
O sinal de alarme de incêndio deve ter uma tonalidade diferenciada da do sinal
de abandono para que fique bem claro o a ordem para a evacuação.
Obs.: (Os sinalizadores devem ser instalados em todos os pavimentos e nas
áreas comuns como hall, refeitórios, elevadores, etc.).

TREINAMENTO

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Plano de Emergência

“Somente com treinamento sistemático é que conseguiremos obter


condutas e procedimentos padrão, evitando o descontrole e o pânico.”

O treinamento deverá ser distribuído em duas etapas:

1ª ETAPA:
A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das instalações
através de palestras e cursos a quem recorrer, por onde seguir e como.
Algumas ações gerais que deverão ser observadas são:
 Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de
sinalizadores que serão utilizados pela Empresa;
 Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga;
 Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam
bloquear passagens;
 Desimpedir as portas e saídas;
 Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento;
 Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais
ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é que as pessoas fiquem de
mãos dadas um pouco afastadas do corpo);
As informações também podem ser distribuídas através de panfletos
orientando para:
 Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco maior;
 Procurar manter a calma e acalmar os outros também;
 Manter-se vestido e de preferência molhar-se;
 Se houver fumaça se manter abaixado;
 Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a temperatura,
e ao passar fechar as portas sem trancá-las, para evitar a propagação do fogo;
 Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por
cima e o ar fresco entrará por baixo;
 Se não souber combater o fogo, não o faça;
 Mesmo se houver pânico não se deve saltar;
 Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar;
 Depois de escapar, não retornar de forma alguma.
Deverão também ser feitas orientações específicas quanto à hierarquia de
decisões, e principalmente deixar bem clara as funções de cada um dos
componentes da brigada de abandono.

2ª ETAPA:
A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem ser
praticadas em quatro passos:

Passo 1: Simulação avisando os funcionários sobre o dia e à hora, e manter


toda a infra-estrutura ligada.
O objetivo deste treinamento é ambientar todos os usuários quanto aos
procedimentos e itinerários;
Passo 2: Simulação avisando os funcionários sobre o dia e a hora, porém a
infra-estrutura da edificação é desligada.

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O objetivo desta é o de verificar se os dispositivos de emergência funcionam e


ambientar os usuários sem a iluminação normal. Neste treinamento já pode ser
anotado o tempo em que o prédio é abandonado.
Passo 3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar à hora, imitando
as condições em que irá se realizar o sinistro.
O tempo deverá ser anotado e comparado a da Segunda simulação.
Passo 4: Simulação sem avisar o dia nem à hora deve ser bem realística.
A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos
procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e adequações
de qualquer dos itens propostos.

ALTERAÇÕES
Depois da simulação pode se obtiver a certeza de que o plano funciona, ou
fizer alguns pequenos ajustes para que se tenha o melhor desempenho
possível.
As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização de
mais verbas para realizar adequações no prédio e investimentos em novas
tecnologias.

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BIBLIOGRAFIA-

Ministério do Trabalho - lei n° 6.514, portaria 3.214, NR 23 e NR 26.

COSCIP- Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - RJ

NBR - 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo.

NBR - 12962 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio.

NBR - 05410 - Sistema Elétrico.

NBR - 05414 - Sistema de Pára-Raios.

NBR - 14276 – Programa da Brigada de Incêndio

NBR – 15219 - Plano de emergência contra incêndio

NBR – 14280 - Cadastro de Acidente de Trabalho


- Procedimento e Classificação

NBR – 13434 - Sinalização de emergência contra incêndio

NBR – 11861 - Mangueiras de Incêndio

NBR - 9050 – Acessibilidade de pessoas com deficiência

“SOMENTE COM TREINAMENTO SISTEMÁTICO É QUE CONSEGUIREMOS


OBTER CONDUTAS E PROCEDIMENTOS PADRÃO, EVITANDO O
DESCONTROLE E O PÂNICO.”

GRUPO 2009.9
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