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Núcleo de Vigilância

Epidemiológica e Imunização na
Atenção Primária à Saúde

Enfermeira Kelly Coelho


Histórico da criação do NVEPI/DIRAPS

Criação das Regiões de Saúde e da Diretoria de Atenção


Primária. Ano 2015/2016

NVEPI/DIRAPS Mudança para o modelo de Estratégia de Saúde da Família.

Integração das atividades de Vigilância em Saúde nas eSF´s.


DECRETO Nº 38.017, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2017
Art. 326. Aos Núcleos de Vigilância Epidemiológica e Imunização -
NVEPI, unidades orgânicas de execução, diretamente
subordinadas às Diretorias Regionais de Atenção Primária à
Saúde, compete:
• I - planejar, supervisionar, monitorar e avaliar as ações de vigilância
epidemiológica de doenças, agravos e eventos de saúde pública de
notificação compulsória e/ou de interesse distrital ou nacional, e de
imunização na Região de Saúde;
• II - executar de forma complementar as ações de vigilância
epidemiológica de doenças, agravos e eventos de saúde pública de
notificação compulsória e/ou de interesse distrital ou nacional, e de
imunização na Região de Saúde;
• III - promover e participar da articulação inter e intrasetorial para
execução das ações de vigilância epidemiológica, prevenção e controle de
doenças, agravos e eventos de saúde pública de notificação compulsória
e/ou de interesse distrital ou nacional, e de imunização na Região de
Saúde;

• IV - notificar e investigar casos e surtos das doenças, agravos e eventos


em saúde pública de notificação compulsória e/ou de interesse distrital ou
nacional e vigilância sentinela de forma articulada com setores
estratégicos;
• V - manter fluxo sistemático e atualizado dos dados de
investigações, monitoramentos e inquéritos epidemiológicos das
doenças, agravos e eventos de saúde pública de notificação
compulsória e/ou de interesse distrital ou nacional, e de imunização
na Região de Saúde;

• VI - analisar, monitorar e divulgar o perfil de morbi-mortalidade e de


fatores de risco de interesse epidemiológico e o impacto das
medidas de promoção da saúde, prevenção e controle recomendadas
na Região de Saúde;
• VII - promover ações de educação em saúde e capacitação técnica
em Vigilância Epidemiológica e imunização na Região de Saúde;

• VIII - gerenciar e monitorar o armazenamento, controle, distribuição


e avaliação dos insumos e imunobiológicos, da rotina e especiais, na
Região de Saúde; e

• IX - executar outras atividades que lhe forem atribuídas na sua área


de atuação.
Vigilância Epidemiológica Rede de Frio/Imunização

NVEPI/DIRAPS

Sistemas de Informação
SINAN/SIVEP/SINASC/SIES/SIPNI/E-SUS
Resolução n. 588/2018 - Institui a Politica
Nacional de Vigilância em Saúde

• De acordo com a Politica Nacional de Vigilância em Saúde (2018),


entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e
sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação
de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o
planejamento e a implementação de medidas de saúde pública,
incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e
determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da
população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.
Vigilância em Vigilância da
Saúde Saúde do
Ambiental Trabalhador

Vigilância Vigilância Vigilância


Epidemiológica Sanitária
em
Saúde
Vigilância Epidemiológica
É o conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos
fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças,
transmissíveis e não-transmissíveis, e
agravos à saúde.

(PNVS, 2018)
Diretrizes PNVS:
• III – Construir práticas de gestão e de
trabalho que assegurem a integralidade do
cuidado, com a inserção das ações de
vigilância em saúde em toda a Rede de
Atenção à Saúde e em especial na Atenção
Primária, como coordenadora do cuidado.
Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Vigilância
Processo Integralidade
Saúde-Doença em Saúde

A ausência ou insuficiência desta integração provoca dificuldades


na identificação dos elementos que exercem determinação sobre o
processo saúde-doença e no efetivo controle das doenças e dos agravos
prioritários, tornando distante a possibilidade de colocar em prática o
princípio da integralidade da atenção no nível local.
PNAB (PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)

• Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,


familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados
paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas
de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe
multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre
as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde
Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição
essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da
população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecer
processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos à
saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.

Esse processo, a Vigilância em Saúde (sanitária, ambiental, epidemiológica e do


trabalhador) e a Promoção da Saúde se mostram como referenciais essenciais para
a identificação da rede de causalidades e dos elementos que exercem
determinação sobre o processo saúde-doença, auxiliando na percepção dos
problemas de saúde da população por parte da equipe e no planejamento das
estratégias de intervenção.
(PNAB, 2017)
Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde
• Dentre as atribuições comuns a todos os membros das equipes de atuam na
atenção básica, destacam-se algumas referentes à integração AB e vigilância:
• Garantir atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância à saúde;
• Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos;
• Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória,
bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações
sanitárias e ambientais de importância local, para planejamento de ações de
prevenção, proteção e recuperação em saúde;
• Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas técnicas,
profissionais e níveis de atenção, buscando incorporar práticas de vigilância,
clínica ampliada e matriciamento ao processo de trabalho cotidiano.

(PNAB, 2017)
• A territorialização e a definição do
território como responsabilidade de cada
equipe estão entre as diretrizes da Política
Nacional de Atenção Básica (PNAB).

• Nesse sentido, ao se pensar em


estratégias integradas de ação de AB e VS,
é fundamental que os profissionais
tenham conhecimento do seu território
(determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, população de
risco, situações de risco sanitário,
contextos locais cobertos pela ESF/AB,
territórios indígenas, áreas de fronteira,
áreas dispersas, etc).
Desafios para o Sucesso da Integração
entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Baixa Cobertura Equipes Incompletas e


de APS desqualificadas

Desconhecimento do Baixa quantidade de


Território ACS E ACE
Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Anexo XXII da Portaria de Consolidação n° 2 de 28 de Setembro de
2017. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2018.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, 2017.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Guia Política Nacional de Atenção Básica – Módulo 1 : Integração Atenção Básica e Vigilância em
Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.

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