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AULA 2 – Vigilância em Saúde

Profª/Dra. Liliane Garcia


- O QUE É?

É o acompanhamento permanente da
situação de saúde da população

Suas ações envolvem a promoção da


saúde, prevenção de doenças e
assistência à saúde
- ABRANGÊNCIA

Articula-se com políticas públicas


regionalizadas com o objetivo de
garantir a integralidade da atenção à
saúde

Suas atuações mais características é o


controle de doenças transmissíveis e
epidemias
- IMPORTÂNCIA

Permite conhecer a realidade da


população, identificar problemas e
determinar prioridades pois, o poder
público é capaz de direcionar os
recursos de maneira mais assertiva a
fim de obter os melhores resultados.
- PLANEJAMENTO

É preciso analisar a situação de saúde


por meio de dados como:
• Demografia
• Características socioeconômicas
• Cultura
• Ambiente
• Perfil epidemiológico
- COMPONENTES
• Vigilância epidemiológica
• Vigilância ambiental em saúde
• Vigilância Saúde do trabalhador
Vigilância sanitária
- REGULAMENTAÇÕES
• Gestão dos sistemas nacionais de
informação que alimentam
a vigilância em saúde;
• Revisar a Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças,
agravos e eventos da Saúde Pública;
• Gestão dos estoques nacionais de
insumos.
- REGULAMENTAÇÕES
• Monitorar os indicadores das ações e
serviços de vigilância em saúde em
conjunto com as Secretarias
Estaduais, Municipais e do Distrito
Federal;
• Gestão dos sistemas nacionais de
informação que alimentam
a vigilância em saúde;
- COMO FUNCIONA?
Por meio da Programação das Ações
de Vigilância em Saúde (PAVS) que
define as ações que serão
operacionalizadas nos três níveis de
gestão.
- PAVS
A PAVS se organiza em doze eixos:
• Imunizações;
• Controle de doenças;
• Vigilância sanitária;
• Vigilância ambiental;
• Investigação epidemiológica
Notificação de doenças e agravos;
• Diagnóstico laboratorial de agravos
de saúde pública;
- PAVS
• Divulgação de informações
epidemiológicas;
• Controle das ações de vigilância em
saúde;
• Alimentação e manutenção de sistemas
de informação;
• Monitoramento de agravos de relevância
epidemiológica;
• Vigilância de doenças transmitidas por
vetores e antropozoonoses.
- DIRETRIZES
Plano Diretor de Regionalização
(PDR)

Serve para demonstrar o projeto final do


processo de reconhecimento e
identificação das regiões de saúde, de
acordo com suas particularidades.
- DIRETRIZES

Plano Diretor de Investimento (PDI)

Desenvolvido de forma articulada com o


PPI e PDR, ele expressa os recursos de
investimentos a fim de atender as
necessidades do planejamento regional
e estadual.
- DIRETRIZES

Programação Pactuada e Integrada


(PPI)

Definição das ações de saúde em cada


um dos territórios e orienta o
direcionamento dos recursos
financeiros conforme os parâmetros
pactuados entre os gestores.
-
COMO É FEITA?
1 - O processo começa com a coleta de
dados sobre a saúde da população pelos
profissionais que estão na ponta dos
serviços
2 - É aqui que entra a Lista Nacional de
Notificação Compulsória de Doenças,
Agravos e Eventos de Saúde Pública. 3 -
Assim que o médico do setor público ou
privado atender um paciente com um dos
casos presentes na lista, ele deve notificar à
Vigilância da sua área.
- COMO É FEITA?

4 - Tudo isso forma uma base para que


eles desenvolvam o planejamento das
políticas e ações
5 – Este planejamento expressa os
objetivos e metas a serem alcançadas
em 4 anos e fundamenta a avaliação,
execução, acompanhamento e gestão
do sistema.
- COMO É FEITA?

6 - Ao final do período, os gestores da


saúde pública devem apresentar um
relatório ao conselho de saúde de cada
ente federado para aprovação.
CONCLUSÃO
A vigilância em saúde serve, em
primeiro lugar, para levantar as
informações necessárias ao
embasamento de decisões sobre as
ações de controle de doenças de
acordo com os riscos de cada
população.
FIM DA AULA 19

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