AULA 04 – RECUPERAÇÃO,

RESTAURAÇÃO, REABILITAÇÃO E
RESILIÊNCIA AMBIENTAL
Profª/Dra. Liliane Garcia
Eng. Ambiental e Segurança no Trabalho

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

Silvicultura e SAFs
PARTE 1/3
 REFLEXÃO

Entendimento do que é Meio

Ambiente?
 INTRODUÇÃO

O que é meio
ambiente?

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 INTRODUÇÃO

Meio ambiente - “é tudo o que

envolve ou cerca os seres
vivos?!
 INTRODUÇÃO
O QUE É MEIO AMBIENTE ?

Conjunto de condições que afetam a existência,

desenvolvimento e bem-estar dos seres vivos,
incluindo não apenas o lugar no espaço, mas
todas as condições físicas, químicas e
biológicas (ambientes naturais e artificiais)

(Atlas do Meio Ambiente do Brasil, 1994)

 OINTRODUÇÃO
MEIO AMBIENTE

Conjunto dos agentes físicos, químicos,

biológicos e dos fatores sociais susceptíveis
de exercerem um efeito direto ou mesmo
indireto, imediato ou a longo prazo, sobre
todos os seres vivos, inclusive o homem.

IBGE, 2004
 ORIGEM DAS PALAVRAS
• Latim e do prefixo ambi dá a idéia de ao redor
de algo, ambos os lados, de lugar ou posição

• O verbo latino ambio, ambiere significa andar

em volta ou em torno de alguma coisa

• Meio se refere posição em relação ao um lugar,

coisa ou objeto
 MEIO OU AMBIENTE

• Cabe notar que as palavras meio e

ambiente trazem per se a idéia de
entorno envoltório, de modo que a
expressão meio ambiente encerra uma
redundância.
( BARBIERI, 2004)
 REFLEXÃO

Podem se referir como

meio ou ambiente?

Meio Ambiente – só
quando o lugar pedir
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 DIVISÕES - ECOLOGIA
• Meio ambiente - Odum e Samiento apud Barbieri
(2004) distingue três tipos de ambientes:
o Fabricado: desenvolvido pelos seres humanos,
(cidades, parques, industriais, rodovias, ferrovias,
portos e etc.;
o ambiente domesticado: envolve as áreas para
produção (agrícolas, florestas plantadas, açudes e
lagos artificiais);
o ambiente natural: constituído pelas áreas naturais
(florestas, desertos e outras regiões auto-
sustentadas).
 DIVISÕES - ECOLOGIA

Meio ambiente natural

Meio ambiente domesticado

Meio ambiente fabricado

 REFLEXÃO

• O meio ambiente está em nossas mãos!

. Fonte: (www.ambientevrsa.org/img/index/ip0000001.jpg acessado em
12.05.2014)
 CONCEITO LEGAL - LEI
O conceito de meio ambiente ganhou um universo muito
mais amplo

art.3º, I, da Lei 6.938/81

Definiu como Meio Ambiente

O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem

física, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Divide-se em físico ou natural, cultural, artificial e do
trabalho.
Físico ou natural Cultural Artificial Trabalho

•flora, •patrimônio Edificações É condições

cultural particulares existentes
•fauna, ou públicas no local de
• artístico
•solo, trabalho
• arqueológico
• água,
•paisagístico
•atmosfera,
•manifestaçõ
• es culturais
Ecossistemas
• populares
• etc...
PARTE 2/3
 O QUE É MANEJO?
• Interferência planejada do homem no sistema
natural

• Produção de benefício para favorecer um

funcionalismo essencial de sistema natural

• É baseado em método científico, apoiado em

pesquisas, com seguintes etapas:
• observação,
• hipótese,
• teste da hipótese;
• execução do plano experimental (Plano de Manejo)
OBJETIVO DO MANEJO

Visa assegurar a conservação da

diversidade biológica e dos
ecossistemas
 TIPOS DE MANEJO
• Conservacionista

• Preservacionista
 OBJETIVO DO MANEJO
CONSERVACIONISTA
• Utilização racional dos recursos naturais
renováveis (ar, água, solo, flora e fauna) e
obtenção de rendimento máximo dos não
renováveis (jazidas minerais)

• Produção do benefício sustentado para as

gerações atuais, mantendo suas
potencialidades para satisfazer as necessidades
das gerações futuras

Ex.: Consumo de produtos

 OBJETIVO DO MANEJO
CONSERVACIONISTA

• Uso humano da natureza, compreendendo a

manutenção sustentável

• Geração o maior benefício às atuais

gerações, mantendo seu potencial de
satisfazer as necessidades e aspirações das
gerações futuras
OBJETIVO DO MANEJO
PRESERVAÇÃO
•Conjunto de métodos, procedimentos e políticas
que visem a proteção a longo prazo das
espécies, habitats e ecossistemas

Floresta da Tijuca
CONSERVAÇÃO X PRESERVAÇÃO

Uso racional ≠ Uso mínimo

 USOS DOS RECURSOS
• Uso indireto

• Uso direto

• Uso sustentável
 USOS DOS RECURSOS
• USO INDIRETO - aquele que não envolve
consumo, coleta, dano ou destruição dos
recursos

Comteplação da natureza.
 USOS DOS RECURSOS
• USO DIRETO - aquele que envolve coleta e uso,
comercial ou não, dos recursos naturais

Agricultura
 USOS DOS RECURSOS
• USO SUSTENTÁVEL - exploração do ambiente
de maneira a garantir a perenidade dos recursos
renováveis e dos processos ecológicos, bem com
os demais atributos ecológicos, de forma
socialmente justa e economicamente viável

Quebradeiras de coco de babaçu do TO e MA

PARTE 3/3
 OS 4RS NOS IMPACTOS
• Legislação ambiental brasileira em vários níveis
também deixam dúvidas e contradições sobre as
definições exatas dos termos recuperação,
reabilitação e restauração
• Muitos casos são apontados como diferentes, e
em outros, como sinônimos
• Pode-se dizer que a literatura é relativamente
vasta, com contribuições das diferentes áreas do
conhecimento.
 OS 4RS NOS IMPACTOS
Restauração
É a restituição da área degradada o mais próximo
possível da sua condição original - mais próximo
possível do que ele exatamente era
 OS 4RS NOS IMPACTOS
Recuperação
É a restituição da área degradada a uma condição
não degradada - não há a necessidade de restituir
as condições originais
OS 4RS NOS IMPACTOS
 OS 4RS NOS IMPACTOS
Reabilitação
É um processo de recuperação ambiental onde a
área impactada é viabilizada para outros usos muito
utilizada para modificação da paisagem impactada
 ESTUDO DE CASO

Sistema ecológico permite transformar rios poluídos em incríveis jardins

flutuantes, na cidade de Manila, na Filipinas.
 OS 4RS NOS IMPACTOS
Resiliência
É a aptidão de um determinado sistema que lhe
permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido
uma perturbação
 REFERÊNCIAS
• CARNEIRO, J.G. A. Produção e Controle de
Qualidade de Mudas Florestais. UFPR/UENF/FPFPR.
1995. 451p.
• CARVALHO, M.M., ALVIM, M.J., CARNEIRO, J.C.
Sistemas agroflorestais pecuários: opções de
sustentabilidade para áreas tropicais e subtropicais. Juiz
de Fora: Embrapa Gado de Leite; Brasília: FAO, 2001.
414p.
• CARVALHO, P.E.R. Espécies florestais brasileiras -
recomendações silviculturais, potencialidades e uso
da madeira. Colombo. Brasília: EMBRAPA - CNPF/
SPI, 640p.
FIM DA AULA 37