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Além dos três preceitos, uma série de práticas rigorosas são contempladas pela
agricultura conservacionista. As principais são apresentadas a seguir:
O termo ecossistema é originado a união das palavras "oikos" e "sistema", ou seja, tem
como significado, sistema da casa. Ele representa o conjunto de comunidades que
habitam e interagem em um determinado espaço.
Tipos de Ecossistemas
Exemplos de Ecossistemas
Os ecossistemas apresentam diferentes escalas. Não existe tamanho para se definir
um ecossistema.
Os ecossistemas também podem ser mais simples. Por exemplo, uma poça de água é
um ecossistema, pois nela existem diversos microrganismos vivos que interagem
entre si e com fatores do ambiente.
Ecossistemas Brasileiros
O Brasil apresenta grande extensão territorial, isso confere diferentes tipos de clima e
de solo, resultando em diferentes condições ambientais e ecossistemas.
Esse agroecossistema busca não só trocar os insumos químicos por orgânicos, e sim
se apropriar e utilizar os processos vivos e naturais a seu favor, usando delas uma
ferramenta vital para a manutenção da sua plantação.
Os solos são corpos naturais formados pela desagregação das rochas, eles são
variados e formados pela desintegração das partículas que compõem a rocha, o nome
desse processo é intemperismo. Os solos são classificados de diversas formas, como
quanto à textura e à presença de areia ou argila em sua composição, e esta é
influenciada pelos elementos presentes neles.
Os solos são a base para o desenvolvimento das plantas e animais, ou seja, são base
da biodiversidade e também para as atividades econômicas, principalmente o setor
primário — agricultura, pecuária e extrativismo.
Formação do solo
O solo é definido como um corpo naturalcomposto por substâncias orgânicas e
inorgânicas presente na superfície terrestre e oriundo da desagregação das rochas. O
processo que dá origem à formação do solo é chamado de intemperismo, ou seja, a
desagregação das partículas das rochas e minerais que altera suas propriedades
químicas.
São fatores que contribuem para a formação do solo o material originário (rocha
matriz ou rocha mãe), o clima, a atividade biológica, ligada aos organismos vivos
presentes no lugar de origem do solo, o tempo, a hidrografia e a topografia da área.
Todos esses elementos agem em conjunto ao promoverem a separação das partículas
das rochas.
Tipos de solo
• Solos argilosos: são menos arejados e mais compactados, portanto, são mais
úmidos, pois a água fica retida por mais tempo neles devido à sua lenta
infiltração.
• Solos siltosos: apresentam alta concentração de silte e são erosíveis, pois não
se apresentam estáveis ou compactados. Suas partículas são bastante leves,
pequenas e soltas
Composição do solo
• A composição do solo é variável de um tipo de solo para outro, pois
os elementos químicos presentes na sua composição variam por meio de
fatores como: umidade, Sol, vento, organismos vivos, clima e até a presença de
biodiversidade. No entanto, encontra-se na composição dos solos, de modo
geral, 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e 5% de matéria
orgânica.
• O solo é composto por três fases distintas: sólido, que
compreende matéria orgânica e inorgânica; líquido, que é a
solução do solo ou água do solo; e gasoso, que é o ar do solo.
As matérias orgânica ou inorgânica compreendem partículas
minerais do solo, originadas do intemperismo da rocha, ou seja,
da sua desintegração. Há também materiais orgânicos
provenientes de animais e plantas, que entram em
decomposição e formam a camada de húmus (primeira camada
do solo).
• Cada horizonte dos solos possui composições diferentes,
observe:
• Horizonte O – Camada com alta presença de matéria orgânica,
água, animais e plantas.
• Horizonte A – Mais escura por possuir matéria orgânica, água e sais minerais.
• Horizonte B – Acumula sais minerais e materiais dos horizontes O e A, possui
presença maior de ar.
• Horizonte C – Constituído por fragmentos de rochas desintegradas do
horizonte D; grande presença de ar.
• Horizonte D ou R – Rocha matriz ou originária do solo.
• O líquido compreende a água infiltrada, escoada ou presente no lençol freático.
Geralmente as plantas retiram do solo a quantidade de água necessária à sua
sobrevivência. Nem toda água que chega ao solo fica disponível às plantas,
pois ela pode continuar a infiltrar, abastecendo outros mananciais d’água.
O gasoso é constituído pelo ar presente nos poros dos solos; à medida que há
maior presença de argila no solo, menor é essa porosidade.
Classificação do solo
• Argissolos
• Cambissolos
• Chernossolos
• Esposossolos
• Gleissolos
• Latossolos
• Luvissolos
• Neossolos
• Notssolos
• Organossolos
• Planossolos
• Plintossolos
• Vertissolos
Importância do solo
O solo também é um importantearmazenador de água, pois é por meio dele que ocorre
o processo de infiltração e, consequentemente, o abastecimento dos lençóis freáticos,
dos aquíferos e o surgimento de nascentes.
Como vimos, a grande diferença entre plantio convencional e plantio direto é que o
é importante para que os elementos naturais estejam ainda mais presentes na terra e,
delas.
No entanto, esse revolvimento também pode reduzir a fertilidade do solo por causa da
lixiviação, um fenômeno em que a terra e seus nutrientes são carregados pela água da
chuva, que “lava” o terreno. Além disso, esse tipo de preparo também exige mais
do solo, essa técnica não é indicada para culturas que podem ser prejudicadas por
essa condição e para áreas com pouca permeabilidade ou clima muito úmido
naturalmente.
Por outro lado, o uso da cobertura é muito eficiente para controlar a temperatura do
diminuir a infestação de plantas daninhas. Tudo isso faz do plantio direto o sistema
produtivas.
culturas para que haja uma boa quantidade de palhada para o uso na cobertura morta.
que exista, no mínimo, 4 t/ha de fitomassa seca. Para ter segurança, é indicado
Como vimos, a diferença entre plantio convencional e plantio direto impacta em vários
fatores para a lavoura. Por isso, é importante analisar bem os prós e os contras de cada
terreno e do clima em que você planta. Com isso, as chances de ter mais produtividade
FERTILIDADE
CORREÇÃO DO SOLO
Neste contexto, a análise do solo também é uma etapa fundamental para determinar a
fertilidade da terra, nutrientes em excesso ou em falta e sua acidez. O processo de
correção da acidez do ácido pode ser feito através de três técnicas: calagem,
gessagem e fosfatagem.
• Calagem
A calagem consiste na aplicação de calcário, com o objetivo de aumentar o pH do
solo. Como o calcário demora um tempo para ser absorvido e fazer efeito, o ideal é
que essa aplicação aconteça no período de pré-safra.
• Gessagem
Na gessagem, que pode ser feita junto com a calagem, a correção do solo acontece
através da aplicação de gesso agrícola para melhorar o ambiente radicular da terra.
Aqui, o principal objetivo é melhorar a absorção de água e nutrientes pelas raízes.
• Fosfatagem
Uma boa saída é a aplicação de fertilizantes, como o Ultra Corresolo, que sejam fonte
de cálcio e magnésio, elementos capazes de neutralizar o efeito tóxico do alumínio e
garantir um melhor efeito de calagem, tornar o solo mais aerado e permitir a
circulação de água.
Em resumo, para que a correção do soloseja efetiva em tornar a terra mais fértil e
produtiva, invista em uma boa análise das deficiências e necessidades da área de
plantio, considere o tipo de cultura que será cultivada e invista nos produtos certos.
Colheitadeira
Plantadeira
Semeadeira
Pulverizadores
Arados
Os arados são peça-chave para o plantio de qualquer tipo de lavoura. Isso porque sua
função é romper as camadas compactadas e preparar o solo para alcançar as
circunstâncias ideais de aeração, infiltração e armazenamento de água, absorção de
nutrientes, luz solar e, consequentemente, fertilidade. Nesse contexto, vale destacar
que existem recomedações sobre o modelo de arado para cada tipo de solo. Quando
eles são duros, secos e pegajosos, os discos lisos são os mais indicados. Já para
solos com pedras e tocos, a orientação é o uso dos arados de aiveca
Quais são os principais produtos do Brasil? Das nossas lavouras temporárias, temos a
soja, a cana-de-açúcar, o algodão, o milho, o trigo e o arroz. Já das lavouras
permanentes, temos o café, o cacau, a laranja, a banana e a fruticultura irrigada.