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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO

Campus Araguatins - Professor: Miguel Camargo da Silva


Disciplina: Produção Sustentável de Plantas Frutíferas e Silvícolas
Conteúdo: Agricultura Tropical: noções básicas – Texto 1 para aula nº 1 e 2
Exercício de verificação da aprendizagem 06 04 2024 – entrega 14/04/2024

Domingo via email – miguelcdseafafruti@ifto.edu.br ou Google meet
(atividade).
Nota referente a 1ª etapa.
Nome: Adriane Pereira Barros
1) Por que a banana é uma espécie de grande importância na formação de um
SAF?
R: A bananeira se adapta a diversos climas e solos, tornando-a ideal para a
diversificação de cultivos em um SAF. Sua rusticidade a torna tolerante a pragas e
doenças, reduzindo a necessidade de pesticidas e promovendo a sustentabilidade
do sistema. A banana tem um ciclo de produção relativamente curto, gerando
renda mais rápida para o agricultor. Sua alta produtividade por área permite a
intensificação da produção, otimizando o uso da terra.A bananeira pode ser
consorciada com diversas culturas, como café, cacau, palmito, pimenta-do-reino e
outras frutíferas.A bananeira fornece cobertura vegetal, protegendo o solo da
erosão e promovendo a infiltração de água. Sua sombra ajuda a regular a
temperatura e a umidade do microclima, beneficiando outras espécies no SAF.
Essa interação entre as espécies otimiza o uso dos recursos naturais e aumenta a
produtividade do SAF.

2) Qual a diferença de uma floresta nativa para uma agrofloresta?


R:Uma floresta nativa é um ecossistema que se desenvolveu naturalmente ao
longo de milhares de anos, sem intervenção humana. Ela é composta por uma
grande diversidade de espécies vegetais e animais que interagem entre si,
formando uma complexa rede de relações ecológicas. Por outro lado, uma
agrofloresta é um sistema produtivo que busca mimetizar processos da natureza e
unir a produção de culturas agrícolas e forrageiras ao cultivo de árvores e outras
espécies que oferecem serviços ecossistêmicos ao conjunto. A agrofloresta é
implementada pelo ser humano e tem como objetivo combinar a produção agrícola
com a conservação dos recursos naturais.

3) Qual a principal importância da agrofloresta para o meio ambiente?


R: Para o ambiente esses sistemas melhoram as propriedades físicas, químicas e
biológicas dos solos; há menos necessidade de fertilizantes e defensivos; maior
conservação de água e de produção de biomassa, além da estabilidade climática.

4) Por que na implantação de uma agrofloresta deve dar prioridade as espécies


nativas?
R: Para o ambiente esses sistemas melhoram as propriedades físicas, químicas e
biológicas dos solos; há menos necessidade de fertilizantes e defensivos; maior
conservação de água e de produção de biomassa, além da estabilidade climática.

Adaptação ao ambiente local: Espécies nativas estão bem adaptadas ao clima,


solo e condições ambientais locais, o que geralmente resulta em maior
sobrevivência e crescimento.

Preservação da biodiversidade: O uso de espécies nativas ajuda a preservar a


biodiversidade local e pode fornecer habitat para a fauna nativa.

Resiliência a pragas e doenças: Espécies nativas tendem a ser mais resistentes a


pragas e doenças locais.

Manutenção dos serviços ecossistêmicos: Espécies nativas desempenham


funções ecológicas importantes, como a polinização e o controle biológico, que
podem ser perdidas se espécies não nativas forem introduzidas.

Promoção da cultura local: O uso de espécies nativas pode ajudar a preservar e


promover o conhecimento e a cultura local.

5) Relacione os principais objetivos da implantação da agrofloresta?


R: Para o ambiente esses sistemas melhoram as propriedades físicas, químicas e
biológicas dos solos; há menos necessidade de fertilizantes e defensivos; maior
conservação de água e de produção de biomassa, além da estabilidade climática.
Adaptação ao ambiente local: Espécies nativas estão bem adaptadas ao clima,
solo e condições ambientais locais, o que geralmente resulta em maior
sobrevivência e crescimento.Preservação da biodiversidade: O uso de espécies
nativas ajuda a preservar a biodiversidade local e pode fornecer habitat para a
fauna nativa.Resiliência a pragas e doenças: Espécies nativas tendem a ser mais
resistentes a pragas e doenças locais.Manutenção dos serviços ecossistêmicos:
Espécies nativas desempenham funções ecológicas importantes, como a
polinização e o controle biológico, que podem ser perdidas se espécies não
nativas forem introduzidas.Promoção da cultura local: O uso de espécies nativas
pode ajudar a preservar e promover o conhecimento e a cultura local.Produção de
alimentos: A agrofloresta permite a produção de uma variedade de alimentos em
um mesmo espaço, o que pode incluir grãos, frutas, legumes, nozes, ervas e até
mesmo produtos animais.Conservação do meio ambiente: A agrofloresta ajuda na
conservação do solo, na melhoria da qualidade da água, no aumento da
biodiversidade e na redução da emissão de gases do efeito estufa.Sequestro de
carbono: A agrofloresta contribui para a mitigação das mudanças climáticas
através do sequestro de carbono.Melhoria da qualidade do solo: A agrofloresta
melhora a qualidade do solo ao fornecer matéria orgânica, o que ajuda a prevenir
a erosão e a degradação do solo.Aumento da biodiversidade: A agrofloresta
aumenta a biodiversidade, criando um ambiente mais equilibrado e
resiliente.Melhoria da qualidade da água: A agrofloresta pode melhorar a
qualidade da água ao reduzir a poluição por nutrientes e pesticidasResistência a
eventos climáticos extremos: A agrofloresta pode tornar a terra mais resistente a
eventos climáticos extremos, como secas e inundações.Redução do uso de
insumos: A agrofloresta pode reduzir a necessidade de fertilizantes e pesticidas,
diminuindo os impactos ambientais negativos associados ao seu uso.Controle
biológico natural: A distribuição das espécies na agrofloresta funciona como um
controle biológico natural, ajudando a evitar a propagação de pragas
agrícolas.Geração de renda: A agrofloresta pode gerar renda através da venda de
produtos como madeira, frutas e mel.
6) Na formação da agrofloresta ciliar em várzeas e restingas, quais são as
espécies recomendáveis?
R: Para as várzeas, é possível introduzir o taro, taioba e o inhame. No terraço, a
mandioca, araruta, açafrão, ariá, mangarito, gengibre e inhame são
recomendáveis para associação com guanandi. Além disso, algumas espécies
frutíferas da várzea e igapó para aquicultura, manejo da pesca e recuperação de
áreas ciliares incluem cupuaçu, citros (laranja, limão, tangerina), açaí, coqueiro,
guaraná, café, cacau. Essas são apenas algumas sugestões, e a escolha das
espécies deve levar em consideração as condições específicas do local e os
objetivos do sistema agroflorestal. É sempre recomendável consultar um
especialista em agrofloresta ou um agrônomo para obter conselhos
personalizados.

7) O que é uma capoeira e qual é a finalidade?


R: A “capoeira” em sistemas agroflorestais refere-se à vegetação secundária que
cresce após a derrubada da floresta original, geralmente por meio de práticas de
corte e queima. No entanto, o manejo da capoeira em sistemas agroflorestais tem
evoluído para práticas mais sustentáveis, que não envolvem o uso do fogo. Os
Sistemas Agroflorestais implantados na capoeira, pela prática da agricultura sem
queima, podem ser considerados como uma tecnologia social, gerando baixos
impactos negativos socioambientais. É uma alternativa viável à agricultura de
corte e queima da floresta e deve ser implantada considerando a realidade local
de cada comunidade ou unidade de produção familiar, no que diz respeito às
condições ambientais, sociais e econômicas.

8) Relacione algumas causas pelo insucesso de uma agricultura auto-sustentável?


R:Uso intensivo de tecnologias: O rápido crescimento da população mundial levou
à necessidade de aumento acelerado da produção agropecuária, o que foi
conseguido através da aplicação intensiva de novas tecnologias1. No entanto,
essas tecnologias podem ter efeitos negativos de depredação dos
ecossistemas.Desmatamento: Ainda é comum o desmatamento de florestas e
matas para abrir espaço para a prática da agricultura. O desmatamento tem
impacto direto na lavoura, uma vez que é responsável pelo aumento da
temperatura3. Isso afeta a qualidade e umidade do solo, a distribuição de chuvas
e o controle de pragas.Acesso limitado à tecnologia: A adoção de novas
tecnologias, cujo acesso ainda tende a ser limitado, pode aprofundar as
desigualdades, principalmente se permanecerem inacessíveis aos pequenos
produtores e outros grupos marginalizados, como jovens e mulheres.
Condições de trabalho: Muitos agricultores pagam salários baixos aos
camponeses, além de não respeitarem direitos trabalhistas.Deterioração ambiental
e degradação dos recursos naturais: A deterioração ambiental e a degradação dos
recursos naturais, impostas pela modernização, resultam da própria lógica do
modelo de desenvolvimento, onde é privilegiado o consumo presente em
detrimento do consumo futuro e há uma subvalorização dos recursos naturais e do
seu papel na estabilidade da sociedade.

9) Por que, quando se faz a diversificação de espécies em uma área há um maior


equilíbrio no ambiente, principalmente com relação a incidência de pragas e
doenças?
R:Fertilidade do Sistema: A diversidade de espécies de plantas no ambiente é
fundamental para manter a fertilidade do sistema. Controle de Pragas e Doenças:
Em sistemas diversificados, torna-se difícil a multiplicação excessiva de pragas e
doenças. Isso ocorre porque diferentes espécies desempenham funções
diferentes e podem compensar umas às outras em caso de perturbações.
Estabilidade Econômica: A diversidade de espécies também contribui para a
estabilidade econômica de uma região. No caso de sistemas agroflorestais, a
diversidade de espécies pode ajudar a minimizar a incidência de pragas e
doenças. Por exemplo, estudos mostram que o desenvolvimento de pragas
agrícolas em sistemas agroflorestais pode ser influenciado pela combinação que é
feita no sistema3. Além disso, a implantação de sistemas agroflorestais, com
árvores intercaladas com a cultura principal, gera bastante biomassa e recicla
nutrientes de camadas mais profundas do solo. Portanto, a diversificação de
espécies promove o equilíbrio ecológico no sistema, tornando-o mais resiliente a
pragas, doenças e outras perturbações.

10) Quintais Agroflorestais (quintais domésticos, quintais produtivos)


características gerais?
Os quintais agroflorestais são sistemas de manejo tradicionais nos trópicos e
considerados como sistemas sustentáveis ao longo dos anos, pois oferecem uma
série de produtos e/ou serviços, diminuindo de forma considerável os gastos da
família para obtê-los fora da propriedade.ofertam uma diversidade de produtos e
benefícios ao longo do ano todo, Alta diversidade de plantas, principalmente para
uso humano, com arranjo similar às florestas naturais; Eficiência no ciclo de
nutrientes;Redução do uso de insumos externos sintéticos,Manejo baseado no
conhecimento ecológico desenvolvido localmente, e Reduzido impacto no meio
ambiente.

11) Como formar um quintal agroflorestal (quintais domésticos)?


R: Valorize o protagonismo das mulheres – Valorize o trabalho e o protagonismo
das mulheres em sua implementação.Escolha do local – Ter um local específico
para implantação do Quintal produtivo. Reforce práticas agroecológicas –
Diversificar a produção do quintal, seguindo os princípios da agroecologia.
Valorize recursos locais – Utilizar racionalmente as águas no cuidado do quintal e
aproveite os insumos internos do agroecossistema para sua manutenção.Preserve
a vegetação local – Valorizar o uso de espécies nativas da região para garantir um
melhor uso e aproveitamento dos recursos naturais. Reforce o caráter coletivo –
Podem ser implantados em sistema de mutirão envolvendo toda a comunidade,
assim como deve envolver a família no processo de cuidados e produtivo.Além
disso, é importante utilizar técnicas de cultivo sustentáveis, que incluem o uso de
adubos orgânicos, a prática de rotação de culturas e o uso de plantas
companheiras para ajudar a repelir pragas e melhorar a saúde das plantas.

12) Como distribuir as espécies em um quintal?


R:A distribuição de espécies em um quintal agroecológico pode ser feita
considerando vários fatores, incluindo as necessidades ecológicas das espécies e
suas capacidades de dispersão. Aqui estão algumas dicas gerais:

Uso do solo: Faça uso do solo de acordo com a sua capacidade.

Preservação de recursos hídricos: Preserve as nascentes e cursos d’água.

Mobilização mínima do solo: Evite perturbar o solo desnecessariamente.

Manutenção de resíduos culturais: Garanta a manutenção dos resíduos culturais


sobre a superfície do solo.

Rotação de culturas: Alterne diferentes tipos de plantas para manter a saúde do


solo.

Diversificação: Diversifique os sistemas de produção e plantio.

13) Como fazer a manutenção e o manejo?


R:O manejo de manutenção de um quintal agroflorestal envolve várias atividades,
incluindo:

Poda e Desbaste: Realizar atividades de manejo como podas de formação de


copa e fitossanitárias, desbastes e limpezas em geral.

Observação e Combate a Pragas: Observar e, caso necessário, combater pragas


e doenças.

Conservação do Solo: Buscar os parâmetros técnicos da conservação do solo,


terraceamento, curvas de nível, manter a cobertura do solo, etc.

Preparo do Solo: O preparo do solo deve considerar o relevo da área: locais com
declive exigem cuidados quando preparados em períodos chuvosos. Também é
importante se atentar para a necessidade de curvas de nível.

Além disso, é importante lembrar que o que chamamos de manejo é a


manutenção e o cuidado anual do seu sistema. Isso garante a saúde, o bom
crescimento das plantas e uma produtividade satisfatória3. A intensidade de
manejo varia ao longo dos anos, conforme a necessidade de cada espécie e seu
crescimento.

14) Diferença entre agrofloresta e SAF’s?


R:Na verdade, Agrofloresta e Sistema Agroflorestal (SAF) são termos que se
referem ao mesmo conceito1234. Ambos descrevem um sistema de produção
agrícola que combina o cultivo de plantas agrícolas, forrageiras e árvores em um
mesmo terreno, criando um ciclo sustentável.

Os SAFs são caracterizados pela diversidade de espécies vegetais, como árvores


frutíferas, arbustos, legumes e cereais. Essa diversidade enriquece o solo,
melhora a qualidade dos alimentos e beneficia todo o ecossistema. Além disso, os
SAFs visam imitar ecossistemas naturais, onde plantas coexistem
harmoniosamente.

Portanto, não há uma diferença entre Agrofloresta e SAFs, pois ambos se referem
ao mesmo sistema de produção agrícola sustentável.

15) Tipos de agroflorestas (múltiplo uso, ciliar, para porcos, caça, comércio de
madeira)?
R:Existem vários tipos de sistemas agroflorestais, cada um com suas
características e aplicações específicas. Aqui estão alguns deles:

Sistemas agrossilvipastoris: Esses sistemas combinam o cultivo agrícola e


florestal com a criação de animais e pecuária.

Sistemas agrossilviculturais ou silviagrícolas: Nesse caso, o cultivo agrícola ocorre


em conjunto com o plantio de espécies florestais.

Sistemas silvipastoris: Esses sistemas combinam árvores e pastagens (animais).

Cada tipo de agrofloresta pode ser adaptado para diferentes usos, como múltiplo
uso, ciliar, para porcos, caça, comércio de madeira, entre outros. A escolha do tipo
de agrofloresta a ser implementado depende de vários fatores, incluindo as
condições climáticas e naturais da área, as necessidades específicas do agricultor
e os objetivos de sustentabilidade.

16) Diretrizes gerais para formar as agroflorestas:


a) À partir de uma roça ocupada por lavoura;
Sistemas agroflorestais simultâneos
b) À partir de uma capoeira melhorada;
Sistema silvi-pastoril
c) À partir de uma floresta ou uma velha capoeira danificadas por exploração
madereira desordenada.
Sistema agrossilvipatoril
17) Consórcios agroflorestais comerciais:
a) Componentes;
Espécies lenhosas perenes: Estas são árvores ou arbustos que são mantidos no
sistema por vários anos. Eles podem fornecer madeira, frutas, nozes, sombra, e
também desempenham um papel importante na manutenção da saúde do solo e
do ecossistema.

Cultivos agrícolas: Estes são geralmente cultivos anuais ou perenes que são
cultivados para alimentação ou venda. Eles podem incluir grãos, vegetais, frutas,
ervas e outras plantas comestíveis.

Animais: Em alguns sistemas agroflorestais, animais como gado, aves ou abelhas


podem ser integrados. Eles podem fornecer carne, leite, ovos, mel e outros
produtos, além de contribuir para a fertilidade do solo através de seus resíduos.

Pessoas: As pessoas são um componente crucial dos sistemas agroflorestais,


pois são responsáveis pelo manejo e manutenção do sistema. Isso inclui a
seleção e plantio de espécies, a colheita de produtos, o manejo de animais e a
manutenção da saúde do solo e do ecossistema.

Além disso, os sistemas agroflorestais são projetados para otimizar a produção


por unidade de superfície, respeitando sempre o princípio de rendimento contínuo.
Isso é feito principalmente através da conservação/manutenção do potencial
produtivo dos recursos naturais (conservação de solos, recursos hídricos, fauna e
florestas nativas).

b) Distribuição espacial dos componentes;

Por exemplo, em um consórcio agroflorestal composto por café, cupuaçu e


castanheira, a disposição das plantas, os espaçamentos e a densidade são
cuidadosamente planejados para uma área útil de 1 hectare do sistema1. Outro
exemplo é um consórcio agroflorestal composto por café, banana, seringueira e
flemíngia, onde a disposição das plantas, os espaçamentos e a densidade
também são planejados para uma área útil de 1 hectare do sistema.

Esses arranjos são projetados para maximizar a utilização dos recursos naturais
disponíveis (luz, água e nutrientes), minimizar a incidência de pragas e doenças,
diversificar a produção, diminuir os riscos econômicos, melhorar a distribuição
temporal da mão-de-obra familiar, e aumentar a estabilidade do sistema.

No entanto, é importante notar que não existe um único “desenho ideal” para
todos os sistemas agroflorestais. Cada agricultor, propriedade e comunidade é um
caso particular que deve ser analisado. A grande diversidade de espécies
tropicais, que pode ser explorada economicamente com os mais diversos fins
produtivos, contribui para os mais variados tipos de combinações e arranjos na
implantação de sistemas agroflorestais.
c) Objetivos principais dos consórcios;
Aumentar as opções de renda: Os consórcios agroflorestais podem aumentar as
opções de renda em comunidades extrativistas, especialmente durante a
entressafra de produtos principais como a castanha-do-brasil.

Conservação da floresta: O plantio de culturas agrícolas associado a espécies


florestais permite aliar produção à conservação da floresta.

Produção sustentável: Os sistemas agroflorestais são uma alternativa de produção


sustentável para a Amazônia e outros biomas brasileiros.

Restauração de áreas degradadas: Os sistemas agroflorestais podem ser usados


para restaurar áreas alteradas.

Mitigação das mudanças climáticas: Os sistemas agroflorestais podem minimizar


as emissões de gases de efeito estufa e ajudar o Brasil a cumprir as metas
voluntárias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

d) Tipos de consórcios para a região;


Consórcio de culturas agrícolas com espécies florestais: Este tipo de consórcio é
comum em comunidades extrativistas e tem como objetivo aumentar a renda dos
produtores e promover a conservação da floresta. As culturas agrícolas são
associadas a espécies florestais, o que traz mais renda aos produtores e promove
a conservação da floresta no estado. Essa técnica melhorou a renda de famílias
que viviam exclusivamente do extrativismo.

Consórcio de cupuaçu, pupunha e castanha-do-brasil: Este é um exemplo de


Sistema Agroflorestal (SAF) para restauração de áreas alteradas. O pesquisador
Tadário Kamel de Oliveira, da Embrapa Acre, explica como montar esses
consórcios. Ele também fala sobre a viabilidade financeira dos SAFs e sua
contribuição ambiental, social e econômica, assim como a possibilidade do
aumento da geração de renda para os agricultores familiares amazônicos.

Sistema Agroflorestal Regenerativo e Análogo (SAFRA): Este é um sistema mais


complexo, no qual são plantadas mais de 50 espécies por hectare.

18) O sistema tanguia:


a) O que é?
um outro exemplo de sistema agroflorestal sequencial, uma vez que se trata da
associação de culturas agrícolas somente nos primeiros anos da floresta. Esta
associação tem por objetivo baratear os custos de produção da madeira através
do plantio de lavouras entre as espécies madeiráveis jovens, que num futuro não
muito breve será cortado e comercializado.
b) Vantagens e desvantagens do projeto tanguia?
Vantagens:

Sustentabilidade Ambiental: Promove a conservação do solo, reduz a erosão e


melhora a qualidade da água.

Sequestro de Carbono: Contribui para o sequestro de carbono, mitigando as


mudanças climáticas.

Diversidade de Espécies: Enriquece o solo, melhora a qualidade dos alimentos e


beneficia todo o ecossistema.

Produção Sustentável: Frutas, castanhas, mel e legumes são colhidos de forma


diversificada e contínua.

Conservação da Biodiversidade: Promove a vida de diversas espécies.

Desvantagens:

Diminuição da produção por componente do consórcio: A exploração de árvores


pode causar danos.

Dificuldade de mecanização: O sistema pode ser mais difícil de mecanizar do que


os sistemas agrícolas tradicionais.

Custo de implantação mais elevado: O custo inicial para estabelecer um SAF pode
ser maior do que para sistemas agrícolas convencionais.

Manejo mais complexo: O manejo de um SAF pode ser mais complexo devido à
diversidade de espécies e interações ecológicas.

Pouco conhecimento técnico: Pode haver uma falta de conhecimento técnico


sobre como implementar e gerenciar efetivamente um SAF.

Aumento dos custos de estabelecimento das plantações florestais: O sistema


Taungya pode aumentar os custos de estabelecimento das plantações florestais.

Aumento da demanda de mão de obra: Este sistema pode exigir mais mão de
obra do que os sistemas agrícolas tradicionais.

c) Como utilizar o método tanguia, diferentes fases?


O Sistema Taungya é uma prática agroflorestal que consiste no consórcio entre
árvores e culturas agrícolas por um curto período de tempo. Aqui estão os passos
básicos para utilizar o método Taungya:

Estabelecimento de plantações florestais e cultivos simultaneamente: No início, as


árvores e os cultivos são plantados ao mesmo tempo. As culturas agrícolas
permanecem no sistema até que o sombreamento das copas das árvores permita
a sua produção.

Manutenção dos cultivos: Os cultivos são mantidos até que o sombreamento das
copas das árvores se torne muito intenso para permitir a sua produção.

Transição para a produção de madeira: Uma vez que o sombreamento das


árvores impede o crescimento dos cultivos, o foco muda para a produção de
madeira.

Rotação do campo: Quando a sombra impede o crescimento dos cultivos


alimentícios e a fertilidade do solo diminui, considera-se que é o final deste tipo de
associação. O processo então precisa ser renovado em outro campo.

d) Espécies recomendáveis?
O Sistema Agroflorestal Taungya é uma prática que consiste no consórcio entre
árvores e culturas agrícolas por um curto período de tempo. As culturas agrícolas
permanecem no sistema até que o sombreamento das copas das árvores permita
a sua produção.

Na primeira fase de implantação, algumas espécies florestais que se mostraram


promissoras foram Cordia goeldiana (freijó), Swietenia macrophylla (mogno) e
Cordia alliodora (uruá).

Além disso, algumas das espécies mais indicadas para a Agrofloresta são:
abacateiro, cajueiro, mangueira, jabuticabeira, ameixeira, goiabeira e pitangueira.
Essas árvores podem ser plantadas em diferentes camadas, desde as mais altas
até as mais baixas, criando um ambiente diversificado e produtivo.

19) Pontos que podem ser trabalhado para melhoria a Agricultura Familiar?
R:Melhoria da capacidade de gestão: Uma boa gestão é fundamental para o
sucesso de qualquer negócio, incluindo a agricultura familiar.

Vinculação a cooperativas: As cooperativas podem oferecer suporte e recursos


valiosos para os agricultores familiares.

Profissionalização da equipe: Investir na formação e capacitação da equipe pode


resultar em maior produtividade e eficiência.

Diversificação das culturas: A diversificação pode ajudar a mitigar os riscos


associados à dependência de uma única cultura.

Adoção de práticas sustentáveis: A adoção de práticas que proporcionem o


melhor uso dos recursos naturais pode tornar a produção familiar cada vez mais
sustentável ambientalmente.

Administração de riscos: É importante ter um plano para lidar com possíveis


riscos, como mudanças climáticas, pragas e flutuações de mercado.
Lembre-se, cada situação é única e o que funciona melhor pode variar
dependendo das circunstâncias específicas de cada agricultor familiar.

20) Importância da agrofloresta para o meio ambiente?


R:Preservação do solo: A agrofloresta ajuda na conservação do solo, fornecendo
matéria orgânica, garantindo maior infiltração da água e diminuindo os desgastes.

Melhoria da qualidade da água: O sistema agroflorestal contribui para a melhoria


da qualidade da água ao prevenir a erosão do solo e o escoamento de nutrientes
e pesticidas para os corpos d’água.

Aumento da biodiversidade: A agrofloresta aumenta a biodiversidade ao criar um


ambiente diversificado e produtivo, que pode ser o habitat de diversas espécies de
animais.

Redução da emissão de gases do efeito estufa: A agrofloresta pode sequestrar


carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

Uso sustentável dos recursos naturais: A agrofloresta promove o uso sustentável


dos recursos naturais ao minimizar a dependência de fertilizantes e pesticidas4.

Portanto, a agrofloresta desempenha um papel crucial na promoção da


sustentabilidade ambiental.

21) À partir dos textos aulas e seus conhecimentos responda porque o


monocultivo em larga escala não é sustentável e quais as consequências futura
para o ambiente, população e recursos naturais?

O monocultivo em larga escala não é considerado sustentável por várias razões:

Esgotamento do solo: O cultivo de uma única espécie pode levar à exaustão do


solo, esgotando seus nutrientes e empobrecendo-o nutricionalmente.

Uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes: O cultivo recorrente de uma única


espécie em uma mesma área geralmente requer o uso intensivo de agrotóxicos e
fertilizantes para controlar pragas e ervas daninhas.

Desmatamento: Para a realização da monocultura, é necessário desmatar


grandes extensões de terra, o que provoca alterações climáticas, perda da
biodiversidade e extinção de diversas espécies.

As consequências futuras para o ambiente, população e recursos naturais


incluem:
Ambiente: A contaminação do solo e dos lençóis freáticos devido ao uso incorreto
de defensivos agrícolas pode levar à poluição da água e à contaminação da vida
aquática, provocando um grande desequilíbrio ecológico.

População: A prática da monocultura pode levar à redução do uso da mão de


obra, contribuindo para o aumento do êxodo rural4. Além disso, o uso excessivo
de agrotóxicos pode ser prejudicial à saúde humana.

Recursos Naturais: A prática interrompe o processo natural de reciclagem dos


nutrientes do solo, tornando-o pobre e diminuindo sua produtividade4. Além disso,
pode levar ao assoreamento de rios e nascentes, à diminuição da vazão de
córregos e nascentes, e à perda total do solo.

Portanto, é importante buscar práticas agrícolas mais sustentáveis que preservem


a saúde do solo, a biodiversidade e os recursos naturais.

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