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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto

(ESNEC)

Licenciatura em Agricultura comercial

Cadeira: Solos Agrícolas

Iº Semestre – IIº Nível

Tema: Técnicas de conservação do solo

Discentes: Docente:

Jaime Mabasso Dr. Alberto Matavel

Júdia Manhique

Márcia Manuel

Raufa Ismael

Samuel Lourenço Muamudo

Chibuto, Abril de 2023


Indice
1. Introdução

A terra é a principal condição e ambiente para as culturas que alimentam os seres humanos,
bem como os animais domésticos e a vida selvagem. Uma vez que a maioria das plantas
não pode existir sem terra, é significativo utilizar este recurso com cuidado. Esta
abordagem de conservação permite-nos ter alimentos suficientes no futuro e material para
necessidades técnicas, por exemplo, têxteis domésticos ou combustível.

A conservação do solo é um dos principais problemas que os agricultores enfrentam no


campo. Dependendo da qualidade do solo, o rendimento será mais elevado e,
consequentemente, também o lucro obtido. Embora os efeitos da conservação do solo não
sejam vistos a curto prazo, a longo prazo são visíveis e, pior ainda, é mais difícil recuperar
o campo. Os métodos de conservação ajudam a mitigar a erosão, manter a fertilidade e
evitar a degradação do solo.
Fonte: https://eos.com/pt/blog/conservacao-do-solo/

Assim sendo, o trabalho em mãos tem como objectivo, tornar conhecidas as técnicas de
conservação do solo.

1.1. Objectivos

1.2. Objectivos gerais:

 Conhecer as técnicas de conservação do solo.

1.3. Objectivos específicos:

 Conceituar a conservação e as técnicas de conservação do solo;


 Numerar e caracterizar os tipos de conservação do solo;
 Indicar as causas da destruição do solo;
 Indicar a importância das técnicas da conservação do solo;
 Listar as vantagens e desvantagens da conservação do solo;
2. Metodologia:
 Para a materialização do presente trabalho, recorremos à consultas literárias e buscamos
obras de revisões bibliográficas na internet.
3. REVISÃO DA LITERATURA

3.1. Conservação do solo


O significado da palavra “conservar”, pelo dicionário da língua portuguesa, emprega as seguintes
definições: manter em bom estado, guardar, preservar, continuar a ter, não perder e durar. O
emprego dessas definições deve, portanto, orientar as práticas de conservação do solo no
contexto agrícola.
A conservação do solo representa o conjunto de práticas agrícolas que têm por finalidade
conservar ou recuperar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, por meio de sistemas
de manejo capazes de controlar a ação dos agentes responsáveis pela degradação do solo e/ou
condicionantes do processo erosivo. No lado oposto, que trata da manutenção e melhoria da
condição produtiva do solo, além da calagem, adubação e nutrição das plantas realizadas de
forma adequada, conforme será abordado, outras práticas de manejo e conservação do solo
devem ser consideradas.
É a utilização de métodos adequados de manejo e uso do solo, que permitem mantê-lo produtivo
de geração a geração, por evitar o seu esgotamento ou deterioração, provocados por fatores
naturais e/ou introduzidos pelo próprio homem. Hugh H. Bennett (1881-1960). A conservação
do solo é um conjunto de técnicas e práticas agrícolas para evitar a degradação, erosão e
esgotamento do mesmo.

3.2. Técnicas de conservação do solo


As técnicas de conservação do solo são acções utilizadas para manter ou melhorar a qualidade do
solo ou, ainda, evitar e reduzir a degradação de suas propriedades. Na agricultura, as principais
funções do solo que devem ser mantidas para garantir sua qualidade são a de sustentar a
produção vegetal e a de regular o ciclo natural da água (A.T.E. Aguiar et al). A técnica de
conservação do solo visa uma utilização a longo prazo pensando no futuro. As técnicas de
conservação acrescentam matéria orgânica, dividem organismos perecíveis para liberar
nutrientes, melhoram a infiltração da água e o arejamento. Assegurar condições adequadas
para os corpos vivos na terra é de vital importância para a vegetação que aí cresce, uma vez
que os microrganismos ajustam a matéria orgânica às necessidades das plantas.

Diferentes tipos de técnicas de conservação do solo previnem o escoamento da terra, a


poluição, a sedimentação em corpos de água e protegem as superfícies nuas contra fissuras
e erosão devido à água, vento e calor excessivo.

3.3. Tipos de conservação do solo


As técnicas conservacionistas mais utilizadas são:

 Controle de queimadas;
 Plantio em curvas de nível;
 Adequação da cultura ao tipo de solo
 Consorciação de culturas;
 Cobertura morta ou viva;
 Rotação de culturas;
 Adubação orgânica;
 Pastagem;
 Reflorestamento;
 Adubação verde, sistemas de culturas
 Cordões de vegetação permanente;
 Cultivo mínimo e plantio directo.

3.3.1. Controle de queimadas


O fogo das queimadas é um dos piores inimigos da agricultura, porque acaba com a matéria
orgânica dos solos e favorece a erosão. Somente em casos especiais como para acabar com
pragas e doenças, deve-se usar o fogo.

3.3.2. Plantio em curvas de nível


Indicada para terrenos com muita declividade. O plantio segue as curvas de nível do terreno. Por
exigir marcações técnicas específicas, só deve ser utilizado com orientações de um técnico em
agronomia.
3.3.3. Adequação da cultura ao tipo de solo
Plantar a cultura adequada ao solo é importante para reduzir a agressão ambiental e, além disso
garante maior rentabilidade ao produtor.

3.3.4. Consorciação de culturas

É o método de plantar culturas anuais com culturas permanentes, ou duas culturas anuais, em
uma mesma área. As leguminosas, com destaque para o feijão, são ideais para o consórcio,
porque não fazem muita concorrência com a outra cultura e deixam nutrientes no solo. Entre os
consórcios mais utilizados estão: pimenta-do-reino com feijão, arroz com milho e mandioca com
milho ou feijão.
A consorciação da cultura principal com outras plantas, sendo estas para produção ou para
melhorar o solo, é uma prática que contribui para diminuir erosão do solo e aumentar a
diversidade de espécies na área. Isso é particularmente importante em áreas inclinadas, já que a
cobertura do solo é o fator isolado que mais contribui para controlar a erosão. Aumentar a
diversidade de espécies também e importante para manter o equilíbrio do meio ambiente, pois
pode favorecer o surgimento de inimigos naturais de pragas e insetos benéficos ao sistema de
produção, por exemplo, polinizadores.
3.3.5. Cobertura morta ou viva

Certas culturas, como o feijão e amendoim, impedem a erosão do solo. Outras, como pimenta-
do-reino, mamão, laranja, facilitam a erosão. Para proteger o solo, coloca-se entre as plantas,
palha de milho, folhas, restos de capina, casca de mandioca. O processo também impede que o
capim cresça e conserva a umidade do solo.
O solo coberto proporciona:
 Amenização da temperatura do solo;
 Proteção contra as chuvas e enxurradas;
 Incorporação da matéria orgânica e nutrientes;
 Redução da evaporação e aumento da infiltração, retenção, armazenamento
E disponibilidade da agua no solo; e
 Redução na infestação das plantas daninhas. A redução de custos
De produção e comum a ambos os princípios básicos citados.

3.3.6. Rotação de culturas


Não se recomenda cultivar seguidamente a mesma espécie no mesmo terreno. A cada ano deve-
se fazer rodízio entre as culturas plantadas. Isto é o que se chama de rotação de culturas.

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