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DIREITO

AMBIENTAL
O AMBIENTE E OS
PRINCÍPIOS
Luciana Tener Lima
INTRODUÇÃO

 A humanidade habita um planeta frágil, e através de sua


voracidade, interage com o meio ambiente para servir aos seus
propósitos de poder, alimentação, conforto, segurança e consumo;
 Em toda a história, as civilizações predominantes, via de regra,
conquistaram e dominaram sem se preocupar com a adequada
preservação dos valores ambientais, senão quando ameaçadas em
sua própria extinção.
 Atualmente verifica-se que os recursos ambientais não são
inesgotáveis e desta forma é inadmissível que as atividades
econômicas desenvolvam-se alheias a este fato, surgindo daí a
principal meta na busca da sobrevivência do Planeta: a coexistência
harmônica entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente.
“a coexistência harmônica
entre o desenvolvimento
econômico e o meio
ambiente...”

— Aonde o direito se encaixa


nessa frase?
O direito ambiental surge como uma resposta à
necessidade de pôr um freio à deterioração
ambiental em escala planetária, sendo a disciplina
jurídica que estuda os princípios e regras tendentes
a impedir a destruição ou a deterioração dos
elementos da natureza.
Sua essência é multidisciplinar, envolvendo, em sua
complexidade tanto de fazer (legislar), executar e
entender, conhecimentos que vão muito além do
saber técnico jurídico.
IMPORTANTE CONHECER
DESENVOLVIME SUSTENTABILID
ECOLOGIA NTO ADE
Ciência que estuda as Produto final de um
relações dos seres vivos ESUSTENTÁVEL
stratégia de crescimento
desejado estilo de vida
que garante os recursos
entre si ou com o
naturais para nossos
ambiente no qual vivem.
descendentes
O desenvolvimento
sustentável é o que
promove a
MEIO RECURSO sustentabilidade
AMBIENTE
Conjunto de condições AMBIENTAL
Recursos que se encontram
que permite, abriga e disponíveis no ambiente e
rege a vida em todas que podem ser utilizados
as suas formas. pelo ser humano para a
obtenção de bens, serviços
ou como suporte da vida
DIREITO AMBIENTAL
É o ramo que estuda, analisa e
É o ramo do direito público regulamenta as questões e os
composto por princípios e regras problemas ambientais e sua
que regulam as condutas humanas relação com o ser humano,
que afetam, potencial e voltando-se à proteção do meio
efetivamente, direta e indireta, o ambiente e à melhoria das
meio ambiente, quer o natural, o condições de vida no planeta.
cultural ou o artificial.

Ramo autônomo, mas relacionado dos outros


ramos do direito
DIREITO AMBIENTAL
O Direito Ambiental é um ramo jurídico constituído por um conjunto de
leis, normas e princípios que visam a proteção do meio ambiente como um
todo, a preservação das espécies e a qualidade de vida.

As disposições e os instrumentos legais de Direito Ambiental tratam de


aspectos ecológicos, econômicos e sociais, influenciando as relações
individuais, de governo e de empresas com o ecossistema.

A área de Direito Ambiental não possui um código ou uma legislação única


no Brasil, da mesma forma que encontramos em outros ramos. Ao longo
dos anos, as leis ambientais foram se desenvolvendo e se aprimorando,
sendo que, atualmente, o ordenamento jurídico brasileiro possui diversas
legislações esparsas que regulam o tema.
ATUAÇÃO NO DIREITO
AMBIENTAL
Suas atividades poderão ser voltadas para a área consultiva ou contenciosa,
abrangendo as esferas civil, administrativa e penal.
Assim sendo, o advogado ambiental poderá atuar com:
• Contratos, principalmente aqueles que envolvem propriedades rurais e
com áreas de proteção, a fim de resguardar os interesses ambientais e das partes;
• Processos administrativos, quando tiver sido cometida por pessoa física
ou jurídica uma infração punível administrativamente por órgãos ambientais;
• Processos judiciais, quando envolver ações civis públicas, ações
indenizatórias, ações populares, ou denúncias por crimes ambientais;
• Licenciamentos, alvarás e cadastros legais, a fim de adequar atividades
econômicas e propriedades rurais e empresariais às leis ambientais;
• Consultorias, visando avaliar as atividades empresariais e sua
conformidade às leis e proteções ambientais vigentes.
Como se pode perceber, são diversas situações nas quais pessoas físicas e
jurídicas podem vir a necessitar de auxílio jurídico, possibilitando, assim, uma
vasta atuação dos advogados na área do Direito Ambiental.
DIREITO AMBIENTAL, AGRÁRIO E O
RURAL.
Existem alguns ramos do Direito que podem causar dúvidas na hora de entender a
abrangência e o conceito de cada um.
• O Direito Ambiental, como visto, é uma ampla área do Direito que busca
regulamentar relações entre o homem, os governantes e as empresas com o meio
ambiente, em sua totalidade, a fim de protegê-lo.
• Já o Direito Agrário é o ramo jurídico que disciplina e estuda a relação do
homem com as propriedades rurais. Seu objetivo é buscar o progresso social e
econômico do trabalhador rural e enriquecer a coletividade a partir da
promoção da função social da terra.
• Esse ramo do Direito também visa a criação de direitos e obrigações
relacionados aos bens imóveis rurais, para fins de reforma agrária e de políticas
agrícolas. A principal legislação que o regulamenta é o Estatuto da Terra.
• O Direito Rural, por sua vez, é conhecido modernamente como “Direito do
Agronegócio”, e tem sua base na Constituição Federal, uma vez que o legislador
elevou a agricultura a um setor prioritário da economia do país. Esse ramo se
insere no Direito Agrário e seu objetivo é proteger a atividade agrícola.
DIREITO AMBIENTAL
AMPLITUDE
 O Direito Ambiental é um novo ramo do direito cujo objeto
de proteção será o meio ambiente. Meio ambiente
entendido em suas diferentes dimensões:
o Meio ambiente natural
o Meio ambiente artificial
o Meio ambiente cultural
o Meio ambiente do trabalho
DIREITO
AMBIENTAL
AMPLITUDE
 MEIO AMBIENTE NATURAL = O meio ambiente natural / físico constituído
pelo solo, água , ar, flora ( é com relação a este aspecto que a Lei 6.938/81
define, no art. 3º , o que se deve entender por meio ambiente)
o Art. 225, CF
o Lei 6938/81( Politica nacional do meio ambiente)
o Lei 9605/98 ( Crimes e infrações ambientais)

 MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL = O meio ambiente artificial, é composto pelo


espaço urbano construído (conjunto de edificações) e pelos equipamentos
públicos ( ruas, praças, áreas verdes) – fruto da interação do homem com o
meio ambiente natural
o Art. 182 CFLei /2001 ( Estatuto da cidade)
DIREITO
AMBIENTAL
 MEIO AMBIENTE CULTURAL = O meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio
AMPLITUDE
histórico, artístico, paisagístico, turístico – também considerado fruto da interação
do homem com o meio ambiente natural, mas, diferindo do anterior pelo valor
especial que adquiriu ou de que se impregnou.
o Art.216, CF
o Decreto lei 25/1937 (lei geral do Tombamento)
o Decreto 3351/2000 (registro)

 MEIO AMBIENTE do TRABALHO = Pode ser entendido como o local onde se


desenvolvem as atividades do trabalho humano. O complexo de bens móveis e
imóveis de uma Empresa
 Observação: no texto da Constituição Federal de 1988 encontramos dois artigos que
tratam pontualmente do meio ambiente do trabalho:
 a) art. 7º, XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança.
 b) art. 200, VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E O MEIO
AMBIENTE
 1824 - Não fez qualquer referência à matéria. No
entanto, já previa a proibição de indústrias
contrárias à saúde do cidadão
 1891- Atribuía competência legislativa à União para
legislar sobre suas
 1934 /1937/1946 – Trataram da proteção às belezas
naturais, ao patrimônio histórico, artístico e cultural,
conferindo ,ainda à União competência em matéria
de riquezas do subsolo, mineração, águas, florestas,
caça, pesca e sua exploração minas e terras
AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E O MEIO
AMBIENTE
 1967- idem, incluindo dentre as competências da União
legislar sobre normas gerais de defesa da saúde, sobre
jazidas, florestas, caça, pesca e águas
 1988 – Considerada “ VERDE” dada a amplitude da
proteção ambiental que estabelece.
 Ela tutela o meio ambiente administrativa, civil e
penalmente ( art. 225 e seus parágrafos)
 Art. 225 – “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
AS GERAÇÕES DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS:
 Os Direitos Fundamentais visam assegurar a todos uma existência
digna, livre e igual, criando condições à plena realização das
potencialidades do ser humano. Por serem indispensáveis à
existência das pessoas, possuem as seguintes características:
o 1. Inalienabilidade: são direitos intransferíveis e inegociáveis.
o 2. Imprescritibilidade: não deixam de ser exigíveis em razão do não
uso.
o 3. Irrenunciabilidade: nenhum ser humano pode abrir mão da
existência desses direitos.
o 4. Universalidade: devem ser respeitados e reconhecidos no mundo
todo.
o 5. Limitabilidade: não são absolutos. Podem ser limitados sempre
que houver uma hipótese de colisão de direitos fundamentais
DIREITOS DA PRIMEIRA GERAÇÃO
DIREITOS DE LIBERDADE

1. Surgiram nos séculos XVII e XVIII e foram os primeiros


reconhecidos pelos textos constitucionais.
2. Compreendem direitos civis e políticos inerentes ao ser
humano e oponíveis ao Estado, visto na época como
grande opressor das liberdades individuais.
3. Direitos individuais com caráter negativo por exigirem
diretamente uma abstenção do Estado, seu principal
destinatário
4. Incluem-se nessa geração o direito à vida, segurança,
justiça, propriedade privada, liberdade de pensamento,
voto, expressão, crença, locomoção, entre outros.
DIREITOS DA SEGUNDA GERAÇÃO
DIREITOS DE IGUALDADE

1. Surgiram após a 2ª Guerra Mundial com o advento do


Estado - Social.
2. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo,
pois exigem atuações do Estado.
3. São os chamados direitos econômicos, sociais e culturais
que devem ser prestados pelo Estado através de políticas
de justiça distributiva.
4. Abrangem o direito à saúde, trabalho, educação, lazer,
repouso, habitação, saneamento, greve, livre associação
sindical, etc.
DIREITOS DA TERCEIRA GERAÇÃO
DIREITOS DE
FRATERNIDADE/SOLIDARIEDADE
1. Emergiram após a II Guerra Mundial e são relacionados ao
desenvolvimento, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos,
bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da
humanidade e ao direito de comunicação.
2. São direitos transindividuais, destinados à proteção do gênero
humano, à paz , à comunicação, ao meio ambiente, à conservação do
patrimônio histórico e cultural da humanidade, entre outros.
3. Em caráter de humanismo e universalidade, os direitos fundamentais
de terceira geração direcionam-se para a preservação da qualidade
de vida, tendo em vista que a globalização a tornou necessária.
4. podem ser positivos ou negativos, a proteção do meio ambiente, por
exemplo, pode exigir tanto uma atuação positiva do Estado (fazer
alguma coisa) como uma abstenção (não fazer alguma coisa).
DIREITOS DA QUARTA GERAÇÃO
DIREITOS DE TECNOLOGIA
1. Apesar de ser pouco discutido na doutrina, os direitos fundamentais
de quarta geração são importantíssimos pois compreendem os
direitos à democracia, a informação e ao pluralismo.
2. Tal direito versa sobre o futuro da cidadania e a proteção da vida a
partir da abordagem genética e suas atuais decorrências.
3. Esta imposição de reconhecimento e garantia por parte do Estado se
dá porque as normas constitucionais estão em constante interação
com a realidade.
4. Especificamente sobre o direito à democracia, a
participação direta, inclusive, fiscalizatória, cuja
concretização tende a melhor tutelar a ação do Estado,
simultaneamente em termos éticos e de eficiência,
qualificando o espaço público.
DIREITOS DA QUINTA GERAÇÃO
DIREITOS DE PAZ
1. A paz é o resultado de todas as justificações em que
a razão humana, sob o pálio da lei e da justiça,
fundamenta o ato de reger a sociedade, de modo a
punir o terrorista, julgar o criminoso de guerra,
encarcerar o torturador, manter invioláveis as bases
do pacto social, estabelecer e conservar por
intangíveis as regras, princípios e cláusulas da
comunhão política.
2. O direito natural dos povos, legitima o
estabelecimento da ordem, da liberdade e do bem
comum na convivência.
PRINCIPIOS DO
DIREITO
AMBIENTAL
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PRINCIPIOS DO DIREITO
AMBIENTAL
 São os princípios que permitem compreender a autonomia do
Direito Ambiental em face dos outros ramos do Direito;
 São os princípios que auxiliam no entendimento e na
identificação da unidade e coerência existentes entre todas as
normas jurídicas que compõem o sistema legislativo ambiental;
 É dos princípios que se extraem as diretrizes básicas que
permitem compreender a forma pela qual a proteção do meio
ambiente é vista na sociedade;
 São os princípios que servem de critério básico e inafastável para
a exata inteligência e interpretação de todas as normas que
compõem o sistema jurídico ambiental, condição indispensável
para a boa aplicação do Direito nessa área.
PRINCIPIOS DO DIREITO
AMBIENTAL
 Teve sua origem na Declaração de Estocolmo/72.
 O homem tem o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado,
pois havendo o desequilíbrio ecológico, está em risco a própria
vida humana.
 Todos os demais princípios decorrem deste, visto que os
princípios servem como critério de interpretação e de integração
do sistema jurídico.
 Os princípios jurídicos são a base para fazer as leis, a
jurisprudência, a doutrina e os tratados e convenções
internacionais, uma vez que eles traduzem valores essenciais da
Ciência Jurídica.
 Do ponto de vista do direito brasileiro, o mais relevante
reconhecimento deste princípio está no caput do artigo 225 da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO

 O poder público e os particulares têm o dever de prevenir os danos ambientais.


 No aspecto da prevenção específica, a degradação deve ser prevenida através de
medidas de combate à poluição, por exemplo.
 Este princípio determina a adoção de políticas públicas de defesa dos recursos
ambientais como uma forma de cautela em relação à degradação ambiental.
 Este princípio é o que fundamenta e o que mais está presente em toda a legislação
ambiental e em todas as políticas públicas de meio ambiente.
 Afinal, é mais importante a prevenção do que a responsabilização do dano ambiental.
 Um dano causado no meio ambiente pode ser difícil, improvável ou até mesmo
impossível de se recuperar.
 Quando é possível, a recuperação além de demorada é onerosa.
 A Constituição Federal entende que deve ser dada prioridade às medidas de prevenção,
que impeçam o surgimento de degradação ambiental.
 Na Precaução, as ações positivas em favor do ambiente devem ser tomadas mesmo sem
evidência científica absoluta. A Precaução “é anterior à manifestação do perigo“
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO

 Há uma semelhança entre estre princípio e o da prevenção, mas um é visto como


um aperfeiçoamento do outro.
 Este princípio estabelece a vedação de intervenções no meio ambiente, exceto se
houver a certeza que as alterações não causarão reações adversas, uma vez que
nem sempre a ciência pode oferecer à sociedade respostas conclusivas sobre a
inocuidade de determinados procedimentos.
 Precaução significa ter cuidado e estar ciente.
 É uma garantia contra riscos potenciais, que ainda não podem ser identificados.
 A diferença entre este princípio e o de prevenção é que a precaução é para uma
incerteza científica sobre o dano ambiental, os possíveis riscos são desconhecidos.
 Já no princípio de prevenção já há uma certeza científica sobre o dano ambiental,
ou seja, os riscos são conhecidos.
PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR

 A finalidade deste princípio é forçar a iniciativa privada a absorver


os custos ambientais gerados pela produção e consumo na forma de
degradação e desgaste dos recursos ambientais.
 Ou seja, estabelece que quem utiliza os recursos ambientais deve
suportar seus custos, sem que isso resulte na imposição de taxas
abusivas
 Seu objetivo é afastar o ônus econômico da coletividade e voltá-lo
para a atividade econômica que utiliza os recursos ambientais.
 O que se quer é a prevenção, a precaução, o cuidado prévio (e aqui,
cabe ao potencial poluidor custeá-los).
 No entanto, ocorrida a degradação e a poluição, cabe ao poluidor
pagar tal reparação.
 Como o princípio enuncia, não se deve inferir que paga-se para
poluir. Assim, o poluidor deve não só pagar, mas reparar o dano
PRINCÍPIO DO USUÁRIO-PAGADOR

 Todos aqueles que consumem recursos ambientais em grande escala –


acima do uso comum -, deve pagar por eles, pois os recursos ambientais
são bens de uso comum do povo, não podendo alguns indivíduos usá-los
em demasia sem qualquer contraprestação.

PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR

 Visa a dar àquele indivíduo que preserva o meio além de seu dever
ambiental a possibilidade de receber benefícios em razão disso, como
isenção de impostos.
PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE
 Este princípio faz com que os responsáveis pela degradação
ambiental sejam obrigados a arcar com a responsabilidade e com os
custos da reparação ou compensação pelo dano causado.
 Este princípio está previsto tanto na Constituição Federal, no art. 225,
quanto na Política Nacional do Meio Ambiente.
 De acordo com este princípio o poluidor (pessoa física ou jurídica)
responde pelas ações ou omissões de sua responsabilidade que
resultem em prejuízo ao meio ambiente.
 Ele fica sujeito a sanções cíveis, penais ou administrativas.
 Segundo este princípio o degradador assume os riscos de sua
atividade arcando com os prejuízos em matéria ambiental.
 Ele pode reparar uma área degradada e/ou indenizar os
prejudicados como uma forma de compensar os prejuízos.
PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

 Esse princípio assegura ao cidadão o direito à informação e a


participação na elaboração das políticas públicas ambientais,
assegurando os mecanismos judiciais, legislativos e administrativos
que efetivam o princípio.
 Ele diz respeito ao meio ambiente e a tudo o que for de interesse
público.
 A Constituição Federal consagra este princípio, no art. 225, quando
dispõe que é dever do Poder Público e da coletividade defender e
preservar o meio ambiente. A Constituição brasileira estatui:
1) O dever jurídico do povo defender e preservar o meio ambiente;
2) Direito de opinar sobre as políticas públicas, através das audiências
públicas e integrando os órgãos colegiados ambientais
 A sociedade pode e deve participar mais ativamente nas decisões e
processos administrativos que dizem respeito ao meio ambiente.
PRINCÍPIO DO DIREITO HUMANO
FUNDAMENTAL AO MEIO AMBIENTE SADIO
 Este princípio se encontra em vários documentos de importância mundial, tais
como a Declaração de Estocolmo (da ONU).
 As preocupações com a piora da qualidade de vida nos países industriais
estimulam o interesse para verificar essa qualidade.
 Este princípio é uma evolução do direito à vida, sob o enfoque da existência
física e saúde dos seres humanos.
 O direito fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado é
baseado no artigo 225 da Constituição Federal.
 O meio ambiente equilibrado é essencial à qualidade de vida sadia.

PRINCÍPIO DO LIMITE
 A aplicação deste princípio ocorre com o estabelecimento de padrões de
qualidade ambiental concretizados na forma de limites de emissões de
partículas, limites aceitáveis de presença de algumas substâncias na água, etc.
 São permitidas as práticas e condutas cujos impactos ao meio ambiente estejam
compreendidos dentro dos padrões fixados pela legislação ambiental
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
ENTRE OS POVOS

 Os países têm que se pautar pela busca da cooperação


internacional.
 Também aqui se inclui a responsabilidade por ações e omissões
cometidas num dado território que podem afetar seus vizinhos. Os
países têm responsabilidades ambientais comuns, mas diferenciadas,
segundo seu desenvolvimento e sua capacidade.
 A Cooperação Internacional expressa-se na solidariedade entre os
povos.
 Neste princípio está incluída a cooperação no sentido de repassar os
conhecimentos de tecnologia limpa e conhecimentos de proteção do
ambiente obtidos pelos países mais avançados e que têm
possibilidade econômica de investir e obter resultados nas pesquisas
ambientais
PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO AMBIENTAL

 Esse princípio visa garantir que a população tenha pleno


conhecimento das questões relacionadas ao meio ambiente e assim,
possam formar opinião sobre os problemas ambientais.

 Este princípio é previsto pela Lei nº 10650/2003, chamada de “Lei de


Acesso à Informação Ambiental”, que assegura o acesso de qualquer
cidadão as informações ambientais existentes e sua respectiva
publicação no diário oficial.
 O acesso poderá ser limitado quando se tratar de sigilo protegido
por lei e comunicações internas de órgãos governamentais.
PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO AMBIENTAL

 Esse princípio visa garantir que a população tenha pleno


conhecimento das questões relacionadas ao meio ambiente e assim,
possam formar opinião sobre os problemas ambientais.

 Este princípio é previsto pela Lei nº 10650/2003, chamada de “Lei de


Acesso à Informação Ambiental”, que assegura o acesso de qualquer
cidadão as informações ambientais existentes e sua respectiva
publicação no diário oficial.
 O acesso poderá ser limitado quando se tratar de sigilo protegido
por lei e comunicações internas de órgãos governamentais.
PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR

 Esse princípio garante que as pessoas têm o direito de participar


ativamente das decisões políticas ambientais, por se tratar de um
sistema democrático semidireto e por se tratar de um direito e
interesse de todos.
 Esse princípio é previsto na Declaração do Rio de 1992, no princípio 10:
 A melhor maneira de tratar as questões ambientais é assegurar a
participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados.
bem como a oportunidade de participar dos processos decisórios. Os
Estados irão facilitar e estimular a conscientização e a participação
popular, colocando as informações à disposição de todos. Será
proporcionado o acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos,
inclusive no que se refere à compensação e reparação de danos.
SCHEDULE
NEPTU Neptune is the farthest planet from the Sun
NE
SUN MON TUE WED THU FRI SAT
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