Processo contínuo e sistemático de coleta, análise de

dados e disseminação de informações sobre eventos

Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política pública,
essencial do SUS, de caráter universal, transversal e orientador do
modelo de atenção nos territórios, sendo a sua gestão exclusiva do
poder público.
relacionados à saúde, visa planejamento e a
implementação de medidas de saúde, incluindo atuação
em condicionantes da saúde, para a proteção e promoção
da saúde da população, prevenção e controle de riscos e
doenças.

* Incide sobre todos os níveis de atenção à saúde (públicos e Cabe à:

privados), além de estabelecimentos que se relacionem com a saúde.
* Articula saberes da
vigilância epidemiológica,
vigilância em saúde ambiental,
vigilância em saúde do
trabalhador e vigilância
sanitária e alinha-se com
políticas do SUS;
* Tem como finalidade definir
os princípios, as diretrizes e as
estratégias das três esferas de
gestão do SUS, para o
desenvolvimento da vigilância
em saúde.
- Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação
do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde;
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a
coordenação do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária.
Resolução 588/18 e Portaria 4/17
(Institui a Política Nacional de Vigilância em Saúde – PNVS e
regulamenta as responsabilidades e define as diretrizes para execução e financiamento das
ações de Vigilância em Saúde)
- Deve contribuir para a
integralidade na atenção à saúde,
o que visa incluir ações de
vigilância em saúde nas Redes de
A análise de Atenção à Saúde do SUS;
situação de saúde e
as ações Risco: Probabilidade de - Deverá contemplar toda a
laboratoriais são ocorrência de evento adverso ou população nacional, priorizando
atividades inesperado, que cause doença, territórios e pessoas com maior
essenciais no danos à saúde ou morte. risco e vulnerabilidade.
trabalho da
Vigilância em
Saúde.
 Conceitos importantes
• Ações laboratoriais: propiciam o conhecimento e
diagnóstico de doenças e verificação da qualidade de
produtos de interesse de saúde pública;
• Ações de promoção da saúde: estimulam a promoção da
saúde como parte da integralidade do cuidado;
• Análise de situação de saúde: monitoramento da
situação de saúde da população por meio de estudos que
identifiquem e expliquem problemas de saúde;
• Centro de Informação e Assistência Toxicológica: provê
informações toxicológicas aos profissionais da saúde e
população relativas a intoxicações e acidentes com
animais peçonhentos;
• Emergência em saúde pública: situação que demanda o
emprego urgente de medidas de prevenção, controle e
contenção de riscos e danos à saúde pública;
• Integralidade da atenção: conjunto de ações e serviços
preventivos e curativos, exigidos para cada caso em todos
os níveis de complexidade do sistema.
• Rede de Atenção à Saúde: arranjos organizativos de
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas buscam garantir a
integralidade do cuidado.
• Vigilância em saúde ambiental: ações e serviços que
propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças no
meio ambiente que interferem na saúde humana;
• Vigilância em saúde do trabalhador: ações que visam
promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e
redução de riscos nos trabalhadores;
• Vigilância epidemiológica: ações que proporcionam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores
condicionantes da saúde com a finalidade de adotar medidas
de prevenção e controle das doenças;
• Vigilância sanitária: ações capazes de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do ambiente, da produção e prestação
de serviços do interesse da saúde.
As metas e os indicadores para avaliação e
monitoramento da Política Nacional de Vigilância em
Saúde devem estar contidos nos:
I – Planos de Saúde;
II – Programações Anuais de Saúde;
III – Relatórios Anuais de Gestão.
Conselhos de saúde devem ser protagonistas no
processo de avaliação e monitoramento da PNVS.
 PNVS Princípios
- Conhecimento do território;
- Integralidade;
- Descentralização;
- Equidade;
- Universalidade;
- Inserção da vigilância em saúde no processo de
regionalização das ações e serviços de saúde;
- Participação da comunidade;
- Garantia do direito das pessoas às informações
geradas pela Vigilância em Saúde.
ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÃO
 Articulação entre as vigilâncias;
 Processos de trabalho integrados com a atenção
à saúde;
 Regionalização das ações e serviços;
 Inserção da vigilância em saúde na Rede de
Atenção à Saúde (RAS);
 Estímulo à participação da comunidade;
 Educação permanente;
 Apoio ao desenvolvimento de estudos e
pesquisas;
 Sistemas de informação integrados que
contribuem para aprimorar e consolidar a gestão
da Vigilância em Saúde;
 Comunicação;
 Respostas às emergências em saúde pública.
PNVS Diretrizes
- Articular responsabilidades das três esferas de governo de acordo com princípios
do SUS;
- Abranger ações voltadas à saúde pública;
- Práticas de gestão que assegurem a
integralidade do cuidado, com a inserção das ações de vigilância em saúde em toda a
Rede de Atenção à Saúde e em especial na Atenção Primária;
- Integrar as práticas das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e
em saúde do trabalhador e laboratórios de saúde pública;
- Atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, intervenção e
monitoramento de riscos e doenças;
- Detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública;
ANVISA ATRIBUIÇÕES
 Participação na formulação de políticas e diretrizes em Vigilância
Sanitária no âmbito nacional;
 Regulação, controle e fiscalização de procedimentos, produtos,
substâncias e serviços de saúde;
 Execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
 Proposição de critérios de execução das ações estaduais e
municipais de vigilância sanitária;
 Monitoramento da execução das ações descentralizadas;
 Apoio técnico junto aos estados e municípios na gestão da
Vigilância Sanitária;
 Participação no financiamento das ações de Vigilância Sanitária;
 Coordenação do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde
Pública (LACEN), nos aspectos relativos à Vigilância Sanitária;
 Assegurar disseminação das informações de vigilância sanitária
para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
 RESPONSABILIDADES UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS

 Coordenar cada um em seu âmbito a implantação da Política Nacional de Vigilância

em Saúde;
 Formulação de diretrizes e prioridades em vigilância em saúde cada um em seu
âmbito;
 Apoio e cooperação técnica entre as esferas de governo para ações;
 Participar do financiamento das ações de vigilância;
 Prover e gerir estoques de insumos estratégicos (imunobiológicos, seringas,
agulhas, EPI’s, reagentes para laboratórios, medicamentos de interesse em vigilância
em saúde);
 Programas estratégicos de vigilância em saúde;
 Assegurar a oferta de ações e de serviços de vigilância em saúde;
 Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso;
 Ordenar os fluxos das ações e dos serviços;
 Monitorar o acesso às ações e aos serviços;
 Estabelecer e garantir a articulação entre os setores responsáveis pelas políticas
públicas de saúde;
 Desenvolver estratégias para identificar situações que resultem em risco;
 Promover a formação e capacitação em vigilância em saúde para os profissionais de
saúde do SUS;
 Elaborar, em seu âmbito de competência, perfil epidemiológico;
 Promover a atuação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica;

PRINCIPAIS SISTEMAS DE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Sistema de Informação sobre Mortalidade

(SIM);
• Sistema de Informação sobre Nascidos
Vivos (SINASC);
• Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN).