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Vigilância em Saúde

Professora Kelly Coelho

Vigilância da Vigilância em
Situação de Saúde
Saúde Ambiental

Promoção da Vigilância da
Saúde Saúde do
Trabalhador

Vigilância
Vigilância
Epidemiológica em Vigilância
Saúde Sanitária

Janiele Soares de Oliveira - 61490266399


Política Nacional de Vigilância em Saúde
Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS),
por meio da Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), considerando
as deliberações da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.

A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas


três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades,
princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância.

É definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter
universal, transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios.

Sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do


sistema de saúde, enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Art. 4º - Parágrafo único. A PNVS deve contribuir para a integralidade na atenção à


saúde, o que pressupõe a inserção de ações de vigilância em saúde em todas as
instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e
construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde, bem
como na definição das estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede de
atenção.

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Política Nacional de Vigilância em Saúde

Art. 5º - A PNVS deverá contemplar toda a população em território nacional, priorizando,


entretanto, territórios, pessoas e grupos em situação de maior risco e vulnerabilidade, na
perspectiva de superar desigualdades sociais e de saúde e de buscar a equidade na
atenção, incluindo intervenções intersetoriais.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Parágrafo único. Os riscos e as vulnerabilidades de que trata o caput devem ser


identificadas e definidas a partir da análise da situação de saúde local e regional e do
diálogo com a comunidade, trabalhadores e trabalhadoras e outros atores sociais,
considerando-se as especificidades e singularidades culturais e sociais de seus respectivos
territórios.

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Política Nacional de Vigilância em Saúde

Art. 2º - Parágrafo 2. A PNVS incide sobre todos os níveis e


formas de atenção à saúde, abrangendo todos os serviços de
Abrangência saúde públicos e privados, além de estabelecimentos
relacionados à produção e circulação de bens de consumo e
tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Art. 3º A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos


e práticas relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em
saúde ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância
Composição sanitária e alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no
âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de
vigilância em saúde sobre a determinação do processo saúde
doença.

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Política Nacional de Vigilância em Saúde

Art. 4º A PNVS tem como finalidade definir os princípios, as


diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas
Finalidade de gestão do SUS, para o desenvolvimento da vigilância em
saúde, visando a promoção e a proteção da saúde e a prevenção
de doenças e agravos, bem como a redução da
morbimortalidade, vulnerabilidades e riscos decorrentes das
dinâmicas de produção e consumo nos territórios.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Definições

Art. 2º - Parágrafo 1. Entende-se por Vigilância em Saúde o processo


contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e
disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde,
visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde
pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em
condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e
promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos,
agravos e doenças.

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Política Nacional de Vigilância em Saúde

Definições

Art. 6º X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e


serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos
fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e
adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento
dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Definições

Art. 6º XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora:


conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da
morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na
população trabalhadora, por meio da integração de ações que
intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes
dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de
trabalho.

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Política Nacional de Vigilância em Saúde

Definições

Art. 6º XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que


proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores
determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à
saúde.

Política Nacional de Vigilância em Saúde

Definições

Art. 6º XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de


eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde.
Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo
que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo
e descarte.

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Examinar as condições de vida e saúde das
populações para organizar intervenções nos seus
respectivos territórios, portanto, a ação da
vigilância deve incidir sobre diversos planos:
É de
competência
da Vigilância
em Saúde
Nas políticas e mecanismos regulatórios de todos os
setores econômicos, sociais e ambientais que
tenham relação com a saúde; na rede de atenção à
saúde, considerando todos os seus dispositivos; e
com a sociedade, integrada aos territórios.

Portaria Nº 1.378, de 9 de julho de 2013

Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta,


consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde,
visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a
proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças,
bem como para a promoção da saúde.

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1. (Câmara Legislativa-DF/FCC/2018) De acordo com a Política Nacional de Vigilância em
Saúde de 2018, derivada da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, alguns
desafios contemporâneos da Vigilância em Saúde a partir de seus fundamentos conceituais,
práticas, trajetórias e resultados, numa perspectiva ampliada, incluem:
a)Conceber e desenvolver um sistema de informações para a vigilância em saúde
estruturado a partir das necessidades dos gestores das unidades básicas de saúde.
b)Estabelecer políticas e mecanismos regulatórios específicos para setores políticos e
econômicos que tenham relação com doenças e epidemias de modo geral.
c) Orientar de modo mais eficaz e de forma focalizada as populações vulneráveis e em
territórios de extrema pobreza.
d) Examinar as condições de vida e saúde das populações para organizar intervenções nos
seus respectivos territórios.
e) Examinar a saúde no âmbito da atenção da rede de saúde, de forma a integrar os valores
e percepções materiais das populações carentes.

2. (Policlínica de Saúde da Região de Jequié-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) A Vigilância


em Saúde pode ser compreendida como “[...] o processo contínuo e sistemático de coleta,
consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados
à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública [...]”
(BRASIL, 2018, p. 2). A Resolução nº 588/2018 contempla, dentre outros aspectos, as
diretrizes a serem observadas para que a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)
seja implementada no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS (BRASIL, 2018).
Sobre as diretrizes da PNVS, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e
com F as falsas.
( ) A PNVS preconiza que as práticas de gestão e de trabalho assegurem a integralidade do
cuidado, inserindo ações de vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde.
( ) As ações prestadas por serviços de vigilância e voltadas à saúde pública devem ocorrer
por meio de intervenções individuais ou coletivas, em todos os pontos de atenção da rede.

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2. (Policlínica de Saúde da Região de Jequié-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019)
( ) A PNVS prevê a produção de evidências a partir da análise da situação da saúde da
população de forma a fortalecer a gestão, com fragilização das práticas em saúde coletiva.
( ) A articulação e a pactuação de responsabilidades entre as três esferas de governo, deve
respeitar os princípios do SUS, sem considerar a diversidade e a especificidade
locorregional.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) V F V F
b) V F F V
c) V V F F
d) F V F V
e) F V V F

3. (SES-PE/INSTITUTO AOCP/2018) Em relação à Vigilância em Saúde, é correto


afirmar que
a) a vigilância sanitária desenvolve ações que proporcionam o conhecimento e a
detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio
ambiente, que interferem na saúde humana.
b) a vigilância epidemiológica realiza ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e intervir em problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens de consumo e da prestação de serviços de interesse
da saúde.
c)as ações da vigilância sanitária relacionadas ao meio ambiente natural referem-se
às edificações e formas de uso e parcelamento do solo, sendo realizado o controle
sanitário de indústrias, estabelecimentos comerciais, edifícios, meios de locomoção
e toda a infraestrutura urbana de serviços, para prevenir acidentes, danos
individuais e coletivos.

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3. (SES-PE/INSTITUTO AOCP/2018)
d)a promoção de medidas de controle de doenças e agravos nos municípios e sua
execução, em forma supletiva às ações municipais, nas situações epidemiológicas de
interesse federal é uma atribuição do nível municipal e federal.
e) a ação de vigilância da saúde do trabalhador é múltipla e articula o acolhimento
de queixas, o atendimento clínico, a análise epidemiológica, a análise das situações
de risco, a busca de alternativas sociais e tecnológicas, intervenções regulatórias e
processos de apoio social que são identificados e implementados de forma
continuada em que a rede constituída confere uma perenidade ao processo.

Vigilância Epidemiológica

Conjunto de conhecimento, a detecção ou


ações que prevenção de qualquer mudança nos
proporcionam fatores determinantes e condicionantes
de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA,
Vigilância
Epidemiológica

com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas de


PREVENÇÃO e CONTROLE das doenças transmissíveis e não-
transmissíveis, e agravos à saúde.

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Principais diferenças entre as abordagens clínica e
epidemiológica
Clínico Epidemiológico
Tipo de
Individual Comunitário/populacional
diagnóstico
Curar e prevenir a Melhorar o nível de saúde da
Objetivo
doença da pessoa comunidade/identificar fatores risco...
Dados populacionais Dados com
História Clínica referência de
Informação
Exame Físico Exames tempo e espaço geográfico de causas
necessária
Complementares de morte, serviços de saúde,
incapacidade, fatores risco...

Principais diferenças entre as abordagens clínica e


epidemiológica
Clínico Epidemiológico
Tratamento
Ações Programas de saúde/promoção
Reabilitação
Acompanhamento Mudanças no estado de saúde da
Monitorament clínico (evitar população bem como diminuição das
o no tempo doenças/melhorar/ taxas de mortalidade, da incidência
curar a pessoa) de doenças...

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4. (SEASTER-PA/IADES/2019) A vigilância epidemiológica tem como propósito
fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de
decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando
disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas
doenças ou agravos, bem como
a) dos critérios utilizados para a seleção de doenças e agravos notificáveis.
b) dos seus fatores condicionantes em uma área geográfica ou população
determinada.
c) o comportamento epidemiológico da doença ou agravo escolhido como alvo das
ações.
d) a construção de programas de controle localmente diferenciados, respeitadas as
bases técnico-científicas de referência nacional.
e) os preceitos da reforma sanitária instituída e implementação no país.

São funções da Vigilância Epidemiológica

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Conceitos básicos em Epidemiológia

Conceitos básicos em Epidemiológia

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Conceitos básicos em Epidemiológia

5. (Prefeitura de Unaí-MG/COTEC/2019) Quando o enfermeiro do Programa Saúde


da Família (PSF) afere a "persistência" da doença na população, ele está utilizando o
coeficiente
a) incidência.
b) prevalência.
c) morbidade.
d) mortalidade.
e) intervenção.

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6. (Prefeitura de Bombinhas-SC/COTEC/2019) Assinale a alternativa correta acerca das
endemias, pandemias e epidemias.
a) A pandemia é a classificação dada para doenças que ocorrem com frequência em uma
região delimitada e se mantêm restritas a ela.
b) A endemia é a classificação dada para doenças infecciosas e transmissíveis que se
espalham por um ou mais continentes, ou por todo o mundo.
c) Como exemplo de endemia temos a gripe A (gripe suína), em 2009, que registrou casos em
vários continentes.
d) Epidemia é a ocorrência de casos de doença ou outros eventos de saúde com uma
incidência maior que a esperada para uma área geográfica e em períodos determinados.
e) Surto é o surgimento lento e progressivo de uma determinada doença que já estava
erradicada.

Portaria Nº 264 de 17 de fevereiro de 2020

Altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para


incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória
de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e
privados em todo o território nacional.

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Portaria Nº 264 de 17 de fevereiro de 2020

7. (Câmara de Belo Horizone-MG/CONSULPLAN/2018) “A Notificação Compulsória


de doença, agravo ou evento de saúde pública é definida em legislação específica
como a ‘comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos,
profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos
ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública’.”
A periodicidade de notificação pode ser:
a) Semanal ou mensal.
b) Imediata ou semanal.
c) Semanal ou quinzenal.
d) Imediata ou quinzenal.

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8. (Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a
qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 24
horas:
a) hanseníase
b) hepatites virais
c) sífilis adquirida
d) doença meningocócica e outras meningites

Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados


os seguintes conceitos:

I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado


por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias
químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como
agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;

II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos


Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em
cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);

III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que


represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos;

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Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados
os seguintes conceitos:

IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa


apresentar riscos à saúde pública;

V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à
saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de
causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças
conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade,
a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou
agravos decorrentes de desastres ou acidentes;

Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados


os seguintes conceitos:

VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada


pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde,
públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;

VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24


(vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou
evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;

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Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados
os seguintes conceitos:

VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7


(sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;

IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável


pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana
epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública
constante da Lista de Notificação Compulsória; e

X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de


saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de
interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica
específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).

9. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Em relação à vigilância epidemiológica, analise as


afirmativas a seguir.
1) Notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada por profissionais de saúde ou por responsáveis pelos estabelecimentos de
saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de
doença, agravo ou evento de saúde pública.
2) Vigilância sentinela é um modelo de vigilância realizada a partir de
estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade
ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, e é imposta de forma
obrigatória aos gestores de saúde.
3) Evento de saúde pública é uma situação que pode constituir potencial ameaça à
saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa
desconhecida.

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9. (UFPE/COVEST-COPSET/2019)
4) As ações de vigilância epidemiológica se iniciam com a notificação das doenças,
seguida da investigação dos casos.
Estão corretas, apenas:
a) 1, 3 e 4.
b) 1, 2 e 3.
c) 1, 2 e 4.
d) 2 e 4.
e) 2 e 3.

Vigilância Ambiental

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Atenção!

A vigilância em saúde ambiental centra-se nos fatores não biológicos do meio


ambiente que possam promover riscos à saúde humana: a água para consumo
humano, o ar, o solo, os desastres naturais, as substâncias químicas, os acidentes
com produtos perigosos, os fatores físicos e o ambiente de trabalho.

Manual de Enfermagem para Concursos e Residências

10. (Prefeitura de Palmeirina-PE/ADM&TEC/2019) Com base no texto 'AÇÕES DE


VIGILÂNCIA EM SAÚDE', leia as afirmativas a seguir:
I. A vigilância em saúde ambiental centra-se nos fatores não biológicos do meio
ambiente que possam promover riscos à saúde humana, conforme pode ser
observado no texto.
II. A atuação da vigilância em saúde ambiental centra-se em fatores como as
substâncias químicas, os acidentes com produtos perigosos, os fatores físicos e o
ambiente de trabalho, de acordo com as informações apresentadas pelo texto.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

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11. (Prefeitura de Barreiras-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) A área da Vigilância
em Saúde envolve um conjunto complexo de ações de saúde, voltadas para o
planejamento e a implementação de medidas de saúde pública. Tais ações incluem
aquelas relacionadas a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e
determinantes da saúde, com foco na proteção e na promoção da saúde da
população, ou mesmo na prevenção e controle de riscos, agravos e doenças (BRASIL,
2018). Em relação aos conceitos pertinentes à Vigilância em Saúde, analise as
assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A atuação da vigilância sanitária permite recomendar e adotar medidas de
prevenção e controle de doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à
saúde.
( ) As ações da vigilância em saúde ambiental permitem a detecção de mudanças
nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente, que interferem na
saúde humana.

11. (Prefeitura de Barreiras-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019)


( ) As ações da vigilância epidemiológica buscam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde, decorrentes da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do
interesse da saúde.
( ) A vigilância em saúde do trabalhador envolve ações que visam a promoção da saúde, a
prevenção da morbimortalidade e a redução de riscos e vulnerabilidades na população
trabalhadora.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) F V V F
b) F V F V
c) F F V V
d) V F V F
e) V F F V

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Vigilância Sanitária

É o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir


nos problemas sanitários decorrentes:

do meio ambiente; da produção e circulação de bens;

da prestação de serviços de interesse da saúde;

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Vigilância Sanitária

LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990


• Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS)
compete:

VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e


fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios;

Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e


sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à
saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de
Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.

12. (Prefeitura de Gramado-RS/FUNDATEC/2019)


A vigilância sanitária tem por característica orientar a atuação dos profissionais para o
controle de doenças de importância em saúde pública. Com essa mesma perspectiva, que
diz respeito à vigilância em saúde, analise as seguintes assertivas:
I. As ações de vigilância sanitária fazem parte das atividades que se destinam à promoção e
à proteção da saúde dos trabalhadores de qualquer ramo econômico ou social.
II. A vigilância sanitária abrange o controle da prestação de serviços relacionados com a
saúde.
III. As normas e a execução das ações de vigilância sanitária de portos, aeroportos e
fronteiras são de competência dos estados e municípios.
Quais estão corretos?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas I, II e III.

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Saúde do Trabalhador

LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990


• Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do
Sistema Único de Saúde (SUS):

§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de


atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos
aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

Saúde do Trabalhador
A saúde do trabalhador visa promover a saúde e reduzir a morbimortalidade e
redução de riscos e vulnerabilidades da população trabalhadora, por meio da integração
de ações que intervenham nos doenças e agravos e em seus determinantes, decorrentes
dos modelos de desenvolvimento e de processo produtivos e de trabalho.

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13. (IAPEN-AC/IDABE/2020) Conforme determinado na Lei 8080, no Capítulo I, dos
Objetivos e Atribuições, artigo 6º, § 3º, entende-se por saúde do trabalhador, para fins
desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores,
assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos
riscos e agravos advindos das condições de trabalho. A saúde do trabalhador abrange:
a) o controle da prestação de serviços que se relaciona direta ou indiretamente com a
saúde.
b) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde.
c) o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
d) avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
e) a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

14. (IAPEN-AC/IDABE/2020) A notificação compulsória é realizada por médicos, por outros


profissionais de saúde ou por responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que
prestam assistência ao paciente. Sobre a notificação compulsória relacionada ao trabalho é
correto afirmar que:
a) notificar os casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos é facultado ao primeiro
profissional de saúde que atender o trabalhador.
b) ao receber um trabalhador que sofreu acidente de trabalho, deve-se notificar apenas
após sua alta hospitalar e retorno para sua função de origem.
c) ao receber um trabalhador intoxicado, deve-se preencher a ficha de notificação somente
se for um caso suspeito há mais de 5 anos.
d) dentre os grupos que apresentam considerável vulnerabilidade à exposição a agrotóxicos
estão os trabalhadores rurais e os casos suspeitos e/ou diagnosticados de intoxicação
exógena devem ser notificados.
e) a ficha a ser utilizada para referir o agravo ou a doença de notificação compulsória é a
SIA-SUS – Sistema de Informação Ambulatorial.

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Vigilância em Saúde do Trabalhador

Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um componente do Sistema Nacional


de Vigilância em Saúde, como definido na Portaria GM/MS nº 3252 de dezembro de
2009, que visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população
trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus
determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo produtivos

A VISAT acontece de forma transversal e articulada com as demais


vigilâncias.

A VISAT é considerada eixo estruturante do cuidado à saúde dos trabalhadores e


apresenta dois componentes básicos:

•Vigilância dos agravos à saúde e doenças relacionados ao trabalho, que


guarda interfaces com a Vigilância Epidemiológica e

• Vigilância dos ambientes e condições de trabalho que se articula com as


práticas da Vigilância Sanitária, que deve ampliar seu objeto tradicional,
focado no produto e no consumidor e incluir as condições de trabalho e a
saúde dos trabalhadores, e a Vigilância Ambiental, uma vez que na origem
de muitos problemas ambientais estão os mesmos processos produtivos
responsáveis por agravos à saúde dos trabalhadores.

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As ações de VISAT são definidas e organizadas a partir da Atenção Básica
considerando:

a) a configuração epidemiológica das doenças e dos agravos à saúde relacionados


com o trabalho atendidos e ou notificados pelos serviços de saúde;
b) as situações de risco à saúde identificadas a partir da análise das atividades
produtivas presentes no território;
c) denúncias e solicitações dos movimentos sindicais;
d) outras situações de caráter técnico ou político definidas no âmbito da gestão da
saúde, ou por uma combinação delas.

15. (COPASA/FUMARC/2018) As ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador


(VISAT) são definidas e organizadas a partir da Atenção Básica considerando, EXCETO

a) A configuração do desenvolvimento mediador das doenças e dos agravos à saúde


relacionados com o trabalho, atendidos e ou notificados pelos serviços de saúde.
b) As situações de risco à saúde identificadas a partir da análise das atividades
produtivas presentes no território.
c) Denúncias e solicitações dos movimentos sindicais e sociais organizados.
d) Situações de caráter técnico ou político definidas no âmbito da gestão da saúde,
ou por uma combinação delas

Janiele Soares de Oliveira - 61490266399


Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes de implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília - 2014.
Disponível em http://renastonline.ensp.fiocruz.br

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA GM/MS Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças,
agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 17 fev. 2016.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA GM/MS Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020. Altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública
nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 17 fev. 2020.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS nº 1.378, de 09 de julho de 2013, que regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução
e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde
e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de julho de 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução MS/CNS nº 588, de 12 de julho de 2018. Fica instituída a Política Nacional de Vigilância
em Saúde (PNVS), aprovada por meio desta resolução. Diário Oficial da União, Brasília, 12 jun. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 1ª conferência nacional de vigilância em saúde: relatório final [Internet]. Brasília: Ministério da
Saúde; 2018 [citado 2018 out 25]. 110 p. Disponível em: Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1dI4F1e03LKCsLRF7h0OXzxC8VCVkRZkc/view.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 set. 1990.

Gabarito

1-D 8-D
2-C 9-A
3-E 10 - A
4-B 11 - B
5-B 12 - C
6-D 13 - D
7-B 14 - D
15 - A

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