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FUNSAÚDE – CE

Clínica Médica
Professor Geovane Resende
Analista Legislativo

@profgeovaneresende
1. (FGV, 2015, Prefeitura de Cuiabá - MT) As insulinas podem ser agrupadas em diversas
categorias com base no início, no pico máximo e na duração da ação.
De acordo com essas características, associe o tipo de insulina ao tempo de ação
correspondente.
1. Regular
2. NPH
3. Glargina
4. Lispro
( ) Ação intermediária, com duração de 16 – 20 horas.
( ) Ação rápida, com duração de 2 – 4 horas.
( ) Ação curta, com duração de 4 – 6 horas.
( ) Ação muito longa, com duração de 24 horas.
Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

a) 2–1–3–4
b) 2–4–1–3
c) 3–1–4–2
d) 1–2–3–4
e) 4–3–2–1
Fonte: Brunner & Suddarth, 2019
Fonte: SBD, 2018 / CONITEC – MS, 2019.
2. (FGV, 2015, Prefeitura de Cuiabá – MT - ADAPTADA) De acordo com o
protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, assinale a opção que
apresenta o esquema básico de tratamento da tuberculose recomendado para
um paciente adulto, com 55 Kg, na fase de manutenção.

a) 600 mg de Rifampicina (R) + 300 mg de Isoniazida (H) ao dia.


b) 400 mg de Rifampicina (R) + 800 mg de Pirazinamida (Z) ao dia.
c) 300 mg de Rifampicina (R) + 150 mg de Isoniazida (H) ao dia.
d) 300 mg de Rifampicina (R) + 200 mg de Isoniazida (H) + 500 mg de
Pirazinamida (Z) ao dia.
e) 100 mg de Rifampicina (R) + 300 mg de Isoniazida (H) + 150 mg de
Pirazinamida (Z) ao dia.
Fonte: Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil, MS, 2019
Fonte: Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil, MS, 2019
Tuberculina e modo de conservação
✓ Via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo,
na dose de 0,1ml, que contém 2 unidades de tuberculina (2UT).
✓ A solução da tuberculina deve ser conservada em temperatura entre 2°C e
8°C e não deve ser exposta à luz solar direta.
✓ Tuberculina mal conservada: exposta à luz direta ou ultravioleta, congelada,
contaminada com fungos, manutenção em frascos inadequados e
desnaturação.
✓ LEITURA PPD: 48 A 72H, PODENDO ESTENDER A 96H
3. (FGV, 2018, TJ-SC) Senhora Marta, 48 anos, diabética e hipertensa, foi
internada na UTI com quadro de insuficiência hepática, que se agravou,
levando-a a um estado de coma. Durante a avaliação, o enfermeiro verificou
que a paciente apresentava: abertura ocular após pressão no leito ungueal;
gemidos em resposta ao estímulo verbal; e flexão lenta do membro superior
ao nível do cotovelo como resposta motora.
Considerando os parâmetros da Escala de Coma de Glasgow (e suas
modificações), o escore atingido corresponde a:
a) 5 pontos;
b) 7 pontos;
c) 9 pontos;
d) 10 pontos;
e) 11 pontos.
ABERTURA OCULAR

RESPOSTA PONTOS

Olhos abertos previamente à estimulação ESPONTÂNEA 4


Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz AO SOM / COMANDO VERBAL 3
alta
Abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos À PRESSÃO 2

Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de AUSENTE 1


interferência
Olhos fechados devido a fator local NÃO TESTÁVEL (NT) NT
RESPOSTA VERBAL

RESPOSTA PONTOS

Resposta adequada relativamente ao nome, local e data ORIENTADA 5


Resposta não orientada mas comunicação coerente CONFUSA 4
Palavras isoladas inteligíveis PALAVRAS 3
Apenas gemidos SONS 2
Ausência de resposta audível, sem fatores de interferência AUSENTE 1
Fator que interfere com a comunicação NT NT
RESPOSTA MOTORA

RESPOSTA PONTOS

Cumprimento de ordens com 2 ações A ORDENS / COMANDO 6


Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na LOCALIZADORA 5
cabeça ou pescoço
Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, FLEXÃO NORMAL 4
padrão predominante não anormal
Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão FLEXÃO ANORMAL 3
predominante claramente anormal
Extensão do membro superior ao nível do cotovelo EXTENSÃO 2
Ausência de movimentos dos membros AUSENTE 1
superiores/inferiores, sem fatores de interferência
Fator que limita resposta motora NT NT
REATIVIDADE PUPILAR

RESPOSTA AO ESTÍMULO DE LUZ PONTOS

INEXISTENTE – NENHUMA PUPILA REAGE 2

PARCIAL – APENAS UMA PUPILA REAGE 1

COMPLETA – AS DUAS PUPILAS REAGEM 0


4. (FGV, 2015 Prefeitura de Cuiabá - MT) Sobre os cuidados de enfermagem
prestados a um paciente em tratamento quimioterápico, assinale V para a
afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Antes da quimioterapia, deve ser instalada uma solução de manutenção ou


hiperidratação conforme protocolo institucional, bem como antieméticos
prescritos.

( ) Após a aplicação de cada QT, introduzir 50 mL de solução de manutenção,


elevar o membro acima do nível do coração e, após a retirada da agulha,
manter suave pressão no sítio da punção venosa por 5 minutos.

( ) Em caso de extravasamento de drogas em tecido subcutâneo, suspender


imediatamente a infusão e aplicar compressa quente no local por 20 minutos.
As afirmativas são, respectivamente.

a) V, V e F.
b) F, V e F.
c) V, F e V.
d) F, F e V.
e) V, F e F.
✓ Os vesicantes são aqueles agentes que, se depositados nos tecidos
subcutâneos ou adjacentes (extravasamento), causam inflamação, lesão
tissular e possivelmente necrose de tendões, músculos, nervos e vasos
sanguíneos. As principais drogas vesicantes utilizadas em onco-hematologia
são: vincristina, vimblastina, idarrubicina, daunoblastina, doxorrubicina,
dacarbazina e mitoxantrona (em altas concentrações).

✓ Os irritantes podem causar irritação venosa, com presença de dor,


queimação, prurido e flebite no local de administração, porém não causam
formação de vesículas e necrose tecidual em casos de extravasamento.
Carmustina, Cisplatina Etoposide Ifosfamida Mitoxantrona (em baixas
concentrações) Melfalan
5. (FGV, 2015 Ano, Prefeitura de Cuiabá - MT) O enfermeiro, durante a
ausculta de um paciente, detectou sons de estalido descontínuos ouvidos à
inspiração inicial, denominados estertores rudes.

Esses sons estão normalmente associados a um quadro de:

a) pneumonia.
b) doença pulmonar obstrutiva.
c) asma brônquica.
d) edema pulmonar.
e) derrame pleural.
Ruídos adventícios

Descontínuos:
Crepitações ou estertores finos são sons agudos, de curta duração e mais
audíveis na inspiração, que não se modificam com a tosse e podem mudar de
acordo com a posição. O som de uma crepitação pode ser reproduzido
esfregando-se uma mecha de cabelo contra os dedos próximo ao ouvido ou
pela delicada abertura de um velcro (denominado estertor em velcro). Pode
ser audível na pneumonia, congestão pulmonar e doenças intersticiais.
Ruídos adventícios

Descontínuos:
Crepitações grossas ou estertores grossos ou bolhosos são sons mais graves,
de maior duração, audíveis no início da inspiração e ao longo da expiração;
eles se modificam com a tosse e não são influenciados pelas mudanças de
posição. O som é semelhante ao rompimento de pequenas bolhas. Podem ser
audíveis na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e em
bronquiectasias.
Ruídos adventícios

Sons contínuos: de caráter musical, sobrepõem-se ao som vesicular, podendo


ser audíveis em qualquer fase da respiração. O termo ronco é usado para
denominar os sons graves, e sibilos para os sons agudos.

Roncos são sons mais graves, de maior duração, audíveis na inspiração e ao


longo da expiração, com predomínio nesta última fase, e se modificam com a
tosse. Ocorrem em consequência da passagem do ar por estreitos canais
repletos de líquidos/secreções. Quando há produção excessiva de muco, como
na pneumonia, na bronquite ou na bronquiectasia, as doenças estão
frequentemente associadas a roncos.
Ruídos adventícios

Sons contínuos:

Sibilos são ruídos musicais ou sussurrantes, mais agudos, de maior duração,


audíveis na inspiração e ao longo da expiração e que não se modificam com a
tosse. São decorrentes da passagem do ar por vias aéreas estreitadas. Quando
intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio. Os sibilos são frequentemente
associados a asma e broncoconstrição, mas corpos estranhos também podem
gerar estreitamento das vias aéreas.
Ruídos adventícios

Cornagem ou estridor é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da


laringe e/ou da traqueia, percebida mais marcadamente na fase inspiratória.
Pode ser decorrente de laringite, edema de glote, laringite, corpos estranhos,
câncer da laringe e estenose de traqueia.
Ruídos adventícios

Atrito pleural decorre de inflamação pleural e, com frequência, associa-se a


pleurite, pneumonia e infarto pleural. Representa um som de duração maior e
frequência baixa, de tom grave. O atrito é descrito como um ruído semelhante
a um estalo ou a um “roçar” entre dois pedaços de couro . É mais intenso na
inspiração, mas também pode ser percebido na expiração, sobre a área de
inflamação.
6. (FGV, 2015, Prefeitura de Cuiabá - MT) O ECG é composto por traços e
segmentos ou intervalos que, quando analisados com exatidão, oferecem
importantes informações a respeito da atividade elétrica do coração. Para uma
correta análise do traçado de ECG, é necessário conhecer os componentes que
deverão ser medidos.

Com base nisso, analise a figura a seguir.


Assinale a opção cujos componentes estão corretamente associados à
numeração apresentada.

a) 1 – onda T; 2 – complexo QRS; segmento SP; onda P.


b) 1 – onda P; 2 – intervalo TP; segmento PR; onda U.
c) 1 – onda U; 2 – complexo QRS; segmento QT; onda T.
d) 1 – onda T; 2 – intervalo QT; segmento TS; onda U.
e) 1 – onda P; 2 – complexo QRS; segmento ST; onda T.
Onda P - impulso elétrico que inicia nódulo SA e se espalha pelos átrios.
Despolarização muscular atrial. Duração de 0,11 segundo ou menos.

Complexo QRS – despolarização da musculatura ventricular. Duração inferior a 0,12


segundo.

Segmento ST – repolarização ventricular precoce, desde o término do QRS até o início


da onta T. Nornalmente é isoelétrico.

Onda T – repolarização do musculo ventricular (estado de repouso).

Onda U – acredita-se que representa a repolarizão das fibras de Purkinje. Por vezes,
está em pacientes com hipocalemia, hipertensão ou cardiopatia.

Fonte: Brunner & Suddarth, 2019


Derivações – ECG
São locais padronizados para medida da diferença do potencial
elétrico entre dois pontos, no campo elétrico gerado pelo coração,
ao longo do ciclo cardíaco.
DERIVAÇÕES
3 DERIVAÇÕES UNIPOLARES aVR, aVL e aVF
(PERIFÉRICAS)
3 DERIVAÇÕES BIPOLARES (PERIFÉRICAS) DI, DII e DIII
6 DERIVAÇÕES PRECORDIAIS UNIPOLARES V1, V2, V3, V4, V5 e V6
(TORÁCICAS)
7. (FGV, 2018, Ano: 2018, TJ-SC) José, 55 anos, apresentou alterações
eletrolíticas emergenciais, sendo informado pelo médico que seria necessário
iniciar o procedimento de hemodiálise.

Nesse caso, o médico optou por um método dialítico intermitente, qual seja:
a) hemodiálise convencional;
b) anticoagulação com citrato;
c) hemodiálise venosa contínua;
d) hemofiltração venovenosa contínua;
e) hemodiafiltração venovenosa contínua.
Fonte: Diretrizes Brasileira da SBN - IRA
8. (FGV, 2014, Câmara Municipal do Recife-PE) A respeito da sondagem
gastrintestinal, analise as afirmativas a seguir:

I – O teste do pH do líquido aspirado é a técnica mais apurada para confirmar o


posicionamento de uma sonda nasogástrica;
II – Antes da inserção da sonda, o enfermeiro deve avaliar entre outras coisas a
integridade da mucosa nasal e a capacidade de deglutição e regurgitação do
paciente;
III – A medida NEX determina o comprimento da sonda a ser inserido no
paciente e vai do lóbulo da orelha ao apêndice xifoide.
Está correto somente o que se afirma em:

a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
Parecer Técnico Coren-DF 09/2011

✓ Método auscultatório não é totalmente exato para determinar se a sonda


foi inserida no estômago, intestino ou trato respiratório
✓ Além da obtenção de um exame de Raio-X abdominal, o teste de pH é a
técnica mais apurada para confirmar o posicionamento de uma sonda
✓ A combinação de três métodos: medição do comprimento da sonda (que
ficou exposta), avaliação visual do aspirado e medição do pH do aspirado.
✓ No caso da Sonda Nasoenteral, realizar o exame de RX de abdôme, para
visualizar a localização da ponta radiopaca desta sonda, para então iniciar
ou não a dieta com segurança para o cliente.
Sondagem Gastrointestinal

✓Medir a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste ao


processo xifóide
✓Adicionar 15 cm para NG e 20 a 25 cm para a colocação intestinal

✓Medida da sonda
- Método tradicional: distância entre a ponta do nariz ao lobo da orelha e
daí ao processo xifóide (NEX)
- Método de Hanson: primeiro marque um ponto de 50 cm e então faça a
medida tracidional. A inserção deve ser no ponto médio entre 50 cm e a
marca tradicional
Fonte: BRUNNER & SUDDARTH / POTTER
Fonte: BRUNNER & SUDDARTH
RESOLUÇÃO COFEN Nº 619/2019

✓Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem


Oro/nasogástrica e Nasoentérica.

✓Compete ao enfermeiro: “solicitar e encaminhar o paciente para


exame radiológico visando a confirmação da localização da sonda, no
caso da sondagem nasoentérica;”
9. (FGV, 2014, Câmara Municipal do Recife-PE) As formas de manifestação da
hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da
doença. Em relação à forma clínica Virchowiana, é correto afirmar que:

a) é a forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência


ao bacilo;
b) é a forma na qual a imunidade é nula e o bacilo multiplica-se muito,
levando a um caso mais grave;
c) é a forma inicial que evolui espontaneamente para a cura na maioria dos
casos;
d) é a forma intermediária que é resultado de uma imunidade também
intermediária;
e) é a forma leve na qual as lesões são bem delimitadas e com ausência de
sensibilidade.
Hanseníase indeterminada – forma inicial, evolui espontaneamente para a
cura na maioria dos casos ou evolui para as formas polarizadas em cerca de
25% dos casos, o que pode ocorrer no prazo de 3 a 5 anos. Geralmente,
encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com
distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e
com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou
anidrose.

Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2019 e Manual de Hanseníase, MS, 2017
Hanseníase tuberculoide – forma mais benigna e localizada que aparece em
pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de
limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência de sensibilidade
(dormência). Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos,
podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular. Próximos às lesões em placa,
podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou trajetos
de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa,
ausência de sudorese e/ou alopecia. Pode ocorrer a forma nodular infantil,
que acomete crianças de 1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar no
domicílio. A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas
ou em pequeno número, principalmente na face.

Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2019 e Manual de Hanseníase, MS, 2017
Hanseníase dimorfa (ou borderline) – forma intermediária, resultante de uma
imunidade também intermediária, com características clínicas e laboratoriais
que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de
lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como placas, nódulos
eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria. As
lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões pré-
faveolares ou faveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas centrais
deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e externos
difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo ocorrer neurites
agudas de grave prognóstico.

Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2019 e Manual de Hanseníase, MS, 2017
Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa) – nesse caso, a imunidade celular
é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade, levando a uma maior
gravidade, com anestesia dos pés e mãos. Esse quadro favorece os
traumatismos e feridas, que por sua vez podem causar deformidades, atrofia
muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele
(nódulos). As lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos
(hansenomas), de coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, que
podem se instalar também na mucosa oral. Podem ocorrer infiltração facial
com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares,
espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Pode, ainda, ocorrer
acometimento da laringe, com quadro de rouquidão, e de órgãos internos
(fígado, baço, suprarrenais e testículos), bem como a hanseníase histoide, com
predominância de hansenomas com aspecto de queloides ou fibromas, com
grande número de bacilos. Ocorre comprometimento de maior número de
troncos nervosos de forma simétrica.
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2019 e Manual de Hanseníase, MS, 2017
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2019 e Manual de Hanseníase, MS, 2017
10. (FGV, 2014, SUSAM)
As precauções e isolamentos são medidas que abrangem a prevenção da t
ransmissão de doenças. Com base nisso, relacione o tipo de precaução reco
mendado às doenças listadas a seguir.

1. Precaução de contato
2. Precaução de gotículas
3. Precaução de contato + aerossóis
4. Precaução de padrão

( ) Varicela
( ) Meningite viral
( ) Impetigo
( ) Rubéola
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a) 1–2–3–4
b) 3–4–1–2
c) 4–3–2–1
d) 2–1–4–3
e) 1–4–3–2
Infecção/Condição/Micro Tipo de Precaução Período
organismo
Varicela Aerossóis + Até todas as lesões
Contato tornarem-se crostas

Impetigo Contato

Meningite Meningocócica Padrão + Gotículas até 24 horas de ATB


Meningite Viral / Fúngica Padrão
Rubéola Adquirida Gotículas Até 7 dias do inicio do rash
Rubéola Congênita Contato Até um ano de idade
Aerossóis são partículas muito pequenas, menores que cinco micrômetros (≤ 5
μm) enquanto as gotículas possuem mais de cinco micrômetros (> 5 μm).

Exemplos de Precauções para Aerossóis


Tuberculose pulmonar / laríngea; Herpes Zoster; Sarampo; Varicela
COVID-19

Aerossóis: durante a manipulação direta da via aérea, intubação e extubação de


pacientes, em procedimentos de aspiração etc.
Fonte: NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 07/2020
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