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Disfagias Orofaríngeas
Parte 1
Profª Viviane Marques
Coordenadora da Pós graduação em
Fonoaudiologia Hospitalar e Disfagia- UVA
Caixa de Ferramentas do Fonoaudiólogo
Incentivadores Respiratórios
Eletroterapia
Fonoaudiologia sem Eletroterapia e
Fototerapia continua sendo
Fonoaudiologia. Eletroterapia e
Fototerapia sem Fonoaudiologia são
somente aparelhos.
Profª Viviane Marques
Kinesioterapia
ETTG
Como
realizar o
planejamento
terapêutico?
Qual a patologia de
base?
Existe contra
indicações para
algum dos recursos
da minha caixa de
ferramentas?
Anamnese
Análise de exames
Avaliação Fonoaudiológica
Devolutiva para família e
equipe
Elaboração do Planejamento
terapêutica
Reabilitação Fonoaudiológica
Terapêuticas
A terapia indireta é a intervenção fonoaudiológica que tem por
objetivo melhorar as condições de força, mobilidade e sensibilidade
geral do paciente sem apresentação do alimento. Deve ser
trabalhado a motricidade oral, incluindo laringe, faringe, língua,
bochechas, lábios, mastigação, palato mole, fechamento das pregas
vocais A terapia indireta é indicada para pacientes que aspiram
todas as consistências e volumes de alimento.
A terapia direta tem os mesmos objetivos da anterior, porém, envolve
a apresentação de alimento real.
Logemann (1983, 1997), Furkim (2008)
Estimulação da Sensibilidade
A sensibilidade é um aspecto de extrema importância na terapia do paciente com
disfagia, especialmente idosos, que devido as modificações fisiológicas ocorridas
durante a vida, o condicionam a uma sensibilidade mais precária, pois mesmo que
o paciente consiga uma mobilidade do sistema estomatognático eficaz para a
preparação do bolo, na primeira fase da deglutição, conduzindo-o coeso e em
tempo adequado para a faringe na fase oral, todo o sistema de aferência de
estímulos que é o que prepara o disparo do reflexo da deglutição, deverá receber
o estímulo em intensidade precisa. Porém, se o paciente estiver com
hipossensibilidade ou hiperssensibilidade intra-oral, (esta última comumente
ocorre quando a disfagia é neurogênica) compromete este processo, podendo
manifestar-se no atraso do trânsito oral, dificultando o iniciar da fase oral ou o
atraso no disparo do reflexo da deglutição.
Chave de segurança para abertura de bucal
Parte ventral do Polegar voltada para cima
O reflexo de mordida
ou de travamento:
aplica-se uma pressão com
vibração nas gengivas,
acima dos molares,
bilateralmente, para que o
paciente consiga
novamente abrir a boca.
Manobra de Abertura
Bucal em Músculo
Pterigoideo Medial,
somente pode ser utilizada
em uma emergência,
nunca como estímulo
terapêutico.
Estímulo térmico Morno – Termoterapia - Relaxamento muscular
Propriocepção
Higiene oral Proprioceptiva
- Preparo do anti-séptico
bucal, luvas e gaze;
Abertura da cavidade oral
(chave de segurança); Vestíbulo da
boca; Álveolos; Língua;
-Assoalho da boca; Palato;
Velofaríngeo; Valéculas.
Estudos mostram que as alterações de
deglutição mais comumente encontradas após a
ocorrência de AVE são disfunção motora da
faringe e atraso na iniciação da deglutição,
seguida de resíduos em recessos faríngeos.
Palato
Estimulação da Sensibilidade
Furkim (2005)
Palato
Posicionamento correto de língua: pressão na papila incisiva, estímulo póstero-anterior com o dedo.
Palato