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EM SAÚDE
PRINCIPAIS COMPONENTES
E ATRIBUIÇÕES
SUM ÁR IO
INTRODUÇÃO
3.1 HIV/AIDS
3.2 Hepatites Virais
3.3 Dengue, Zika e Chiku n g u nya
3.4 Doença de Chagas
3.5 Leis hmanios e
3.6 Leptos pirose
3.7 Pes te
3.8 Raiva
3.9 Tuberculose
3 . 10 Hans enías e
2
3 . 11 Influenza
3 . 12 Meningites
3 . 13 Sarampo
3 . 14 Rubéola
3 . 15 Poliomielite
3 . 16 Tétano
CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO
3
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O Guia de Vigilância em Saúde é utilizado pela Secretaria de Vigilância em
Saúde para orientar médicos, enfermeiros e demais profissionais e auxiliá-los
na prestação do melhor atendimento possível à população.
Antes de compreender para que serve o material e suas diretrizes, primeiro é
importante se familiarizar com o conceito de vigilância.
A vigilância em saúde representa todas as práticas que visam promover e
controlar a saúde da população e prevenir as principais doenças que
afetam os cidadãos.
Ela inclui ações de monitoramento e prevenção de doenças transmissíveis,
controle dos fatores de riscos de doenças crônicas não transmissíveis,
análises situacionais sobre a saúde pública e promoção de saúde ambiental e
dos trabalhadores.
Trata-se de um processo contínuo para a coleta e disseminação de infor-
mações relacionadas a eventos de saúde, que passou a ser otimizado com a
adoção de novas tecnologias na administração pública.
O objetivo é planejar e implementar medidas capazes de proteger a popu-
lação, controlando riscos de doenças e agravos e promovendo programas em
prol de uma sociedade mais saudável.
No sistema nacional de vigilância em saúde, é a Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde que promove programas nacionais de controle
e prevenção de patologias transmissíveis.
Já o Programa Nacional de Imunização monitora surtos de doenças, gere
sistemas de dados de mortalidade, realiza inquéritos de fatores de risco,
coordena a rede nacional de laboratórios, entre outras funções semelhantes.
Mais que prezar pelo bem-estar e pela segurança das pessoas, a prática da
vigilância em saúde é de suma importância para qualquer profissional da área,
já que determina os parâmetros de intervenções e as principais recomendações
associadas às condições de saúde que mais afetam a população.
Quer saber o que faz a vigilância em saúde e qual é a influência do Guia de Vigilân-
cia em Saúde sobre a atuação de médicos, enfermeiros e demais especialistas?
Então confira os princípios da vigilância em saúde, suas diretrizes nacionais,
doenças para acompanhar de perto e os principais benefícios da prática!
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I NSÃO
QUAIS T R OS
O DPRINCIPAIS
U Ç Ã O TIPOS
DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE?
6
Ao promover as práticas ideais de saúde e ações para a prevenção de doenças,
o Guia de Vigilância em Saúde abrange diferentes temas e especialidades.
Essas áreas integram programas de epidemiologia, territorialização, planeja-
mento e política, além de análises sobre condições de vida e saúde de popu-
lações, processos de trabalho, ambiente e saúde e processos saúde-doença.
Nessa perspectiva, a vigilância em saúde se subdivide entre vigilância:
1. Ambiental,
2. Epidemiológica,
3. Sanitária
4.
Saúde do trabalhador.
1.1 V I G I L Â N C I A A M B I E N TA L
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1.2 VIGI LÂ N C I A E P I D E MI O LÓ G I C A
1.3 V I G I L Â N C I A S A N I TÁ R I A
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1.4 EM SAÚDE DO TRABALHADOR
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I N TSÃO
QUAIS R OAS
D DIRETRIZES
UÇÃO
NACIONAIS PARA A
VIGILÂNCIA EM SAÚDE?
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Como mencionamos anteriormente, para orientar médicos, enfermeiros e
demais profissionais, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) utiliza o
Guia de Vigilância em Saúde.
Em sua 4ª edição, publicada em 2019, o material se mantém atualizado e alin-
hado aos novos desafios e ações de prevenção, controle e vigilância de pato-
logias e agravos com grande relevância em termos de saúde pública.
O lançamento mais recente também foi importante para atualizar as
recomendações e as estratégias de vigilância em saúde da Lista Nacional de
Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública.
O objetivo do guia é padronizar questões como a definição de casos confir-
mados e suspeitos, instrumentos, prazos e fluxos, medidas de controle, con-
dutas e funcionamento de sistemas de informação.
Levando em consideração o cenário epidemiológico nacional, as tecnologias
implementadas pelo SUS e o conhecimento científico contemporâneo, os
procedimentos e recomendações são os mais atualizados possíveis.
A ideia é garantir um fluxo contínuo de informações sobre prevenção, vigilân-
cia e controle de eventos relevantes para a saúde pública, bem como para a
minimização do impacto de doenças.
Dessa maneira, novas edições devem continuar sendo promovidas pelo Siste-
ma Nacional de Vigilância em Saúde, acompanhando os principais avanços
científicos e tecnológicos relacionados às patologias e agravos importantes
para o SUS.
Isso significa que os profissionais de saúde, mais que orientar suas práticas
pelo Guia de Vigilância em Saúde, também devem manter-se constante-
mente atentos quanto suas novas edições e atualizações.
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GUIAI DE
N TVIGILÂNCIA
R O D U ÇEM
à SAÚDE
O
16 DOENÇAS PARA ACOMPANHAR DE PERTO
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Ao longo do Guia de Vigilância em Saúde, são apresentadas uma série de
doenças e condições de saúde de grande relevância para a população e para o
Sistema Único de Saúde.
No total, são 43 patologias listadas, que incluem doenças transmissíveis, como o
HIV, a hanseníase, as hepatites virais, as arboviroses e as zoonoses, imunopre-
veníveis, como o influenza, o tétano e as meningites, além de um capítulo
dedicado à Investigação Epidemiológica de Casos, Surtos e Epidemias.
Para cada doença, parâmetros, recomendações e dados completos são apre-
sentados, que incluem características gerais da patologia, modo de
transmissão, diagnóstico, tratamento e características epidemiológicas.
Nas características gerais da doença, o guia traz sua descrição, agente
etiológico, reservatório, modo de transmissão, período de incubação, trans-
missibilidade, imunidade, manifestações clínicas e complicações.
No caso do diagnóstico, ele levanta dados sobre diagnósticos clínicos, labora-
toriais e diferenciais. Já para o tratamento, recomendações e possíveis prog-
nósticos são abordados, junto com informações complementares.
Os possíveis tratamentos também são descritos com base em casos
específicos. Por fim, as características epidemiológicas levantam os objetivos
da vigilância de saúde, métodos de operacionalização de suas ações, critérios
para notificação, medidas de prevenção e controle, entre outras informações
ligadas à epidemiologia da doença.
Ao longo de 727 páginas, o Guia de Vigilância em Saúde traz informações ex-
tremamente detalhadas e precisas, que fazem jus ao seu papel oficial de guia
para os parâmetros nacionais de saúde.
Os componentes da vigilância em saúde, ao lado das informações técnicas,
médicas e epidemiológicas das doenças, estão no documento para que as
ações promovidas e os critérios exigidos pelo Ministério da Saúde tenham a
abrangência e a eficiência necessárias.
Para que você visualize melhor como a vigilância está presente no guia,
elencamos algumas de suas doenças mais relevantes e seus objetivos de
vigilância em saúde.
Confira!
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3.1 HI V/A I D S
3.2 H E PAT I T E S V I R A I S
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Construir, manter, alimentar e retroalimentar sistemas de informações de
dengue, chikungunya e Zika, visando ao acompanhamento dessas arboviroses e à
construção de indicadores epidemiológicos. O objetivo é orientar ações, avaliar
efetividade dos programas de prevenção e controle, assim como apoiar estudos e
pesquisas voltadas ao aprimoramento da vigilância e do controle;
Monitorar a ocorrência de casos graves de dengue, chikungunya e Zika,
assim como as manifestações atípicas de chikungunya e a cronicidade da
doença, a ocorrência de Zika em gestantes e casos de manifestações neu-
rológicas possivelmente relacionados à infecção prévia por esses arbovírus;
Contribuir para a redução da magnitude de ocorrência de dengue, chi-
kungunya e Zika, por meio da identificação oportuna de áreas com maior
número de casos, visando orientar ações integradas de prevenção, controle e
organização da assistência;
Investigar oportunamente os óbitos suspeitos ou confirmados de dengue,
chikungunya e Zika, mediante identificação de seus possíveis determinantes e
definição de estratégias para aprimoramento da assistência aos casos, evitando a
ocorrência de novos óbitos;
Fornecer indicadores epidemiológicos e entomológicos que apoiem o desen-
volvimento das ações de controle dessas arboviroses.
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Manter eliminada a transmissão vetorial por T. infestans e sob controle as
outras espécies importantes na transmissão humana da doença;
Incorporar ações de vigilância sanitária, ambiental, de vetores e reservatóri-
os de forma integrada com as ações de vigilância epidemiológica.
3.5 LEISHMANIOSE
3.6 LEPTOSPIROSE
3.7 PESTE
Reduzir a letalidade;
Diagnosticar precocemente os casos humanos;
Monitorar e controlar os focos naturais.
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3.8 R A I VA
3.9 TUBERCULOSE
3.10 HANSENÍASE
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Examinar e orientar contatos de casos novos de hanseníase, com
ênfase na detecção em fase inicial da doença e na redução das fontes de
transmissão;
Examinar e orientar os indivíduos que residem em áreas de alta en-
demicidade (áreas territoriais de maior risco), com ênfase na detecção em
fase inicial da doença e redução das fontes de transmissão;
Coletar, processar, analisar, interpretar e divulgar dados e indicadores
referentes aos casos de hanseníase e seus contatos, para avaliação da efetiv-
idade das intervenções, subsídio ao planejamento de novas ações e
recomendações a serem implementadas.
3.11 INFLUENZA
3.12 MENINGITES
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Orientar a utilização das medidas de prevenção e controle disponíveis
e avaliar a efetividade do uso destas;
Detectar precocemente surtos;
Avaliar o desempenho das ações de vigilância;
Monitorar a prevalência dos sorotipos e o perfil da resistência bacteri-
ana das cepas de H. influenza e S. pneumoniae circulantes no país;
Produzir e disseminar informações epidemiológicas.
3.13 SARAMPO
3.14 RUBÉOLA
3.15 POLIOMIELITE
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Assessorar tecnicamente os demais níveis do Sistema Único de Saúde (SUS);
Produzir e disseminar informações epidemiológicas.
3.16 T É TA N O
Lembre-se de que o material vai muito além dos exemplos mencionados, levantan-
do tudo o que médicos, enfermeiros e demais profissionais da área precisam saber
sobre as questões de saúde mais importantes para o país.
Agora que você já está familiarizado com o assunto e conferiu os principais objeti-
vos de vigilância presentes no Guia de Vigilância em Saúde, no próximo capítulo,
saiba mais sobre a importância do tema.
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I NSÃO
QUAIS T R OS
O DPRINCIPAIS
U Ç Ã O TIPOS
DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE?
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Com todos os dados apresentados até aqui, é fácil compreender porque o
Guia de Vigilância em Saúde é tão importante, não só para os profissionais de
saúde, mas para a população como um todo.
Ao compartilhar estratégias de vigilância, prevenção e controle das doenças e
agravos de importância pública, o material serve como uma base sólida para
que médicos, enfermeiros e demais especialistas guiem suas atuações.
Pautado e atualizado em alinhamento à realidade epidemiológica mais atual do
país e aos principais avanços da ciência e da tecnologia, o documento oferece
um norte seguro, preciso e que preza pelas melhores práticas de saúde.
Como se não bastasse a maior segurança, direcionamento e eficiência que
confere aos agentes de saúde, o Guia de Vigilância em Saúde também repre-
senta um cuidado muito valioso para toda a população.
É por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde que o Ministério da Saúde
reforçou suas estratégias e ampliou as ações de Vigilância Epidemiológica.
Entre as ações que beneficiam os cidadãos, estão:
Programa Nacional de Imunização;
Vigilância de doenças emergentes;
Programas nacionais de combate à malária, dengue e demais patologias
disseminadas por vetores;
Controle de zoonoses e de doenças imunopreveníveis.
Sua atuação vai além, e inclui medidas nacionais de combate e prevenção de pa-
tologias como AIDS, hepatites virais, tuberculose, hanseníase e DSTs em geral.
Em poucas palavras, é a Secretaria de Vigilância em Saúde que garante a se-
gurança e a saúde da população, em termos epidemiológicos, sanitários, am-
bientais e do trabalho.
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C
I NOTNRCOLDUUS ÇÃ ÃOO
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O Guia de Vigilância em Saúde é o instrumento elaborado pela Secretaria de
Vigilância em Saúde para padronizar as práticas capazes de promover e con-
trolar a saúde da população.
A vigilância em saúde vai muito além do monitoramento e prevenção de
doenças. Ela também depende de ações sanitárias efetivas, assim como con-
troles ambientais rigorosos e atenção às práticas laborais que marcam o
cotidiano dos cidadãos.
Além de abrangente, o sistema nacional de vigilância em saúde também
precisa ser alinhado aos avanços científicos e estar em constante processo de
atualização para que tenha suas ações aprimoradas pela tecnologia.
Nesse contexto, a telemedicina é uma área que vem ganhando cada vez mais
protagonismo na busca pelos padrões ideais de vigilância em saúde.
Entre os recursos com mais relevância no segmento, destacam-se:
Teleconsultas, que eliminam barreiras geográficas entre médicos e pacientes;
Telediagnósticos, que emitem laudos rápidos e práticos online;
Telemonitoramento, que garante atenção integral aos indivíduos.
Como a vigilância em saúde depende de dados volumosos e muito precisos
sobre a população, a telemedicina é uma ferramenta extremamente vantajosa
justamente por melhor coletar e organizar as informações, além de aumentar
sua quantidade.
Além disso, a praticidade, agilidade e viabilidade garantidas pelos atendimen-
tos à distância também barateiam e incentivam o acesso à saúde, contribuin-
do para que as ações propostas em instrumentos como o Guia de Vigilância
em Saúde sejam realmente eficientes.
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