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UNIDADE - II
Classificação________________ ( ) valores
Assinatura do prof.__________________
R: A afirmação é verdadeira, pois a saúde ambiental não se limita aos aspectos biomédicos da
saúde e da doença, mas abrange também outros fatores que influenciam a qualidade de vida das
pessoas e das comunidades, como os fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos
presentes no meio ambiente. Esses fatores podem ser fontes de risco ou de proteção para a saúde,
dependendo das condições de exposição e de vulnerabilidade dos indivíduos e dos grupos
populacionais. A saúde ambiental busca identificar, prevenir e controlar esses fatores, bem como
promover ambientes saudáveis que favoreçam o bem-estar físico, mental e social.
Os impactos da pobreza na saúde da população são múltiplos e complexos, pois a pobreza está
associada a diversos fatores que afetam negativamente as condições de vida e de saúde das
pessoas. Alguns desses fatores são:
A falta ou insuficiência de renda, que limita o acesso a bens e serviços essenciais para a saúde,
como alimentação, moradia, educação, transporte, lazer, etc.
A exclusão ou precarização do trabalho, que reduz as oportunidades de geração de renda, de
protecção social e de realização pessoal e profissional.
A baixa escolaridade, que dificulta o acesso à informação, à qualificação e ao exercício da
cidadania.
A insegurança alimentar e nutricional, que compromete o estado nutricional e a imunidade das
pessoas, aumentando a vulnerabilidade a doenças infecciosas e crónicas.
A falta ou inadequação de saneamento básico, que expõe as pessoas a agentes patogénicos e
poluentes presentes na água, no solo e no ar, causando doenças de veiculação hídrica,
respiratórias, dermatológicas e outras.
A falta ou insuficiência de acesso aos serviços de saúde, que dificulta a prevenção, o diagnóstico
e o tratamento das doenças, bem como a promoção da saúde.
A violência e a violação de direitos humanos, que afectam a integridade física, mental e social
das pessoas, gerando sofrimento, trauma e morte.
Todos esses factores se inter-relacionam e se retroalimentam, gerando um ciclo vicioso de
pobreza e doença que afecta principalmente as populações mais vulneráveis socialmente.
Danos diretos: mortes, ferimentos, doenças e incapacidades causados pelo impacto físico dos
desastres sobre as pessoas e as infra-estruturas.
Danos indiretos: doenças e mortes causadas pelas alterações nas condições ambientais e sociais
provocadas pelos desastres, como a contaminação da água e dos alimentos, a proliferação de
vectores de doenças, o deslocamento forçado de populações, a perda de bens e meios de
subsistência, o aumento da pobreza e da violência, o estresse psicológico e o trauma.
Corrente difusionista: esta corrente advoga que o desenvolvimento fica a dever-se à acção de
agentes externos, os quais difundem em cada circunstância inovações julgadas necessárias.
Admite-se que as chamadas “sociedades tradicionais ou primitivas” não conseguem atingir por si
só um nível avançado da evolução, daí elas deverem optar “de fora” novas ideias, práticas,
instrumentos ou produtos, dando assim eficácia aos processos operativos.
Corrente das alterações estruturais: para esta corrente de inspiração marxista (Karl Marx foi
um economista, filósofo e socialista Alemão que advoga luta de classes e que sempre existem na
sociedade dominantes e dominados), o desenvolvimento não decorre de acréscimos materiais ou
especializações funcionais, como no crescimento económico e na complexificação institucional,
mas de alterações de fundo, que abalam todo o sistema social. Esta corrente assenta na dinâmica
do conflito e na luta de classes. Do seu ponto de vista, o desenvolvimento só se torna possível
com a sucessão dos modos de produção, cujo início é violento e mostra o desajuste ou
contradição entre as forças produtivas e as relações de produção.