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Saúde Ambiental

Aula 1
Cargo ACS - SESDF

7.7 - Saúde Ambiental

Professor Sérgio Martins


@smartinsdf
SAÚDE AMBIENTAL
DEFINIÇÃO

Saúde Ambiental são todos aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida,
que estão determinados por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio
ambiente. Também se refere à teoria e prática de prevenir ou controlar tais fatores de risco
que, potencialmente, possam prejudicar a saúde de gerações atuais e futuras (OMS, 1993).

O campo da saúde ambiental compreende a área da saúde pública, afeita ao conhecimento


científico e à formulação de políticas públicas e às correspondentes intervenções (ações)
relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e
antrópico que a determinam, condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de
vida do ser humano sob o ponto de vista da sustentabilidade (BRASIL, 2007).
DECRETO Nº 11.223/2022

ANEXO I
ESTATUTO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
CAPÍTULO I
DA NATUREZA, DA SEDE E DA FINALIDADE

Art. 2º À Funasa, entidade de promoção e proteção à saúde, compete:

I - fomentar soluções de saneamento para prevenção e controle de doenças; e

II - formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as


ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental.
FUNASA(FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE)

Sendo assim, sua atuação é baseada em dois eixos, cujas principais linhas
de ação são baseadas em:

1- Saneamento para Promoção da Sáude; e

2- Saúde Ambiental para Redução dos Riscos à Saúde Humana.


Instrução Normativa 01/2005:
Regulamenta competências da União, estados, municípios e Distrito Federal na
área de vigilância em saúde ambiental.
CAPÍTULO I
Do Subsistema Nacional Vigilância em Saúde Ambiental
Art. 1º - O Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental - SINVSA
compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades
públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o
conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana,
com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental,
prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos
à saúde, em especial:
Instrução Normativa 01/2005:
Regulamenta competências da União, estados, municípios e Distrito Federal na
área de vigilância em saúde ambiental.
CAPÍTULO I

I. água para consumo humano;


II. ar;
III. solo;
IV. contaminantes ambientais e substâncias químicas;
V. desastres naturais;
VI. acidentes com produtos perigosos;
VII. fatores físicos; e
VIII. ambiente de trabalho.
Linhas de Ação(FUNASA)

1- Ações Estratégicas em Saúde Ambiental para Redução dos Riscos à Saúde


Humana
2- Educação em Saúde Ambiental
3- Segurança e Qualidade da Água para Consumo Humano
4- Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Ambiental e Saneamento
PORTARIA Nº 2.914/ 2011
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2° Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano proveniente de


sistema e solução alternativa de abastecimento de água.

Parágrafo único. As disposições desta Portaria não se aplicam à água mineral


natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo
humano após o envasamento, e a outraságuas utilizadas como matéria-prima para
elaboração de produtos, conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de
2005, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
PORTARIA Nº 2.914/ 2011
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 5° Para os fins desta Portaria, são adotadas as seguintes definições:

I - água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e


produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem;

II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta


Portaria e que não ofereça riscos à saúde;
PORTARIA Nº 2.914/ 2011
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
Seção I
Das Competências da União
Art. 7º Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS):

I - promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água para consumo humano,


em articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e respectivos responsáveis pelo controle da qualidade da água;

II - estabelecer ações especificadas no Programa Nacional de Vigilância da


Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA);
Lei 9795/99:
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providência;

CAPÍTULO I : DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Art. 1° Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade.
Política Nacional de Educação Ambiental
CAPÍTULO I : DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 4° - São PRINCÍPIOS BÁSICOS da educação ambiental:

I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência


entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e


transdisciplinaridade;

IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;


Política Nacional de Educação Ambiental

CAPÍTULO I : DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Art. 4° - São PRINCÍPIOS BÁSICOS da educação ambiental:

V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e


globais;

VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.


Política Nacional de Educação Ambiental
CAPÍTULO I : DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 5° São OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da educação ambiental:

I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas


e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos,
sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

II - a garantia de democratização das informações ambientais;

III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática


ambiental e social;

IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na


preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
Política Nacional de Educação Ambiental
CAPÍTULO I : DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 5° São OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da educação ambiental:

V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e


macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como


fundamentos para o futuro da humanidade.
Política Nacional de Vigilância em Saúde (2018)

Art. 3º A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas


relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental, vigilância
em saúde do trabalhador e vigilância sanitária e alinha-se com o conjunto de políticas
de saúde no âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de vigilância
em saúde sobre a determinação do processo saúde doença.

Art. 6º - Para efeito desta Política serão utilizadas as seguintes definições:

X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e serviços que propiciam o


conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes
do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar
e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de
riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
Política Nacional de Vigilância em Saúde (2018)

XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora: conjunto de ações que visam promoção da


saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora,
por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes
dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho.

XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de


mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis,
e agravos à saúde.

XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo que,
direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo e descarte.
ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL

➤ A atenção primária ambiental é uma estratégia de ação ambiental basicamente


preventiva e participativa em nível local, que reconhece o direito do ser humano de
viver em um ambiente que proporcione o bem-estar e a sobrevivência, ao mesmo
tempo em que define suas responsabilidades e deveres em relação à proteção,
conservação e recuperação do meio ambiente e da saúde. (OPAS, 1999).
PROGRAMA SAÚDE AMBIENTAL - DF

Saúde Ambiental -GDF


Descrição
O programa de saúde ambiental é responsável por auxiliar na inspeção,
controle e orientações aos cuidados com animais e as doenças que eles
podem gerar, além dos cuidados com a qualidade da água para consumo
humano. O programa também tem como objetivo auxiliar na inspeção, controle
e orientações sobre: dengue (só o foco, no caso o mosquito), raiva,
leptospirose, leishmaniose, roedores, morcegos, pombos, pardais, vetores e
outras zoonoses.
Valeu grandão!!

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