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PROFESSOR CARLOS HENRIQUE

SAÚDE COLETIVA
SUMÁRIO

VIGILÂNCIA SANITÁRIA .................................................................................... 4


AÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM ALIMENTOS, BEBIDAS E ÁGUAS
MINERAIS. ................................................................................................................. 7
MEDICAMENTOS, DROGAS, INSUMOS FARMACÊUTICOS E
CORRELATOS............................................................................................................7
VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE E DE SERVIÇOS DE
INTERESSE DA SAÚDE.............................................................................................8
VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MEIO AMBIENTE E DOS AMBIENTES DE
TRABALHO.................................................................................................................8
VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PORTOS, AEROPORTOS E
FRONTEIRAS............................................................................... .............................8
AÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA........................................................................9
HUMANIZASUS................................................................................................................... 9

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ENSINO E CIDADANIA................................14

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES............................18

INDICAÇÕES....................................................................................... 22

REFERÊNCIAS.....................................................................................26
APRESENTAÇÃO
UNIDADE IV

Nessa unidade iremos realizar uma reflexão crítica sobre a Vigilância


Sanitária e suas responsabilidades em eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e de prestação de serviços de interesse da saúde.
Vamos Compreender o significado da Política Nacional de Humanização
(HumanizaSUS) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano
das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.
Introduzir o conceito Educação em Saúde e Educação na Saúde e suas
interfaces no campo da Saúde Coletiva. Embora apresentem diferenças, é frequente
na prática dos serviços, a utilização das diversas variantes a elas relacionadas de
forma indistinta.
E não podemos esquecer da importância das Práticas Integrativas e
Complementares em Saúde (PICS) que são recursos terapêuticos que buscam a
prevenção de doenças e a recuperação da saúde, com ênfase na escuta
acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser
humano com o meio ambiente e a sociedade . Estas importantes práticas são
transversais em suas ações no SUS e podem estar presentes em todos os pontos
da Rede de Atenção à Saúde, prioritariamente na Atenção Primária com grande
potencial de atuação.
UNIDADE IV

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A Vigilância Sanitária é a configuração mais antiga da saúde pública. No


Brasil, o desenvolvimento dessas ações ganhou organicidade no início do século
XVIII, seguindo o modelo e os regimentos adotados por Portugal em 1820, com
aInspetoria de Saúde Pública do Porto do Rio de Janeiro estabelecido normas para
a vida nas cidades.
A intervenção sanitária no país foi institucionalizada através de: promulgação
de leis, estruturação e reformas de serviços sanitários e rearranjos da estrutura do
Estado até hoje, a Vigilância Sanitária possui o poder de polícia, fiscalização e a
aplicação de penalidades nos meados de 1953, ocorre a criação do Ministério da
Saúde.
Na década de 1970, houve uma intensa produção legislativa e foram
estabelecidos os fundamentos para a ação e organização da vigilância sanitária, em
1976, ocorre a criação da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária comdecreto
79.056.
Em 1985 foi elaborado o Seminário de Vigilância Sanitária que reafirmava a
necessidade de definição da Política Nacional de Vigilância Sanitária, integrada à
Política Nacional de Saúde. Mesmo com todos esses movimentos a crise da
Secretaria de Vigilância Sanitária 1990, trás um período de desregulamentação nos
meados de 1990 a 1998, com novas tragédias como: morte dos pacientes renais
crônicos, morte dos idosos e medicamentos falsificados.
No ano de 1999 foi construída a Lei 9.782 que cria a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2001, aconteceu a I Conferência Nacional de
Vigilância Sanitária para efetivar o Sistema Nacional da Vigilância Sanitária.
Podemos definir a Vigilância Sanitária como um conjunto de ações capazes
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse a saúde.
No seu campo de abrangência está a sociedade consumista, serviços ou
produtos podem, em maior ou menor grau, trazer riscos à saúde da população,
necessidade em saúde referente à regulação das relações produção-consumo,
garantir segurança no que concerne à qualidade do produto que se vende e à
qualidade do que se compra.
Podemos citar como uma das suas funções: Reconhecer as interações que
se estabelecem entre conjunto heterogêneo de coisas e o território, as implicações
que trazem para o modo de vida e trabalho da sociedade como identificar e avaliar
os riscos para se antecipar à ocorrência de danos e fazer prevalecer os interesses e
o bem-estar da sociedade. Fiscalizando produtos, medicamentos, drogas, insumos
farmacêuticos e correlatos como vigilância sanitária do meio ambiente e ambiente
de trabalho, alimentos, bebidas e águas minerais, portos, aeroportos e fronteiras e
vigilância sanitária de serviços diretamente ou indiretamente relacionados com a
saúde.
A Vigilância Sanitária vai trabalhar na Normatização e controle sanitário de
bens, da produção, armazenamento, guarda, circulação, transporte, comercialização
e consumo de substâncias e produtos de interesse de saúde, suas matérias-primas,
coadjuvantes de tecnologias, processos, equipamentos e embalagens.
Normatização e controle sanitário de tecnologias médicas, sangue, tecidos e
órgãos, procedimentos e equipamentos e aspectos da pesquisa em saúde.
Realizando funções de normatização e controle sanitário de serviços
diretamente ou indiretamente relacionados com à saúde, prestados pelo estado e
setor privado. Normatização e controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras,
contemplando meios de transporte, cargas e pessoas. Normatização e controle
sanitário de aspectos do meio ambiente, ambiente e processos de trabalho, e saúde
do trabalhador.

Instrumentos para ação em Vigilância Sanitária:


 Legislação sanitária: Contém normas de proteção coletiva e de
proteção individual.
 Fiscalização sanitária: Verifica o cumprimento das normas
estabelecidas para garantir a proteção da saúde.
 Laboratório: Verifica a conformidade dos produtos com padrões
estabelecidos e as características averbadas nos respectivos registros.
 Estudos epidemiológicos: São fundamentais para elucidar associações
entre fatores de risco relacionados aos elementos sob vigilância
sanitária e determinadas doenças.
 Pesquisas de laboratório: São fundamentais para o estudo de
associações e para o estabelecimento de níveis de tolerância de
determinadas substâncias incorporadas a produtos de consumo
humano.
 Monitorização: Acompanhar e avaliar, e controlar mediante
acompanhamento.

Ação da Vigilância Sanitária em Alimentos, bebidas e águas minerais.

A Resolução RDC/ANVISA n. 275 de 2002 fala do regulamento técnico de


Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos estabelecimentos
produtos/industrializados de alimentos que tem como objetivo contribuir para a
garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento e
industrialização de alimentos, complementando Boas Práticas de Fabricação.

Ações da Vigilância Sanitária como:


 Mantém atualizado seu cadastro de estabelecimentos.
 Executa as inspeções nos estabelecimentos que importam,
distribuem e comercializam alimentos.
 Participa de programas de monitoramento de produtos, coletando
amostra para análise.
 Desenvolve ações educativas voltadas aos manipuladores de
alimentos.
 Investigação de surtos de toxiinfecção alimentar.
 Lidar com o mercado informal de alimentos.

Medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e correlatos

ARDC da ANVISA n.185 de 2001 fala que a Vigilância Sanitária deve exercer
suas atividades na busca de maior segurança e eficácia dos produtos que estarão
disponíveis no mercado, e que a Farmacovigilância preocupa-se com a descoberta,
avaliação e prevenção de reações adversas a medicamentos.

Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde e de Serviços de Interesse da


Saúde
O Objetivo é verificar e promover a adesão às normas e aos regulamentos
técnicos vigentes, avaliar as condições de funcionamento, identificar os riscos e os
danos à saúde dos pacientes, dos trabalhadores e ao meio ambiente, estas ações
devem ser capazes de impedir a transmissão de doenças, reduzir a ocorrência de
danos e a morbimortalidade institucional. Deve ser realizada a avaliação da
qualidade, inspeção sanitária (avaliação) da estrutura, processo e do resultado.

Vigilância Sanitária do Meio Ambiente e dos Ambientes de Trabalho

Esta área não foi incorporada pela ANVISA, a inspeção sanitária


desenvolvidas pelos órgãos estaduais e municipais têm sistematicamente incluído
aspectos relativos à saúde do trabalhador, observando suas condições de trabalho
e a exposição aos riscos do ambiente de trabalho. Estas ações necessitam ser
fortalecidas para qualificar mais as ações de VS e torná-las mais efetivas.

Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Forte importância para a saúde e para a economia do país, com o objetivo de


impedir que as doenças infectocontagiosas se disseminem pelo país através das
fronteiras marítimas, fluviais, terrestres e aéreas e Barreiras sanitárias assumiu
papel de destaque nas relações comerciais entre países e blocos econômicos.
Exigências para o comércio de determinadas produtos são cada vez maiores
e a influência da Organização Mundial do Comércio (OMC), Regulamento Sanitário
Internacional para conseguir a máxima segurança contra a propagação internacional
de doenças com um mínimo de obstáculos para o tráfego mundial.

Ações da Vigilância Sanitária

 Normatização
 Registro
 Cadastramento
 Autorização de funcionamento, licenciamento e revalidação.
 Fiscalização
 Monitoramento de produtos e serviços:
- Programa de Verificação de Medicamentos
- Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
- Programa de Análise de Resíduos de Medicamentos Veterinários em
alimentos de Origem Animal.
 Monitoramento do mercado
 Monitoramento da publicidade e propaganda
 Investigação de surtos e agravos
 Ações educativas
 Aspectos éticos
 Atendimentos à denúncias
 Informação – sigilo e transparência

HumanizaSUS

Alguns projetos de humanização vêm sendo desenvolvidos há alguns anos,


em áreas específicas da assistência, por exemplo, na saúde da mulher, na saúde da
criança, entre outros. Atualmente têm sido realizadas diversas ações visando à
implantação de programas de humanização nas instituições de saúde,
especialmente nos hospitais.
O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH)
do Ministério da Saúde de 2000 foi substituído pela Política Nacional de
Humanização (PNH) em 2003,com o objetivo de ampliar a humanização dos
serviços de saúde tanto nas relações quanto nos atendimentos,a qualidade de vida
do trabalhador e a rejeição de qualquer tipo de preconceito.
A humanização é a valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produçãode saúde os atores principais para esse processo são:
Gestores, Trabalhadores e Usuário.
Política Nacional de Humanização tem como proposta de uma nova relação
entre os usuários, os profissionais que o atendem e a comunidade, proposta de um
trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil, com locais mais
confortáveis, respeita a oferece a defesa de um SUS que reconhece e diversidade
do povo brasileiro e a todos mesmo tratamento, sem distinção, luta por um SUS
construído com a participação de todos os envolvidos e comprometido com a
qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos.
PNH reconhece que há um SUS que dá certo, mas que existem desafios e
problemas e que é necessário superá-los; É necessário dar visibilidade ao SUS;
Anunciá-lo como afirmação do horizonte utópico de que é possível produzir
mudanças nas práticas de gestão.
Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em
prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo
mudanças nos modos de gerir e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre
gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de
enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem
atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a
corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no
cuidado de si.
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH
conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias
estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma
compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos
de fazer saúde.
O HumanizaSUS, como também é conhecida a Política Nacional de
Humanização, aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na
produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. A comunicação entre
esses três atores do SUS provoca movimentos de perturbação e inquietação que a
PNH considera o “motor” de mudanças e que também precisam ser incluídos como
recursos para a produção de saúde.
Os Princípios no plano das políticas públicas é o que causa ou força
determinada ação, o que dispara o movimento, e podemos colocar:
Transversalidade, Inseparabilidade e Autonomia.
Transversalidade: A Política Nacional de Humanização deve se fazer
presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS.
Indissociabilidade entre Atenção e Gestão:As decisões da gestão
interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários
devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde,
assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas
organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.
Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e
coletivos: Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída
com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que
compartilham responsabilidades.
As Diretrizes oferecem orientações gerais de determinada política. No caso
da PNH, suas diretrizes expressam o método da inclusão como:
Acolhimento: Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e
singular necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a
relação entre equipes/serviços e usuários/ populações.
Gestão Participativa e co-gestão: Co-gestão expressa tanto a inclusão de
novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas
da gestão – que se transforma também em espaço de realização de análise dos
contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e
de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.
Clínica ampliada: A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja
finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento,
que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo
saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das
ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.
Valorização do Trabalhador:É importante dar visibilidade à experiência dos
trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de
analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.
Defesa dos direitos dos Usuários: Todo cidadão tem direito a uma equipe
que cuide dele, de ser informado sobre sua saúde e também de decidir sobre
compartilhar ou não sua dor e alegria com sua rede social.
Precisamos de uma Política Nacional de Humanização para enfrentar graves
lacunas: Acesso universal e equânime aos serviços e bens de saúde e à atenção
integral à saúde, para modificar o quadro de desvalorização dos trabalhadores da
saúde: Precarização das relações de trabalho, baixo investimento em educação
permanente, baixa implicação no processo de gestão,para romper com a
fragmentação e a desarticulação das ações e“programas” de humanização.
A Rede HumanizaSUS é um portal colaborativo para produção e difusão de
informações em humanização da saúde entre gestores e trabalhadores da saúde,
pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas. Todos com um
interesse comum: conhecer melhor, ampliar e colocar na roda de conversa virtual o
tema da humanização.
A Rede HumanizaSUS abre espaço para o protagonismo de seus
participantes possibilitando o compartilhamento das vivências, desafios, atualidades
e uma série de formas de conhecimento produzido em humanização por meio de
textos, vídeos e fotos que constroem a história da PNH.
Objetivos do HumanizaSUS:
 Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os
princípios e as diretrizes da humanização.
 Fortalecer iniciativas de humanização existentes;
 Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das
práticas de gestão e de atenção;
 Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a
mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão;
 Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando
saberes gerados no SUS e experiências coletivas.

Macro-objetivos do HumanizaSUS:
 Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores
e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/ fundamental
e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários;
 Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na
agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da
sociedade civil;
 Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos
de formação e produção de conhecimento.

Vantagens da Humanização:
 Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso.
 Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco.
 Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo.
 Garantia dos direitos dos usuários.
 Valorização do trabalho na saúde.
Podemos valorizar participação de usuário, profissionais e gestores com as
rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos
conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos
serviços de saúde a partir das orientações da PNH que já apresentam resultados
positivos.
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia,
reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no
serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sócio-familiares nos processos de
cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no
cuidado de si.
O HumanizaSUS aposta em inovações em saúde na defesa de um SUS que
reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à
saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual,
estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de
gestão, mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas
de saúde, valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção
de saúde: usuários, trabalhadores e gestores, e fomento da autonomia e do
protagonismo desses sujeitos e dos coletivos.
Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo
como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio
processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais
no trabalho, proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor,
mais ágil e mais resolutivo, qualificação do ambiente, melhorando as condições de
trabalho e de atendimento, articulação dos processos de formação com os serviços
e práticas de saúde, luta por um SUS mais humano, porque construído com a
participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a
saúde integral para todos e qualquer um.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ENSINO E CIDADANIA

Saúde é a expressão das condições objetivas de vida, resultante das


condições de habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. Na Saúde
Coletiva podemos observar o processo saúde-doença, reforçando que a saúde é
uma conquista individual e coletiva para a qualidade de vida.
O conceito ampliado de saúde mostra que uma situação de vida saudável
não se faz só com o acesso aos serviços de saúde, mas com condições de vida
dignas. O conceito de saúde e de sujeito social é indissociável, pois o homem vive
em sociedade, construindo essa sociedade com os outros homens.
Como na saúde, na educação também encontramos diferentes concepções,
que correspondem a diferentes perspectivas de sociedade, podendo ser uma
educação conservadora ou uma educação transformadora. Podemos colocar duas
associações comuns: a escola e a família, pois trazem a ideia de construção da
criança para viver em sociedade, no sentido único de que um ensina, o outro
aprende, anulando, o papel de sujeito de quem aprende (alguém com história,
conhecimentos, visão de mundo).
Como na saúde, na educação também encontramos diferentes concepções,
que correspondem a diferentes perspectivas de sociedade, podendo ser uma
educação conservadora ou uma educação transformadora. Modo ampliado de
pensar a educação: processo através do qual criam-se formas de perceber a
realidade, pensar intelectualmente, conceber alternativas para interferir na realidade
e relacionar-se emocionalmente com os fatos da vida. Essa perspectiva torna a
compreensão da educação um tanto mais complexa.
Propomos que o trabalho educativo deve pautar seus objetivos na
intenção de:
 Partilhar conhecimentos sobre saúde;
 Contribuir para que as populações reconheçam as situações de risco à
saúde nas quais estão envolvidas;
 Promover a mobilização popular para garantir direitos que nos
permitam melhorar nossas condições de vida;
 Em resumo: interagir conscientemente com sujeitos sociais que
ativamente podem fazer a diferença.
O SUS apresenta como um de seus compromissos e desafios à necessidade
permanente de fomento às Políticas de Desenvolvimento para os trabalhadores que
integram seu cenário, propondo para tal um processo permanente de aprendizado
pelo trabalho, projetando possibilidades de desconstrução/construção de novos
valores, ideais e lutas para produzir mudanças de práticas, de gestão e de
participação social.
Riscos comuns no trabalho de Educação em Saúde são: o processo de
conhecer atrelar-se ao “não pensar criticamente”; o ato de reflexão ser substituído
por um ato de consumo de informações; a criação ser substituída pela aquisição de
habilidades e reprodução mecânica de técnicas e procedimentos.
Assim como na educação, é possível pensar na comunicação de duas
formas: uma pessoa fala e a outra escuta passivamente (Emissor – mensagem-
receptor); e as duas pessoas alternam momentos de fala e escuta.
A comunicação não é tarefa fácil. O receptor, seja um indivíduo ou uma
comunidade, não é passivo. Constrói sentidos para a informação recebida, com
base nas crenças, concepções, na forma de ver e compreender o mundo. A
comunicação gera mudanças no homem que se comunica, e o homem modificado
gera mudanças nas circunstâncias com base nas quais se comunica, num ciclo que
se repete.
Cultura é o processo pelo qual um grupo social garante a permanência de
sua identidade, cultura envolve linguagem, valores, tradições, concepções,
costumes, produções artísticas e outras formas de expressar o conhecimento do
mundo e preservamos nossa cultura nos comunicando.
Apesar do aspecto conservador, a cultura está em constante transformação,
muitos traços da cultura não são escolhas desse grupo, mas podem representar a
falta de opções que perpetuam situações que acabam sendo reconhecidas como
traços culturais, dar importância à cultura no trabalho em saúde não significa
respeitar e reafirmar normas e costumes repressores e individualistas, respeitar a
cultura não deve ser igual a respeitar preconceitos.
A população deve ser esclarecida sobre as condições de vida que levam ao
adoecimento, e sobre o que compete ao indivíduo e comunidade em relação a
essas condições para que sejam aliados de um projeto de vida saudável, não se
deve culpabilizar os indivíduos pelos problemas de saúde relacionados às situações
de vida que são determinadas pelas condições sociais e econômicas.
A comunidade escolhe os lugares privilegiados para a troca e divulgação de
informações: igrejas, bares, associações, etc. Esses locais devem ser considerados
como espaços com potência para a realização do trabalho de educação em saúde.
Quando o espaço de atuação do ACS é o domicílio, deve haver muito respeito nas
atividades educativas. O trabalhador está no mundo privado das pessoas. Assim, o
trabalhador deverá ter muita sensibilidade ao contrariar hábitos familiares e de cada
indivíduo.
A ação educativa acontece no cotidiano e geralmente de forma espontânea,
o trabalho educativo também acontece no cotidiano, mas não mecanicamente. Ao
contrário, o ponto principal é questionar o cotidiano, geralmente usando o
conhecimento cientifico. A educação aliada à saúde tem o poder de nos fazer
reconhecer novas necessidades, que podem nos fazer pensar e agir além do que
estamos acostumados. Educação em Saúde e não Educação para Saúde.
Por conta da visão de saúde apenas como ausência de doença, e da longa
história da educação em saúde baseada em ações voltadas ao controle e mudança
dos corpos, é comum a compreensão de educação aqui chamada de “educação
para saúde”, valoriza o autocuidado e considera apenas a questão biológica, educar
como transmitir informações, indivíduo ou grupo recebe as informações sem
considerar os modos de pensar, o educador pensa que a comunicação não tem
conflitos. O que ele falou foi entendido.
É problema de cada indivíduo ou comunidade se não adotarem as condutas
corretas, o educador pensa em si próprio apenas como um emissor de informações,
como essa ação geralmente não dão bons resultados, o educador acha que precisa
de mais recursos (folhetos, cartazes, etc.) e que a falta desses recursos é a causa
do insucesso, o educador adota uma postura de culpabilização dos indivíduos, o
primeiro passo para a culpabilização é esquecer que trabalhamos com indivíduos
vivos, com uma história.
Quando usamos frase do tipo: “Esse pessoal não liga para nada mesmo”, ou
“Não adianta falar que eles não aprendem”, estamos desconsiderando que as
pessoas não escolhem simplesmente estarem expostas a certos riscos. Para
contribuir para um pensamento diferente sobre a relação entre prevenção e risco, e
educação em saúde e promoção de saúde, podemos usar o conceito de
vulnerabilidade.
As questões de saúde não podem estar desarticuladas das questões de
cidadania, a prevenção não passa, em primeiro lugar, por uma atitude individual,
muitos comportamentos que envolvem riscos tem a ver com o modo como as
pessoas vivem sua forma de trabalhar e morar, os bens que necessita e tem acesso
e suas necessidades emocionais.
O conceito de vulnerabilidade nos ajuda a buscar a identificação das
situações que tornam determinados grupos ou indivíduos mais suscetíveis de serem
atingidos pode deixar de ser censores das atividades alheias e passar a partilhar
cada conquista que aproxime as pessoas ou grupos das situações de menor risco.
Prevenção é a prevenção de enfermidades tem como objetivo a redução do
risco de se adquirir uma doença específica já à promoção é um conjunto de
estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, que se
caracteriza pela articulação e cooperação intrasetorial e intersetorial e pela
formação da Rede de Atenção à Saúde, buscando se articular com as demais redes
de proteção social, com ampla participação e amplo controle social. Assim,
reconhece as demais políticas e tecnologias existentes visando à equidade e à
qualidade de vida, com redução de vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes
dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
A promoção da saúde está relacionada a aspectos globais da comunidade
com maior expressividade fora da prática biomédica. A prevenção das doenças é
uma atividade eminentemente biomédica. Na prática as ações de prevenção e
promoção aparecem de modo muito articulada.
De acordo com a Carta de Otawa de 1986, este conceito está associado a
uma série de princípios norteadores:
 Associada a um conjunto de valores (vida, saúde, solidariedade,
eqüidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e
parceria);
 Valoriza o conhecimento popular e a participação social;
 Ênfase nas articulações intersetoriais nos territórios;
 Valoriza o fortalecimento comunitário na construção de ambientes
saudáveis;
 Inclui novas temáticas para a Saúde: A proteção e conservação do
ambiente, o acompanhamento dos impactos e as mudanças no
ambiente sobre a saúde, a criação.

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que


utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados
para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos,
também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças
crônicas.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e
gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à
população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de
entrada para o SUS.
A PNIPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do
SUS: atua nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e
recuperação e baseia-se no modelo de atenção humanizada e centrada na
integralidade do indivíduo.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado
entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso,
há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização
dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.
As Práticas Integrativas e Complementares não substituem o tratamento
tradicional. Elas são um adicional, um complemento no tratamento e indicadas por
profissionais específicos conforme as necessidades de cada pessoa.
Os objetivos das Práticas Integrativas e Complementares:
 Estimular as ações referentes ao controle social e participação social
promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários,
gestores e trabalhadores da saúde.
 Promover ações de saúde, estimulando a racionalização das
alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao
desenvolvimento sustentável.
 Contribuir ao aumento resolubilidade do Sistema ampliação do acesso
à PNPIC.

As Práticas Integrativas e Complementares estão presentes em quase 54%


dos municípios brasileiros, distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e todas
as capitais brasileiras. O Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas
e complementares na atenção básica. É uma modalidade que investe em prevenção
e promoção à saúde com o objetivo de evitar que as pessoas fiquem doentes. Além
disso, quando necessário, as PICS também podem ser usadas para aliviar sintomas
e tratar pessoas que já estão com algum tipo de enfermidade.
No Brasil, o debate sobre as práticas integrativas e complementares
começou a despontar no final de década de 70, após a declaração de Alma Ata e
validada, principalmente, em meados dos anos 80 com a 8ª Conferência Nacional
de Saúde, um espaço legítimo de visibilidade das demandas e necessidades da
população por uma nova cultura de saúde que questionasse o ainda latente modelo
hegemônico de ofertar cuidado, que excluía outras formas de produzir e legitimar
saberes e práticas.
Com esse cenário, tanto sociedade civil quanto governo federal iniciou um
movimento, até então tímido, por busca e oferta de outros jeitos de praticar o
cuidado e o autocuidado, considerando o bem-estar físico, mental e social, como
fatores determinantes e condicionantes da saúde.
Em vista disso, ao Governo Federal, garantir a atenção integral à saúde
através das práticas integrativas e complementares implicou pensar em conjunto
com gestores de saúde, entidades de classe, conselhos, academia e usuários do
SUS uma política pública permanente que considerasse não só os mecanismos
naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem
ampliada do processo saúde/doença e a promoção global do cuidado humano.
A partir de então, à medida que os debates se aprofundavam acerca das
dificuldades impostas à efetiva implementação desse novo modelo de produzir
saúde, o Departamento de Atenção Básica elaborava um documento normatizador
para institucionalizar as experiências com essas práticas na rede pública e induzir
políticas, programas e legislação nas três instâncias de governo.
Assim, sob um olhar atento e consensual e respaldado pelas diretrizes da
OMS, o Ministério da Saúde aprova, então, através da Portaria GM/MS n. 971, de 3
de maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em
Saúde (PNPIC).
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC),
publicada em 2006, instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população
por meio de outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a
implantação, o acesso dos usuários tem crescido.
A política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos serviços
e compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede
municipal de saúde.
Os recursos para as PICS integram o Piso da Atenção Básica (PAB) de cada
município, podendo o gestor local aplicá-los de acordo com sua prioridade. Alguns
tratamentos específicos, como acupuntura recebem outro tipo de financiamento, que
compõe o bloco de média e alta complexidade. Estados e municípios também
podem instituir sua própria política, considerando suas necessidades locais, sua
rede e processos de trabalho.
As práticas integrativas e complementares são ações de cuidado
transversais, podendo ser realizadas na atenção básica, na média e alta
complexidade. Não existe uma adesão à PNPIC: a política traz diretrizes gerais para
a incorporação das práticas nos diversos serviços.
Compete ao gestor municipal elaborar normas técnicas para inserção da
PNPIC na rede municipal de Saúde e definir recursos orçamentários e financeiros
para a implementação das práticas integrativas. Dessa maneira, é de competência
exclusiva do município a contratação dos profissionais e a definição das práticas a
serem ofertadas.
Mesmo com todo avanço da PNPIC na última década, continua sendo
condição fundamental para sua efetiva implantação, estimular, nos territórios,
espaços de fortalecimento do debate sobre as práticas e trocar experiências com
gestores de outros municípios/estados que tenham as PICS ofertadas pelo SUS.
Na Atenção Básica, o pagamento é realizado pelo piso da atenção básica
(PAB) fixo (per capita), ou por PAB variável, que corresponde ao pagamento por
equipes de saúde da família, agentes comunitários e núcleos de saúde da família,
ou ainda o programa de melhoria do acesso e da qualidade (PMAQ). Dessa forma,
os procedimentos ofertados através da Portaria nº145/2017 estão dentro do
financiamento do PAB e não geram recursos por produção. Alguns outros,
específicos, são financiados pelo bloco da Média e Alta Complexidade.
Em virtude da crescente demanda da população brasileira, por meio das
Conferências Nacionais de Saúde e das recomendações da Organização Mundial
da Saúde (OMS) aos Estados membros para formulação de políticas visando à
integração de sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos (também
chamados de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa MT/MCA ou
Práticas Integrativas e Complementares).
Sistemas Oficiais de Saúde, além da necessidade de normatização das
experiências existentes no SUS, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, contemplando as
áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional
chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social – crenoterapia,
promovendo a institucionalização destas práticas no Sistema Único de Saúde
(SUS).
APolítica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares tem
como objetivos:
• 1. Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no
SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da
saúde, com ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado continuado, humanizado
e integral em saúde.
• 2. Contribuir ao aumento da resolubilidade do Sistema e ampliação do
acesso à PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso.
• 3. Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas
inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de
comunidades.
• 4. Estimular as ações referentes ao controle/participação social,
promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e
trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde.

Entre suas diretrizes, destacam-se:


 Estruturação e fortalecimento da atenção em PIC no SUS.
 Desenvolvimento de estratégias de qualificação em PIC para
profissionais o SUS, em conformidade com os princípios e diretrizes
estabelecidos para educação permanente.
 Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da PIC para
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando as
metodologias participativas e o saber popular e tradicional.
 Estímulo às ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o
desenvolvimento integral das ações.
 Fortalecimento da participação social.
 Provimento do acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos
na perspectiva da ampliação da produção pública, assegurando as
especificidades da assistência farmacêutica nestes âmbitos na
regulamentação sanitária.
 Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos da PNPIC, com
qualidade e segurança das ações.
 Incentivo à pesquisa em PIC com vistas ao aprimoramento da atenção
à saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança dos
cuidados prestados.
 Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação da PIC,
para instrumentalização de processos de gestão.
 Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências
da PIC nos campos da atenção, da educação permanente e da
pesquisa em saúde.
 Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterápicos pelo
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

INDICAÇÕES

EBOOKS:

 Humanização: Novos modos de fazer na


Gestão e no Cuidado em Saúde

Segue o link:https://www.passeidireto.com/arquivo/51904207/ebook-politica-
nacional-de-humanizacao

 10 Práticas Integrativas no tratamento da Ansiedade

Segue o link:https://doare-assets.s3-sa-east-
1.amazonaws.com/ekanta/Ebook_10PICS-Tratamento-Ansiedade.pdf

VÍDEOS:

 Deixo abaixo um video sobre Sistema Nacional de Vigilância Sanitária –


ANVISA bastante interessante e muito didático.
Segue o link:https://youtu.be/2-VLsWhkyAg

 Elaborado pelo Ministério da Saúde o video abaixo apresenta um pouco o


projeto sobre o atendimento no ambulatório de hanseníase, doença que
estigmatiza os pacientes. Aborda o tratamento em rede e humanizado da
hanseníase. Brasília – DF.
Segue o link:https://youtu.be/48gVvpPLWko

 O video abaixo apresenta a importância do autoconhecimento, as doenças


crônicas e, principalmente, a educação em saúde nesse processo
educacional.
Segue o link:https://youtu.be/VrF4mzTHxvo

 Uma maravilhosa entrevista sobre Práticas Integrativas e Complementares e


sua importância para o SUS.

Segue o link:https://youtu.be/UKLjOYFbk-0

OUTRAS LEITURAS:

 SUS 30 anos: Vigilância Sanitária. Este artigo apresenta uma visão geral sobre
a natureza,sua trajetória da vigilância sanitária na conformação do SUS.

Segue o link: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2018.v23n6/1953-1961/pt

 O artigo discute a Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS (PNH),


do Ministério da Saúde, a partir das narrativas de seus apoiadores e de como
compreendem a sua tarefa no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segue o
link:https://www.scielo.br/j/icse/a/g5QhYLCVmhdNkmbkySCTRbC/?format=
pdf&lang=pt

 Deixo o livro: Educação em Saúde. A partir da leitura deste texto, você terá a
oportunidade de refletir e conhecer as abordagens pedagógicas, o processo
educativo nas práticas de saúde e a Educação Permanente em Saúde na
ação das Equipes de Saúde da Família.

Segue o link:
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/un
idade09/unidade09.pdf

 Práticas Integrativas e Complementares na atenção básica em saúde: um estudo


bibliométrico da produção brasileira.

Segue o link:https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2019.v43n123/1205-1218/pt

PODCAST:

 Nesse podcast abordamos um pouco sobre as práticas integrativas e


complementares (PICS) disponíveis no SUS.

Segue o link:
https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8zOGI3MzQwN
C9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/OTc5OGFmMzktN2Y4Ni00MGIzLTk1YjktNGExNWY
2ZmNhNDNm?hl=pt-
BR&ved=2ahUKEwi3mN61hLTyAhX1pZUCHdn6AioQjrkEegQIChAF&ep=6

 Nesse podcast foi abordado um pouco o que é Educação em Saúde.

Segue o
link:https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy82M2Y2ZjJ
kMC9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/ZmE5ZWQ3OWUtMWM4Yi00ZjRmLTkyYWUtYj
UyMzQ2MGYxYjJj?hl=pt-BR&ved=2ahUKEwjir8-
fhbTyAhXWrZUCHccTBh8QjrkEegQIChAF&ep=6

 Esse Podcast trata da política HumanizaSUSe suas contextualizações.


Segue o link:
https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy82MTgzOWNjN
C9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/N2U5N2FhYzgtODFmYi00MDU3LTkxZjYtOWNjNG
RiNzg4ZTQx?hl=pt-
BR&ved=2ahUKEwjno5ymhrTyAhUepZUCHUcZAxUQjrkEegQIAhAF&ep=6
Segue o link:
https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy82MTgzOWNjN
C9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/MzE0N2M4MjgtMWQyOC00OGM5LWI2NGMtMzJm
MTgwMmRiNGU4?hl=pt-
BR&ved=2ahUKEwjno5ymhrTyAhUepZUCHUcZAxUQjrkEegQIAhAI&ep=6
REFERÊNCIAS

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da. Trabalho interprofissional e as Práticas Integrativas e
Complementares no contexto da Atenção Primária à Saúde: potenciais
e desafios. Saúde em Debate, [S.L.], v. 42, n. 1, p. 163-173, set. 2018.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-11042018s111.
Disponível em: https://scielosp.org/article/sdeb/2018.v42nspe1/163-173/.
Acesso em: 02 jul. 2021.

4. BRASIL. Lei nº 9.782 , de 26 de janeiro de 1999. Brasília, BR: Ministério da


Saúde.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento


de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e
complementares no SUS : atitude de ampliação de acesso / Ministério
da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico


da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base
para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 4.
ed. 4. reimp. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.

7. Brasil.Política Nacional de Humanização. 1ed. 1. reimp. – Brasília: Editora


do Ministério da Saúde, 2013.

8. CECCIM, Ricardo Burg; FERLA, Alcindo Antônio. Educação e saúde:


ensino e cidadania como travessia de fronteiras. Trabalho, Educação e
Saúde, [S.L.], v. 6, n. 3, p. 443-456, 2008. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s1981-77462008000300003. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tes/a/VdPNdYy66RSD7QwqWVHYsxj/. Acesso em: 12
jul. 2021.

9. COSTA, Ana Maria et al. Cartilha de Vigilância Sanitária. 2. ed. Brasília:


Anvisa, 2002. 56 p.

10. FALKENBERG, Mirian Benites; MENDES, Thais de Paula Lima; MORAES,


Eliane Pedrozo de; SOUZA, Elza Maria de. Educação em saúde e
educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde
coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 19, n. 3, p. 847-852, mar. 2014.

11. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-


81232014193.01572013. Disponível
em:https://www.scielosp.org/article/csc/2014.v19n3/847-852/. Acesso em: 09
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12. HABIMORAD, Pedro Henrique Leonetti; CATARUCCI, Fernanda Martin;


BRUNO, Vânia Hercília Talarico; SILVA, Ivan Beteto da; FERNANDES,
Violeta Campolina; DEMARZO, Marcelo Marcos Piva; SPAGNUOLO, Regina
Stella; PATRICIO, Karina Pavão. Potencialidades e fragilidades de
implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 25, n. 2, p. 395-405,
fev. 2020. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-
81232020252.11332018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/5GhvcX3KrXxFS5LqsFhpbVP/. Acesso em: 03
jul. 2021.http://dx.doi.org/10.1590/s0104-07072013000100027. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/tce/a/VSdJRgcjGyxnhKy8KvZb4vG/?lang=pt.
Acesso em: 01 jul. 2021.44.

13. MATURINO, Manuela Matos; FERNANDES, Rita de Cássia Pereira; RêGO,


Marco Antônio Vasconcelos. A atuação do SUS na vigilância de
ambientes de trabalho: a experiência do centro estadual de referência
em saúde do trabalhador (cesat) na bahia. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, [S.L.], v. 43, n. 10, p. 1-13, 10 jul. 2018. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/2317-6369000019616. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbso/a/XkcZxndsXNXLH58wLHgLTZq/?lang=pt.
Acesso em: 13 jul. 2021.

14. SALCI, Maria Aparecida; MACENO, Priscila; ROZZA, Soraia Geraldo; SILVA,
Denise Maria Guerreiro Vieira da; BOEHS, Astrid Eggert; HEIDEMANN,
Ivonete Teresinha Schulter Buss. Health education and its theoretical
perspectives: a few reflections. Texto & Contexto - Enfermagem, [S.L.], v.
22, n. 1, p. 224-230, mar. 2013. FapUNIFESP (SciELO).

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