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Sanitária em Industria de
Alimentos
Prof: Záira Núbia Chaves Weba
• "Entende-se, por vigilância sanitária, um conjunto de ações
capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de
serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens
de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços
que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde."
• No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
é responsável por criar normas e regulamentos e dar
suporte para todas as atividades da área no País. A ANVISA
também é quem executa as atividades de controle sanitário
e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.
• No Brasil, a saúde é constitucionalmente reconhecida como um direito de
todos e um dever do Estado, o qual deve ser garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem a reduzir o risco de doença e de outros
agravos e a garantir o acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
• Para garantir esse direito social, a Constituição Federal de 1988 instituiu o
Sistema Único de Saúde (SUS) e lhe conferiu, dentre outras atribuições, a
de executar as ações de Vigilância Sanitária (Visa).
• As ações de vigilância sanitária historicamente são conhecidas como o
“braço mais estendido” da saúde pública face à sua abrangência, atendendo
a toda população independentemente de raça, credo ou condição social.
• Em 1990, para regulamentar a organização e o funcionamento do
SUS, foi aprovada a Lei nº 8080, conhecida como Lei Orgânica da
Saúde, que conceitua vigilância sanitária como um conjunto de
ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir em fatores envolvidos na produção e circulação de bens e
na prestação de serviços de interesse da saúde.
• A Vigilância Sanitária encontra-se organizada, no âmbito do SUS,
sob a forma do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS),
formado por órgãos e entidades públicas da União (Anvisa), dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – dentre eles, a
Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais (Visa-MG)
A Vigilância Sanitária pode atuar em:
• Os documentos exigidos são aqueles que comprovam a execução das boas práticas, como:
• Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados;
• Atestado de Saúde Ocupacional dos funcionários;
• Programas de prevenção de acidentes de trabalho: PPRA e PCMSO;
• Comprovante de controle químico de pragas, realizado por empresa especializada;
• Comprovante de limpeza da caixa d’água executada por empresa ou pessoas física;
• Controle de temperatura dos alimentos e dos equipamentos;
• Controle de recebimento dos alimentos;
• Controle preventivo de máquinas e equipamentos;
• Registro de limpeza de equipamentos (coifa, caixa de gordura, etc.);
• Laudo de análise de potabilidade da água;
• Laudo da análise de alimentos;
• Entre outros.
QUEM PODE SER O RESPONSÁVEL TÉCNICO DE
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO?
• O Responsável Técnico é o profissional legalmente habilitado, responsável pela
qualidade e segurança do estabelecimento e dos alimentos (
Portaria CVS 5/2013).
• No caso das cozinhas industriais e os serviços de nutrição e dietética em
hospitais deve ser um profissional formado na área de alimentos, inscrito no
órgão fiscalizador de sua profissão (Portaria CVS 5/2013). Entende-se neste
caso o Nutricionista.
• Nos estabelecimentos comerciais de alimentos como hipermercados,
supermercados, mercearias, padarias, açougues, comércios atacadistas de
produtos alimentícios de todos os tipos; cuja atividade envolve exposição de
alimentos industrializados, produtos hortifrutigranjeiros, carnes e pescados,
alimentos preparados, embalados ou não, para venda direta ao consumidor,
não é exigido um Responsável Técnico perante a Vigilância Sanitária. Nestes
casos, o responsável legal ou funcionário devidamente capacitado poderá
acompanhar o processo de produção (Portaria CVS 5/2013).
• Como existem alimentos de origem vegetal e alimentos de origem
animal (carnes, pescados, ovos, mel, leite e derivados), um mesmo
profissional pode ser considerado apto para atuar como RT de um
determinado tipo de indústria de alimentos e não apto para outro tipo.
Isto vai depender, como já dissemos, da avaliação do currículo, que é
feita pelo respectivo Conselho Profissional.
SOMENTE COM O CURSO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA É POSSÍVEL SER RESPONSÁVEL
PELO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO OU É NECESSÁRIO MAIS ALGUM TIPO DE
CAPACITAÇÃO?
• O álcool 70% ou hipoclorito de sódio (1% ou 2%) ou água sanitária são medidas eficazes
na sanitização.
• A questão é qual desses produtos é mais adequado ao procedimento que se deseja
realizar e avaliar o tipo de material. Segue alguns exemplos:
• Para uma higienização rápida de utensílios e equipamentos, o mais apropriado é, após
sua limpeza, borrifar álcool 70% sobre as superfícies.
• Para a higienização de frutas e hortaliças, o método de solução clorada é o mais
indicado.
• Para higienização do chão, após a remoção da sujeira e lavagem, pode-se usar a solução
clorada.
• Deve-se tomar cuidado ao utilizar solução clorada para peças metálicas, devido o risco
de corrosão das mesmas.
QUANDO UM ESTABELECIMENTO NÃO ATENDE AS EXIGÊNCIAS DA VIGILÂNCIA
SANITÁRIA, NÃO POSSUI ALVARÁ, OU OUTROS DOCUMENTOS, O PROFISSIONAL
DA ÁREA DE ALIMENTOS RESPONSÁVEL É PUNIDO POR ISSO? SE MESMO COM AS
ORIENTAÇÕES DO PROFISSIONAL O LOCAL NÃO SE ADEQUA ELE PODE SER
PUNIDO POR ISSO, OU É O DONO QUE SE RESPONSABILIZA
Através de seus agentes realiza ações capazes de eliminar ou prevenir riscos à saúde e
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação
de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde.