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VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Fortaleza - CE
2023
UM POUCO DE HISTÓRIA…
Industrialização: pessoas começaram a viver em aglomerados, originando cidades, a humanidade
não tinha o conhecimento de como as doenças aconteciam, mas já sofriam com a peste, cólera,
varíola, febre tifoide e outras doenças.
OSWALDO CRUZ
Em que contexto
surgiu a vigilância
sanitária no Brasil?
• Regulamentar o exercício da
profissão;
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação
–Art. 6º. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde - SUS:
–I- a execução de ações:
•a) de vigilância sanitária;
•b) de vigilância epidemiológica;
•c) de saúde do trabalhador;
•d) de assistência integral, inclusive farmacêutica.
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção
e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
Portanto..
Talidomida - 1960
Caruaru/PE 1996
AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (ANVISA)
LEI 9782/99 - Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), cria a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), e dá outras providências.
Competências:
✓Avaliar – observar, analisar e julgar quanto ao risco que possa oferecer à vida e à saúde
de usuários, consumidores ou comunidade – Tomada de decisão.
✓Avaliação de Estrutura – condições físicas, organizacionais, equipamentos e recursos
humanos;
✓Avaliação de Processo – atividades desenvolvidas nas relações de produção em geral e,
no caso de serviços de saúde, entre trabalhadores e usuários;
✓Avaliação de Resultado – obtenção das características desejáveis dos produtos ou
serviços e do meio ambiente e do trabalho – atribuídas ao cuidado com o consumidor ou
tecnologia introduzida.
• Nos locais de produção, transporte e comercialização de
alimentos Bares, restaurantes, mercados, frutarias, açougues,
peixarias, frigoríficos, indústrias e rotulagem de alimentos,
transportadoras, embaladoras, importadoras, exportadoras e
ÁREAS DE ATUAÇÃO armazenadoras de alimentos, etc.
DA VIGILÂNCIA • Nos locais de produção, distribuição, comercialização de
SANITÁRIA medicamentos, produtos de interesse para a saúde Farmácias,
drogarias, perfumarias, saneantes, produtos de higiene,
produtos hospitalares (indústria, comércio e rotulagem)
importadora, exportadora, distribuidora, transportadora,
armazenadora de medicamentos, cosméticos e saneantes
• Nos locais de serviços de saúde
Hospitais, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios, asilos,
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA presídios, profissionais de saúde, etc..
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• No meio ambiente, controla a qualidade da água, ar, solo,
saneamento básico, calamidades publicas, transporte de
produtos perigosos, monitora os ambientes que causam danos à
saúde, entre outros.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• Nos ambientes e processos do trabalho/saúde do
trabalhador Identificação e intervenção dos locais de trabalho
das pessoas como lojas, fábricas, transportes, escritórios, etc.
Serviços:
Meio Ambiente:
Situações reais que se apresentam para decisões e que nem sempre estão
emolduradas na leis especificas – poder discricionário;
Capaz de:
Prestação de serviços
de interesse a saúde.
✓Inspeções programadas
✓Atendimento às denúncias/reclamações;
✓Articulação de parcerias com demais setores da Secretaria de Saúde e com demais
órgãos afins;
Monitoramento de Produtos:
Investigação e Notificação:
✓Articulação de parcerias com demais vigilâncias e setores da Secretaria (p. ex.
Assistência);
Parcerias:
TIPOS DE RISCO:
✓ Ambientais;
✓ Ocupacionais;
✓ Iatrogenicos;
✓ Institucionais;
✓ Sociais.
CONCEPÇÕES DOS
RISCOS SANITARIOS
• Probabilidade matemática de ocorrência de
agravos ou danos em membros de uma
população em um determinado período;
• Vulnerabilidade
TIPOS DE RISCOS
• Ambientais
• Ocupacionais
Relacionados ao ambiente de
trabalho, fiscalização e controle dos
riscos decorrentes do exercício
profissional – saúde do trabalhados
(produção, substancias, intensidade,
ritmo e ambiente)
TIPOS DE RISCOS
• Iatrogenicos
• Institucionais
• Sociais
(ABERC, 2005)
AMOSTRAS
• Matérias-primas;
• Componentes do cardápio de
cada refeição;
• 1/3 do tempo antes do término
da distribuição (20 minutos antes);
• Ou na 2ª hora do tempo de
distribuição.
(ABERC, 2005)
OBJETIVO
ANÁLISES MICROBIOLOGICAS
(ABERC, 2005)
CONDIÇÕES PARA COLETA
❖ Evitar contaminação durante a coleta
Frascos de vidro 200 ml tipo ARJEK (tampa de metal), Saco plástico para
ou pote LN (tampa de plástico resistente a fervura). congelamento min 1L
(ABERC, 2005)
CONDIÇÕES PARA COLETA
❖ Técnica de coleta
(ABERC, 2005)
CONDIÇÕES PARA COLETA
❖ Evitar a multiplicação dos microrganismos durante o armazenamento
das amostras;
Acondicionamento:
Identificação:
(LACEN, 2022)
CONDIÇÕES PARA COLETA
❖ Colher um número representativo de amostras
Análise microbiológica
(LACEN, 2022)
FISCALIZAÇÃO SANITARIA
1 amostra é imediatamente analisada
2 amostras
A outra fica armazenada no laboratório oficial
1ª análise: Se analise imediata for positiva (contaminação), a amostra da UAN (contraprova) é encaminhada
para análise. Se positivo o alimento é condenado e um é processo instaurado.
2ª análise: Se contraprova for negativa (indicar resultados adequados), então a amostra armazenada no
laboratório oficial, é analisada e o resultado desta é o definitivo
(ABERC, 2005)
• https://www.saude.ce.gov.br/download/vigilanc
ia-sanitaria/
DE COLETA, MANUAL DE ORIENTAÇÕES; DE AMOSTRAS, ACONDICIONAMENTO E. TRANSPORTE. Terceira Edição LACEN CE,
2022.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 05 de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico
sobre boas práticas para estabelecimentos e para os serviços de alimentação e o roteiro de inspeção. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 05 abr. 2013.
BRASIL. Prefeitura de São Paulo. Portaria 2619/2011 - Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias
e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem, reembalagem, fracionamento, comercialização
e uso de alimentos, águas minerais e de fontes, bebidas, aditivos e embalagens para alimentos. SMS – Publicada em DOC
06/12/2011.