Você está na página 1de 25

MÓDULO 02:

CONHECENDO MAIS SOBRE


A SANIDADE ANIMAL
2021. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul –
SENAR/AR-MS

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul –
SENAR/AR-MS
Rua Marcino dos Santos, 401, Bairro Chácara Cachoeira II,
Campo Grande/MS, CEP: 79.040-902
(67) 3320-9700
E-mail: senar@senarms.org.br
http://www.senarms.org.br/
http://ead.senarms.org.br/

PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Marcelo Bertoni

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Pereira da Silva, Marcio Margatto Nunes, Daniel Kluppel Carrara e
Valdinir Nobre de Oliveira

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Mauricio Koji Saito, Janes Bernardino Honório Lyrio, Thaís Carbonaro
Faleiros Zenatti, Luciano Muzzi Mendes e Maria Helena dos Santos
Dourado Neves

TITULARES DO CONSELHO FISCAL


Paulo César Bózoli, João Batista da Silva e José Martins da Silva

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL


Rafael Nunes Gratão, Moacir Reis e Orélio Maciel Gonçalves

SUPERINTENDENTE
Lucas Duriguetto Galvan

DIRETORIA TÉCNICA
Mariana Adalgiza Gilbert Urt

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA


Clodoaldo Martins de Oliveira Júnior
SUMÁRIO

Apresentação................................................................................04

Sanidade animal............................................................................05
No Brasil e no mundo................................................................... 06
Impactos econômicos................................................................... 08
Alimento seguro............................................................................. 09
Planejamento e gestão dentro da porteira........................... 10
Zoonoses.......................................................................................... 12
Conceito de saúde e doença....................................................... 14

Legislação sanitária animal........................................................18

Atividade de Aprendizagem......................................................22
Feedback das Atividades.............................................................24
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Apresentação
Olá!

Neste segundo módulo você vai aprofundar mais sua compreensão


sobre a atuação do profissional em saúde animal. Acompanhe o que
você confere a partir de agora:
• O que é sanidade animal.
• O que faz o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
• O que são zoonoses.
• Qual a diferença entre saúde e doença.
• Tópicos fundamentais da legislação sanitária animal.

Assista ao vídeo no curso e compreenda o que é sanidade animal, os


cuidados com a saúde animal, o impacto na economia e a legislação
sanitária animal.

Conhecendo a saúde animal


Acesse o curso para conferir o vídeo.

4
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Sanidade animal
A sanidade animal está relacionada a higiene, salubridade e norma-
lidade, ou seja, significa que deve ter boas condições para que apre-
sente uma boa saúde. Esse é um trabalho que envolve prevenção,
planejamento e cuidados com a qualidade de vida dos rebanhos,
para que a produção seja maior e melhor.

Salubridade: Requisitos que contribuem para a saúde; saudável.

“Sanidade animal” é o pilar da produtividade no campo. Ela está


diretamente relacionada ao desempenho na criação de animais
de produção, é independente da espécie e, consequentemente,
influencia a rentabilidade da atividade ou negócio.

Apesar de cada sistema produtivo contar com técnicas de manejo


específicas, os princípios são comuns a todos eles, quando nos
referimos aos cuidados com a sanidade animal.

5
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

No Brasil e no mundo
Existem diversas doenças animais no mundo todo que geram preocu-
pação aos governantes, pois se tornam um risco aos próprios animais e
às pessoas. Portanto, ações devem ser tomadas para diminuir as perdas
econômicas e garantir a saúde da população.

A Organização Mundial da Saúde Animal – OIE é uma organização inter-


governamental, responsável por medidas de prevenção, controle e erradi-
cação das doenças animais no mundo. Foi criada em meados de 1924, devi-
do a um surto de peste bovina que assolou o mundo todo. Atualmente está
erradicada, mas na época causou fome na população. Com sede em Paris, a
entidade é constituída por delegados designados pelos governos de todos
os países e conta com mais de 180 membros. Conheça as funções da OIE:

Disseminar informações sobre ocorrência de doenças


animais de importância sanitária imediatamente, por seus
meios de comunicação (e-mail, site).

Coletar, analisar e divulgar informação científica veterinária.

FUNÇÕES Oferecer especialistas e promover a solidariedade


DA OIE internacional para o controle das doenças nos animais.

Prestar suporte técnico a países membros que necessitem de


assistência para o controle de doenças, incluindo zoonoses.

Garantir a segurança sanitária ao comércio mundial,


desenvolvendo regras sanitárias para o comércio
internacional de animais ou produtos de origem animal.

6
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Os principais trabalhos normativos produzidos pela OIE são:


• Código sanitário de animais terrestres.
• Manual de testes diagnósticos e vacinas para animais terrestres.
• Código sanitário de animais aquáticos.
• Manual de testes diagnósticos para animais aquáticos.

OIE: Organização Mundial da Saúde Animal.

No Brasil, através do Decreto Federal nº 5.741/2006, instituiu-se o


Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA,
que atua em conformidade com os princípios e definições da sanidade
agropecuária, incluindo o controle de atividades a saúde, sanidade, ins-
peção, fiscalização, educação, vigilância de animais, vegetais, insumos
e produtos de origem animal e vegetal. Esse sistema é composto por:

Institui-se: Iniciou-se.

• Serviços e instituições oficiais.


• Produtores e trabalhadores rurais,
suas associações e técnicos que lhes
prestam assistência.
• Órgãos de fiscalização das categorias
profissionais diretamente vinculados à
sanidade agropecuária.
• Entidades gestoras de fundos or-
ganizados pelo setor privado para
complementar as ações públicas no
campo da defesa agropecuária.

7
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

De acordo com o decreto acima, as regras e os processos do SUASA


contêm princípios e obrigações especialmente relacionados com as
responsabilidades dos produtores, dos fabricantes e das autoridades
competentes, e todos os integrantes das cadeias produtivas devem co-
operar com as autoridades competentes para possibilitar maior efeti-
vidade dos controles oficiais e melhoria da sanidade agropecuária.

SUASA: Sistema
> Impactos Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
econômicos

Impactos econômicos
A ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória nos rebanhos
acarreta perdas de produção, produtividade, barreiras econômicas e
fechamento de mercados. Portanto, é fundamental que os membros da
cadeia produtiva notifiquem a existência de animais doentes ao ser-
viço de defesa sanitária oficial estadual ou federal, o mais rápido pos-
sível. A essas entidades cabe a adoção de medidas para contenção e
erradicação de focos de doenças dos animais.

8
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Ocorrência: Fato, evento, algo que aconteceu.

Barreiras econômicas: Restrições ao comércio de exportações.

Alimento seguro
Com referência à qualidade do alimento, o aspecto, ou seja, a segurança
em relação à sua qualidade em termos microbiológicos, físicos, quími-
cos e sensoriais, é planejado não só pelo sentido da saúde pública, mas
também pela visão estratégica com relação ao mercado consumidor.

O comércio internacional é extremamente exigente e está cada vez


mais competitivo. Conforme a globalização do mercado econômico e
em decorrência de métodos de detecção de patógenos que estão mais
precisos, há uma progressão nas barreiras técnicas ao comércio de
produtos alimentícios.

Globalização: Integração econômica, social e cultural entre países.

Patógenos: Qualquer organismo capaz de provocar doenças infecciosas.

Progressão: Desenvolvimento gradual, crescimento.

9
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

A produção de alimentos sem respeito ao meio ambiente e/ou com


contaminantes em concentração acima das margens de risco à saúde
são limitantes e restringem as exportações, principalmente por parte
de países desenvolvidos, que deixam de importar esses produtos como
forma de proteger seus mercados.

Exportações: Venda ou envio de produtos de um país para outro.

Planejamento e gestão dentro da porteira


As questões ambientais e sanitárias se tornam barreiras para o li-
vre comércio de produtos agropecuários. Por isso, na gestão da
propriedade, devemos realizar um planejamento voltado para os
aspectos ambientais, econômicos e sociais, para que se tenha uma
produção sustentável, pois isso é um pilar importante na produção
de alimentos seguros.
10
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Agora conheça atitudes importantes do produtor rural para a produção


de alimentos seguros:

Fazer uso de tecnologias e recursos


que permitam gerenciar o manejo do
rebanho, como planilhas, anotações
sobre a rotina, uso de medicamentos
e doenças nos animais, permitindo o
acompanhamento histórico, sempre
que necessário.

Garantir o fornecimento de alimen-


tos e água de qualidade, conforto tér-
mico e cuidados sanitários, visando
ao bem-estar do animal, é primordial
para a saúde dos animais, refletindo
em uma produtividade melhor.

Manter a atualização e o contro-


le do rebanho, com a identificação
individual dos animais mediante
brincos ou marcas, e ainda manter
sempre as informações atualiza-
das nos serviços de defesa oficiais.

11
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Agora que você compreendeu sobre a importância da sanidade na


pecuária, é hora de entender alguns termos importantes, como
zoonoses, saúde, doença e também ficar por dentro dos principais
tópicos sobre legislação sanitária.

Zoonoses
As zoonoses são doenças ou infecções naturalmente transmissíveis
entre os animais e o homem (World Health Organization, 1967) e
estão distribuídas por todo o mundo.

A palavra é originária do grego zoonosos: seu prefixo “zoon” significa


animal e o sufixo “nosos” significa doenças, portanto sua tradução
literal é “doença animal”.

12
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

As zoonoses têm efeitos que causam perigo à saúde, dano à economia


e uma grande preocupação social. Podem ser classificadas de acordo
com seu agente causador. Descubra quais são eles.

V írus B ac téria Fungos Protozoários

Prí ons Rickéttsias Ácaros

São exemplos de zoonoses:


• raiva
• brucelose
• tuberculose
• cisticercose

Segundo o Ministério da Saúde, a saúde humana e a animal estão intima-


mente ligadas. Os seres humanos dependem dos animais para sua nutrição,
companhia, desenvolvimento tecnológico, socioeconômico e científico.

13
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Portanto, não é difícil entender que a prevenção de doenças nos


animais protege não somente sua saúde e bem-estar, mas também
garante a proteção da saúde dos seres humanos.
As zoonoses, além de repercutirem negativamente na saúde pública,
podem provocar também perdas econômicas de grande volume, como
as condenações de carcaça que ocorrem na cisticercose, por exemplo.
A cooperação e colaboração de equipes profissionais dos setores da
saúde humana, animal e ambiental é fundamental para o controle, pre-
venção e erradicação das doenças.

Zoonoses: Doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos


pelos animais.

Conceito de saúde e doença


Conforme mencionado anteriormente, existem diversas doenças dos ani-
mais que trazem grandes prejuízos sanitários para o rebanho, econômicos
para o criador e algumas que prejudicam inclusive a saúde do homem.

Além de reconhecer essas doenças,


o auxiliar em saúde animal deve ter a
habilidade de executar ações preven-
tivas com o enfoque nas boas práticas
da saúde animal.

14
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Para executar tais ações é necessário que o auxiliar compreenda


bem o significado de saúde e doença. Conheça a diferença entre
esses dois termos.

Saúde
Um animal é considerado saudável quando todas as suas funções
fundamentais à sobrevivência, manutenção e produção são consi-
deradas satisfatórias.

Exemplo: o animal cresce, se desenvolve, produz e reproduz de maneira


satisfatória, sem nenhum tipo de problema ou necessidade de interferên-
cia com medicamentos ou tratamentos.

Doença
Quando um animal está em uma condição desfavorável, resultando no
comprometimento de sua saúde. A doença pode ser causada por infecções
bacterianas, virais, por parasitas, plantas tóxicas, produtos químicos ou por
causas desconhecidas.

Exemplo: quando um animal deixa de comer ou apresenta sinais clínicos,


como dor, febre ou diarreia. Nesse caso, será necessário fazer uma inter-
ferência, entrando em contato com um médico veterinário que vai indicar
qual é a causa e receitar o tratamento adequado a cada situação, para que
assim se restabeleça a condição de saúde do animal. Ele ainda vai reco-
mendar que seja feita a notificação de suspeita de doença no órgão oficial,
se necessário.

15
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

A saúde dos animais e dos rebanhos exerce uma melhora significativa da


produção, aumentando a produtividade e a rentabilidade da pecuária,
além de evitar possíveis barreiras sanitárias.

Rentabilidade: Sucesso, lucro.

É essencial que o auxiliar em saúde animal tenha uma noção do


seu trabalho, pois a ele cabe verificar as condições sanitárias e de
bem-estar dos animais de produção, manter uma comunicação
rápida com os demais envolvidos no manejo, fazer as correções
necessárias e tomar as devidas providências.

Portanto, se for verificado algum caso suspeito de doença de notificação


obrigatória imediata, o animal deve ficar isolado dos demais e o responsável
deve comunicar a ocorrência ao Serviço de Defesa.

A garantia de qualidade dos produtos começa dentro da porteira e


depende de todos os envolvidos no sistema de produção. O manejo
sanitário correto dos animais interfere na qualidade dos produtos
gerados. Conheça exemplos na página a seguir.

Manejo sanitário: Cuidados com a saúde do animal.

16
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

A aplicação incorreta de medica-


mentos e vacinas gera abcessos e
condenações de partes da carcaça.

Tratar agressivamente os animais


pode causar estresse e diminuir a
produção deles.

Para garantir a saúde e bem-


estar dos animais, todo o pes-
soal envolvido diretamente
na produção animal deve
participar de treinamentos e
capacitações contínuas.

17
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Legislação sanitária animal


Para manter as doenças animais sob controle, existem legislações que
regulamentam os programas de sanidade animal. Mas afinal, o que é
legislação? Quais são as consequências para o não cumprimento das
leis? Ouça este episódio do Prosa Animal e fique por dentro.

Rádio Prosa Animal - Legislação: que trem é esse?


Acesse o curso para conferir o podcast.

Agora, veremos os principais atos legais do Ministério de Agricultura,


Pecuária e Abastecimento – MAPA, que fundamentam a legislação sa-
nitária animal visando promover uma atuação efetiva com relação à
atenção à saúde animal.

Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934


Primeira iniciativa para regulamentar em nosso país o Serviço de
Defesa Sanitária Animal, para fins de preservar o país da entrada de
doenças exóticas e combater as doenças infecciosas e parasitárias
que são transmitidas de um animal para outro já existentes no país.
Consulte mais em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-
1949/d24548.htm.

18
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Exóticas: Doenças novas no país ou região. Que não faz parte da


natureza nativa.

Lei nº 569, de 21 de dezembro de 1948


Estabelece medidas relacionadas ao sacrifício de animais doentes,
quando for o caso.
Consulte mais em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1930-
1949/l0569.htm.

Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006


Institui o SUASA – responsabilidade compartilhada.
Consulte mais em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.
htm#art27a.

Para assegurar a sanidade animal é necessário que existam serviços vete-


rinários bem estruturados, capacitados e aptos para a detecção e adoção
precoce de medidas de controle e erradicação de doenças animais. Visan-
do essa estruturação de forma ampla e que atinja o país todo, os Progra-
mas de Sanidade Animal Nacionais e Estaduais foram implementados.

19
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Os programas foram desenvolvidos conforme o grau de importância


ou impacto da enfermidade na saúde pública e na economia, ou ainda
conforme as espécies e suas principais enfermidades. Levam em consi-
deração as doenças que foram listadas pela OIE e as doenças de notifi-
cação obrigatória regulamentadas pela Instrução Normativa nº 50, de
24/09/2013, do MAPA.

MAPA: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

ALÉM DA PORTEIRA...
Para conhecer a lista de doenças de notificação
obrigatória, clique aqui e acesse a Instrução
Normativa nº 50, de 24 de setembro de 2013.

São nove programas nacionais e um programa estadual do Mato Grosso


do Sul, que serão abordados em módulos específicos:

• Programa Nacional de Vigilância


para a Febre Aftosa – PNEFA
• Programa Nacional de Controle e
Erradicação da Brucelose e Tubercu-
lose Animal –PNCEBT
• Programa Estadual de Prevenção
e Controle do Complexo Teníase-
Cisticercose e outros achados de
Inspeção, Mato Grosso do Sul
20
AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL

• Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras


Encefalopatias – PNCERH
• Programa Nacional de Sanidade Avícola – PNSA
• Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo
– “Aquicultura com Sanidade”
• Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos – PNSCO
• Programa Nacional de Sanidade Apícola – PNSAp
• Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos – PNSE
• Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos – PNSS

É importante lembrar que o controle, a prevenção, o esclarecimento e a


notificação de doenças animais também são atribuições da população,
ou seja, qualquer cidadão pode notificar a ocorrência de uma suspeita
(BRASIL, 2013).

Você chegou ao final do módulo. Aqui você compreendeu:


• o que é sanidade animal;
• os principais programas de sanidade animal;
• a importância desses programas para o controle das doenças.

Antes de seguir, que tal verificar o que aprendeu até aqui? Para isso,
leia as questões a seguir e escolha a alternativa correta.

21
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

Atividade de Aprendizagem

QUESTÃO 1
Caso ocorra alguma doença de notificação obrigatória em uma pro-
priedade, como a febre aftosa, por exemplo, qual é o procedimento
correto que deve ser tomado?

a. Isolar e tratar os animais com medicamentos.

b. Informar o mais rápido possível diretamente ao Serviço de Defesa


Sanitária Oficial.

c. Isolar e esperar os animais melhorarem.

d. Não comunicar ao Serviço de Defesa Sanitária Oficial e esconder


a doença.

22
AUXIL IAR E M SAÚDE A N I M A L

QUESTÃO 2
Com relação às zoonoses, é correto afirmar que:

a. As zoonoses existem apenas no Brasil.

b. Para tentar resolver os problemas de zoonoses em determinado


local, não é necessário a cooperação e interação entre profissionais
de várias áreas.

c. As zoonoses são estabelecidas como doenças ou infecções de


fácil transmissão entre o homem e os animais.

d. Zoonoses não causam prejuízos econômicos e sociais para um país.

QUESTÃO 3
Escolha a alternativa que apresenta programas que promovem a
sanidade animal:

a. Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras


encefalopatias, Política Nacional de Humanização (PNH).

b. Planejamento Regional nas Macrorregiões de Saúde, Progra-


ma Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa.

c. Programa Estadual de Prevenção e Controle do Complexo Teníase-


Cisticercose no MS, Programa Nacional de Sanidade Avícola.

d. Programa Nacional de Sanidade Avícola, Programa Saúde na Hora


do Ministério da Saúde (Saps/MS).

23
AUXIL IAR E M SAÚ DE A N I M A L

Feedback das Atividades


QUESTÃO 1
Resposta: letra B.
Gabarito: Informar o mais rápido possível diretamente ao Serviço de
Defesa Sanitária Oficial.

QUESTÃO 2
Resposta: letra C.
Gabarito: As zoonoses são estabelecidas como doenças ou infecções
de fácil transmissão entre o homem e os animais.

QUESTÃO 3
Resposta: letra C.
Gabarito: Programa Estadual de Prevenção e Controle do Complexo
Teníase-Cisticercose no MS, Programa Nacional de Sanidade Avícola.

24

Você também pode gostar