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PLANO DE AÇÃO DE

EMERGÊNCIA - PAE
Barragem de Manuel Alves
Rio Manuel Alves
Município: Porto Alegre do Tocantins - TO

Empresa Proprietária

Responsável pela Elaboração Órgão Fiscalizador

Coordenador do PAE: _____________________________________ Data: _______

(Nome)

Agente da Defesa Civil Local: ______________________________ Data: _______

(Nome)

Ilha Solteira – São Paulo, 05 de janeiro de 2018

Este documento é somente para uso oficial, não para distribuição.


TÍTULO CÓDIGO
001/2018
Plano de Ação de Emergência
VERSÃO: 01
Barragem de Manuel Alves
DATA: 05/01/2018

Figura 1 – Vista Geral da Barragem de Manuel Alves

Figura 2 – Vista Geral de montante da Barragem de Manuel Alves

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CONTROLE DE REVISÃO
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SEÇÃO I – Informações Gerais da Barragem

1. Apresentação

O presente Plano de Ação de Emergência é um documento formal elaborado


para definir os procedimentos de resposta a situações emergenciais que
ameacem as estruturas do barramento de Manuel Alves ou decorrentes de sua
ruptura, sendo válido somente para essa usina. Este documento servirá de
suporte para a elaboração dos planos de contingência municipais.
Tem por objetivo definir o conjunto de procedimentos e ações para manter
o controle da segurança na barragem e garantir uma resposta eficaz a situações
de emergência que ponham em risco a segurança da região a jusante.
O PAE da Barragem de Manuel Alves deverá ser atualizado anualmente,
sendo incluídas as novas informações, quando necessário, e com remoção dos
dados tornados desatualizados e/ou incorretos. As folhas corrigidas deverão ser
anotadas adequadamente e suas cópias serão distribuídas para todas as
pessoas que participem do PAE e tenham em seu poder uma cópia para uso.
Uma situação emergencial de barragem pode ser definida em duas fases,
sendo a primeira uma fase interna, quando ações são realizadas no âmbito das
responsabilidades do empreendedor, e o foco principal são as condições de
operação, segurança e estabilidade, cujos requisitos são definidos pelo órgão
fiscalizador de barragens no país. A segunda fase é a externa quando os
procedimentos emergenciais devem ser adotados pela população em risco e
pelo poder público local, contém ações típicas de Proteção e Defesa Civil e seu
planejamento deve estar estabelecido em Planos de Contingência Municipais.
Convém ressaltar que a barragem de Manuel Alves é muito segura, possui
um Plano de Segurança de Barragens atualizado, contando com inspeções
visuais rotineiras, leitura e análise dos instrumentos de auscultação dentro de
um programa de manutenção preventivo do Governo do Estado do Tocantins –
Secretária de Recursos Hídricos.

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2. Objetivo do PAE

Com a finalidade de atender as disposições dos artigos 7º, 8º, 11º e 12º da
Lei Federal 12.334 e a Resolução Normativa ANA n° 236, de 30 de janeiro de
2017, foi criado o PAE para a barragem da Barragem de Manuel Alves.
Este plano é um documento formal que identifica situações de emergência
em potencial da barragem e estabelece procedimentos técnicos e
administrativos a serem adotados nestas situações com a finalidade de mitigar
o efeito provocado pelas ondas de cheia, quer seja por defluências induzidas ou
pela onda provocada por eventual ruptura da Barragem de Manuel Alves.
O sistema é utilizado quando uma emergência tem o potencial de afetar os
empregados, os bens da instalação, a produção e a população a jusante de
forma a garantir resposta rápida e eficaz a esta situação.
O plano estabelece de forma clara e objetiva as atribuições e
responsabilidades dos envolvidos.

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3. Acesso e Localização da Barragem

A Barragem de Manuel Alves, concessão outorgada ao Governo do Estado


do Tocantins – Secretária de Recursos Hídricos, para o barramento do Rio
Manuel Alves, inserido na bacia hidrográfica do Rio Tocantins, está localizada
no sudeste do Estado do Tocantins, no município de Dianópolis, próximo a
cidade de Porto Alegre do Tocantins.
Futuramente será instalada no empreendimento uma potência de 8.000 kW,
cuja garantia física de energia é de 5.220 kW, com construção de duas unidades
geradoras de potência unitária de 4.000 kW.
Quadro 1 – Localização da Barragem
Localização da Barragem
Coordenadas Latitude: 11º32’50”S Longitude: 46º59’16”W
Curso d’água Rio Manuel Alves
Sub-bacia/Código Rio Tocantins / 22
Bacia/Código Rio Tocantins / 2

Figura 3 – Bacia Hidrográfica contribuinte da Barragem de Manuel Alves

O acesso ao local da barragem dá-se pela rodovia estadual TO-040 (antiga


GO-225), que liga Dianópolis a Almas e cruza o rio Manuel Alves a jusante do
empreendimento. A partir da TO-040 até o sítio do barramento o trajeto é
percorrido em caminhos locais (≈ 7,50 km).

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Há construções a jusante da barragem que poderão ser atingidas pelas


ondas de inundação provenientes da ruptura da barragem de Manuel Alves.
Somam-se cerca de 90 edificações situadas na ZAS – Zona de Auto Salvamento
e nas ZIDs – Zonas de Impacto Direto, localizadas nos municípios de Dianópolis
e Porto Alegre do Tocantins, estado do Tocantins.
A estrutura do barramento de Manuel Alves é composta pelas seguintes
estruturas principais:

• Reservatório;
• Barragem de Terra Ombreira Esquerda;
• Barragem de Terra Ombreira Direita;
• Vertedouro;
• Muros de Ala Esquerdo;
• Canal de Desvio;
• Tomada d’água;
• Escada de Peixes.

3.1. Reservatório

O reservatório a montante, formado pelo barramento do Rio Palmeiras,


apresenta alagamento máximo de 13,40 km² (nível máximo maximorum), com
capacidade total de 18,30 hm³ e área drenada de 1.840 km².

Quadro 2 – Características do Reservatório

Reservatório
Nível Mínimo Normal 421,00 m
Nível Máximo Normal 429,50 m
Nível Máximo Excepcional (Maximorum) 430,77 m
Tempo de esvaziamento 3,0 h

O cálculo do tempo de esvaziamento do reservatório é demonstrado no


“Estudo de Dam Break para elaborar o PAE” e faz referência ao volume
acumulado no momento da ruptura hipotética máxima.

3.2. Barramento
O barramento é formado por estruturas de barragem de terra, dispostas na
ombreira direita e ombreira esquerda, vertedouro de soleira livre, escada de
peixes, e duas tomadas d’água, uma voltada para o suprimento hidráulico para
a área do projeto piloto de irrigação e outra para o desvio do rio, vazão ambiental
e esvaziamento do reservatório.
A barragem é de terra homogênea, possui 1470,00 m de comprimento, com
7,00 m de coroamento na cota 432,00 m. Sua altura máxima sobre o terreno é

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de 22,00 m e sobre a fundação é de 30,00 m. O talude de montante tem


inclinação de 1V:3H com proteção de enrocamento (rip-rap), e de jusante é de
1V:2H com proteção de grama (em placas) e sistema de drenagem superficial.

3.3. Vertedouro
O vertedouro de soleira livre está na ombreira direita, entre as estacas 52 e
58, é do tipo frontal com perfil Creager, câmara de amortecimento, transição e
canal de descarga rápido e bacia de dissipação de energia. Possui 120,00 m de
comprimento, cota da crista na 429,50 m, vazão de projeto para uma TR =1.000
anos de 318,00 m³/s para um N.A. 430,64 m.

3.4. Sistema de Adução

Tomada d’água 1
A vazão da tomada d’água 1 localizada na ombreira esquerda (estaca 21)
de concreto armado convencional feita com a finalidade de desvio do rio, vazão
ambiental e esvaziamento do reservatório é de 32,00 m3/s.

Tomada d’água 2
A tomada d’água 2, para suprimento hídrico para a área do projeto piloto de
irrigação (5.000 ha), está localizada no interior do reservatório, fora da área da
barragem, possui um sistema de captação por um canal de aproximação e
estação de bombeamento e vazão de 4,5 m³/s.

3.5. Escada de Peixes


A escada de peixes foi executada acompanhando a lateral esquerda do
vertedouro, com declividade adequada à Piracema, em terreno natural,
preservando a segurança do talude da barragem, com uma vazão de 0,51 m³/s.

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4. Nível de Emergência da Barragem

Nas situações abaixo, o empreendedor deverá alertar as Entidades


Externas:

Ocorrência Excepcional Situação

Galgamento das estruturas de


− A água do reservatório está vertendo sobrea a crista da barragem
terra ou terra e enrocamento
EMERGÊNCIA (RUPTURA)

Surgência − Surgências (afloramento de água) no corpo ou no pé da barragem


(Nível 3 – Vermelho)

Sinkhole ou Subsidência − Subsidências aumentando rapidamente

Movimentação de Taludes − Escorregamentos rápidos ou repentinos dos taludes da barragem

− Terremoto ou sismo que resultou em uma descarga incontrolável de água


Terremotos ou Sismos
do reservatório
Tombamentos de blocos de − Blocos de concreto da barragem ou estruturas associadas tombando ou
concreto tombados
Brechas − Brecha aberta ou em formação no corpo da barragem ou ombreiras
− Bomba detonada que possa resultar em danos a barragens ou estruturas
Ameaças à segurança
associadas

Sabotagem ou Vandalismo − Danos que podem resultar em descarga incontrolável de água

NOTA:
De acordo com a Resolução Normativa 236/2017 da ANA, a situação de
emergência consiste apenas no cenário de emergência (Nível 3 –
Vermelho).

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SEÇÃO II – Procedimentos de Notificação e Alerta

1. Descrição da Zona de Auto Salvamento – ZAS

A Zona de Auto Salvamento (ZAS) é a região a jusante da barragem que se


considera não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades
competentes em caso de acidente.
A Agência Nacional de Águas – ANA sugere adotar a menor das seguintes
distâncias: 10 km ou a distância que corresponda a um tempo de chegada da
onda de inundação igual a trinta minutos.
A responsabilidade do empreendedor, na Zona de Auto Salvamento, limita-
se a alertar e avisar a população da área potencialmente afetada em situação de
emergência da barragem.
Os procedimentos de comunicação devem estabelecer infraestruturas e
ações para garantir o adequado fluxo de informação para a população presente
na ZAS e deverá obedecer, minimamente, aos seguintes critérios:
• Os equipamentos a serem utilizados devem estar funcionando
permanentemente inclusive nas situações adversas;
• Deve ser facilmente acionado pelo coordenador do PAE;
• Há de ser capaz de alcançar toda a população potencialmente afetada na
ZAS;
• O sistema de comunicação do PAE não deverá ser confundido com outros
sistemas de alerta existentes na região;
• Garantir a inexistência de falsos alarmes;
• Sempre que possível, usar tecnologia de comunicação já conhecida e
utilizada pelas comunidades locais.
Foram identificadas, no total, 09 edificações no vale a jusante em Porto
Alegre do Tocantins, estado do Tocantins, que poderão ser afetadas pela onda
de cheia que deriva de uma eventual ruptura da barragem. O Apêndice 3 ilustra
as ZAS, com as referidas coordenadas, no município de Porto alegre do
Tocantins – TO.
Sugere-se a instalação de sirenes na ZAS para alertar a população em caso
de emergência. Este procedimento deverá ser acionado pelo Centro de Controle
de Operação da Barragem Manuel Alves.

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2. Descrição das Zonas de Impacto Direto – ZID

A Zona de Impacto Direto (ZID) é a área limitada geograficamente situada a


jusante da barragem e que pode vir a ser atingida caso haja uma ruptura das
estruturas.
A extensão dessa área corresponde ao comprimento do trecho percorrido
pelo material extravasado fora da calha do rio ou da drenagem natural existente
a jusante da barragem.
Onde houver ocupação humana, é necessário existir um planejamento para
a realização de uma evacuação emergencial da área visando à preservação da
vida nestes locais. Esse planejamento deve ser feito por meio de um Plano de
Contingência Municipal, que é de responsabilidade das Defesas Civis Municipais
e Estaduais.
Nos estudos de rompimento para a barragem de Manuel Alves foram
identificadas, no total, 7 ZIDs. Quatro destas ZIDs estão localizadas no município
de Porto Alegre do Tocantins, estado do Tocantins (Apêndice 3).

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3. Procedimento de notificação em situação de emergência

Quando uma situação de emergência for detectada na Barragem de Manuel


Alves, os empregados irão contatar o operador do Centro de Operação
Remota.
Ao receber as informações referentes ao incidente, o Operador do Centro
de Operação Remota irá comunicar o Escritório Central que irá acionar o
Coordenador do PAE.
Após conhecimento e comunicações, avalia-se juntamente com o
Coordenador do PAE, a real situação da anormalidade e na sequência deverá
comunicar a situação de emergência aos Diretores da Empresa.
Caso a ruptura seja iminente ou já esteja em progresso, a evacuação no
vale a jusante deve ser iniciada de imediato, de acordo com os procedimentos
programados:
1. Notificar todos os trabalhadores da Casa de Força sobre a
possibilidade de rompimento e alertar para uma evacuação;

2. Alertar os moradores situados nas ZAS;

3. Notificar as autoridades locais (Defesa Civil, Prefeitura, Polícia,


Corpo de Bombeiros, Imprensa, entre outros);

4. Notificar ANA e demais Órgãos Regulamentadores, seguindo


procedimentos recomendados.

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Quadro 3 – Lista de Telefones de Notificação Externa de Emergência

LISTA DE NOTIFICAÇÃO EXTERNA DA USINA


LOCAL NOME TELEFONE
Agência Fiscalizadora ANA (61) 2109-5400/5252
Instituto Nacional de Meteorologia
Francisco de Assis Diniz (61) 2102-4602
(INMET)
Instituto Nacional de Pesquisas
Ricardo Magnus Osório Galvão (12) 3208-6035
Espaciais (INPE)
Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais Osvaldo Luiz Leal de Moraes (12) 3205-0113
(CEMADEN)
Centro Nacional de Gerenciamento
Élcio Alves Barbosa (61) 2034-4600
de Riscos e Desastres (CENAD)
Coordenadoria Estadual da Defesa Cel QOBM Dodsley Yuri Tenório
(63) 3218-4718
Civil de Tocantins (CEDEC) Vargas
Polícia Militar do Estado de Tocantins Cel Glauber de Oliveira Santos (63) 3218-2703/02
Corpo de Bombeiros Militar de Coronel Dodsley Yuri Tenório
(63) 3218-4750
Tocantins Vargas
Gabinete do Governador de
Gov. Marcelo Miranda (63) 3218-2709
Tocantins
Núcleo de Apoio da Defesa Civil do Ten Cel QOBM Peterson Queiroz
(63) 3218-4732
Estado de Tocantins de Ornelas
Dianópolis – TO
(63) 3692-1997
Polícia Militar de Dianópolis – 2ª CIPM Major Denyure Cavalcante
(63) 3962-2347
Corpo de Bombeiros (2ª CBM /
Capitão Rafael Alves Cruvinel (63)3692-1605
Dianópolis - TO)
Pref. Padre Gleibson Moreira
Prefeitura Municipal de Dianópolis (63) 3692-2005
Almeida
Porto Alegre do Tocantins – TO
Coordenadoria Municipal de Defesa
Coord. Timótio Nunes Ferreira (63) 99282-1872
Civil de Porto Alegre do Tocantins
Polícia Militar de Porto Alegre do (63) 3692-1997
Major Denyure Cavalcante
Tocantins - 2ª CIPM Dianópolis - TO (63) 3962-2347
Corpo de Bombeiros (2ª CBM /
Capitão Rafael Alves Cruvinel (63)3692-1605
Dianópolis - TO)
Prefeitura Municipal de Porto Alegre (63) 3524-1080 / 3524-
Pref. Rennan Cerqueira
do Tocantins 1044

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SEÇÃO III – Responsabilidades Gerais no PAE

1. Empreendedor

É o responsável por elaborar documentos relativos à segurança da


barragem, bem como por implementar as recomendações contidas nesses
documentos e atualizar o registro das barragens de sua propriedade, ou sob sua
operação, junto às entidades fiscalizadoras. O empreendedor deverá
desenvolver ações para garantir a segurança da barragem, provendo os
recursos necessários para tal, e ainda:
• Realizar inspeções de segurança (regulares e especiais) e a revisão
periódica de segurança de barragem;
• Providenciar o Plano de Segurança de Barragens (PSB);
• Organizar e manter em bom estado de conservação as informações e a
documentação referentes ao projeto, à construção, à operação, à
manutenção, à segurança e, quando couber, à desativação da barragem;
• Informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que possa
acarretar redução da capacidade de descarga da barragem ou que possa
comprometer a sua segurança;
• Manter serviço especializado em segurança de barragem;
• Permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador ao local da barragem e à
sua documentação de segurança.
As responsabilidades elencadas acima foram determinadas na Lei
12.334/10 e Resolução Normativa ANA 236/17.

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2. Sistema de Proteção e Defesa Civil

A Defesa Civil ou Proteção Civil é o conjunto de ações preventivas, de


socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os
desastres naturais e os incidentes tecnológicos, preservar o moral da população
e restabelecer a normalidade social.
As defesas civis municipais e estaduais devem desempenhar suas
competências legais de, respectivamente, elaborar e apoiar o desenvolvimento
de Planos de Contingência para os cenários de risco identificados. Este plano
tem como objetivo a tentativa de reduzir a ocorrência de danos humanos em um
desastre, por meio da indicação de responsabilidades de cada órgão envolvido,
definição de sistemas de alerta e rotas de fuga, organização de exercícios
simulados, entre outras atividades.
A Lei 12.608/2012 instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e
dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC e sobre
o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC, dentre outras
providências. A Lei 12.340/2010 dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil
– SINDEC e sobre as transferências de recursos para ações como assistência a
vítimas e reconstrução de áreas atingidas por desastres.
De acordo com o guia “Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de
Contingência Municipais para Barragens” o empreendedor deverá fornecer
elementos básicos para elaboração do Plano de Contingência:
• Identificar o cenário de risco;
o Identificar a ZAS e ZID;
o Identificar as edificações vulneráveis;
• Definir sistemas de monitoramento e alerta;
• Definir sistemas de alarme;
• Estabelecer rotas de fuga e pontos de encontro;
• Estabelecer plano de comunicação com as autoridades.
O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil será elaborado no prazo
de um ano, sendo submetido a avaliação e prestação de contas anual, por meio
de audiência pública, com ampla divulgação.
Desta forma, de maneira geral, as principais ações da Defesa Civil podem
ser destacadas:
Preparação Mitigação Prevenção Resposta Recuperação

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SEÇÃO IV – Síntese do Estudo de Inundação e Respectivos


Mapas

Com o auxílio de ferramentas de geoprocessamento foram gerados os


mapas de inundação associados à cartografia da região para cada um dos
cenários estudados. Os mapas indicam numa forma simples e em escala
adequada, os locais importantes situados nas zonas de inundação e estão
presentes no Apêndice 5.
No caso da Barragem de Manuel Alves, a simulação da cheia de ruptura foi
realizada com uso dos softwares HEC RAS, HEC GeoRAS e ArcGis.
O relatório “Estudos de Cenários Emergenciais para Elaboração do PAE”
contempla todos os cenários estudados para a Barragem de Manuel Alves.
O relatório “Estudo de Rompimento Barragem de Manuel Alves” contempla
os estudos, hidrogramas e mapas gerados para os cenários de Dam Break.
Para o estudo de ruptura hipotética da barragem, considerou-se o
reservatório em configuração operacional com o nível d’água na cota 430,77 m
(máximo maximorum) e o volume de armazenamento de 148,5 hm³, propagando
pela calha a jusante.
No Apêndice 3 são apresentados os pontos vulneráveis (edificações e
estruturas) localizados nas Zonas de Auto Salvamento (ZAS) e nas Zonas de
Impacto Direto (ZIDs).

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SEÇÃO V – Divulgação, Treinamento e Atualização do PAE

Para que as ações de resposta previstas no Plano de Ação de Emergência


atinjam os resultados esperados nas situações de emergência, o plano deve ser
divulgado internamente em Manuel Alves, além de ser integrado com outras
instituições que poderão atuar conjuntamente na resposta aos acidentes.
Deverá existir pelo menos um simulado com frequência anual como forma
de treinamento para o pessoal interno quanto a emergências. Todos os
exercícios e simulações deverão ser realizados da forma mais realista possível,
abrangendo todos os tipos de emergências citadas neste plano, aferindo todas
as fases programadas.
O objetivo primordial dos exercícios é manter todas as pessoas envolvidas
familiarizadas com os procedimentos emergenciais e especificamente aferir as
respostas de indivíduos nas responsabilidades que lhe foram atribuídas, além de
identificar possíveis falhas e possibilidades de melhorias das ações.
Externamente, os treinamentos do PAE devem ser coordenados pelas
Autoridades de Proteção e Defesa Civis, com a participação e apoio do
empreendedor.
A preparação e educação da população é uma ação de suma importância
para as simulações, promovendo sessões de esclarecimento e divulgando
informações relativas ao risco de habitar em vales a jusante e à existência de
Planos de Emergência.
Os cidadãos que residem na ZAS ou ZID devem ser esclarecidos sobre
algumas práticas de mitigação do risco que podem ser implementadas, tais como
conhecer os significados dos alertas, os limites de inundação e locais de refúgio.
Os resultados obtidos desses exercícios deverão ser avaliados por
profissionais que apresentem conhecimento a respeito dos procedimentos
traçados no plano e que deverão analisar criticamente a aplicação deste.
Todos os participantes do simulado deverão ser informados sobre as
avaliações e análises dos resultados, para reestruturação e reorganização para
o simulado posterior.
Considerando os resultados obtidos em treinamentos ou na resposta a
eventuais acidentes, o plano deverá ser revisado e aperfeiçoado. Qualquer
alteração ou atualização do plano deverá ser previamente aprovada pelo
Coordenador Geral devendo, posteriormente, todas as modificações serem
divulgadas interna e externamente.
Deverão ser realizados também testes dos sistemas de notificação e alertas
para que os números de telefone sejam confirmados, bem como a
operacionalidade dos meios de comunicação e a funcionalidade do fluxograma
de notificação. No Apêndice 4 é apresentado o registro dos treinamentos e
simulados desenvolvidos interna e externamente.

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SEÇÃO VI – Encerramento das Operações

Uma vez que as condições indiquem que não existe mais uma situação de
emergência na instalação, o CMC e a coordenação técnica declarando que a
crise passou, as operações de emergência são finalizadas.
Encerradas as ações emergenciais de resposta, deve-se desmobilizar
pessoal, equipamentos e materiais empregados.
É de obrigação do coordenador do PAE a elaboração de um Relatório de
Encerramento de Emergência a ser entregue a ANA em um prazo de 60 dias do
encerramento da operação de emergência.

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Seção VII – Aprovação do PAE

Atendendo o Artigo 12 – Parágrafo único da Lei Federal 12.334, uma cópia


do PAE deverá estar disponível nos seguintes locais:
• Defesa Civil Estadual;
• Defesas Civis Municipais;
• Empresa.
Quaisquer mudanças nas informações contidas nesse plano deverão ser
informadas ao coordenador do PAE para atualização.
Aprovação do PAE:

Coordenador do PAE

Gerente

Diretor

Elaboração do PAE

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Glossário

ANA Agencia Nacional de Águas


CEDEC Coordenadoria Estadual de Defesa Civil
CMC Comitê de Monitoramento e Crise
COMDEC Coordenadoria Municipal da Defesa Civil
CONPDEC Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil
N Norte
NA Nível d’água
PAE Plano de Ação Emergencial
PSB Plano de Segurança de Barragem
S Sul
SINPDEC Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
SINDEC Sistema Nacional de Defesa Civil
UHE Usina Hidrelétrica
ZAS Zona de Auto Salvamento
ZID Zona de Impacto Direto
E Este

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Apêndices

APÊNDICE 1 – Ficha Técnica da Barragem


APÊNDICE 2 – Formulário de Mensagem de Notificação
APÊNDICE 3 – Localização das Estruturas e Pontos Vulneráveis na ZAS e
nas ZIDs
APÊNDICE 4 – Registro dos Treinamentos e Simulados
APÊNDICE 5 – Mapas de Inundação

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Apêndice 1 – Ficha Técnica da Barragem


Bacia de Contribuição/Bacia Hidrográfica

 Área da bacia de contribuição relativa ao eixo de barramento: 1553 km2


 Comprimento do talvegue principal: 85 Km
 Declividade média do talvegue: 0,37 %

Bacia de Acumulação

 Nível mínimo de utilização: 421,00 m;


 Nível pleno de armazenamento: 429,50 m;
 Área de inundação: 2.160 ha na cota 429,50 m;
 Área inundada na cheia de TR=10.000 anos: 2.312 ha na cota 430,77 m;
 Volume inativo: 66.000.000 m3;
 Volume útil: 148.500.000 m3;
 Fetch máximo: 7 Km;

Características Principais do Barramento

 Tipo: Barragem de terra homogênea com sistema de drenagem interno;


 Comprimento da barragem de terra: 1.470 m;
 Largura do coroamento: 7,00 m
 Cota do coroamento: 432,00 m
 Borda livre referida ao N.A. normal (crista do vertedor): 2,50 m
 Borda livre referida ao N.A. máximo (cheia de TR = 10.000 anos): 1,23 m
 Altura máxima sobre o terreno natural: 22,00 m
 Altura máxima sobre as fundações: 30,00 m
 Inclinação dos taludes: de montante: 1(v):3,0(h); de jusante: 1(v):2(h)
 Vedação das fundações: trincheira vedante preenchida com argila;
 Drenagem interna do maciço: filtro vertical + tapete drenante;
 Proteção do talude de montante: enrocamento (rip rap);
 Proteção do talude de jusante: enleivamento (grama em placas) e sistema
de drenagem superficial.
Fonte: Contratante.

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Apêndice 2 – Formulário de Mensagem de Notificação

Mensagem resultante da aplicação do Plano de Ação de Emergência - PAE


da Barragem de Manuel Alves__ / ___ / ___.
A partir das ___: ___ h de __ / ___ / ___, está sendo ativado o Nível de
Segurança___________________ do Plano de Ação de Emergência - PAE da
Barragem de Manuel Alves porque _____________________________.
Esta é uma mensagem de ____________ (declaração/alteração) do Nível de
Segurança, feita por ______________, Coordenador do Plano de Ação de
Emergência - PAE da Barragem de Manuel Alves.
A causa da declaração é _____________________ (descrição mínima da
situação, identificação da condição anormal, possíveis danos, risco de ruptura potencial ou real,
etc).

Esta mensagem está sendo enviada simultaneamente a _____________,


___________________ e ______________.
As circunstâncias ocorridas fazem com que devam se precaver e colocar em
ação as recomendações e atividades delineadas em sua cópia do Plano de Ação
de Emergência - PAE da Barragem de Manuel Alves e os respectivos Mapas de
Inundação.
Favor confirmar o recebimento desta comunicação ao Sr. _______ pelo
telefone número ( ) ____ - ____, e fax número ( ) ____ - ____ e/ou e-mail
_________.
Nós os manteremos atualizados da situação em caso de mudança do Nível
de Segurança, caso ela se resolva ou se torne pior. Nova Comunicação será
emitida novamente, dentro de _______ horas ou de hora em hora, para sua
atualização.
Para outras informações, entre em contato com o
Sr._____________________ pelo telefone número ( ) ____ - ____, e fax número
( ) ____ - ____ e/ou e-mail ____________.

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Apêndice 3 – Localização das Estruturas e Pontos


Vulneráveis na ZAS e nas ZIDs

Foram identificadas, no município de Porto Alegre do Tocantins – TO, 09


edificações no vale a jusante (distância de 10 km a partir da barragem – ZAS),
que poderão ser afetadas pela onda de cheia que deriva de uma eventual ruptura
da barragem. Para melhor detalhamento ZAS foi subdividida em cinco áreas de
identificação. Duas destas áreas estão localizadas no município de Porto Alegre
do Tocantins – TO.

Quadro 4 – ZAS e edificações possivelmente atingidas


Tempo de
Número de
Identificação Coordenadas da ZAS chegada da
Edificações
onda
Porto Alegre do Tocantins – TO
ZAS 01 04 280915.00 E 8726235.00 S 00:25 min
ZAS 02 05 279372.00 E 8726472.00 S 00:35 min
Total de Edificações 09

Figura 4 – Identificação da ZAS 01 em Porto Alegre do Tocantins - TO

ZAS 01 – Porto Alegre do Longitude: 280915.00 E Número de edificações: 04


Tocantins Latitude: 8726235.00 S Número de infraestruturas:0

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Figura 5 – Identificação da ZAS 02 em Porto Alegre do Tocantins - TO

ZAS 02 – Porto Alegre do Longitude: 279372.00 E Número de edificações: 05


Tocantins Latitude: 8726472.00 S Número de infraestruturas:0

A seguir, apresenta-se o detalhamento e resumo de informações sobre as


infraestruturas contidas nas Zonas de Auto Salvamento, em Porto Alegre do
Tocantins – TO, que possivelmente serão atingidas pela onda originada da
ruptura da barragem de Manuel Alves.

Quadro 5 – Informações sobre as infraestruturas possivelmente atingidas

Itens Tempo Cota do


Distância Alturas
ilustrados de tabuleiro
Coordenadas à máximas
Descrição no mapa chegada (m)
(UTM) barragem da lâmina
geral da onda
(km) d'água (m)
(h)
Barragem de Manuel 283144.67 E
A - - -- --
Alves 8722859.12 S

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Figura 6 – Barragem de Manuel Alves

Ao longo do trecho estudado foi definido um total de quatro ZIDs no


município de Porto Alegre do Tocantins – TO. A seguir, tem-se a identificação e
localização de cada Zona de Impacto Direto em cada município que
possivelmente será atingido pela onda de ruptura.
Quadro 6 – ZIDs e edificações possivelmente atingidas

Tempo de
Número de
Identificação Coordenadas da ZID chegada da
Edificações
onda (h)
Porto Alegre do Tocantins – TO
ZID 01 06 277837.00 E 8722588.00 S 00:55
ZID 02 01 277669.00 E 8721134.00 S 01:30
ZID 03 26 276951.00 E 8717275.00 S 02:23
ZID 04 04 276856.00 E 8716108.00 S 02:38
Total de Edificações 37

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Figura 7 – Identificação da ZID 01 em Porto Alegre do Tocantins - TO

ZID 01 – Porto Alegre Longitude: 277837.00 E Número de edificações: 06


do Tocantins Latitude: 8722588.00 S Número de infraestruturas:0

Figura 8 – Identificação da ZID 02 em Porto Alegre do Tocantins - TO

ZID 02 –Porto Alegre do Longitude: 277669.00 E Número de edificações: 01


Tocantins Latitude: 8721134.00 S Número de infraestruturas:0

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Figura 9 – Identificação da ZID 03 em Porto Alegre do Tocantins - TO

Longitude: 276951.00 E Número de edificações: 26


ZID 03 –Porto Alegre
Número de infraestruturas: 01
do Tocantins Latitude: 8717275.00 S
Ponte 01 (Item 1)

Figura 10 – Identificação da ZID 04 em Porto Alegre do Tocantins - TO

Longitude: 276856.00 E Número de edificações: 04


ZID 04 – Porto Alegre do Tocantins
Latitude: 8716108.00 S Número de infraestruturas:0

A seguir, apresenta-se o detalhamento e resumo de informações sobre as


obras de infraestruturas localizadas nas ZIDs, no município de Porto Alegre do

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Tocantins – TO, possivelmente atingidas pela onda de inundação proveniente do


rompimento da barragem de Manuel Alves.

Quadro 7 – Informações sobre as obras infraestrutura possivelmente atingidas

Itens Tempo Lâmina


Distância
ilustrados de Cota do d’água
Coordenadas à
Descrição no mapa chegada tabuleiro sobre o
(UTM) Barragem
geral da onda (m) tabuleiro
(km)
(h) (m)
Nível
277048.01 E d’água
Ponte 1 (TO-040) 1 23,94 02:30 360,00
8715495.82 S atinge o
tabuleiro-

Figura 11 – Ponte 1 (TO-040) localizada entre os municípios de Dianópolis e Porto


Alegre do Tocantins - TO

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Figura 12 – Cotagrama da Ponte 1 (TO-040) localizada entre os municípios de


Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins - TO

Recomenda-se a sinalização das rotas de fuga, localizadas nas Zonas de


Auto Salvamento (ZAS) e Zonas de Impacto Direto (ZID), em direção aos pontos
de encontro, utilizando-se placas indicativas, como se ilustra na Figura 13.

Figura 13 – Modelo de Placa Sinalizadora para Ponto de Encontro

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Para os pontos de risco localizados nas rodovias, também é sugerido a


instalação de placas sinalizadoras, como se apresenta na Figura 14.

Figura 14 – Modelo de Placa Sinalizadora para Áreas de Risco em Rodovias

Este procedimento de execução de sinalização é de responsabilidade do


órgão da Defesa Civil.

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Apêndice 4 – Registro dos Treinamentos e Simulados

Quadro 8 – Registro de Treinamentos e Simulados

REGISTRO DE TREINAMENTOS E SIMULADOS


Responsável pela
Caráter Tipo de atividade Assunto Data Local
atividade

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Apêndice 5 – Mapas de Inundação

Os mapas das eventuais áreas inundáveis estão na pasta e contêm os


elementos necessários para a Defesa Civil elaborar o Plano de Contingência.

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