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INDICADORES DO SISTEMA DE GESTÃO DA CRISE HÍDRICA


O Programa de Incentivo à Diminuição no consumo de água em São Paulo
foi o marco no que tange às iniciativas eficientes para o enfrentamento da crise
hídrica, conforme se pode observar:
Cronologia do Programa: 01/02/2014. Início campanha. Abrangência somente
para região atendida pelo Cantareira. 06/03/2014. Clientes começam a receber a
conta com bônus. 01/04/2014. Ampliação do programa para os municípios operados
pela Sabesp na RMSP. 02/05/2014. Ampliação do programa para os municípios
operados pela Sabesp na bacia do PCJ. 24/10/2014. Ampliação das faixas de
desconto do programa de bônus (faixa com 20% de desconto para quem
economizar de 15 a 20% e faixa com 10% desconto para quem economiza de 10 a
15%). 08/01/2015. Criação de a tarifa de contingência (ônus) para quem consumir
acima da meta estipulada no programa. 09/02/2015. Clientes começam a receber a
conta com a tarifa de contingência. Em março/2015, a economia de água obtida com
a aplicação do bônus/ônus foi de 6,2 m³/s. 82% dos clientes da RMSP reduziram o
consumo de água em relação à média estabelecida pelo programa, sendo que
72% dos clientes reduziram consumo em mais de 10% e obtiveram bonificação na
conta e 10% reduziram consumo sem conseguir atingir o bônus. 18% dos clientes
apresentaram consumo no mês acima da média estabelecida pelo programa,
sendo que para 11% houve a aplicação da tarifa de contingência e para 7% não, por
terem o consumo mensal abaixo de 10 m³ ou estarem cadastrados em tarifa social.
Fonte: CHESS – Crise Hídrica, Estratégia e Soluções da Sabesp, p. 16.
O sucesso do programa se deve à forte adesão dos usuários, que trouxe
significativa obtenção de economia de água, como se percebe no indicador da
evolução do Programa que segue:
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Fonte: CHESS – Crise Hídrica, Estratégia e Soluções da Sabesp, p. 16.


Tais ações apresentaram resultados favoráveis em todo o sistema,
sobretudo no Cantareira, conforme demonstrado nos indicadores que seguem:
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Fonte: CHESS – Crise Hídrica, Estratégia e Soluções da Sabesp, p. 24, 25.


O Indicador abaixo demonstra a situação atualizada dos principais
reservatórios do sistema na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo)
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Fonte: Folha de S. Paulo. Disponível em


<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/08/1800622-apos-crise-hidrica-sao-pau
lo-nao-fez-toda-a-licao-de-casa.shtml>. Acesso em 23/10/2016.
Pode-se concluir que a situação atual é confortável, sobretudo por estarmos
no momento entrando em um período chuvoso. Mas até quando teremos que
depender das situações climáticas para manter o sistema abastecido? Até quando a
população se manterá consciente da necessidade de redução do consumo? São
questões que só o tempo irá responder. Fato é que a fornecedora ainda tem muito a
melhorar para que a crise hídrica fique no passado. Ações do tipo: Conscientização
permanente da população, programas reuso de água para limpeza, redução nas
perdas com a distribuição, eliminação de instalações irregulares “os gatos”, são
providências que devem ser permanentes, nunca sazonais.
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7. REFERÊNCIAS
CHESS – Crise Hídrica, Estratégia e Soluções da Sabesp. Disponível em:
<http://site.sabesp.com.br/site/uploads/file/crisehidrica/chess_crise_hidrica.pdf.>.
Acesso em 23/10/2016.
Folha.uol. Disponível em
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/08/1800622-apos-crise-hidrica-sao-pau
lo-nao-fez-toda-a-licao-de-casa.shtml>. Acesso em 23/10/2016.

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