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PLANO ATENDIMENTO AMBIENTAL PL-A-001

Data: 19/11/2021
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Revisão: 00
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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES..................................................................................................................................... 2
2. DISTRIBUIÇÃO........................................................................................................................................................ 3
3. OBJETIVO E APLICAÇÃO........................................................................................................................................... 3
4. ABRANGÊNCIA........................................................................................................................................................ 4
5. DEFINIÇÕES............................................................................................................................................................ 4
6. CLASSIFICAÇÃO DE GRACIDADE DE EMEGÊNCIA........................................................................................................ 5
7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................................................. 6
8. ACIONAMENTO DO PLANO...................................................................................................................................... 6
9. FASE ESTRATÉGICA.................................................................................................................................................. 7
10. FASE DE COMBATE A EMERGÊNCIA........................................................................................................................ 9
11. PROCEDIMENTO BÁSICO PARA EMERGÊNCIA........................................................................................................ 11
12. PROCEDIMENTO PÓS EMERGÊNCIA...................................................................................................................... 13
13. MANUTENÇÃO DO PLANO................................................................................................................................... 14
14. COMUNICAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA.......................................................................................................... 14
15. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA............................................................................................................................ 15
16. INFORMAÇÃO DOCUMENTADA............................................................................................................................ 15
17. ANEXOS/FORMULARIOS...................................................................................................................................... 15
18. FLUXOGRAMA..................................................................................................................................................... 16

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1. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

NO REV. DATA DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL


00 20/11/2020 Elaboração Patricia Bandeira
01 20/11/2021 Revisão Anual Patricia Bandeira

O documento original encontra-se assinado no CDQSSMA


Evolução Data Nome Função Assinatura
Aprovado
Revisado
Elaborado

2. DISTRIBUIÇÃO

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Área Quantidade Meio

Diretoria 01 Eletrônico

QSMS 01 Eletrônico /Papel Original

Operação 01 Eletrônico

SUATRANS 01 Eletrônico
Rede VAP BAHIA AMBIENTAL NORDESTE
NA Eletrônico
Bahia

3. OBJETIVO E APLICAÇÃO

Este Plano de Atendimento Emergencial é gerenciado pela empresa VAP BAHIA AMBIENTAL,
tendo a seguinte finalidade:

A- Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências com


produto/resíduo perigoso definindo as primeiras ações a serem adotadas, e os recursos humanos
e materiais disponíveis.

B - Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos, com base em legislações e normas


brasileiras, contemplando todas as fases de transporte em acidentes que eventualmente possam
ocorrer.

C - Atuar de forma organizada e eficaz em situações de emergência envolvendo produto/resíduo


perigoso, para que a estratégia de controle definida possa neutralizar os efeitos do
derramamento e minimizar o seu efeito.

D - Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor espaço de tempo


possível.

E - Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área afetada, ao
meio ambiente e a equipamentos e instalações da empresa e de terceiros.

Qualquer situação provocada por vazamento, derramamento de produto/resíduo fora de sua


area especificada, reações oriundas da incompatibilidade de residuos misturados, principio de
incêndio ou explosão.

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4. ABRANGÊNCIA

O plano de emergência garante o atendimento na unidade de gerenciamento, coleta e


transporte da VAP BAHIA AMBIENTAL localizada em Portão, Lauro de Freitas, Bahia.

5. DEFINIÇÕES

Termo Conceito

Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e


Emergência ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata
intervenção operacional.

Perigo Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao


meio ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas
Profissional com formação em prevenção, combate a incêndio e abandono de
área, com carga horária mínima de 200 h para risco baixo, 300 h para risco médio
ou 400 h para risco alto; primeiros-socorros com carga horária mínima de 60 h
para risco baixo, 120 h para risco médio ou 240 h para risco alto; e análise de risco
Profissional Habilitado com carga horária mínima de 60 h para risco baixo, 100 h para risco médio ou 140
h para risco alto. Ou profissional que tenha elaborado planos de emergência
contra incêndio nos últimos cinco anos, específicos para o risco baixo, médio ou
alto, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou
empresa de notório reconhecimento no Brasil.
Propriedade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas
Risco humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, resultante da combinação
entre frequência esperada e consequência destas perdas.
Risco Alto Planta com carga de incêndio acima de 1 200 MJ/m².

Risco Baixo Planta com carga de incêndio até 300 MJ/m²

Risco Iminente Risco que requer ação imediata

Risco Médio Planta com carga de incêndio entre 300 e 1 200 MJ/m².
Caminhos e saídas devidamente sinalizados, dotados de proteção contra incêndio
e desobstruídos, a serem percorridos pelas pessoas para um rápido e seguro
Rota de Fuga
abandono de qualquer local da planta até o ponto de encontro previamente
determinado pelo plano de emergência contra incêndio
Saída de Emergência Saídas que atendam os requisitos da ABNT NBR 9077

Sinistro Ocorrência proveniente de risco que resulte em prejuízo ou dano

Terceiro Pessoal pertencente a uma empresa prestadora de serviço

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Danos à integridade física ou mal súbito sofrido por funcionário ou pessoas da


Emergência Pessoal comunidade, provenientes de uma Emergência. Requer auxílio ambulatorial ou
urgência-médica.
Condições adversas do tempo, ou conseqüências destes, incêndios próximos ou
Emergência Potencial
com potencial para se aproximar das instalações da Empresa;
Comunicação de É a comunicação de ocorrência de emergência dentro das instalações da Empresa
Emergência ou Emergências nas imediações;
Ação que requer primeiros socorros para vítimas de acidente, porém, sem a
Auxílio Ambulatorial
necessidade de ser removido em caráter de urgência-médica.
Urgência Médica Serviço Médico Especializado.
Ação de funcionários, contratadas e visitantes dos clientes da VAP BAHIA
Evasão AMBIENTAL NORDESTE, pessoas da comunidade, em sair de forma segura e
organizada em caso de Emergência;
COEV - Coordenador de Evasão;

6. CLASSIFICAÇÃO DE GRACIDADE DE EMEGÊNCIA

Emergência Nível I
Será aquela controlada e eliminada pela equipe de trabalho local (operadores / ajudante)

Emergência Nível II
Aquela que necessita da intervenção da equipe de emergência ou empresas especializadas, sendo
gerenciada pela própria empresa.
Emergência Nível III
Será a emergência que pela sua gravidade, extensão ou envolvimento de áreas vizinhas, torna-se
necessário o acionamento e deslocamento do Coordenador do Plano até o local, bem como a
comunicação imediata com Cliente, Órgão Ambiental Local, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e demais
autoridades públicas.

Documentos complementares

 Manual para Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos da ABIQUIM.

 FISPQ (Ficha de Segurança de Produto Químico).

 Ficha de Emergência

7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social VAP BAHIA AMBIENTAL

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CNPJ 12.585.757/0001-73
Inscrição Municipal 080.667.157
Endereço Av Santos Dumont,7783, Sala 101 Km 07 Posto Shell

Cidade / UF Portão / Lauro De Freitas/ Ba

Telefone (71) 3369-3139

Atividade Principal Seviços de Coleta de resíduos não-perigosos

Grau de Risco 3

Representante Legal Antonio Pinheiro de Souza

8. ACIONAMENTO DO PLANO

O acionamento do plano deve seguir uma ordenação lógica de atuação a fim de agilizar o processo de
atendimento emergencial, observando-se os aspectos de segurança.

8.1 Coordenador do Plano

Nome: Ana Paula Rosas Fonseca


Função: Responsável Técnico - Engenheiro Ambientale de Segurança do Trabalho
Telefone Comercial: (71) 3369-3139
Telefone Celular: (71) XXXXXX
E-mail: ADM.VAPAMBIENTAL@GMAILCOM

8.2 Informativo do Plano

O objetivo é fornecer informações qualificadas para o dimensionamento real do evento.

1. Contatar o responsável pela área onde ocorreu o acidente de imediato.


2. Avaliar o ocorrido e repasse ao responsável pelo PEA as seguintes informações básicas:
a) Descrever o evento acidental.
b) Identificar o produto/resíduo, o grau de risco às pessoas e ao meio ambiente.

Identificar se existe necessidade de contato com demais resíduose se sim, identifica-los

8.3 Recebendo o Comunicado de Emergência

a) Contar com a anuência das autoridades públicas para todas as iniciativas de solução.
b) Verificar a própria capacitação para a ação.
c) Analisar e extrair informações das pessoas presentes. Considerar todas as informações.
d) Nunca subestimar as possibilidades de contaminação e demais riscos decorrentes do evento.
e) Realizar de imediato uma avaliação inicial do evento acidental, ou seja: o levantamento de todas as
informações disponíveis com relação ao evento e as características da região de entorno. Esta avaliação irá

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possibilitar que se estabeleça a estratégia inicial de controle a ser utilizada.

8.4 Chegando ao Local de Emergência

1. Manter-se a distância segura da fonte de poluição.


2. Estar atento para a possibilidade de inalação de gases, vapores ou fumaça.
3. Não pisar ou caminhar sobre o produto/resíduo perigoso.
4. Permanecer afastado de áreas baixas, mantendo sempre o vento pelas costas (alguns gases são mais
pesados que o ar e tendem a se manter ao nível do solo).
5. Não fumar ou gerar fontes de ignições.
6. Identificar os tipos de produto/resíduo envolvidos.
7. Resgatar e analisar cuidadosamente a documentação constante no envelope para transporte, em
especial, a ficha de emergência.
8. Verificar o possível tempo de exposição ao resíduo.
9. Manter as pessoas afastadas do local do evento.
10. Sinalizar e isolar imediatamente a área de derramamento / vazamento do resíduo, de acordo com as
orientações da tabela de distâncias de isolamento e proteção inicial do manual da ABIQUIM. Esta tabela
contém em função do produto, distâncias de isolamento que devem ser atendidas para pequenos e grandes
vazamentos, de dia ou de noite.

Efetuar o isolamento preferencialmente na direção do vento

9. FASE ESTRATÉGICA

ições e Responsabilidades

Coordenador do Plano
Trata-se de um representante da empresa VAP BAHIA AMBIENTAL, com poderes e autonomia para tomada de
decisões, sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. O mesmo poderá designar substitutos
com igualdade de poder.

É o responsável pela divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento dos recursos auxiliares. È um
profissional que possui conhecimento detalhado sobre os tipos de produto/resíduo processados.

Ao receber uma comunicação telefônica da emergência, o Coordenador do Plano passa a gerenciar toda a
situação, centralizando informações e buscando recursos auxiliares. Este gerenciamento será norteado pelo
cenário da ocorrência

9.1 Ações Imediatas

 Se necessário, deslocar-se ao local da ocorrência para iniciar e/ou participar das ações emergenciais.
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar imediatamente ao órgão de proteção ao
meio ambiente da região.

 Acionar órgãos de apoio e operacionais conforme o cenário.


 Participar autoridades sobre os procedimentos emergenciais.

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 Permanecer em estado de alerta munido de todas as informações possíveis sobre a ocorrência, a fim de
retransmiti-las às equipes e órgãos envolvidos.

9.2 Comunicações

 Manter-se informado do andamento das ações da equipe de atendimento emergencial.


 Manter ligação entre equipe de emergência e órgãos envolvidos.
 Manter contato com autoridades no local da emergência.
 Se necessário, fornece orientações sobre os procedimentos de segurança referente ao produto/resíduo.
• Quando indagado ou entrevistado pela imprensa não fornecer maiores detalhes. A imprensa deve coletar
informações do local.

9.3 Coordenação no Local da Emergência

 Caso primeiro no local, adotar os procedimentos de combate à emergência.


 Isolar e sinalizar área de emergência. Caso estas providências já tenham sido tomadas, verificar se são
satisfatórias.
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
proximidades, dimensionando a área atingida.
 Identificar riscos iminentes.
 Providenciar a retirada das pessoas da área da emergência.
 Designar e delegar atribuições especiais aos membros da equipe conforme cenário da emergência.
 Se necessário acionar empresa especializada em atendimento emergencial.
 Mobilizar recursos materiais e humanos, próximos ao local.
 Coordenar e receber no local todos os recursos auxiliares necessários, tais como: areia, veículo de sucção, etc.
 Providenciar para equipe de emergência recursos tais como: alimentação, estadias, transporte, revezamento de
pessoal, etc.
 Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que visem à rápida resposta
e o bom andamento da ocorrência.
 Coordenar as ações corretivas quanto ao meio ambiente (ex.: neutralizar, descontaminar, acondicionar e
destinar corretamente os produto/resíduo, etc.)
 Auxiliar em todas as fases a equipe de atendimento emergencial.
 Apoiar e assessorar a atuação dos órgãos envolvidos.
 Novas atribuições conforme o desdobramento da ocorrência.
 Efetuar levantamento dos danos.
 Elaborar relatório completo sobre o acidente, desde seu acionamento.

10. FASE DE COMBATE A EMERGÊNCIA

Os riscos de acidentes com produtos e resíduos perigosos transportados, são classificados em 09 (nove) classes
distintas de risco. As classes e respectivas subclasses dos produtos perigosos têm os seguintes significados:

10.1 Coordenação no Local da Emergência

Classe 1 – Explosivos
Subclasse 1.1 – Substância e artigos com risco de explosão em massa.
Subclasse 1.2 – Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa.

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Subclasse 1.3 – Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou
ambos, mas sem risco de explosão em massa.
Subclasse 1.4 – Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Subclasse
1.5 – Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa.
Subclasse 1.6 – Substâncias extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.

Classe 2 – Gases
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis.
Subclasse 2.2 – Gases não inflamáveis e não tóxicos.
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.

Classe 3 – Líquidos
Classe 4 – Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes
e explosivos sólidos insensibilizados.

Subclasse 4.1 –Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e explosivos


sólidos insensibilizados.
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
Subclasse 4.3 – Substância que em contato com a água emitem gases inflamáveis.

Classe 5 – Substâncias oxidantes, peróxidos orgânicos.


Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes. Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
Classe 6 – Substâncias tóxicas e substâncias infectantes.
Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas. Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.
Classe 7 – Materiais radioativos.
Classe 8 – Substâncias corrosivas.
Classe 9 – Substâncias e artigos perigosos diversos.

10.2 Estabelecimento de Zona de Combate

Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos e resíduos perigosos, é fundamental estabelecer


imediatamente ZONAS DE CONTROLE, onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja
possível para efetuar tarefas pré-determinadas e sempre utilizando equipamentos de proteção individual
adequado ao trabalho que irá executar.

10.3 Descarregamento das Ações de Controle


Após o estabelecimento das Zonas de Controle, se iniciam os trabalhos de combate ao vazamento /
derramamento ocorrido, e a primeira medida é desativar imediatamente toda e qualquer fonte de ignição.
São fontes de ignição: calor, superfície quente, centelha ou faísca, produtos químicos reativos, eletricidade
estática, descarga elétrica, descarga atmosférica, motores a combustão, etc.
Todo e qualquer equipamento utilizado no manuseio do produto/resíduo deve estar aterrado.
Utilizar Equipamento de Proteção Individual – EPI correto, de acordo com o nível de proteção necessário.

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10.4 Procedimentos de Aproximação para Equipes

 Aproximar-se cuidadosamente da area envolvida na ocorrência. Se o acidente envolver area com outros
produto/resíduo perigoso, identifique as características deste antes da aproximação.
 Utilizar os EPI’s apropriados e manter-se sempre a favor do vento.
 Não permanecer sobre poças de produto/resíduo derramado.
 Evitar qualquer tipo de contato com o produto/resíduo envolvido.
 Isolar a área do acidente.
 Verificar e eliminar se possível, todas e quaisquer fontes de ignição.
 Prestar os primeiros atendimentos quando for o primeiro a chegar ao local.
 Atuar em parceria com os órgãos públicos envolvidos.
 Comunicar e gerenciar o cenário do evento e o andamento do mesmo.
 Solicitar informações aos órgãos públicos envolvidos sempre que necessário.
 Atuar na operação de rescaldo.
 Permanecer no local até o término da emergência.

11. PROCEDIMENTO BÁSICO PARA EMERGÊNCIA

11.1 Procedimentos em Caso de Emergência A

11.1.1 Princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

a) Verifique a Ficha de Emergência do produto/resíduo.


b) Vestir roupa de proteção química e usar a proteção respiratória adequada ao risco do
produto/resíduo.
c) Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
d) Isole a área do local do acidente.
e) Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumentar
a área de isolamento.
f) Se houver poças de líquidos, atenção especial, pois há possibilidade de formar misturas
explosivas.
g) Não permita fontes de ignição em veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos
próximos ao local.
h) Monitore toda área dentro e fora de isolamento para identificação da presença de gases ou
vapores tóxicos.
i) Inspecione visualmente os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
j) Se for verificado perfuração ou furos irregulares, construa diques de contenção e/ou
cuidadosamente tente estancar o vazamento.
k) Absorva / remova o produto derramado evitando maiores áreas de contaminação.
l) Providencie o aterramento elétrico de bombas, veículos, tanque e tambores quando
aplicaveis , antes de iniciar a retirada do produto/resíduo.
m) Os produtos/resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.
11.1.2 Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPIs

a) Lave a roupa de proteção química com água em abundância, esfregando com escova.
b) Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.

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c) Remova a proteção respiratória acondicione-a em sacos plásticos.


d) Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-as em sacos plásticos.

11.1.3 Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

a) Remova a vítima para um local ventilado e solicite assistência médica.


b) Se a vítima não estiver respirando faça respiração artificial, se a respiração for difícil
administre oxigênio.

c) Remova e isole imediatamente as roupas e calçados contaminados.


d) É de extrema importância a rápida remoção do produto/resíduo da pele.
e) Em caso de contato com o produto/resíduo, lavar imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos.

f) Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para resguardar a temperatura normal do corpo.


g) Os efeitos podem ser retardados, logo, mantenha a vítima em observação.
h) Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.

11.1.4 Procedimento de Sinalização

Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros operadores / ajudantes que
estão na area, devendo ser efetuada com mais zelo no período noturno.
Sinalize a área circundando-o com cones e outros meios disponíveis no veículo para sinalização, tais
como: fitas, cavalete ou placas.
Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência.

11.1.5 Procedimento de Isolamento de Área

Antes de iniciar o isolamento da área, prestar atenção aos seguintes fatores:

 Áreas vizinhas e tipo de materiais nelas armazenados.

 Equipamentos operando na área ou próximo a ela.

 Equipamentos que possam afetar a contenção / remoção do produto/ resíduo..

 Presença de pessoas.

Por ser procedimento de difícil ação deve-se monitorar constantemente, se ainda persistirem os
riscos de explosão, incêndio ou contaminação. Deve-se consultar sempre um manual onde constem
dados sobre o produto/resíduo e a distância mínima aceitável onde pessoas possam ficar protegidas
e permanecer com segurança, isentando-as das reações do acidente.

11.1.6 Procedimentos de Desocupação de Área

Caberá sempre às autoridades competentes, polícia, defesa civil e corpo de bombeiros, a ação
destinada a impedir a propagação do alcance de um acidente, determinando a evacuação das áreas,

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casas ou indústrias. Esses órgãos possuem os recursos e planos para este fim. Normalmente efetuam
o trabalho de forma conjunta, dividindo-se em ações de comunicação às famílias, tanto para retirada
e para o retorno, bem como definem quem decidirá se a evacuação da comunidade é realmente
necessária.

11.1.7 Procedimentos de Contato com a Mídia

O controle da situação, também exige que as informações prestadas pelo pessoal de atendimento às
emergências não gerem mais insegurança ou permitam um maior sensacionalismo por parte da
mídia. As equipes devem sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que está
sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento a emergência,
pois esses argumentos técnicos transmitem credibilidade junto à população.
Os aspectos técnicos e os perigos para segurança, saúde e meio ambiente, são informações que
podem ser colhidas junto à ficha de emergência do produto.

12. PROCEDIMENTO PÓS EMERGÊNCIA

12.1 Avaliação dos Efeitos

A avaliação dos efeitos dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada para recuperação do meio
ambiente será efetuada em conjunto pela empresa VAP BAHIA AMBIENTAL e o Órgão Ambiental local.

12.1.1 Recuperação de Áreas Impactadas

Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão definidas mediante os
cenários apresentados neste plano, sendo que a empresa efetuará o descrito nos itens abaixo, desde
que devidamente autorizado pelo Órgão Ambiental local.

 Rebaixamento do solo.
 Substituição do solo.
 Manutenção do local.
 Revegetação.
 Neutralização, limpeza ambiental, armazenamento, tratamento e disposição dos resíduos.
 Verificação dos ecossistemas na área.
 Outras ações conforme o cenário.

12.1.2 Análise do Acidente

A análise de um acidente tem por objetivo identificar as causas da ocorrência para retirar ensinamentos
dos fatos ocorridos para que acidentes similares não voltem a acontecer.

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A análise deve ser iniciada assim que possível e logo após o acidente. As qualidades das evidências
podem deteriorar rapidamente e a demora em se iniciar a coleta de dados no local, pode fazer com que
a mesma se mostre menos conclusiva se comparada com análises quando iniciadas de imediato.
Todo acidente, independente da sua magnitude deve ser analisado e através de relatórios específicos,
encaminhado aos órgãos competentes quando solicitado.

12.1.3 Aspecto Operacionais e de Segurança

A empresa VAP BAHIA AMBIENTAL, atenderá a todos os acidentes/incidentes comunicados, enviando


ao local da ocorrência seu representante com plenos poderes para definir em conjunto com as
autoridades a melhor solução para o ocorrido.

13. MANUTENÇÃO DO PLANO

13.1 Integração com outros Planos e Entidades

Este plano é controlado e dirigido pela empresa VAP BAHIA AMBIENTAL, onde a partir do acionamento
para uma emergência dar-se-á início as ações de resposta imediatamente, considerando que participam
do plano, pessoas e recursos acionáveis 24 h. Entre as ações e recursos a serem disponibilizados,
destacamos:

 Informações confiáveis para a continuidade das ações de controle e resgate.


 Informações para localização de recursos auxiliares na região.
 Direcionar primeiras ações no local, orientando Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia e etc.
 Contenção de vazamentos.

Enfim, os trabalhos e orientações dependem do cenário e são determinados pelo Coordenador do Plano
que gerencia a ocorrência.

14. COMUNICAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA

Dados Empresa Suatrans


Razão Social: Suatrans Emergência S.A.
Nome Fantasia: Suatrans
CNPJ / CGC: 11.414.555/0001/04
Inscrição Estadual: 148.933.851.112
Ramo de Atividade: Atendimento de Emergências Químicas e
Ambientais Endereço: Rua Borges de Figueiredo, 1271
Bairro: Mooca
CEP: 03110-001
Cidade / UF: São Paulo / SP
Telefone: 11- 3889-1311
E-mail: ambiental311@gpspamcary.com.br
Telefone EMERGÊNCIA 24 Horas: 0800 740 4000 –

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CENOP 0800 17 20 20 / 0800 707 70 22 / 0800 70 71 767 – CECOE

15. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 ABNT NBR 14276 – Brigada de Incêndio - Requisitos


 ABNT NBR 15219 – Plano de emergência Contra Incêndio – Requisitos
 ABNT ISO 45001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional;
 NBR ISO 9000: 2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Fundamentos e Vocabulário;

16. INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

Define os registros gerados no plano de atendimento a emergência e o tratamento dado ao mesmo e


o seu controle será demonstrado através de planilha no próprio.

Todas as informações geradas deste procedimento serão tratadas conforme definido em PQ-01 -
Gestão da Informação Documentada

17. ANEXOS/FORMULARIOS
Consiste nos documentos ou impressos que auxiliam ou são utilizados na execução do PAE. Podem
ser formulários, impressos, quadros, gráficos, tabelas, fluxogramas etc.
 Anexo I – Formulário de Cadastro de Desvios (PS -F-01);
 Anexo II – Fluxograma

Lauro de Freitas, 01 de Outubro de 2022

DOCUMENTO DE USO INTERNO – REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA ECOLÓGICA NORDESTE


PLANO ATENDIMENTO AMBIENTAL PL-A-001

Data: 19/11/2021
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Revisão: 00
AMBIENTAL Página 15 de 16

Antônio Pinheiro de Souza


RG nº 975032-07
Responsável Legal

18. FLUXOGRAMA

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PLANO ATENDIMENTO AMBIENTAL PL-A-001

Data: 19/11/2021
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Revisão: 00
AMBIENTAL Página 16 de 16

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