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1 Introdução
Este procedimento define a sistemática para aprovação, emissão, alteração, revisão, distribuição, cancelamento e
divulgação de documentos específicos do Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiental e Ocupacional na ADCOMP
de acordo com as Normas ISO9001, ISO14001 e ISO 45001.
2 Definições
BRIGADA DE EMERGÊNCIA: é o conjunto de recursos humanos que basicamente desempenhará atividades antes,
durante e depois de uma ocorrência, especialmente treinados e capacitados para intervenção em situações de
emergência apoiados em recursos materiais específicos e procedimento operacionais previamente estabelecidos e
treinados, com a finalidade de eliminar ou minimizar uma situação de emergência inesperada e indesejada.
COORDENADOR DO PAE: função que recebe todas as informações do local de emergência, aciona a Brigada de
Emergência e coordena os esforços de controle da situação, aciona os alarmes e faz a comunicação conforme
estabelecidas neste procedimento. O Coordenador do PAE é quem aciona os gerentes da planta, outros gestores
aplicáveis e outros recursos locais, e é quem deve coordenar as ações e tomadas de decisões até que a situação
seja determinada como Emergência Controlada. É o responsável pela direção de todas as ações necessárias,
durante e após o controle da emergência.
EQUIPE DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA: responsável técnico com autorização e habilitação para intervir no
fornecimento de energia quando necessário.
FISPQ: Ficha de informações de segurança de produtos químicos encontrados no local onde é armazenado ou
utilizado determinado produto químico. Esta pasta deve estar disponível nas áreas sob a responsabilidade da área e
gerência e arquivados e distribuídos sob responsabilidade do EHS.
FLUXOGRAMA DO PAE: Descrição das ações de mitigação e respectivas responsabilidades, relativas à ocorrência
de algum cenário de emergência previsto no PAE
INCIDENTE: Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independentemente da gravidade) ou
fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido.
LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS: É todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70° C (setenta graus
centígrados) e inferior a 93,3°C (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: É todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70° C (setenta graus centígrados) e
pressão de vapor que não exceda a 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7° C (trinta e sete graus e sete décimos de graus
centígrados).
PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA - PAE: Diretrizes e definições neste procedimento com objetivo de
atendimento às emergências da organização.
POPULAÇÃO DA PLANTA / SITE: Todas as pessoas que estiverem nas instalações da organização, sendo elas:
colaboradores diretos e indiretos, contratados temporários e prestadores de serviços, e visitantes como fornecedores
e clientes.
PRODUTO QUÍMICO PERIGOSO: São aqueles produtos que por serem explosivos, inflamáveis, comprimidos,
liquefeitos, oxidantes, venenosos, infecciosos, radioativos, corrosivos ou poluentes, possam representar riscos às
pessoas e ao meio ambiente, conforme definido por legislação.
SIMULADO: Exercício prático de instrução e treinamento para tomada de ações em casos de emergência nas
situações consideradas de riscos, visando preparar os colaboradores para atuarem com segurança, conforme o
procedimento.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: Qualquer situação anormal, não programada, relacionada as atividades, produtos e
serviços da organização, capaz de provocar danos as pessoas, as instalações, e/ou ao Meio Ambiente e que exija
tomada de ações imediatas, visando neutralizar ou minimizar os seus efeitos. De acordo com o seu potencial, a
situação de emergência pode ser classificada em dois níveis:
a) EMERGÊNCIA DE NÍVEL LEVE: São pequenos eventos que podem ser tratados localmente, lançando-se
mão das informações contidas na FISPQ. Para essas situações, ou seja, para pequenas ocorrências, o
próprio empregado ou membro da brigada próximo ao local terá condições de combater o sinistro.
b) EMERGÊNCIA DE NÍVEL GRAVE: São eventos que exigem a mobilização de todos os recursos humanos
(brigada de combate a emergência, bombeiros se aplicável) e materiais disponíveis na planta, podendo
envolver ou envolvendo todos os departamentos, e ainda, os recursos e materiais de entidades externas
(Corpo de Bombeiros / Resgate, entre outros)
VAZAMENTO: Evento proveniente de uma quebra, desgaste, corte e outros, em canalização de transporte, durante
manipulação de tambores ou abastecimento e utilizações.
3 Responsabilidades e funções
ALTA DIREÇÃO E GERÊNCIA: Apoiar a Brigada de Emergência, bem como, dar condições para que os Brigadistas
estejam presentes aos treinamentos e/ou reuniões, sempre que forem convocados.
CENTRAL DE SEGURANÇA (PORTARIA) - FINAIS DE SEMANA / FERIADO: Entrar em contato com o Coordenador
do PAE e quando necessário Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e/ou Órgão Governamental Ambiental, quando
solicitado pelo Coordenador da Brigada de Emergência.
Proibir, em caso de incêndio, a entrada de veículos não pertencentes à organização e que não irão atuar no Plano de
Emergências. Proibir também, a entrada de pessoas que não atuarão na emergência.
Nota 1: Caso a emergência ocorra quando as atividades da organização estiverem paralisadas nos fins de semana,
folgas ou feriados, a Portaria acionará o Corpo de Bombeiros e o Coordenador da Brigada de Emergência, seguindo
o fluxograma de telefones de emergência.
Nota 2: O coordenador da Brigada ficará responsável juntamente com o RH, Jurídico e Marketing, para passar
informações referentes ao acidente a terceiros.
CHEFE DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA: Função exercida pelo Coordenador do PAE, responsável pelo
planejamento das ações de preparação e atendimento as emergências. As atividades específicas são:
COORDENADOR DO PAE: Coordenação e manutenção geral de todo o plano, assim como deve elaborar,
implementar e revisar o PAE, conforme a necessidade, bem como registrar e arquivar os relatórios de simulação e/ou
situação real de emergência.
LÍDER DO INCIDENTE: É a primeira pessoa a atuar no local da emergência, e tem a função de liderar as atividades
que dizem respeito à situação em geral, até que seja substituído por alguém com maior autoridade, ou com maior
conhecimento das técnicas de emergência necessárias para controlar a situação em particular.
MANUTENÇÃO PREDIAL: O eletricista da manutenção deve interromper o fornecimento de energia elétrica em caso
de incêndio geral.
MEIO AMBIENTE: Auxilia o Coordenador do PAE no controle das substâncias perigosas envolvidas em um incidente.
TRANSPORTE MÉDICO: A Portaria deve organizar os veículos de transporte médico (ambulâncias) e determinar o
destino dos mesmos:
4 Processo
O Plano de Atendimento à Emergências tem como objetivo orientar o pessoal envolvido a agir de modo efetivo
durante os estágios iniciais de uma situação de emergência.
Áreas administrativas;
Almoxarifado;
Central de Resíduos.
5. Comunicação
A organização deverá prover informações sobre o PAE na integração de novos colaboradores, treinamentos,
orientações para o evento de simulado, e outras formas de comunicação, por serem pontos fundamentais para a
efetividade do Plano. Visitantes, fornecedores e prestadores de serviço serão informados sobre principais ações
do PAE ao ingressarem na organização.
Os registros desses treinamentos deverão ser mantidos pelo EHS.
Os visitantes e demais pessoas que tenham acesso esporádico às instalações da organização são orientadas a
aguardarem na Recepção do PTS, até que um Colaborador da organização os acompanhe durante a visita.
C. Comunicação à Imprensa
6. Recursos
Em caso de necessidade de auxílio externo (Corpo de Bombeiros, Polícia Militar / Civil, Defesa Civil,
CETESB, empresa de resgate, etc.) este só deverá ser efetuado pela Portaria com autorização do Coordenador
do PAE ou, na ausência desses, por um Diretor ou Gerente.
As informações de contato com os envolvidos com o PAE deverão ser mantidas e atualizadas
periodicamente, conforme a Lista de Telefones de Emergências disponível na Portaria.
Os cenários de emergência previstos neste plano, bem como o fluxograma com as ações a serem
adotadas para neutralizar ou minimizar seus efeitos, estão contidas no Fluxograma PAE, serão atendidas pela
Brigada de Emergência com apoio do (s) elemento (s) da área ou, em casos de emergências de nível leve, pelos
próprios colaboradores envolvidos.
7. Plano de Simulado
horário do evento;
atuação da brigada;
comportamento da população;
ajuda externa;
falhas de equipamentos;
falhas operacionais;
Havendo necessidade de alteração, os resultados da análise crítica deverão ser registrados no XXXXXX –
Análise Crítica de Emergência e Simulado.
O Relatório de Análise Crítica deve ser usado como instrumento de melhoria do PAE da organização. Para cada
desvio detectado no atendimento às emergências, devem ser planejadas ações para resolver estes desvios. Para
isto, o formulário possui campos para planejamento de ações de melhoria.
Depois de vencidos os prazos das ações de melhoria propostas, o Coordenador do PAE deve fazer a verificação
da eficácia das ações tomadas. Após todas estas etapas, o Relatório deve ser arquivado no EHS.
Obs.: Para cada cenário previsto no PAE, preencher um relatório de análise crítica de simulado de emergência.
O Coordenador do PAE, quando necessário, poderá abrir relatório de tratativa de não conformidade para tratar de
desvios que necessitem de análise mais detalhada da causa.
Da mesma forma que os simulados de emergências, também devem ser registrados as emergências reais. Na
medida do possível, todas as informações devem ser preenchidas no formulário Análise Crítica de Emergência e
Simulado.
O Relatório de Análise Crítica deve ser usado como instrumento de melhoria do PAE da organização. Para cada
desvio detectado no atendimento às emergências, devem ser planejadas ações para resolver estes desvios. Para
isto, o formulário possui campos para planejamento de ações de melhoria.
Depois de vencidos os prazos das ações de melhoria propostas, o Coordenador do PAE deve fazer a verificação
da eficácia das ações tomadas.
Após todas estas etapas, o Relatório deve ser arquivado no EHS.
O Coordenador do PAE, quando necessário, poderá abrir TNC para tratar de desvios que necessitem de análise
9.1. Dimensionamento
O dimensionamento deve ser realizado conforme legislação vigente, considerando população fixa e flutuante, os
pavimentos existentes, as áreas de risco, o material armazenado e demais variáveis e cálculos aplicáveis ao
dimensionamento, de acordo com a legislação aplicável.
Deve ser afixado em locais de grande circulação, para que todos os colaboradores, terceiros e visitantes possam
ter acesso o quadro da Brigada de Emergência com informações sobre a composição da brigada.
Frequência
Treinamento Método Indicado Área de Aplicação Coordenador
mínima
Prática de manejo de
Treinamento da
equipamentos de combate Membros da Brigada de Coordenador do
Brigada de Anual
a incêndio e práticas de Emergência PAE
Emergência
primeiros socorros, e
Simulado Abandono de área,
abandono
Completo de podendo incluir remoção Todas as áreas e terceiros Coordenador do
Anual
Abandono de de vítimas, teste de fixos PAE
Área equipamentos,
disponibilidade de
Documento quando impresso, CÓPIA NÃO CONTROLADA
PLANO DE ATENDIMENTO À AD-P-SGI-00-009-00
EMERGÊNCIAS – PAE Data: 17/11/2021
Frequência
Treinamento Método Indicado Área de Aplicação Coordenador
mínima
Vigilantes, Membros da
Anual e por
Plano de Explanação do conteúdo Brigada de Emergência e Coordenador do
ocasião de
Emergência do Plano Diretores / Gerentes / PAE
revisão
Supervisores
As reuniões da Brigada de Emergência deverão acontecer mensalmente, devendo ser registrada em ata os
assuntos abordados se aplicáveis e pertinentes:
Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que
sejam feitas propostas corretivas;
Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
Nota: As reuniões poderão enfocar mudanças de layout, novas aquisições de produtos químicos, ocorrências de
emergências e fatos que comprometam a segurança dos colaboradores, bem como, das instalações da empresa e o
meio ambiente.
A organização deverá garantir sistemática de verificação dos itens de combate a incêndio definidos pelo EHS.
Caso não haja contratação de serviço para verificação, deverá realizar inspeção através de checklists pré-
definidos a serem realizados por equipe interna.
Em local visível deverão ser afixados os Mapas de Abandono de Área com o objetivo de orientar quanto as Rotas
de Fuga.
É o local destinado para encontro dos brigadistas e população nas simulações e/ou casos reais. Foram definidos
como pontos de encontro:
Para todas as situações de não-conformidades detectadas durante os simulados, serão implementadas ações
que visem eliminar suas causas conforme o procedimento Não Conformidades e Ações Corretivas.
14. Referências