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PLANO DE ATENDIMENTO À AD-P-SGI-00-009-00

EMERGÊNCIAS – PAE Data: 17/11/2021

Lidiane Talita Tome Revisão: 00


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1 Introdução

Este procedimento define a sistemática para aprovação, emissão, alteração, revisão, distribuição, cancelamento e
divulgação de documentos específicos do Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiental e Ocupacional na ADCOMP
de acordo com as Normas ISO9001, ISO14001 e ISO 45001.

2 Definições

BRIGADA DE EMERGÊNCIA: é o conjunto de recursos humanos que basicamente desempenhará atividades antes,
durante e depois de uma ocorrência, especialmente treinados e capacitados para intervenção em situações de
emergência apoiados em recursos materiais específicos e procedimento operacionais previamente estabelecidos e
treinados, com a finalidade de eliminar ou minimizar uma situação de emergência inesperada e indesejada.

BRIGADISTA: é a equipe de funcionários voluntários devidamente treinados para atuarem em situações de


emergência combatendo os eventos e promovendo a retirada de pessoas que se encontrem no interior da área
afetada.

COORDENADOR DO PAE: função que recebe todas as informações do local de emergência, aciona a Brigada de
Emergência e coordena os esforços de controle da situação, aciona os alarmes e faz a comunicação conforme
estabelecidas neste procedimento. O Coordenador do PAE é quem aciona os gerentes da planta, outros gestores
aplicáveis e outros recursos locais, e é quem deve coordenar as ações e tomadas de decisões até que a situação
seja determinada como Emergência Controlada. É o responsável pela direção de todas as ações necessárias,
durante e após o controle da emergência.

DERRAMAMENTO: Evento proveniente de vazamento/transbordamento que provoquem o derrame do produto


químico e/ou inflamável, sobre pessoas, equipamentos ou ambientes naturais.

EQUIPE DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA: responsável técnico com autorização e habilitação para intervir no
fornecimento de energia quando necessário.

EHS: Environment, Health and Safety (Meio Ambiente, Saúde e Segurança)

FISPQ: Ficha de informações de segurança de produtos químicos encontrados no local onde é armazenado ou
utilizado determinado produto químico. Esta pasta deve estar disponível nas áreas sob a responsabilidade da área e
gerência e arquivados e distribuídos sob responsabilidade do EHS.

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FLUXOGRAMA DO PAE: Descrição das ações de mitigação e respectivas responsabilidades, relativas à ocorrência
de algum cenário de emergência previsto no PAE

INCIDENTE: Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independentemente da gravidade) ou
fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido.

LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS: É todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70° C (setenta graus
centígrados) e inferior a 93,3°C (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: É todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70° C (setenta graus centígrados) e
pressão de vapor que não exceda a 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7° C (trinta e sete graus e sete décimos de graus
centígrados).

LOCAIS CONSIDERADOS DE RISCO POTENCIAL: São os locais destinados à movimentação, armazenamento e


manuseio de produtos combustíveis e/ou inflamáveis, gases sob pressão, produtos químicos perigosos,
movimentação e manuseio de cargas suspensas, operação de equipamentos energizados e/ou sob pressão,
operação de equipamentos geradores de calor, etc.

PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA - PAE: Diretrizes e definições neste procedimento com objetivo de
atendimento às emergências da organização.

PONTO DE ENCONTRO DA BRIGADA DE EMEGÊNCIA: Local estratégico, na empresa, onde os componentes da


Brigada de Emergências deverão encontrar-se para receberem instruções de mitigação da emergência.

POPULAÇÃO DA PLANTA / SITE: Todas as pessoas que estiverem nas instalações da organização, sendo elas:
colaboradores diretos e indiretos, contratados temporários e prestadores de serviços, e visitantes como fornecedores
e clientes.

PRODUTO QUÍMICO PERIGOSO: São aqueles produtos que por serem explosivos, inflamáveis, comprimidos,
liquefeitos, oxidantes, venenosos, infecciosos, radioativos, corrosivos ou poluentes, possam representar riscos às
pessoas e ao meio ambiente, conforme definido por legislação.

ROTAS DE FUGA: É o caminho percorrido do posto de trabalho até o ponto de encontro.

SIMULADO: Exercício prático de instrução e treinamento para tomada de ações em casos de emergência nas

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situações consideradas de riscos, visando preparar os colaboradores para atuarem com segurança, conforme o
procedimento.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: Qualquer situação anormal, não programada, relacionada as atividades, produtos e
serviços da organização, capaz de provocar danos as pessoas, as instalações, e/ou ao Meio Ambiente e que exija
tomada de ações imediatas, visando neutralizar ou minimizar os seus efeitos. De acordo com o seu potencial, a
situação de emergência pode ser classificada em dois níveis:

a) EMERGÊNCIA DE NÍVEL LEVE: São pequenos eventos que podem ser tratados localmente, lançando-se
mão das informações contidas na FISPQ. Para essas situações, ou seja, para pequenas ocorrências, o
próprio empregado ou membro da brigada próximo ao local terá condições de combater o sinistro.

b) EMERGÊNCIA DE NÍVEL GRAVE: São eventos que exigem a mobilização de todos os recursos humanos
(brigada de combate a emergência, bombeiros se aplicável) e materiais disponíveis na planta, podendo
envolver ou envolvendo todos os departamentos, e ainda, os recursos e materiais de entidades externas
(Corpo de Bombeiros / Resgate, entre outros)

PTS: Parque Tecnológico de Sorocaba

RNC: Registro de Não Conformidade

SAMU: Serviço de Atendimento Médico de Urgência

TRANSBORDAMENTO: Evento proveniente do enchimento excessivo de reservatórios, tambores, tanques, silos e


outros.

VAZAMENTO: Evento proveniente de uma quebra, desgaste, corte e outros, em canalização de transporte, durante
manipulação de tambores ou abastecimento e utilizações.

3 Responsabilidades e funções

ALTA DIREÇÃO E GERÊNCIA: Apoiar a Brigada de Emergência, bem como, dar condições para que os Brigadistas
estejam presentes aos treinamentos e/ou reuniões, sempre que forem convocados.

BRIGADISTA: Colaborador treinado em combate a princípios de incêndio, contenção de vazamento e derramamento


de produtos químicos, primeiros socorros e abandono de área.

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CENTRAL DE SEGURANÇA (PORTARIA): Controlar os sistemas de comunicações, o perímetro e funções de


localização.

CENTRAL DE SEGURANÇA (PORTARIA) - FINAIS DE SEMANA / FERIADO: Entrar em contato com o Coordenador
do PAE e quando necessário Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e/ou Órgão Governamental Ambiental, quando
solicitado pelo Coordenador da Brigada de Emergência.

Proibir, em caso de incêndio, a entrada de veículos não pertencentes à organização e que não irão atuar no Plano de
Emergências. Proibir também, a entrada de pessoas que não atuarão na emergência.

Nota 1: Caso a emergência ocorra quando as atividades da organização estiverem paralisadas nos fins de semana,
folgas ou feriados, a Portaria acionará o Corpo de Bombeiros e o Coordenador da Brigada de Emergência, seguindo
o fluxograma de telefones de emergência.

Nota 2: O coordenador da Brigada ficará responsável juntamente com o RH, Jurídico e Marketing, para passar
informações referentes ao acidente a terceiros.

CHEFE DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA: Função exercida pelo Coordenador do PAE, responsável pelo
planejamento das ações de preparação e atendimento as emergências. As atividades específicas são:

1. Direcionar todas as atividades de emergência.


2. Manter a saúde, segurança e o bem-estar do pessoal atuando no setor de operações.
3. Avaliar condições de perigo, possuindo a autoridade de prevenir e eliminar ações perigosas.
4. Estabelecer medidas para garantir a segurança dos funcionários.
5. Direcionar todas as atividades de emergência.
6. Manter a saúde, segurança e o bem-estar do pessoal atuando no setor de operações.

COLABORADORES, VISITANTES e TERCEIROS: Seguir este procedimento e aguardar ordem de Brigada de


Emergência. Caso necessário, evacuar as áreas e permanecer nos pontos de encontro até liberação para retorno ao
trabalho.

COORDENADOR DO PAE: Coordenação e manutenção geral de todo o plano, assim como deve elaborar,
implementar e revisar o PAE, conforme a necessidade, bem como registrar e arquivar os relatórios de simulação e/ou
situação real de emergência.

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LÍDER DO INCIDENTE: É a primeira pessoa a atuar no local da emergência, e tem a função de liderar as atividades
que dizem respeito à situação em geral, até que seja substituído por alguém com maior autoridade, ou com maior
conhecimento das técnicas de emergência necessárias para controlar a situação em particular.

MANUTENÇÃO PREDIAL: O eletricista da manutenção deve interromper o fornecimento de energia elétrica em caso
de incêndio geral.

MEIO AMBIENTE: Auxilia o Coordenador do PAE no controle das substâncias perigosas envolvidas em um incidente.

MOTORISTAS E OPERADORES DE EMPILHADEIRA: Deverão manobrar ou estacionar os veículos ou


empilhadeiras onde não haja prejuízo à passagem de pessoas, deixando a chave no contato na posição desligado.

TRANSPORTE MÉDICO: A Portaria deve organizar os veículos de transporte médico (ambulâncias) e determinar o
destino dos mesmos:

1. Colaboradores AD Comp: hospital do convênio;


2. Terceiros / Visitantes: UPA / UPH / Pronto Socorro;
3. SAMU / Corpo de Bombeiros: a critério do órgão.

4 Processo

O Plano de Atendimento à Emergências tem como objetivo orientar o pessoal envolvido a agir de modo efetivo
durante os estágios iniciais de uma situação de emergência.

Na AD COMP, os locais e/ou instalações considerados de RISCO POTENCIAL são:

 Áreas administrativas;
 Almoxarifado;
 Central de Resíduos.

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5. Comunicação

A. Comunicação do Plano de Emergências

A organização deverá prover informações sobre o PAE na integração de novos colaboradores, treinamentos,
orientações para o evento de simulado, e outras formas de comunicação, por serem pontos fundamentais para a
efetividade do Plano. Visitantes, fornecedores e prestadores de serviço serão informados sobre principais ações
do PAE ao ingressarem na organização.
Os registros desses treinamentos deverão ser mantidos pelo EHS.

B. Comunicação com Visitantes e Outros

Os visitantes e demais pessoas que tenham acesso esporádico às instalações da organização são orientadas a
aguardarem na Recepção do PTS, até que um Colaborador da organização os acompanhe durante a visita.

C. Comunicação à Imprensa

A comunicação à Imprensa é realizada conforme fluxograma definido no formulário XXXXXXXXX – Fluxograma


PAE.

6. Recursos

6.1. Recursos Internos

Equipamentos disponíveis para as emergências ambientais, combate a incêndios e atendimento a


vítimas:
DESCRIÇÃO

Extintores de CO2 Kit’s de Emergência para vazamentos


Extintores de PQS Kit’s de Emergência para primeiros socorros
Água APS de 10 L Macas de Emergência
Mangueiras de 2.1/2” Desfibrilador
Hidrantes Alarme

Esguicho Jato Regulável 2.1/2” Chuveiro de Emergência

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Enxada Anti-faísca Ambulância – Atendimento Terceirizado


Pá Anti-faísca Sistema de detecção de incêndio
Iluminação de Emergência

6.2. Recursos Externos

Em caso de necessidade de auxílio externo (Corpo de Bombeiros, Polícia Militar / Civil, Defesa Civil,
CETESB, empresa de resgate, etc.) este só deverá ser efetuado pela Portaria com autorização do Coordenador
do PAE ou, na ausência desses, por um Diretor ou Gerente.
As informações de contato com os envolvidos com o PAE deverão ser mantidas e atualizadas
periodicamente, conforme a Lista de Telefones de Emergências disponível na Portaria.

6.3. Cenários de Emergência e Ações de Controle

Os cenários de emergência previstos neste plano, bem como o fluxograma com as ações a serem
adotadas para neutralizar ou minimizar seus efeitos, estão contidas no Fluxograma PAE, serão atendidas pela
Brigada de Emergência com apoio do (s) elemento (s) da área ou, em casos de emergências de nível leve, pelos
próprios colaboradores envolvidos.

7. Plano de Simulado

Os exercícios de simulação para as situações de emergência envolverão a Brigada de Emergência e a população


da empresa.
Anualmente, o Coordenador do PAE determina as datas e os tipos de simulados que serão realizados e
elaborados, incluindo simulados com vazamentos/derramamentos de produtos químicos.
O simulado completo de abandono de área deve ser realizado anualmente, de acordo com a IT 16 do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de São Paulo, simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de
todos os funcionários da empresa.
Imediatamente após qualquer simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção
das falhas ocorridas. Deverá ser realizada a análise crítica dos resultados alcançados, levando em consideração:

 horário do evento;

 tempo gasto no abandono;

 tempo gasto no retorno;

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 tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;

 atuação da brigada;

 comportamento da população;

 participação do corpo de bombeiros e tempo gasto para sua chegada;

 ajuda externa;

 falhas de equipamentos;

 falhas operacionais;

 demais problemas levantados na reunião.

Havendo necessidade de alteração, os resultados da análise crítica deverão ser registrados no XXXXXX –
Análise Crítica de Emergência e Simulado.
O Relatório de Análise Crítica deve ser usado como instrumento de melhoria do PAE da organização. Para cada
desvio detectado no atendimento às emergências, devem ser planejadas ações para resolver estes desvios. Para
isto, o formulário possui campos para planejamento de ações de melhoria.
Depois de vencidos os prazos das ações de melhoria propostas, o Coordenador do PAE deve fazer a verificação
da eficácia das ações tomadas. Após todas estas etapas, o Relatório deve ser arquivado no EHS.

Obs.: Para cada cenário previsto no PAE, preencher um relatório de análise crítica de simulado de emergência.

O Coordenador do PAE, quando necessário, poderá abrir relatório de tratativa de não conformidade para tratar de
desvios que necessitem de análise mais detalhada da causa.

8. Registros de Emergências Reais

Da mesma forma que os simulados de emergências, também devem ser registrados as emergências reais. Na
medida do possível, todas as informações devem ser preenchidas no formulário Análise Crítica de Emergência e
Simulado.
O Relatório de Análise Crítica deve ser usado como instrumento de melhoria do PAE da organização. Para cada
desvio detectado no atendimento às emergências, devem ser planejadas ações para resolver estes desvios. Para
isto, o formulário possui campos para planejamento de ações de melhoria.
Depois de vencidos os prazos das ações de melhoria propostas, o Coordenador do PAE deve fazer a verificação
da eficácia das ações tomadas.
Após todas estas etapas, o Relatório deve ser arquivado no EHS.
O Coordenador do PAE, quando necessário, poderá abrir TNC para tratar de desvios que necessitem de análise

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mais detalhada da causa.

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9. Organização da Brigada de Emergência

9.1. Dimensionamento

O dimensionamento deve ser realizado conforme legislação vigente, considerando população fixa e flutuante, os
pavimentos existentes, as áreas de risco, o material armazenado e demais variáveis e cálculos aplicáveis ao
dimensionamento, de acordo com a legislação aplicável.

9.2. Organograma da Brigada

A constituição da Brigada de Emergências consta no XXXXXX - Organograma da Brigada de Emergência.

9.3. Quadro da Brigada de Emergência

Deve ser afixado em locais de grande circulação, para que todos os colaboradores, terceiros e visitantes possam
ter acesso o quadro da Brigada de Emergência com informações sobre a composição da brigada.

9.4. Treinamentos da Brigada

Os simulados de emergência são realizados conforme cronograma definido pelo EHS.


A organização pode contratar, se necessário, uma empresa especializada de assessoria em treinamento e
combate a incêndio para o treinamento e orientação da equipe de brigada de emergência, conforme a legislação
vigente.
O Registro do Treinamento dos membros da Brigada de Emergências deve ser mantido pelo EHS.

Frequência
Treinamento Método Indicado Área de Aplicação Coordenador
mínima
Prática de manejo de
Treinamento da
equipamentos de combate Membros da Brigada de Coordenador do
Brigada de Anual
a incêndio e práticas de Emergência PAE
Emergência
primeiros socorros, e
Simulado Abandono de área,
abandono
Completo de podendo incluir remoção Todas as áreas e terceiros Coordenador do
Anual
Abandono de de vítimas, teste de fixos PAE

Área equipamentos,
disponibilidade de
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Frequência
Treinamento Método Indicado Área de Aplicação Coordenador
mínima

Vigilantes, Membros da
Anual e por
Plano de Explanação do conteúdo Brigada de Emergência e Coordenador do
ocasião de
Emergência do Plano Diretores / Gerentes / PAE
revisão
Supervisores

9.5. Reuniões da Brigada de Emergência

As reuniões da Brigada de Emergência deverão acontecer mensalmente, devendo ser registrada em ata os
assuntos abordados se aplicáveis e pertinentes:

 Funções de cada membro da brigada dentro do plano;

 Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;

 Condições dos kits de emergência ambiental;

 Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que
sejam feitas propostas corretivas;
 Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;

 Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;

 Apresentação de problemas relacionados à derramamento/vazamento de produtos químicos;

 Outros assuntos de interesse.

Nota: As reuniões poderão enfocar mudanças de layout, novas aquisições de produtos químicos, ocorrências de
emergências e fatos que comprometam a segurança dos colaboradores, bem como, das instalações da empresa e o
meio ambiente.

10. Verificação do Sistema de Combate a Incêndio

A organização deverá garantir sistemática de verificação dos itens de combate a incêndio definidos pelo EHS.
Caso não haja contratação de serviço para verificação, deverá realizar inspeção através de checklists pré-
definidos a serem realizados por equipe interna.

11. Rota de Fuga

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Em local visível deverão ser afixados os Mapas de Abandono de Área com o objetivo de orientar quanto as Rotas
de Fuga.

12. Pontos de Encontro

É o local destinado para encontro dos brigadistas e população nas simulações e/ou casos reais. Foram definidos
como pontos de encontro:

Ponto de Encontro n° 01:


Ponto de Encontro n° 02:
Ponto de Encontro n° 03:

13. Não Conformidades

Para todas as situações de não-conformidades detectadas durante os simulados, serão implementadas ações
que visem eliminar suas causas conforme o procedimento Não Conformidades e Ações Corretivas.

14. Referências

 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade


 NR 23 – Proteção Contra Incêndios
 Instrução Técnica nº 16 do Corpo de Bombeiros
 Instrução Técnica nº 17 do Corpo de Bombeiros
 NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio
 NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental
 NBR ISO 45001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional
 Manual do Sistema de Gestão Integrada
 Levantamento e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais
 Levantamento e Avaliação de Perigos e Riscos Ocupacionais

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