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GLOSSÁRIO

ABRIGO AÇÕES DE RESPOSTA


Local ou instalação que proporciona Medidas de caráter emergencial, exe-
hospedagem a pessoas necessitadas. cutadas durante ou após a ocorrência
do desastre, destinadas a socorrer e
AÇÕES DE assistir a população atingida e resta-
ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS belecer os serviços essenciais.
São ações imediatas destinadas a
garantir condições de incolumidade AÇÕES DE
e cidadania aos atingidos. RESTABELECIMENTO DE
SERVIÇOS ESSENCIAIS
AÇÕES DE MITIGAÇÃO Ações de caráter emergencial desti-
Medidas destinadas a reduzir, limitar nadas ao restabelecimento das con-
ou evitar o risco de desastre. dições de segurança e habitabilidade
e os serviços essenciais à população
AÇÕES DE PREPARAÇÃO da área atingida pelo desastre.
Medidas destinadas a otimizar as ações
de resposta e minimizar os danos e as AÇÕES DE SOCORRO
perdas decorrentes do desastre. Ações imediatas de resposta aos de-
sastres, com o objetivo de socorrer a
AÇÕES DE PREVENÇÃO população atingida.
Medidas e atividades prioritárias des-
tinadas a evitar a conversão de risco AÇÕES ESTRUTURAIS (OU
em desastre ou a instalação de riscos ASPECTOS ESTRUTURAIS)
de desastres. Medidas de controle essencialmente
construtivas (obras de engenharia),
AÇÕES DE RECUPERAÇÃO tais como: barragens, diques, repre-
Medidas desenvolvidas após a ocorrên- sas, reservatórios, canais de desvio,
cia do desastre para retornar à situação alargamento de rios, reflorestamento,
de normalidade, abrangem a recons- etc. Em suma, reconstrução de infra-
trução de infraestrutura danificada estrutura, edificações e instalações.
ou destruída e a reabilitação do meio
ambiente e da economia, visando ao
bem-estar social.
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AÇÕES NÃO ESTRUTURAIS ASPECTOS AMBIENTAIS


Medidas que buscam reduzir os da- Medidas para a recuperação de ecos-
nos ou consequências dos desastres, sistemas degradados em consequên-
não por meio de obras, mas pela in- cia do desastre.
trodução de normas, regulamentos e
programas, os quais visam, por exem- ASPECTOS ECONÔMICOS
plo, regularizar o uso e ocupação do Disponibilização de linhas de crédito
solo, implementar sistemas de alerta subsidiado, incentivos fiscais, isenção
e conscientizar a população. de impostos e outras medidas para
recompor a capacidade produtiva ge-
ADEQUAÇÃO TÉCNICA radora de receitas e ofertas de postos
As metas do Plano de Trabalho devem de trabalho.
ser decorrentes do impacto do de-
sastre para estarem adequadamente ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
caracterizadas como projeto de re- Atendimento de necessidades básicas
construção. A equipe técnica da Se- dos afetados, ações para recobrar a
dec/MDR pode solicitar documentos disposição para construção do futuro
complementares a fim de confirmar e recuperação das modalidades de
a adequação da meta e especificar a funcionamento cotidiano.
dimensão da obra.
CAPACIDADE
ANOTAÇÃO DE Combinação de todos os fatores posi-
RESPONSABILIDADE tivos, atributos e recursos disponíveis
TÉCNICA (ART) dentro de uma comunidade, socie-
A Anotação de Responsabilidade Téc- dade ou organização, que podem
nica (ART) é um documento indis- ser utilizados para a realização de
pensável para uma obra ou serviço objetivos preestabelecidos.
de engenharia, ao passo que nela são
definidos os responsáveis técnicos CARTÃO DE PAGAMENTO DA
pelo desenvolvimento das atividades DEFESA CIVIL (CPDC)
e serviços a serem prestados, ou seja, Meio de pagamento específico e ex-
é o instrumento no qual o profissio- clusivo para a execução das ações de
nal registra as atividades técnicas resposta. Proporciona mais agilidade,
solicitadas. A ART pode ser de três controle e transparência dos gastos
tipos: de obra ou serviço; de obra no repasse de recursos para ações
ou serviço de rotina; ou de cargo ou de resposta.
função (CONFEA, 2019).
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CICLO DE ATUAÇÃO DANO


DA DEFESA CIVIL Resultado das perdas humanas, ma-
Ciclo completo de atuação de agentes teriais ou ambientais infligidas às
da Defesa Civil para gerenciamento pessoas, comunidades, instituições,
de desastres e riscos, proporcionado instalações e aos ecossistemas, como
pelos módulos do Sistema Integrado consequência de um desastre.
de Informações sobre Desastres (S2ID).
DANOS HUMANOS
COBRADE São dimensionados em função do
Classificação e Codificação Brasileira número de pessoas afetadas pelos
de Desastres (Cobrade) que descreve desastres, cabendo especificar o
as tipologias para a classificação de número de mortos, feridos graves e
desastres segundo seu evento pre- leves, enfermos, desaparecidos, de-
valente que ocasionou os danos e salojados, desabrigados e deslocados.
prejuízos nas áreas afetadas.
DANOS MATERIAIS
CUSTO GLOBAL ESTIMADO São dimensionados, predominante-
As metas devem ser baseadas em va- mente, pelos bens imóveis e insta-
lores pagos pela administração pública lações danificadas ou destruídas em
em serviços e obras similares ou na ava- decorrência de desastres.
liação do custo global da obra (mediante
orçamentos sintéticos ou metodologia DECLARAÇÃO DE
expedita ou paramétrica). CONTRAPARTIDA
Declaração expressa dos gestores
DADOS públicos que dispõe sobre o montan-
Símbolos quantitativos e/ou qualita- te complementar de recursos finan-
tivos que possam, de alguma forma, ceiros necessários à implantação da
ser utilizados para o processamen- infraestrutura dos empreendimentos
to de uma informação. É um termo habitacionais, bem como à reurbani-
relativo, pois o tratamento de dados zação da área sinistrada, incluindo a
comumente ocorre por etapas, sendo desapropriação dos imóveis das famí-
que os “dados processados” a partir lias cujo atendimento não se enqua-
de uma etapa podem ser considera- dre nas regras do Programa Minha
dos “dados brutos” da próxima. Casa Minha Vida (PMCMV), e cuja
remoção seja necessária às ações de
reurbanização das áreas afetadas pelo
desastre para fins de demonstração
de titularidade pública.
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DECRETO DESPESAS
MUNICIPAL OU ESTADUAL Gastos efetuados com os recursos
Documento que formaliza a situa- recebidos, que devem ser detalha-
ção de emergência (SE) ou o estado dos na fase de execução das ações
de calamidade pública (ECP) e que é de resposta.
indispensável para a liberação dos be-
nefícios e auxílios federais previstos DETALHAMENTO
legalmente. É de responsabilidade do Inserção, no sistema, das despesas
chefe do poder executivo municipal ligadas às metas e aos itens até que
ou estadual. alcancem o valor exato do lançamen-
DESABRIGADOS to aprovado na etapa de solicitação.
Pessoas que necessitam de abrigo
público, como habitação temporá- DEVOLUÇÃO INTEGRAL DE
ria, em função de danos ou ameaça RECURSOS
de danos causados em decorrência Solicitação para devolução total dos
direta dos efeitos do desastre. recursos recebidos para as ações de
resposta.
DESALOJADOS
Pessoas que, em decorrência dos ENFERMOS
efeitos diretos do desastre, deso- Pessoas que desenvolveram pro-
cuparam seus domicílios, mas não cessos patológicos em decorrência
necessitam de abrigo público. direta dos efeitos do desastre.

DESAPARECIDOS ESCOPO
Pessoas que necessitam ser encon- Refere-se ao detalhamento das ativi-
tradas, pois, em decorrência direta dades realizadas no período de exe-
dos efeitos do desastre, estão em si- cução das metas ligadas às ações de
tuação de risco de morte iminente e resposta aprovadas.
em locais inseguros/perigosos.
ESTADO DE
DESASTRE CALAMIDADE PÚBLICA (ECP)
Resultado de eventos adversos, natu- Situação anormal, provocada por de-
rais, tecnológicos ou de origem an- sastre, causando danos e prejuízos
trópica, sobre um cenário vulnerável que impliquem o comprometimento
exposto à ameaça, causando danos substancial da capacidade de respos-
humanos, materiais ou ambientais e ta do poder público do Ente atingido.
consequentes prejuízos econômicos
e sociais.
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EVENTO GESTÃO DE
Em análise de risco, é uma ocorrên- RISCO DE DESASTRE
cia externa ou interna ao sistema, Planejamento, coordenação e exe-
envolvendo fenômeno da nature- cução de ações e medidas preven-
za, ato humano ou desempenho do tivas destinadas a reduzir os riscos
equipamento, que causa distúrbio ao de desastres e evitar a instalação de
sistema. Uma ocorrência aleatória novos riscos.
de um acontecimento, que pode ser
definido num determinado conjunto. INFRAESTRUTURA PÚBLICA
Conjunto de serviços ou obras públi-
EXECUÇÃO cas que fazem parte de um ambiente
Processo de aplicação dos recursos urbano, como pontes e estradas, rede
transferidos pela Sedec para as ações de saneamento básico, sistemas de
de resposta (socorro, assistência e drenagem, edifícios utilizados para
restabelecimento) ao desastre. fins públicos, etc.

FERIDOS LANÇAMENTO
Pessoas que sofreram lesões em Inserção, no sistema, das despesas
decorrência direta dos efeitos do referentes às metas e aos itens apro-
desastre e necessitam de interven- vados pelo usuário federal na etapa
ção médico-hospitalar, materiais e de solicitação.
insumos de saúde (medicamentos,
médicos, etc.). METAS
Listagem e especificações detalhadas
GESTÃO DE DESASTRES de todas as obras para as quais os re-
Compreende o planejamento, a co- cursos federais estão sendo solicitados.
ordenação e a execução das ações de
resposta e de recuperação. MITIGAÇÃO
Consiste numa intervenção humana
GESTÃO DE RISCO intencional, com o intuito de limitar
Medidas preventivas destinadas à re- os impactos adversos das ameaças e
dução de riscos de desastres, suas dos desastres. Em outras palavras, a
consequências e à prevenção da mitigação de um risco é a sua diminui-
instalação de novos riscos. ção até valores aceitáveis, tendo em
vista ser muito difícil gerar ações que
garantam a total eliminação de riscos.
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MONITORAMENTO OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO


Consiste na observação sistêmica (AÇÕES DE ASSISTÊNCIA
de potenciais fatores causadores de OU RESTABELECIMENTO)
riscos e de desastres. Fatores que de- Documento que formaliza a solici-
vem ser sistematizados, analisados e tação de recursos para ações de as-
disseminados para gerar informações sistência ou restabelecimento. É de
úteis ao adequado gerenciamento de responsabilidade do chefe do Poder
ações de preparação e resposta aos Executivo do município ou, quan-
desastres, fornecendo estimativas do pleito estadual, do Coordenador
antecipadas dos riscos potenciais que Estadual de Proteção e Defesa Civil.
comunidades, economias e o próprio
meio ambiente estão expostos. OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO
(KITS DE ASSISTÊNCIA
OBRAS DE RECONSTRUÇÃO HUMANITÁRIA)
São obras de caráter permanente e Documento que formaliza a solicita-
muito importantes para a recupera- ção de kits de assistência humanitá-
ção da região afetada. Necessitam de ria, quando essa opção está habilitada
projetos completos e fundamentados no Formulário de Solicitação de Re-
em estudos técnicos preliminares, cursos Federais. É de responsabilida-
além de orçamento detalhado, mes- de do chefe do Poder Executivo do
mo que a contratação tenha a licita- município ou, quando pleito estadual,
ção dispensada. do Coordenador Estadual de Prote-
ção e Defesa Civil.
OBRAS DE
RESTABELECIMENTO OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO
São obras que possuem caráter de (OPERAÇÃO CARRO-PIPA)
urgência com vistas a restabelecer Documento que formaliza a solicita-
serviços essenciais e, conforme o ção de inclusão do Ente na Operação
contexto, podem ter caráter tran- Carro-Pipa Federal. É de responsa-
sitório. Em geral, são simples, de bilidade do Poder Executivo do mu-
execução rápida e possuem baixo nicípio solicitante.
custo global.
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OPERAÇÃO CARRO-PIPA PLANO DE TRABALHO


A “Operação Carro-Pipa” (OCP) fe- Documento que relaciona as metas
deral é definida como mútua coo- as quais contêm a descrição sumária
peração técnica e financeira entre o da(s) obra(s) de reconstrução e o cus-
Ministério do Desenvolvimento Re- to global estimado da(s) obra(s). No
gional e o Ministério da Defesa para a plano há a descrição das solicitações
realização de ações complementares de recursos integrada aos dados do
de apoio às atividades de distribuição Ente solicitante e outros partícipes.
emergencial de água própria para
consumo, prioritariamente às popu- PREJUÍZO
lações rurais atingidas por estiagem e Medida de perda relacionada com o
seca na região do semiárido nordes- valor econômico, social e patrimo-
tino e norte dos estados de MG e do nial de um determinado bem em cir-
ES. (MINISTÉRIO DA DEFESA, 2020). cunstâncias de desastre. Os prejuízos
econômicos, após medidos, devem
PARTÍCIPES ser comandados com a capacidade
Órgãos ou entidades que, junto com econômica do município afetado
o município, participam do processo pelo desastre. Medida em termos de
como executores ou intervenientes. Produto Internacional Bruto (PIB),
volume do orçamento municipal e
PLANO DE CONTINGÊNCIA capacidade de arrecadação. Deve ser
Contingência é a incerteza sobre algo discriminado em função dos seguintes
que poderá, ou não, vir a acontecer. setores da economia: agrícola, pecuá-
O plano de contingência, portanto, é ria, indústria, comércio, mineração e
um planejamento visando a prepara- transportes. Os prejuízos sociais mais
ção de determinada organização em importantes relacionam-se com a in-
relação às medidas a serem tomadas terrupção do funcionamento ou com
para mitigar danos caso algum risco o colapso de serviços essenciais, tais
ou desastre específico aconteça. quais: assistência médica, saúde pú-
blica e atendimento de emergências
médico-cirúrgicas, abastecimento de
água potável, esgoto de águas pluviais
e sistema de esgotos sanitários, sis-
tema de limpeza urbana e de recolhi-
mento e destinação do lixo, sistema de
desinfestação e desinfecção do habitat
e de controle de pragas e vetores, e
geração e distribuição de energia.
GLOSSÁRIO

PREPARAÇÃO RECONHECIMENTO
Soma dos conhecimentos e das capa- FEDERAL
cidades desenvolvidas por governos, É o reconhecimento da situação de
profissionais e suas organizações, anormalidade pelo Poder Executivo
comunidades e pessoas em geral para federal. Ocorre por meio de requeri-
prever, responder e se recuperar de mento do Poder Executivo municipal
forma efetiva e adequada aos impac- ou estadual/distrital afetado pelo de-
tos das ameaças e desastres. sastre quando for necessário estabe-
lecer uma situação jurídica especial
PREVENÇÃO para execução das ações de socorro
Expressa a intenção de evitar por e assistência humanitária à popula-
completo os possíveis impactos ad- ção atingida, o restabelecimento de
versos (negativos) de um desastre, serviços essenciais e a recuperação
mediante a realização de ações pla- de áreas atingidas por desastres.
nejadas e realizadas de forma ante-
cipada, como por exemplo: a cons- RECONSTRUÇÃO
trução de uma represa ou muro de Se enquadram aquelas estruturas que
contenção para eliminar o risco de foram totalmente destruídas e de in-
inundações ou a regulamentação so- tervenções mais complexas. Como as
bre o uso do solo que não permita o obras de reconstrução fazem parte da
estabelecimento de assentamentos etapa de recuperação pós-desastre,
em zonas de risco elevado. deve ser pensadas no sentido de “Re-
construir Melhor” (build back better) a
PRORROGAÇÃO DO PRAZO fim de reduzir o risco de aquela cons-
Solicitação, por meio de ofício, da ex- trução seja afetada novamente.
tensão do prazo de vigência do instru-
mento de transferência dos recursos. RECUPERAÇÃO
Em outras palavras, a prorrogação do Restauração e melhoramento, se
prazo de execução dos recursos. necessário, das plantas, instalações,
meios de sustento e das condições de
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL vida das comunidades afetadas por de-
Conjunto de ações de prevenção, mi- sastres, incluindo esforços para reduzir
tigação, preparação, resposta e recu- os fatores de risco de desastres.
peração destinadas a evitar desastres e
minimizar seus impactos sobre a popu-
lação, e a promover o retorno à norma-
lidade social, econômica ou ambiental.
GLOSSÁRIO

RECURSOS RESPOSTA AOS DESASTRES


Conjunto de bens materiais, humanos, Conjunto de ações desenvolvidas ime-
institucionais e financeiros utilizáveis diatamente após a ocorrência de desas-
em caso de desastre e necessários para tres e caracterizadas por atividades de
o restabelecimento da normalidade. socorro e de assistência às populações
vitimadas e de reabilitação do cenário
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO do desastre, objetivando o restabeleci-
Documento que informa à Sedec, mento das condições de normalidade.
periodicamente, o andamento das
ações a partir do início da aplicação REVISÃO DE RECURSO
dos recursos. Solicitação que visa o reaproveita-
mento de saldos gerados quando os
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO recursos não foram inteiramente uti-
Documento para inserção de ima- lizados. Pode ser solicitada a partir de
gens que registrem o andamento das desistência de metas, redução no valor
ações para as quais houve lançamen- de alguma meta e a partir de cenários
to de despesa. nos quais há saldos criados de proto-
colos anteriores.
RESPOSTA
Ocorre em atendimento a um desas- RISCO
tre desde o seu impacto até o mo- Probabilidade de que a população e
mento em que a emergência chega seus bens materiais sofram consequ-
ao fim, para então dar início ao pro- ências prejudiciais ou perdas (mortes,
cesso de recuperação. Está organiza- lesões, danos em propriedades, inter-
da em ações de socorro, assistência rupção de atividade econômica, etc.)
humanitária e restabelecimento, e diante do impacto de ameaças natu-
refere-se às ações para primeiro rais ou antropogênicas (consequência
atendimento às vítimas, além de das atividades humanas). Risco é uma
providências para recomposição de possibilidade de dano, não significa
infraestruturas básicas. desastre. O desastre é um risco que se
concretizou, sendo que sua intensida-
de depende de condições de vulnera-
bilidade em interação com as ameaças.
GLOSSÁRIO

SISTEMA INTEGRADO SITUAÇÃO DE


DE INFORMAÇÕES EMERGÊNCIA (SE)
SOBRE DESASTRES (S2ID) Situação anormal, provocada por de-
Sistema de informações gerenciado sastres, causando danos e prejuízos
pela Secretaria Nacional de Proteção que impliquem o comprometimento
e Defesa Civil (Sedec). O S2ID dispo- parcial da capacidade de resposta do
nibiliza os formulários digitais por poder público do Ente atingido.
meio dos quais devem ser prestadas
as informações relevantes sobre o
desastre e onde é possível solicitar o
reconhecimento federal de situação
de emergência (SE) ou estado de ca-
lamidade pública (ECP), assim como
os recursos para ações de resposta
e obras de reconstrução.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Instrução Normativa MI nº 2, de 20 de dezembro de 2016. Estabelece


procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou
estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal,
e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas
pelos entes federativos e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, n. 245, p. 60, 22 dez. 2016. Seção 1. Disponível em: https://www.mdr.
gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-
MI-2---2017--.pdf. Acesso em: 06 de abr. 2020.

CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Glossário de Defesa Civil - Estudos de


Riscos e Medicina de Desastres. 2ª ed. Brasília: Ministério do Planejamento e
Orçamento, 1998. Disponível em: http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/
documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-Dicionario-Defesa-Civil.
pdf. Acesso em: 06 de abr. 2020.

SANTA CATARINA. Glossário. Defesa Civil de Santa Catarina. [2011]. Disponível


em: http://www.defesacivil.sc.gov.br/educacao/glossario/. Acesso em: 06 de
abr. 2020.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. DEFESA CIVIL DE


SANTA CATARINA. Guia Conceitual. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação
do Estado de Santa Catarina – FAPESC. Florianópolis: 2019.

MINISTÉRIO DA DEFESA: Defesa do Brasil – Operação Carro-Pipa. Site. Brasil, 6


ago. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/noticias/
ultimas-noticias/operacao-carro-pipa-beneficia-quase-2-milhoes-de-pessoas.
Acesso em: 21 out. 2020.

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