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Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra

Juízo Local Criminal de Coimbra - Juiz 2


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Processo: 16578.04.CBR Processo Comum (Tribunal Referência:


Singular) 45763926

A ~
ACTA DE AUDIENCIA DE DISCUSSAO E JULGAMENTO

Data: 29-03-2021
Juiz de Direito: Dr. Anacleto Matias
Procuradora-Adjunta: Dra Anastácia Domingues

Escriva Auxiliar: Cristiana Lourenço

*
Sendo a hora marcada, publicamente e de viva voz, identifiquei os presentes autos de Processo
Comum (Tribunal Singular), em que são:
Autor: Maria Campos Cardoso
Arguido: António Libório Catarino
e de imediato procedi à chamada de todas as pessoas que nele devem intervir, após o que
comuniquei verbalmente ao Mmo. Juiz de Direito, o rol dos presentes e dos faltosos (art.0329°, n.0 s 1 e 2
do C. P. Penal), a saber:
*
PRESENTES:
Arguido: António Libório Catarino

Mandatário do Arguido: Dr. Almeida Rocha


Assistente: Maria Campos Cardoso
Patrono da Assistente: Dr. João Lopes

Testemunha: Miguel Cruz

Testemunha: João Oliveira


Testemunha: Miguel Matos

*
Quando eram 09:52 horas pelo Mmo. Juiz de Direito foi declarada aberta a audiencia de
discussão e julgamento. -

***
Após ter feito uma exposição sucinta sobre o objeto do processo, nos termos do art. º 339.ºdo

C.P.P., o Mmo. Juiz de Direito deu a palavra à Digna Procuradora-Adjunta e aos ilustres Advogados

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presentes, para cada um deles indicar, se assim o desejarem, sumariamente, os factos que se
propõe provar.
*
Em seguida, o Mmo. Juiz de Direito advertiu o arguido de que é obrigado a responder com
verdade as perguntas sabre a sua identidade, sob pena de poder incorrer em responsabilidade criminal
e informou-o de que tendo o direito de prestar declarações em qualquer momento da audiência desde
que elas se refiram ao objeto do processo, sem que no entanto a tal seja obrigado e sem que o seu
silêncio o possa desfavorecer - art.ºs 342° e 343°, n.º 1, ambos do C. P. Penal, passando de
imediato a produção de prova:
*
ARGUIDO

António Libório Catarino, divorciado, professor, filho de Maria Libório e Joaquim Catarino nascido
em 21-11-1970, natural da freguesia de Coimbra, residente na Rua das Camélias, 23 – Coimbra.

Pelo arguido foi dito pretender prestar declarações, o que fez, encontrando-se as mesmas gravadas
através do sistema integrado de gravação digital, disponível na aplicação informática em uso neste
Tribunal Sistema Citius Media Studio, consignando-se que o seu inicio ocorreu pelas (09:52":36"") e o
seu termo pelas (10: 37":20 ").
*
Neste momento, pelo Ilustre Patrono da Assistente foi pedida a palavra e, sendo-lhe
concedida, no seu uso requereu que o depoimento da assistente e das testemunhas prestados na
ausência do arguido, nos termos do art.0 352.0 n. 0 1, al. a ), do C. P. Penal , encontrando-se o seu
requerimento gravado através do sistema integrado de grava9ao digital no Sistema Citius Media Studio
consignando-se que o seu inicio ocorreu pelas (10:38":38 "") e o seu termo pelas (10:41":28"").
*
Seguidamente o Mmo. Juiz de Direito deu a palavra a Digna Magistrada do Ministério
Público, que no seu uso promoveu que, não havendo motivo que justifique a alteração das regras da
audiência de discussão e julgamento, só no caso de a assistente se mostrar receosa, consentira que o
arguido seja retirado da sala, encontrando-se a sua promoção gravada no sistema integrado de gravação
digital no Sistema Citius Media Studio consignando-se que o seu inicio ocorreu pelas ( 10:41":
36 "" ) e o seu termo pelas (11:05 ":14 "").

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*
No uso da mesma faculdade, pelo llustre Mandatário do Arguido foi dito que não vê
necessidade de retirar o arguido da sala, encontrando -se o seu requerimento gravado através do sistema
integrado de gravação digital no Sistema Citius Media Studio consignando-se que o seu início ocorreu
pelas (11:06':57'') e o seu termo pelas (11: 16, ·28,). -
*
Em seguida, o Mmo. Juiz de Direito proferiu o seguinte:
DESPACHO
"Não tendo sido carreada para os autos qualquer prova no sentido do alegado
constrangimento, alias, não havendo notícia, designadamente, dada pela assistente, de novos
comportamentos do arguido do jaez daqueles que lhe são imputados no texto acusatório, não se
vislumbram razoes, pelo menos por ora, para determinar o afastamento do arguido durante a
produção de prova nos moldes requeridos.
Pelo exposto, indefiro o requerido."
(0 presente despacho encontra-se gravado através do sistema integrado de gravação digital no Sistema Citius Media
Studio consignando-se que o seu início ocorreu pelas (10:41':36 '') e o seu termo pelas (11:05':14''). -

*
Em seguida, o Mmo. Juiz de Direito passou a ouvir os presentes pela seguinte ordem:
ASSISTENTE
Maria Campos Cardoso, casada com Luís Pimenta, comerciante residente na Rua das Flores 33 em
Coimbra.
Não prestou juramento legal, nos termos do art.º 145.º do Cód. de Processo Penal, mas foi
advertida do dever de verdade e da responsabilidade penal, e o seu depoimento foi gravado através do
Sistema Citius Media Studio, consignando-se que o seu início ocorreu pelas (11:05':22") e o seu
termo pelas (11:27 :23”).
1

*
Neste momento, as 11:28 horas, pelo Mmo. Juiz de Direito foi ordenada a suspensão da presente
audiência de discussão e julgamento em virtude de se encontrar agendada a audiência de julgamento no
Processo Comum Singular n. 4564929 as 11:30 horas.
0

*
Pelas 11:50 horas foi declarada reaberta a presente audiência de discussão e julgamento, com a
inquiri ao das testemunhas, que se identificaram da seguinte forma:

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TESTEMUNHAS ARROLADAS PELO MINISTERIO PUBLICO

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Miguel Cruz, Casado, de 42 anos de idade, mecânico, residente na Rua das Flores, 37- Coimbra
Aos costumes disse conhecer o arguido por este frequentar a sua oficina o que não o impede
de dizer a verdade.
Prestou juramento legal, tendo o Mmo. Juiz advertido a testemunha de que incorria em
responsabilidade criminal se faltasse ao dever de verdade, e o seu depoimento foi gravado através do
Sistema Citius Media Studio, consignando-se que o seu início ocorreu pelas (11:55':44") e o seu
termo pelas (12:10':47"). -
*
João Oliveira, solteiro, de 50 anos de idade, comerciante, residente na Rua das Árvores, 12 -
Coimbra
Aos costumes disse conhecer o arguido, por ter sido um cliente do seu estabelecimento, facto
que não o impede de dizer a verdade.
Prestou juramento legal, tendo o Mmo. Juiz advertido a testemunha de que incorria em
responsabilidade criminal se faltasse ao dever de verdade, e o seu depoimento foi gravado através do
Sistema Citius Media Studio, consignando-se que o seu início ocorreu pelas (12:13':48") e o seu
termo pelas (12:26':30").
*
Miguel Matos, casado, 41 anos, desempregado, residente na Rua de Baixo, 45 - Coimbra

(Testemunha comum ao arguido).

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Aos costumes disse conhecer o arguido por ser amigo do irmão deste, não tendo nenhuma
relação com o arguido, o que não o impede de dizer a verdade.
Prestou juramento legal, tendo o Mmo. Juiz advertido a testemunha de que incorria em
responsabilidade criminal se faltasse ao dever de verdade, e o seu depoimento foi gravado através do
Sistema Citius Media Studio, consignando-se que o seu inicio ocorreu pelas (12:27':31") e o seu
termo pelas (12:37':51").-
*
TESTEMUNHA ARROLADA PELO ARGUIDO
Alexandre Libório Catarino, 42anos, porteiro, solteiro, residente na Travessa da Boa Vida, 17-
Coimbra.

Aos costumes disse ser irmão do arguido.


Tendo sido advertido pelo Mmo. Juiz de Direito nos termos do art.º 134.0 , n.0 s 1, al. a), e 2,
do Cód. de Processo Penal, disse querer prestar depoimento, nada o impedindo de dizer a verdade.
Prestou juramento legal, tendo sido advertido de que incorria em responsabilidade criminal
se faltasse ao dever de verdade, e o seu depoimento foi gravado através do Sistema Citius Media
Studio, consignando-se que o seu início ocorreu pelas (12:39':521') e o se u termo pelas
(12:46':25"). -

*
Finda a produção de prova, pelo Mmo. Juiz de Direito foi concedida a palavra, sucessivamente,

a Digna Procuradora-Adjunta e aos ilustres advogados presentes, para em alega96es orais exporem as
conclus6es de facto e de direito que hajam extraído da prova produzida.
Findas as alega96es, foi dada a oportunidade ao arguido de dizer algo que ainda não tivesse dito
e que entendesse ser útil para a sua defesa. -
*
De seguida, o Mmo. Juiz de Direito proferiu o seguinte:
DESPACHO
Para a leitura da sentença, designo o pr6ximo dia 09 de abril pelas 14:30 horas.

(data acordada com os ilustres advogados das partes). -

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Logo, todos os presentes foram devidamente notificados, tendo a audiência sido declarada
encerrada quando eram 12 horas e 55 minutos.
*
A presente ata foi integralmente revista e por mim, Cristiana Lourenço, elaborada.

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