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Reflexão

UFCD 7208 Comunicação na interação a pessoa apoiada, cuidador e /ou família

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Duração de 50 horas

Mais uma UFCD com temas muito interessantes, começámos por abordar a Demência que é
uma patologia que começa pela diminuição lenta e progressiva da função mental, que afeta a
memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender, os sintomas incluem a perda
de memória, dificuldades na linguagem e para fazerem as atividades diárias, alterações de
personalidade, desorientação e por vezes comportamentos inapropriados.

Quando a doença progride surgem alterações de humor e os cuidadores são muitas vezes
vítimas de agressão, chegando por vezes a ser muito mal tratados, porque o doente não tem
capacidade cognitiva de interpretar o que se está a passar à sua volta, cabe-nos a nós termos
calma, tentarmos perceber o que gerou esse comportamento e tentar desviar o assunto de
forma que a pessoa se distraia e esqueça e se não resultar, então afastarmo-nos e darmos
espaço.

É desaconselhável nestas situações nós forçarmos uma discussão, porque só vai agravar a
situação.

A comunicação é sempre um bom método para que as pessoas se entendam, se tivermos uma
boa comunicação, vamos ter uma melhor relação, tomamos melhores decisões, trocamos
ideias, sentimentos, experiências, etc.

Na comunicação verbal, temos que ter em atenção o tom de voz que aplicamos, mo mexer das
mãos, nos sinais expressivos faciais e com todo o corpo, porque há gestos que transmitem
várias mensagens e nem sempre o doente tem a capacidade de as descodificar.

Devemos também parar para ouvir o outro, olhando para a pessoa para que ela perceba que
lhe estamos a dar atenção, não a interrompendo e em caso de dúvida, fazer perguntas.

Informar é diferente de comunicar, informar é um processo unilateral, enquanto comunicar é


um processo interativo e pluridirecional.

A seguir, falámos do conceito de família, designa-se por família o conjunto de pessoas que
possuem grau de parentesco ou laços afetivos e vivem na mesma casa, formando um lar.

A família tem o dever de promover a educação e os cuidados aos seus filhos, assim como
também é responsável por influenciar o comportamento dos mesmos no meio social. O papel
da família está relacionado com a socialização. Neste contexto são transmitidos os valores
morais e sociais, assim como as tradições, os costumes e os conhecimentos vindos através de
gerações.

Todos nós o que mais desejamos é ter um ambiente familiar com afeto, cuidado, segurança,
conforto e bem-estar, ao termos todos estes elementos proporcionamos respeito e dignidade
a nós próprios e aos outros.
Ao longo dos anos, o conceito de família vem sendo alterado, de família tradicional, em que
era o pai e a mãe, unidos pelo matrimónio, com os respetivos filhos, vem sendo substituída
por novos tipos de família, passou haver a informal, a monoparental, anaparental, a família
reconstituída, a unipessoal, na minha opinião, seja que tipo de relacionamento for, importa
mesmo é que as pessoas sejam felizes.

Nestas situações em bom pormos em prática a empatia, ou seja, termos a capacidade de nos
colocar no lugar do outro, ver o mundo através dos olhos dele e procurar sentir como ele se
sente a experiência que viveu, ou está a viver, se refletirmos todos nestes pontos, tornamo-
nos de certeza pessoas mais solidárias e humanas e o mundo precisa que sejamos empáticos
uns com os outros.

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