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MANUAL DE APOIO

CURSO /UNIDADE: FORMADOR/A:


Deontologia e ética profissional no apoio à comunidade Rosa Rosete

CÓDIGO DA UNIDADE: CARGA HORÁRIA:


25h
3539

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ÍNDICE

ÍNDICE................................................................................................................................................... 2
OBJETIVOS DO CURSO....................................................................................................................... 3
Objetivo Geral..................................................................................................................................... 3
Objetivos Específicos.......................................................................................................................... 3
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS........................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 6
Princípios fundamentais…………………………………………………………………………..….8
Deontologia e ética profissional……………………………………………………………..………9
Actos lícitos e ilícitos…………………………………………………………………………….…..12
Actos legítimos e ilegítimos………………………………………………………………….……..15
Responsabilidade……………………………………………………………………………………15
Segredo profissional…………………………………………………………………………………16
Direitos da pessoa humana……………………………………………………………………..….16
Direitos da pessoa humana e da pessoa idosa em particular………………………………….16
A vida e a morte……………………………………………………………………………………...17
O Agente em Geriatria e a morte…………………………………………………………………..17
Bibliografia…………………………………………………………………………..…………………………18

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OBJETIVOS DO CURSO
Refletir sobre os problemas éticos com que se deparam os prestadores de cuidados de
geriatria.

Objetivo Geral
Reconhecer e aplicar os princípios fundamentais da deontologia e ética profissional

Objetivos Específicos
Reconhecer e aplicar os princípios fundamentais da deontologia e ética profissional, na
função de acompanhamento de pessoas idosas.
Reconhecer e respeitar os direitos da pessoa humana.

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Princípios fundamentais
Deontologia e ética profissional
Actos lícitos e ilícitos
Actos legítimos e ilegítimos
Responsabilidade
Segredo profissional
Direitos da pessoa humana
Direitos da pessoa humana e da pessoa idosa em particular
A vida e a morte
O Agente em Geriatria e a morte

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INTRODUÇÃO
O presente manual pretende constituir uma ferramenta funcional de trabalho para os
formandos de “Deontologia e Ética Profissional no apoio à Comunidade”
Tem o intuito de servir como instrumento de consulta no decorrer da atividade profissional
do agente de geriatria, sempre que sinta necessidade de recorrer ao suporte bibliográfico
para o seu desempenho. De um modo pragmático, com uma linguagem clara e concisa,
pretende-se que os formandos, que trabalham ou venham a desenvolver funções na
geriatria, conheçam os conceitos e metodologias de trabalho mais eficazes para aplicar na
área da institucionalização de pessoas idosas. Atribuem-se, na atualidade, varias
designações ao séc. XXI, contudo, parece pertinente denomina-lo o “século dos idosos”. O
nosso mundo caracteriza-se pela era da longevidade, logo, suscita diversos problemas e
desafios à nossa sociedade. O envelhecimento da população portuguesa fez emergir
consequências de várias ordens, mas não significa que, por si só, que seja algo negativo.
Desta forma, pretende-se que este manual possa ser um pequeno contributo para ao tema
da 3.ª idade, bem como mais apreciado e estimado ganhando maior importância na
sociedade atual.

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Moral
• Conjunto de costumes e opiniões que um indivíduo ou um grupo de indivíduos
possuem relativamente ao comportamento;
• Conjunto de regras de comportamento consideradas como universalmente válidas;
• Parte da filosofia que trata dos costumes e dos deveres do homem para com o seu
semelhante e para consigo;
• Ética;
• Teoria ou tratado sobre o bem e o mal;
• Lição, conceito que se extrai de uma obra, de um facto, etc.;

Etica vs Moral

• “Moral” é o conjunto das condutas e normas que tu, eu e alguns dos que nos
rodeiam costumamos aceitar como válidas;
• “Ética” é a reflexão sobre o porquê de as considerarmos válidas, bem como a
comparação com as outras “morais”, assumidas por pessoas diferentes. (Savater,
Fernando. Ética para um jovem. Editorial Presença)

Ética profissional

• Quando se fala de ética, fala-se de reflexão sobre os nossos atos, nosso carácter,
personalidade;
• Palavra proveniente de “ethos”, que em grego significa- MODO DE SER;
• A ética não envolve apenas um juízo de valor sobre o comportamento humano, mas
determina em si, uma escolha, uma direção, a obrigatoriedade de agir num determinado
sentido.
• Elabora os princípios morais, subjacentes ao comportamento humano em sociedade.
• Ética é uma reflexão sobre os princípios que se baseiam na moral, ou seja é o modo
de ser e de atuar do homem. Estabelece normas gerais de comportamento deixando a cada
indivíduo a responsabilidade pelos seus actos concretos.

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Deontologia

Deontologia é uma ciência que estuda os deveres especiais de uma determinada situação,
de certas profissões.
Define-se como ciência, dos deveres do homem como cidadão e, particularmente do homem
como profissional. É a única ciência das regras morais da profissão. Dimensão ética de uma
profissão ou de uma atividade profissional.

• A Deontologia surge como o tratado dos deveres, mas também de direitos.


O código deontológico fala dos direitos e deveres.
• “Não faças aos outros o não quereis que façam a ti é um dos fundamentais princípios
da ética. Mas seria igualmente justificado afirmar: tudo o que fizeres a outros fá-lo-ás
também a ti próprio” (Erich Fromm, Ética e Psicanálise).

Princípios Fundamentais

• Respeito pela dignidade da pessoa humana idosa ou em situação de dependência


• Direito à privacidade, à identidade, à informação e à não discriminação;
• Incentivo ao exercício da cidadania.
• Capacidade da pessoa idosa ou em situação de dependência para participar na vida
de relação e na vida colectiva.
• Fomentar as relações interpessoais ao nível dos idosos e destes com os outros
grupos etários, afim de evitar o isolamento);
• Participação das pessoas idosas ou em situação de dependência, ou do seu
representante legal, na elaboração do plano de cuidados e no encaminhamento para as
respostas da rede;
• Respeito pela integridade física e moral da pessoa idosa ou em situação de
dependência;
• Consentimento informado ou do respetivo representante legal nas intervenções ou
prestação de cuidados;
• Promoção, recuperação ou manutenção contínua da autonomia;
• Prestação de cuidados aptos a melhorar os níveis de autonomia e de bem-estar dos
utilizadores;
• Identificar as necessidades não satisfeitas no que concerne aos cuidados de saúde
às pessoas idosas e às pessoas em situação de dependência;
• Aplicar regras e princípios de segurança e higiene no trabalho;

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• Zelar pelo bem-estar do idoso e pelo cumprimento das prescrições de saúde e
higiene diária;
• Desenvolver atividades de animação ocupação no domicílio ou em contexto
institucional;
• Cuidar e vigiar idosos;
• Solidariedade; Responsabilidade Social;
• Valorizar o trabalho em equipa, nomeadamente com a população alvo, com colegas
e técnicos.

Problemas éticos com que se deparam os prestadores de cuidados de geriatria, os


prestadores de cuidados de geriatria

• A Ética assenta em 4 grandes princípios:


• O princípio do respeito pela autonomia do paciente, que deve ser encarado como
uma pessoa responsável, mesmo quando se denota o enfraquecimento das suas
capacidades;
• O princípio do benefício ou beneficência, segundo o qual o prestador de cuidados
deve servir o melhor possível os interesses do paciente;
• O princípio de não prejudicar, isto é, de não empreender nada que seja contrário ao
bem do paciente. Destes dois princípios decorre a avaliação risco - benefício;
• O princípio da justiça, que torna obrigatório que se reconheçam as necessidades de
outrem sem distinção de idade, raça, classe ou religião.

Como enfrentar os conflitos éticos nos lares:

 Maus tratos
 • Restrições físicas
 • Negação de tratamentos ou indicações terapêuticas
 • Persuasão
 • Atitudes nos cuidados
 • Formação adequada dos cuidadores.

Deliberação

• Procedimento de diálogo, um método de trabalho quando se quer abordar em grupo


um conflito ético.

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• Parte-se do pressuposto de que ninguém é detentor da verdade moral e de uma
vontade racional.
• Cada um dá as suas razões e está aberto a que os outros possam modificar o seu
ponto de vista pessoal.

Algumas condições para que se produza a deliberação:


• Ausência de restrições externas;
• Boa vontade;
• Capacidade de dar razões;
• Respeitar os outros quando se discorda;
• Desejo de entendimento, cooperação e colaboração;
• Compromisso.

Persuasão

• Frequentemente, necessário recorrer à persuasão, particularmente perante as


recusas De modo especial, quando tal tem graves consequências na saúde.
• Por exemplo… recusa do idoso a que o ajudem a tratar da sua higiene pessoal ou
não querer comer ou ir ao hospital fazer uma análise ou exame.
•É importante levar o idoso a adotar estratégias construtivas, adaptativas e favoráveis ao
processo terapêutico
•Mas a persuasão tem uma relação próxima com a manipulação.
•Recomenda-se evitar a tentativa de persuadir dando maior importância à tomada de
decisão autónomos individuais.

Como enfrentar os problemas éticos nos Lares/ERPI`s

• No cuidado com as pessoas idosas nos lares/ERPI`s, surgem problemas éticos.


• Alguns dos que podemos encontrar são, por ex: os relacionados com as diretrizes
antecipadas, o testamento vital, os maus tratos, as restrições físicas, a tutela, a negação de
tratamentos ou indicações terapêuticas e a oportunidade ou não de persuasão, assim como
quanto tem que ver com as atitudes nos cuidados e a formação adequada dos cuidadores.
• Os passos aconselhados a seguir para resolver conflitos devem ser:
• A- DELIBERAÇÃO
• B- PERSUASÃO

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Deliberação – é o procedimento de dialogo, um método de trabalho quando se quer abordar
em grupo um conflito ético. Parte-se do pressuposto que ninguém é detentor da verdade
moral e de uma vontade racional: cada um dá as suas razões e está aberto a que os outros
possam modificar o seu ponto de vista pessoal. Algumas condições para que se produza a
deliberação.
• - Ausência de restrições externas;
• - Boa Vontade;
• - Capacidade de dar razões;
• - Respeitar os outros quando se discorda;
• - Desejo de entendimento, cooperação e colaboração;
• - Compromisso.

Persuasão – Ao cuidar de pessoas idosas, é necessário recorrer á persuasão (perante as


negativas);
• Acaba por ter uma relação tão próxima com a manipulação
• Recomenda-se evitar a tentativa de persuadir dando maior importância da tomada de
decisão autónomos individuais.
• Estratégias a utilizar com alguns critérios:
• A prudência e a humildade de quem não quer conduzir a vida dos outros nem se
considera dono da verdade;
• Acompanhamento na tomada de decisões responsáveis e saudáveis para si mesmo
e para os outros;
• Promoção do máximo de responsabilidade;
• Facilitação para que as condutas sejam adotadas por razões que o ajudado encontre
dentro de si como válidas, ou descubra a sua validade, embora inicialmente venha de fora.
• O segredo está:
• No peso dos argumentos em si
• Na bondade da intenção
• No modo de induzir o outro (os meios utilizados)
• Nos valores que orientam quem persuade
• No objetivo da persuasão não centrado na lei nem na norma, mas na pessoa e as
suas possíveis repercussões sobre terceiros.

É a influencia intencional e conseguida de induzir uma pessoa mediante procedimentos


racionais, a aceitar livremente as crenças, atitudes, valores, intenções ou ações defendidas
pelo persuasor.

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As pessoas persuasivas geram confiança, segurança e são consideradas “credíveis” e
“desinteressadas” e são, quase sempre pessoas assertivas, que sabe mover-se de maneira
harmoniosa.
Quanto as mensagens persuasivas, é preferível que sejam explicados os motivos que levam
aquela recomendação.
Quando a opinião da pessoa idosa e radicalmente diferente da nossa não conseguimos
convencê-la, a nossa imagem sofrerá alguma desvalorização.
O idoso não pode aguentar a contradição de nos julgarmos melhores que ele, e ao mesmo
tempo, pensarmos que é ele quem tem razão. Por conseguinte, ele diminui essa
contradição, desvalorizando a imagem que tinha de nós.

Agentes de Geriatria (código ético e deontológico)

• Assenta em 4 princípios interdependentes:


- Respeito pelos direitos e dignidade da pessoa;
- Competência;
- Responsabilidade;
- Integridade.

Respeito Geral
 AG defendem e promovem o desenvolvimento dos dtos fundamentais, dignidade e
valor de todas as pessoas.
 Respeitam os dtos dos indivíduos à privacidade, confidencialidade,
autodeterminação e autonomia.
 AG deve respeitar a diversidade individual e cultural, nomeadamente, decorrente da
raça, nacionalidade, etnia, género, orientação sexual, idade, religião, ideologia, linguagem e
estatuto socioeconómico dos idosos com quem se relaciona.
 No exercício da profissão o AG deve respeitar o conhecimento experiencia de todos
os idosos com quem se relaciona.
 No exercicio da profissão o AG tem o dever de não impor o seu sistema de valores
perante as pessoas.

• Privacidade e confidencialidade
 No exercício da profissão o AG respeita o dto à privacidade , e à confidencialidade
dos idosos, em procedimentos judiciais o AG tem o dever de manter a confidencialidade, e
fornecer apenas a informação estritamente relevante para o assunto em questão.

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• Limites da confidencialidade
 No exercício da profissão deve informar os idosos quando considerar apropriado
acerca dos limites legais da confidencialidade, divulga informação dos relatórios a terceiros
quando tal lhe seja imposto com legitimidade jurídica, neste caso informa obrigatoriamente o
idoso.
 No exercício da profissão deve informar os idosos quando considerar apropriado
acerca dos limites legais da confidencialidade divulga informação dos relatórios a terceiros
quando tal lhe seja imposto com legitimidade jurídica e, neste caso informa obrigatoriamente
o idoso.
 No exercício da profissão o AG tem o dever de informar de uma forma
compreensível para o idoso e para terceiras partes relevantes todos os procedimentos que
vai adotar e obter destes o consentimento explicito.

• Autodeterminação (no exercício da profissão o AG)


 Deve respeitar e promover a autonomia e o dto à autodeterminação dos idosos;
 Deve assegurar-se de forma fundamentada que é respeitada a liberdade de escolha
do idoso no estabelecimento da relação profissional.
 Deve respeitar e promover o dto do idoso de iniciar, continuar ou terminar a relação
profissional;
 Deve ter em conta que a autodeterminação do idoso pode ser limitada pela idade,
capacidades mentais, nível do desenvolvimento, saúde mental, condicionamentos legais ou
por uma terceira parte relevante;
 Os AG empenham-se em assegurar e manter elevados níveis de competência na
sua prática profissional. Reconhecem os limites das sua competências particulares e as
limitações dos conhecimentos. Proporcionam apenas os serviços e técnicas para as quais
estão qualificados mediante a educação, treino e experiência.
 AG deve ter um conhecimento aprofundado e atualizado deste Código Deontológico;
 O AG deve ter uma reflexão critica contínua sobre a sua conduta e em qualquer
contrato que o AG estabeleça, deve ter em conta o preconizado no Código Deontológico,
tendo um conhecimento aprofundado e atualizado da lei geral, no que concerne na sua
prática.

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 O AG deve fornecer apenas os serviços para os quais está legalmente habilitado e
estando atento as suas limitações pessoais e profissionais sempre que o AG não tenha a
necessária competência profissional ou pessoal para trabalhar com determinados idosos
deve, na medida do possível encontrar soluções alternativas.
 O AG deve apenas utilizar métodos e técnicas cientificamente validadas e ter
obrigatoriamente em conta as limitações dos métodos e técnicas que utilizam bem como os
dados que recolhe, e deve manter-se atualizado a nível profissional e justificando a sua
conduta profissional á luz do estado atual da ciência;
 AG deve estar particularmente atento às limitações físicas e psicológicas temporárias
ou impeditivas de uma adequada pratica profissional , caso estas existam, não deve dar
inicio ou manter qualquer atividade profissional;
 No exercício da profissão deve contribuir com o desenvolvimento de geriatria
responsável pela qualidade e consequências da sua conduta profissional e deve assegura a
manutenção de elevados padrões de integridade e conhecimento cientifico e deve trabalhar
em instalações convenientes e locais adequados que garantam a dignidade dos seus atos
profissionais;
 O AG deve assumir a responsabilidade de uma difusão adequada da Geriatria,
quando se dirige ao público em geral e aos media;
 AG deve evitar causar dano ou prejuízo a qq pessoa deve ponderar de forma
sistematizada os prejuízos que a sua ação possa vir a causar, utilizando todos os
dispositivos para os minimizar. Nas circunstancias em que o prejuízo seja inevitável os AG
devem avaliar de forma fundamentada a relação custo beneficio da sua ação.

Aptidão necessária aos AG

• 1. Maturidade e capacidade de adaptação (trabalhar para o idoso e não só com o


idoso);
• 2. Empatia e sensibilidade (colocar-se no lugar do outro para melhor compreender o
que ele sente aceita-lo e respeita-lo);
• 3. Amor pelos outros (o idoso e um ser humano global cujo potencial é necessário
conhecer);
• 4. Objetividade e espirito critico (estas qualidades permitem que os AG tenham uma
visão alargada dos problemas ligados ao envelhecimento e à morte e que possam
estabelecer soluções adequadas);
• 5 . Sentido social e comunitário (trabalhar de forma e a manter a população idosa no
máximo de autonomia facilitando a abolição de atitudes sociais negativas);

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• 6. Flexibilidade e polivalência (ser capaz de se adaptar ao ritmo do idoso e trabalhar
em parceria com profissionais de saúde);
• 7. Criatividade (campo em que cada um deve exercer a sua criatividade).

• Responsabilidade alargada
 No exercício da profissão , o AG é tb responsável pelo cumprimento do presente
Código Deontológico por parte daqueles que com ele colaboram, colegas de profissão
hierarquicamente superiores ou inferiores apoiando-os, nas necessidades deontológicas e
profissionais.

• Resolução de Dilemas
 AG deve ter consciência da potencial ocorrência de dilemas éticos e da sua
responsabilidade para os resolver de uma forma que seja consistente com este Código
Deontológico;
 No exercício da profissão, qd confrontado com um dilema ético o AG deve procurar
com os colegas o objetivo de encontrar melhor solução;
Se ocorrer um conflito de interesses entre as obrigações para o idoso ou terceiras partes
relevante e os princípios do Código Deontológico, o AG é responsável pelas decisões;

Actos lícitos - Os actos lícitos são conformes à Ordem Jurídica e por ela consentidos. Não
podemos dizer que o acto ilícito seja sempre inválido. Um acto ilícito pode ser válido,
embora produza os seus efeitos sempre acompanhado de sanções. Da mesma feita, a
invalidade não acarreta também a ilicitude do acto.
Os actos ilícitos - envolvem sempre uma violação da norma jurídica, sendo nesse sentido
uma atitude adoptada pela lei a repressão, desencadeando assim um efeito tipo da violação
– a sanção.
Actos legítimos e ilegítimos São de Ordem Jurídica e por ela reprovados, importam uma
sanção para o seu autor (infractor de uma norma jurídica).
RESPONSABILIDADE - Obrigação que o indivíduo tem em dar conta dos seus actos e
suportar as consequências dele.
RESPONSABILIDADE - Um indivíduo responsável – é aquele que age com conhecimento e
liberdade suficiente para com os seus actos possam ser considerados como dignos,

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devendo responder por eles, é ainda um indivíduo que dentro de um grupo pode tomar
decisões.
Familiarizarem-se com os princípios fundamentais da ÉTICA;
-É imprescindível o exercício da responsabilidade, em especial no vosso contexto de
trabalho, pois tem um estrutura tanto humana como física para conferir o merecido respeito
pelos idosos, reconhecendo-os como cidadãos conscientes dos seus direitos.
Devem ter consciência da grande responsabilidade que recai sobre os agentes de geriatria,
em virtude de, pelo vosso trabalho conhecerem vários aspectos da vida do idoso.
As consequências directas ou indirectas dos vossos actos, devem merecer uma atenção
constante, isto é, evitar prejudicar o “Outro”. O profissional é responsável pelas suas
próprias acções, tendo que assegurar, quanto possível, que os seus serviços não são mal
utilizados .

Relação ente profissional e utente

-PROFISSIONAL/UTENTE recai na forma como o profissional deve tratar o utente, com


respeito, como uma pessoa que tem o direito de tomar as suas decisões de ser
autodeterminação e que merece a defesa ou a confidencialidade das suas informações.
Daí existirem os Direitos do Homem, os quais expressam respeito, liberdade, justiça etc.
É através destes princípios que vamos chegar à pertinência do que é o SIGILO
PROFISSIONAL OU O SEGREDO PROFISSIONAL.
SEGREDO PROFISSIONAL -A violação da confidencialidade é o desrespeito por uma
determinada pessoa, é uma irresponsabilidade do profissional, já que o seu papel é
responsabilidade perante a sociedade. Manter o sigilo profissional é ajudar o utente a
manter a sua própria integridade moral.
-Constitui obrigação do agente de geriatria a salvaguarda do sigilo sobre os elementos que
tenha recolhido no exercício da sua actividade profissional, porém, se utilizar alguns desses
elementos deverá ter o cuidado de não identificar as pessoas visadas.
-Obrigação de, quando o sistema legal exige divulgação de dados, fornecer apenas a
informação relevante para o assunto em questão e, de outro modo, manter
confidencialidade.
-O sigilo é referido à difusão oral, ou escrita da informação.

DIREITOS DA PESSOA HUMANA E DA PESSOA IDOSA

Constituindo: -A Base Da Liberdade –

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-Da Justiça
-Da Paz No Mundo
-Declaração universal dos direitos do homem (aprovada em 10 de Dezembro de 1948, pela
Assembleia Geral das Nações Unidas)
-Existência física
-Existência económica
-Existência social
-Existência cultural
-Dispor de si próprio
Direitos do Idoso
-O IDOSO TEM DIREITO À VIDA
-A família, a sociedade e o Governo, tem o dever de amparar o idoso garantindo-lhe o direito
à vida;
-Os filhos tem o dever de ajudar a amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade;

Direitos do Idoso

-Poder público deve garantir ao idoso condições de vida apropriada; A família, a sociedade
e o poder público, devem garantir ao idoso acesso aos bens culturais, participação e
integração na comunidade;
-Idoso tem direito de viver preferencialmente junto a família;
Idoso deve ter liberdade e autonomia.
Síntese -Qual a importância dos factores de responsabilidade e sigilo para um profissional
ou agente de gereatria? -Um bom profissional deverá reconhecer os direitos humanos e
neste caso os direitos do idoso.

A Vida e a Morte

- O nascimento, a velhice e a morte são fenómenos universais, inelutáveis, mas que são
também pessoais e únicos.
VIDA – Período/tempo que decorre desde o nascimento até à morte.
MORTE – É o término da vida biológica, física, mas não necessariamente o fim. A morte é
um fenómeno físico, psicológico, social e religioso que afecta a pessoa na sua totalidade:
corpo, espírito, emoções, experiência de vida.

O AGENTE DE GERIATRIA E A MORTE

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- A agente de geriatria deve conhecer as diferentes fases do processo (morte) e tornar-se
sensível às diferentes manifestações próprias de cada uma das fases.
As etapas do processo da morte e do luto:
morte e do luto: -A negação, a idosa não que acreditar que vai morrer e rejeita a ideia da
morte;
-Protesto
-A tristeza e a melancolia, é um período de tristeza (dita depressiva), desliga-se do seu meio
e isola-se;
- O medo, depois da tristeza vem o medo ligado ao sentimento de abandono, o medo
geralmente manifesta-se por sintomas físicos, angustia ou reacções agressivas;
-A negociação, o idoso aceita a morte mas dá-se conta de que o tempo lhe falta, que a sua
vida está a acabar e tenta ganhar tempo negociando. Ex:”sim, eu vou morrer mas falta
algum tempo”;
-Aceitação não é feliz nem infeliz é um estádio da paz. Ex: “a minha hora vai chegar em
breve e estou pronto”;
-Reajustamento da rede social, o idoso tenta encontrar outras pessoas fontes positivas de
energia para encher o seu vazio interior;
- O perdão, o idoso torna-se capaz de se desligar concretamente de alguém ou de alguma
coisa e de se desprender, o que lhe permite integrar o que vive da sua experiência pessoal.
Síntese
-Entender o conceito de vida e morte
-Distinguir qual o papel do agente de geriatria no contexto de morte
-Compreender as etapas do processo da morte e do luto no idoso

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Referências Bibliográficas
https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-evora/valores-cultura-e-etica/resumos/manual-
do-formando-ufcd-3539-etica/6125677/view

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