Você está na página 1de 132

Delegação Regional do Alentejo

Centro de Formação Profissional de Portalegre


Cuidados na higiene, conforto e
eliminação
 Duração de 50 horas.

 Ministrada pelo enfermeiro Vítor Pires do


HSLE.

 Visa aprofundar conhecimentos concetuais e


competências práticas relativas à prestação
de cuidados básicos de higiene, conforto e
eliminação a pessoas no domicílio, situação
de internamento ou de institucionalização.
Cuidados na higiene, conforto e
eliminação
 Integra-se na Área de Educação e
Formação de Trabalho Social e Orientação.

 Constitui um dos módulos do referencial de


formação de Técnico Auxiliar de Saúde
Cuidados na higiene, conforto e
eliminação
Conteúdos:
Noções gerais sobre necessidades humanas
básicas
 Necessidades humanas básicas ao longo

do ciclo de vida do Indivíduo o no


contínuo saúde/doença
 O contributo do/a Técnico/a Auxiliar de

Saúde, na equipa multidisciplinar, para a


satisfação das necessidades humanas
básicas do utente: higiene e conforto;
alimentação; hidratação; eliminação
Cuidados na higiene, conforto e
eliminação
Conteúdos:
Cuidados de higiene e conforto a utentes que necessitam de ajuda
parcial ou total
 A importância da higiene e do conforto para a saúde do utente

 Questões relativas à privacidade, intimidade e sexualidade do


utente
 Os principais fatores ambientais propiciadores de
conforto/desconforto para o utente
 Os principais fatores pessoais do utente propiciadores de
conforto/desconforto
 A técnica do banho
 Banho na cama

 Banho no chuveiro/banheira

 Banho na cadeira de banho assistido

 Banho na maca banheira


Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
Conteúdos:
oCuidados de higiene e conforto a utentes que necessitam de ajuda
parcial ou total
 Técnicas de substituição de Roupas de cama e macas
ocupadas
 Técnicas de vestir e despir o utente

 Materiais e equipamentos de higiene e conforto

 Produtos de higiene e conforto: características e sua aplicação

 Outros cuidados básicos de higiene e apresentação

 Cabelo

 Unhas

 Barba

 Higiene oral

 A colaboração em cuidados de higiene a utentes com sistemas de


soros, drenagens, tubagens e/ou outros dispositivos
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
Objectivos:
A Eliminação
 Cuidados a ter no antes e após a eliminação

 Condições ambientais e de privacidade

 A limpeza e higiene parcial dos genitais

 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Colocação e remoção do urinol

 Com a colaboração do utente

 Auxiliando o enfermeiro

 Colocação e remoção da arrastadeira

 Com a colaboração do utente

 Auxiliando o enfermeiro
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
 A eliminação
 Colocação e substituição de fraldas
 Com a colaboração do utente

 Auxiliando o enfermeiro

 Transferência e posicionamento na cadeira sanitária

 Com a colaboração do utente

 Esvaziamento dos sacos coletores de urina com


válvula
 Cuidados de manuseamento

 Outros dispositivos de apoio à eliminação - noções


básicas: algalias, sondas vesicais, sondas rectais,
sacos de urostomia, sacos de nefrostomia, sacos de
colostomia
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
 A eliminação
 Produtos de eliminação vesical e intestinal
 Urina: características, alterações e sinais de alerta

 Fezes: características, alterações e sinais de


alerta
 Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a
Auxiliar de Saúde
 Tarefas que, sob orientação de um enfermeiro,
tem de executar sob sua supervisão dire ta
 Tarefas que, sob orientação e supervisão de um
enfermeiro, pode executar sozinho/a
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
Noções gerais sobre necessidades
humanas básicas
 Necessidade deve ser entendido como “carácter
daquilo que é imprescindível”, “que é
indispensável, inevitável”, aquilo que é
absolutamente necessário” à sobrevivência.

 Necessidades humanas básicas, segundo 2


autores: MASLOW e Virgínia HENDERSON.
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
Nos anos 60 MASLOW identificou várias necessidades
humanas que motivam o comportamento.
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
 Para Virgínia HENDERSON existem 14
necessidades fundamentais que são comuns a todos
os indivíduos:

 Respirar normalmente;
 Comer e beber adequadamente;
 Eliminar os resíduos corporais;
 Movimentar-se e manter uma postura correta;
 Dormir e repousar;
 Vestir-se e despir-se (selecionando roupas
adequadas);
Cuidados de higiene, conforto e
eliminação
 Manter a temperatura do corpo dentro dos limites
normais, adaptando a roupa e modificando o ambiente;
 Manter o corpo limpo, cuidando e protegendo a pele;
 Evitar perigos ambientais e impedir que prejudiquem
outros;
 Comunicar com os seus semelhantes;
 Prestar culto de acordo com a sua fé (agir de acordo
com as suas crenças e valores);
 Trabalhar de forma a ter uma sensação de realização;
 Divertir-se ou participar em atividades recreativas;
 Aprender; descobrir ou satisfazer a curiosidade que leve
ao desenvolvimento normal e à saúde.
O contributo do/a Técnico/a Auxiliar de
Saúde, na equipa multidisciplinar

“Para que não haja problemas, as


condutas de intervenção e diagnóstico
profissional deve ser sempre realizada
por um profissional legalmente
habilitado para tal prática.”
Ajuda na satisfação da NHB
O contributo do/a Técnico/a
Auxiliar de Saúde
 Premissas éticas importantes na relação com o
paciente:
 Respeitar a libido do paciente, conquistando
gradualmente a confiança técnica , ética e moral do
mesmo;
 Manter os registos, relatórios e as evoluções clínicas do
paciente sempre atualizadas;
 Ter cuidado ao gerar aproximações emocionais com um
paciente;
 É dever de cada profissional admitir os limites de
intervenção técnica e ética da sua profissão,
encaminhando o paciente a um especialista de acordo
com as necessidades clinicas específicas de cada
situação;
O contributo do/a Técnico/a
Auxiliar de Saúde
 Premissas éticas importantes na relação com
o paciente:
 Não divulgar, em particular ou em público,
quaisquer informações que tenham origem nas
palavras dos pacientes;
 Manter em sigilo as informações clínicas ou de
estudo clínico compartilhadas entre a equipa
multidisciplinar;
 Nunca desacreditar ou menosprezar o médico ou
qualquer outro profissional de saúde;
 Ter cuidado ao comentar casos de pacientes com
outros pacientes mesmo com a intenção de
encorajá-los.
Cuidados de higiene e conforto
 A higiene é um ramo da medicina que
visa a prevenção da doença.

 A descoberta de que vários micróbios


que causam doenças, fez com que a
higiene se tornasse fundamental.
 A limpeza do corpo, das roupas, dos
utensílios e das habitações, diminuiu
sensivelmente o risco de infeção por
fungos, bactérias e vírus.
Cuidados de higiene e conforto
 A limpeza do corpo, das roupas, dos
utensílios e das habitações, diminuiu
sensivelmente o risco de infeção por
fungos, bactérias e vírus.
Introdução
 Devido a uma crescente preocupação com a
qualidade de vida dos cidadãos surge a necessidade
de criação de estruturas de apoio à família.

 Neste contexto revela-se fundamental a formação


específica que permita aumentar as competências
nesta área (apoio à comunidade).

 Desta forma o agente em geriatria assume um papel


essencial na prestação de cuidados humanos básicos,
necessários para garantir a continuidade e qualidade
de vida de todos aqueles que necessitam dos seus
serviços.
HIGIENE CORPORAL
Higiene pessoal
 A higiene pessoal, cuidado básico
para a saúde e bem-estar do ser
humano, é uma atividade
incorporada na rotina diária e difere
entre culturas e épocas. Entende-se
por higiene pessoal a corporal e
íntima, a oral e a do couro
cabeludo.
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO

 Objetivos dos cuidados de


higiene:
 Conforto e relaxamento (sentir-se
fresco e relaxar os músculos tensos);
 Estimular a circulação (massagem);
 Limpeza (remoção de tecido necrosado,
microrganismos e secreções);
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO

 Melhorar a autoimagem (remoção de


odores desagradáveis, melhoria da
aparência);

 Tratar da pele (limpando, estimulando


a circulação e hidratando);

 Proporcionar conforto físico e


psicológico.
Alterações da pele e tegumentos nos
idosos
 Pele
Alterações da pele e tegumentos nos
idosos

 a epiderme não se renova tão


facilmente;

 perda da elasticidade da pele;

 atrofia dos capilares da pele


(consequente diminuição do aporte
sanguíneo, sobretudo nas
extremidades);
Alterações da pele e tegumentos nos
idosos

 perda de tecido adiposo (“gordura”) que se


deposita nas ancas e ao nível do abdómen;

 aparecimento de rugas;

 aparecimento de manchas;

 diminuição da atividade das glândulas


sebáceas, com perda da oleosidade natural
da pele.
Tegumentos (pelos, unhas e cabelo)

 diminuição da quantidade de pelos,


exceto na cara;

 diminuição da espessura e
embranquecimento dos cabelos;

 diminuição do crescimento das unhas e


espessamento por diminuição da
circulação periférica.
Considerações Gerais
 Uma pele integra ajuda a prevenir
infeções e outras complicações e
promove a autoestima.

 Existem conceitos errados sobre o


banho. Por exemplo, algumas pessoas
acreditam que durante a doença o
banho é prejudicial ou que, os arrepios
durante o banho provocam
constipações.
Considerações Gerais
 O banho geral deve ser realizado pelo
menos uma vez por semana, incluindo o
cabelo.

 Contudo é muito importante uma higiene


diária a zonas mais sensíveis do corpo por
exemplo, a face, as axilas, os genitais e
os pés, uma vez que são áreas que
transpiram facilmente ficando irritadas,
levando à ocorrência de infeções.
Considerações Gerais
 Todas as pessoas devem participar em
todas as etapas do banho.

 O Banho é uma boa ocasião para se


examinar a pele (presença de lesões,
escaras e hematomas), as unhas e
cabelos.

 Cada pessoa tem a sua privacidade, que


deve ser sempre mantida e respeitada.
Considerações Gerais
 Além das falsas ideias acerca dos
cuidados de higiene pessoal
dificultar a higiene no idoso,
também o estado físico de cada um
(destreza, coordenação, força
muscular, equilíbrio) faz com que a
higiene se torne mais difícil.
Cuidados de Higiene
 Pele
 Alternar banhos gerais e parciais (face,
axilas, região genital e pés);

 A lavagem deve ser feita das zonas


mais limpas para as zonas mais sujas
(face, pescoço, membros superiores,
tórax, abdómen, membros inferiores,
genitais e anus);
Cuidados de Higiene
 Passar água em abundância pela pele,
sobretudo ao nível das axilas, região
inguinal, infra mamária, genital e entre
os dedos dos pés);

 Secar bem estas zonas evitando a


fricção;

 Utilizar um hidratante depois do banho,


ajudando a reduzir a secura da pele;
Cuidados de Higiene
 Evitar a utilização de cremes agressivos e
álcool etílico uma vez que estes produtos
secam a pele;

 Evitar utilizar pó-de-talco, dado que, ao


absorver a humidade natural seca a pele;

 Uma lavagem cuidadosa constitui o


melhor método de eliminação dos cheiros
e riscos de infeção.
Cuidados de Higiene
 Genitais
 A lavagem e hidratação das zonas
genitais são intervenções que ajudam a
prevenir alterações da integridade da
pele;

 As fezes e a urina tornam a pele


húmida e aceleram a proliferação
bacteriana, levando à ocorrência de
infeções;
Cuidados de Higiene
 É necessário utilizar sabão neutro para
não alterar o pH da pele;

 Lavar sempre a região genital no


sentido anterior para posterior;

 Depois da higiene aplica-se um creme


protetor para impedir a irritação;
Cuidados de Higiene
 Pés
 Ter o cuidado de lavar os pés
diariamente com água e sabão neutro e
depois de secar, aplicar creme
hidratante;

 Mudar diariamente de meias ou com


maior frequência se necessário;
Cuidados de Higiene
 Os idosos tem dificuldade em cortar as
unhas (quer devido à limitação de
movimento, quer devido a défices
visuais) pelo que devem ser ajudados
nesta tarefa.
Cuidados com o pé diabético
 A circulação e a sensibilidade das
pernas são mais afetadas pelos
diabéticos, que pode ainda causar
dificuldade de cicatrização de feridas;

 O diabético deve dar máxima atenção


aos pés, cuidando da higiene e
escolhendo bem o calçado.
Cuidados com o pé diabético
 Nunca andar descalço, mesmo dentro de
casa;

 Usar sapatos de pele confortáveis e bem


ajustados, mas nunca a apertar ao pé
para não magoar;

 Antes de calçar os sapatos, verifique se há


algum objeto no interior, defeito ou prego
saliente;
Cuidados com o pé diabético
 Evitar sapatos de borracha ou de
material sintético que não deixam
respirar os pés;

 Evitar os sacos de água quente na


cama e a aproximação de
aquecedores, uma vez que, pode
queimar os pés sem o sentir;
Cuidados com o pé diabético
 Lavar os pés em água tépida e sabão
suave e depois enxugando muito bem
sem friccionar, especialmente entre
os dedos;

 Usar meias de algodão, ou de lã;

 Cortar as unhas direitas e não


rentes;
Cuidados com o pé diabético

 Observar os pés diariamente, se vir


alguma ferida, calo, inchaço,
inflamação ou alteração da cor,
deve contactar o médico;

 Se não conseguir observar o pé


sozinho peça ajuda.
Dentes e próteses dentárias
 Escovar os dentes depois das refeições e
antes de se deitar;

 Escovar ligeiramente a língua e mucosa


oral;

 Examinar a boca a fim de detetar lesões;

 Escovar regularmente as próteses.


Higiene Corporal
 Além de uma boa higiene corporal,
importante para o conforto da
pessoa, é igualmente importante o
vestuário que esta utiliza e as
condições em que o mesmo se
encontra. Assim devem-se ter
algumas considerações quanto ao
vestuário.
Vestuário
 Utilizar roupa interior de algodão;

 Usar roupa larga, evitando elásticos;

 Não usar meias com ligas muito justas;

 Mudar frequentemente a roupa interior;

 Evitar calçado derrapante.


Normas úteis a todos os banhos
 Promover a segurança e prevenir quedas;

 Fazer o levantamento das necessidades


físicas e psicológicas;

 Determinar as capacidades para o


autocuidado, conhecendo as limitações à
atividade e encorajando a autoajuda se não
for contraindicada;
Normas úteis a todos os banhos
 Envolver a pessoa em todo o processo do
banho e higiene;

 Individualizar o ensino de acordo com as


necessidades de cada pessoa;

 Promover banhos frequentes para as


pessoas incontinentes;
Normas úteis a todos os banhos
 Limpar imediatamente a pele das
secreções corporais (urinas e fezes)
para prevenir irritações;

 Providenciar ambiente adequado e


privacidade durante o banho.
A HIGIENE
Cuidados de higiene e conforto a utentes
que necessitam de ajuda parcial ou total
 A higiene é um ramo da medicina
que visa a prevenção da doença.
 A descoberta de que vários micróbios
causam doenças, fez com que a
higiene se tornasse fundamental.
 A limpeza do corpo, das roupas, dos
utensílios e das habitações, diminuiu
sensivelmente o risco de infeção por
fungos, bactérias e vírus.
A importância da higiene e do conforto para
a saúde do doente

 A higiene pessoal, cuidado básico


para a saúde e bem-estar do ser
humano, é uma atividade
incorporada na rotina diária e difere
entre culturas e épocas. Entende-se
por higiene pessoal a corporal e
íntima, a oral e a do couro
cabeludo.
Higiene Pessoal
 A higiene pode ser:
 Parcial: É aquela que tem em conta os
cuidados específicos de cada parte do
corpo, frequentemente as regiões com
secreção abundante e maior carência de
higiene (cara e boca, mãos, axilas, pés e
genitais).
 Total: consiste no banho total, completo,
desde a higiene ao corpo até ao cortar
das unhas e cuidados com o cabelo.
Higiene Corporal
 Na cama OU no chuveiro, consoante
as características da pessoa de quem
se cuida.

 O banho é, normalmente, realizado


mais para agradar a quem cuida
(senso de responsabilidade) do que
para atender a uma real necessidade
ou desejo da pessoa cuidada.
Higiene Corporal
 O banho diário não se baseia tanto em
requerimentos clínicos, mas sim em normas
culturais. Algumas delas valorizam o asseio e
acreditam que o banho é incompleto se não houver
o uso de vários champôs, sabonetes ou
desodorizantes; outras, porém, consideram o banho
semanal suficiente, não vendo sentido em
“mascarar” o próprio odor com produtos
perfumados.
Higiene corporal
 A frequência do banho depende das necessidades
apresentadas pelas pessoas idosas. Em algumas
circunstâncias, pode ser dado apenas, por exemplo,
duas vezes por semana. É o caso dos idosos com peles
demasiado secas, dos muito enfraquecidos ou dos que,
por problemas de saúde, se cansam facilmente.

 Embora o banho seja muito importante, a rotina do


seu uso diário não pode ser legitimamente
resguardada. Se um banho por dia já é difícil de
defender, o que dirá dois. No entanto, esse é o hábito
de alguns hospitais, instituições, cuidadores
domiciliares etc.
A privacidade, intimidade e
sexualidade do utente
 A vida privada do doente não pode ser objeto de
intromissão, salvo em caso de necessidade para efeitos
de diagnóstico ou tratamento e tendo o doente
expressado o seu consentimento. No que respeita às
crianças a vida privada pode ter de ser investigada,
por vezes sem a concordância dos pais se tal for
necessário para a terapêutica ou bem-estar da criança.

 O respeito pela intimidade do doente deve ser


preservado durante os cuidados de higiene, as
consultas, as visitas médicas, o ensino, os tratamentos
pré e pós operatórios, radiografias, o transporte em
maca e em todos os momentos do seu internamento.
Os principais fatores ambientais e pessoais
propiciadores de conforto/desconforto para o
utente
 Respeitar a forma como o utente quer ser tratado –
nome de batismo, apelido com ou sem título
profissional ou outro;
 Respeitar a intimidade, privacidade e
confidencialidade do utente, em todos os atos de
prestação de cuidados;
 Informar o utente, na medida do possível e de
acordo com a equipa, quanto à sua situação e
respetivo prognóstico;
 Fazer o inventário de todos os bens do utente,
quando da sua entrada na Unidade de RNCCI e
arquivar uma cópia da lista de bens;
Os principais fatores ambientais e pessoais
propiciadores de conforto/desconforto para o
utente
 Assegurar-se do consentimento informado do utente
para os atos da prática do cuidar;
 Informar o utente como aceder ao telefone, outros meios
tecnológicos e horários do funcionamento das várias
atividades e serviços;
 Respeitar os horários estabelecidos quanto a toma de
medicamentos, sessões de reabilitação, exames
complementares de diagnóstico;
 Tornar as horas das refeições, momentos de prazer –
arranjo das mesas, música ambiente calma e
repousante, tratamento calmo e sereno de eventuais
conflitos, permissão da partilha do momento das
refeições com os familiares (preço afixado) e respeito
pela dieta;
Os principais fatores ambientais e pessoais
propiciadores de conforto/desconforto para o
utente

 Assegurar assistência religiosa, se desejada e de acordo


com a convicção do utente;

 Criar condições para a existência de meios (espelhos,


quadros, relógios, informações em carateres grandes e
cores apelativas) que permitam a orientação para a
realidade;

 Contribuir com a sua opinião para a criação de


ambientes agradáveis – pintura de paredes de tons
coloridos, cortinas e colchas de padrões de bom gosto e
decoração agradável, respeitando as características
locais (quadros, flores e outras).
Etapas dos cuidados de higiene a
idosos dependentes
 Preparar todo o material necessário:
 Luvas e aventais descartáveis
 Esponja
 Sabão líquido neutro
 Uma bacia com água tépida (se banho na cama)
 Toalhas limpas
 Creme hidratante e anti alergénico
Material de Higiene
 Escova ou pente para o cabelo
 Escova de dentes e pasta dentífrica ou elixir
 Fraldas descartáveis, se necessário
 Sacos de plástico para o lixo e para a roupa
suja
 Roupa limpa para o idoso e/ou para a cama
Banho na cama

 O banho no leito, providencia-se


quando o idoso é totalmente
dependente ou quando há uma
restrição do exercício. Se o idoso for
parcialmente dependente e seja
necessário o banho no leito, deve
providenciar-se o material e auxilia-
lo na higiene.
Banho na cama
 Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a
pessoa ou provocar desconforto.
 O idoso deve ser lavado com uma esponja embebida
em água e sabão, ou com um gel de banho
hipoalergénico.
 Iniciar a higiene com a limpeza dos olhos, usando
uma compressa com água ou soro fisiológico para
cada olho, limpando sempre de dentro para fora, de
uma só vez.
Banho na cama
 A seguir: lavar a cara, as orelhas e a cabeça. A
lavagem desta deve ser feita com regularidade,
devendo, contudo, respeitar a vontade do idoso,
sempre que possível.
 Lavar os braços e o tronco e seguir para as pernas e
os pés, secando o corpo à medida que lava e
tapando-o.
 Promover uma relação interpessoal e agradável com o
idoso durante o banho.
Banho na cama
 Respeitar a sua vontade, privacidade e
integridade.
 Retirar todos os objetos das mãos que
possam ferir o idoso
 Usar um par de luvas para cada idoso e
lavar SEMPRE as mãos antes e depois de
cada higiene, de forma a evitar infeções.
Banho na cama
 Começar os cuidados de higiene sempre
das partes mais limpas para as partes mais
sujas, (da cabeça para os pés)
Banho na cama

 Ter especial cuidado nos movimentos com


idosos dependentes quer seja da cama para
a cadeira, ou para o local do chuveiro,
devendo desviar-se tudo o que possa
magoá-los.
 Observar o corpo e detetar todas as feridas
que possam ter
Banho na cama
 Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao
lavar como a secar o corpo.

 Retirar sempre as placas dentárias e lavá-


las ou incentivar o idoso a limpá-las. Estas
só devem ser colocadas depois da limpeza
da boca, que nunca deve ser deixada para
trás, mesmo em pessoas sem dentes, para
se evitar infeções.
Banho no chuveiro/banheira
 Temperar a água, tendo o cuidado
de não queimar a pessoa ou
provocar desconforto
Banho no chuveiro/banheira
 Começar sempre pela cabeça, em direção aos
pés.

 Lavar a cabeça, cara e orelhas do idoso.

 Seguem-se o pescoço, braços, axilas, costas,


pernas e pés, entre os dedos e, por fim, partes
genitais

 Secar o corpo com toalha macia, sem esfregar.


Banho no chuveiro/banheira
 Aplicar creme hidratante no corpo.

 Vestir a pessoa e penteá-la.

 Não esquecer a lavagem da boca, usando


uma escova de dentes ou compressas
embebidas em elixir ou pedir ao idoso para
bochechar.
Banho no chuveiro/banheira
 Verificar sempre se não existem secreções,
feridas, caspa ou parasitas.

 Cortar as unhas, cuidar dos cabelos e toda


a aparência do idoso.
Banho na cadeira de banho
assistido
Banho na maca banheira
Banho na maca banheira
Maca Banheira
Maca Banheira
Substituição da roupa da cama
Substituição da roupa da cama
 Posicionar-se de um dos lados da cama
 Remover a roupa debaixo do colchão de toda a
cama, começando pela cabeceira até aos pés (à
esquerda) e continuar a desentalar dos pés para a
cabeceira (à direita), ou vice-versa;
 Executar três dobras na colcha começando de cima
para baixo, depois dobrar outra vez ao meio, no
sentido da largura e colocar nas costas da cadeira;
Substituição da roupa da cama

 Executar de igual modo para o cobertor;


 Manter a dobra em cima do lençol que
cobre o indivíduo, fazer outra em baixo,
seguida de duas dobras laterais,
começando pelo lado oposto;
 Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado
oposto da cama, ajustando a almofada;
Substituição da roupa da cama
 Remover o resguardo, enrolando-o ou dobrando-o em
leque até ao meio da cama, encostando-o bem ao
indivíduo. Executar do mesmo modo ao lençol de baixo.
 Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da
cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em
leque a metade oposta para dentro até meio da cama.
Entalar a metade da cabeceira e fazer o canto, depois a
metade dos pés e respetivo canto e por fim a parte
lateral.
Substituição da roupa da cama
 Posicionar o resguardo a meio da cama e
enrolar a metade oposta para dentro até
junto do indivíduo, enrolando-o desse lado.

 Virar o indivíduo, ajustando a almofada


 Posicionar-se do lado oposto
Substituição da roupa da cama

 Remover o resguardo e o lençol de baixo


descartando-os no saco da roupa suja
 Tapar o colchão desenrolando e entalando o
lençol de baixo, fazendo os cantos na
extremidade superior e inferior. Entalar o
resguardo desse lado.
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se
no meio da cama
Substituição da roupa da cama

 Aprontar o lençol que cobre o indivíduo,


desfazendo as dobras laterais
 Posicionar-se de novo no lado oposto onde
iniciou a cama.
 Cobrir o peito do indivíduo com o lençol de
cima limpo e dobrado, pedindo-lhe para o
segurar. Se não for possível, entalar sob os
ombros.
Substituição da roupa da cama
 Reunir a extremidade inferior do lençol limpo e
a extremidade superior do que se vai retirar.
 Remover o lençol sujo, cobrindo
simultaneamente o indivíduo com o limpo.
 Executar o canto desse lado.
 Aplicar um cobertor ou edredão sobre o lençol
de cima
Substituição da roupa da cama
 Executar o canto do cobertor ou edredão e do
lençol em simultâneo, fazendo uma dobra junto
aos pés, depois de entalar a roupa na
extremidade inferior da cama

 Aplicar a colcha sobre o cobertor ou edredão e


fazer o respetivo canto.
Substituição da roupa da cama

 Executar uma dobra para dentro na extremidade


superior da colcha, de forma a envolver o
cobertor ou edredão e executar a dobra do
lençol sobre ambos.
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-
se.
 Assegurar a recolha do material.
 Lavar as mãos.
O CONFORTO
“O sofrimento só é intolerável se
ninguém cuida…”

Dame Cicely Saunders


CONFORTO
 A Organização Mundial de Saúde (1990) e a
Associação Nacional de Cuidados Paliativos
(1996), consideram que: “cuidados paliativos
são cuidados globais e ativos prestados aos
doentes cuja doença não responde ao
tratamento curativo, com o objetivo de obter a
melhor qualidade de vida possível até que a
morte ocorra, controlando a dor e outros
sintomas, integrando aspetos psicológicos,
sociais e espirituais nesses cuidados; é também
fundamental a atenção aos problemas da família
durante a doença e após a morte do doente.”
ELIMINAÇÃO
NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO
 Uma parte importante dos cuidados
prestados, ao paciente, centra-se em ajudá-
lo a superar as dificuldades de eliminação de
fezes e urina;

 Consiste em ensinar, supervisionar, ajudar


ou realizar procedimentos;

 Sempre que possível tornar o paciente


autónomo, dando-se especial importância à
higiene e ao conforto;
NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO

 Antes de se estabelecer qualquer


plano de cuidados;

 Deverá ser avaliada a capacidade do


paciente em identificar a localização
do WC, chegar até ele, tirar a roupa,
sentar-se Na sanita, alcançar e utilizar
os utensílios de higiene, levantar-se,
voltar e vestir-se e lavar as mãos.
A eliminação urinária como uma
necessidade humana básica
 Princípios relativos a eliminação
urinária
 O adulto mediano elimina 1.000 a
1.500 ml de urina em 24 horas.

 A relação anatómica íntima do trato


urinário e o trato genital, torna o
funcionamento urinário um tópico
sensível para a maioria das pessoas.
A eliminação urinária como uma
necessidade humana básica
 A localização do meato urinário em
íntima proximidade do ânus e
órgãos genitais externos, faz o
trato urinário vulnerável a infeções
oriundas destas fontes.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELIMINAÇÃO

 Para manter um funcionamento efetivo, o


organismo humano deve livrar-se de
substâncias indesejadas (excrementos).

 O Homem dispõe de quatro mecanismos de


eliminação dos produtos residuais: trato
urinário (urina), trato gastrintestinal
(fezes), através da pele (transpiração) e
através do trato respiratório (ar expirado).
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELIMINAÇÃO

 Cada mecanismo tem sua função


específica na depuração dos resíduos
resultantes do processamento dos
nutrientes e sua consequente
utilização nas células.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELIMINAÇÃO

 A maioria dos resíduos nitrogenados


do metabolismo celular é excretada
na urina.

 O sistema urinário desempenha um


papel importante na manutenção do
equilíbrio hidroeletrolítico.
 O controle da micção representa para
as pessoas um ato independente, que
é aprendido na infância, e a perda
desta independência, significa uma
ameaça ao bem estar social e
emocional, pondo em risco os
sentimentos de autoestima.
FATORES QUE INFLUENCIAM A
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 Crescimento e Desenvolvimento
 Fatores Psicológicos
 Hábitos Pessoais
 Tónus Muscular
 Ingestão de Líquidos
 Condições Patológicas
 Intervenções Cirúrgicas
 Ação de Medicamentos
 Exames de Diagnóstico
Anatomia e funcionamento do
aparelho urinário
O aparelho urinário é o conjunto de
órgãos que se encarrega da formação e
excreção de urina. É composto pelos
rins(3), os ureteres(4), a bexiga(5) e a
uretra(6). Através da urina, são
eliminados os produtos que resultam do
metabolismo e as substâncias tóxicas
que circulam no sangue. A urina é
armazenada na bexiga, que tem uma
capacidade de 250 a 550 ml, fazendo-se
a sua evacuação através do esfíncter
uretral. O controle da micção é
voluntário e consciente, e a eliminação
produz-se quando a uretra se abre e a
bexiga se contrai. Esta ação coordenada
depende do sistema nervoso.
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 Características da urina

 Composição: água, ureia e eletrólitos


(Na+ e Cl-)

 Volume: 50-80 ml/h => 1000-2000


ml/24h
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 DEPENDE
 Ingestão de líquidos
 Líquidos perdidos por outras vias
 Febre
 Temperatura ambiente
 Idade
 Ingestão de proteínas
 Terapêutica com diuréticos
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 Cor: varia entre o amarelo pálido e
o âmbar (normal); em contacto com
o ar oxida
 Variações:
 Vermelho vivo
 Vermelho escuro
 Amarelo escuro
 Amarelo vivo
 Esbranquiçada opaca
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 Aspeto: transparente
 Se turva (presença de bactérias, de esperma ou líquido
prostático)

 Odor: característico
 Amoniacal (ação bacteriana)
 Adocicado (corpos cetónicos)

 Densidade: entre 1003-1030; mede a


concentração de solutos dissolvidos na urina

 pH: entre 4.5-7.5; determina a concentração de


hidrogénios na urina.
PLANEAMENTO PARA A
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
 Fazer o paciente entender o processo normal de
eliminação urinária.

 Estimular a micção normal, com esvaziamento completo


da bexiga.

 Prevenir infeções.

 Manter a integridade da pele.

 Promover o maior conforto possível para o paciente.

 Promover o funcionamento normal da bexiga.


AVALIAÇÃO DA ELIMINAÇÃO
URINÁRIA

 A diurese medida deve ser igual à ingestão de


líquidos.

 A bexiga é impalpável após a micção.

 A urocultura não deve revelar o crescimento de


bactérias.

 O paciente não deve tem queixas de disúria,


sensação de prurido ou de queimação no meato
uretral, urgência miccional ou frequência anormal.
AVALIAÇÃO DA ELIMINAÇÃO
URINÁRIA
 Observe se a urina é transparente.

 A inspeção do períneo não revela sinais de


inflamação ou se escoriação.

 O paciente nega desconforto devido à


colocação de cateter.
AVALIAÇÃO DA ELIMINAÇÃO
URINÁRIA
 Exame de Urina
 Colheita das Amostras de Urina
 Exames Diagnósticos

 Visualização Indireta

 Visualização Direta

 Resultados Normais do Exame de Urina


 pH (4,6 a 8.0)

 Albumina (ausente)

 Glicose (ausente)

 Corpos Cetónicos (ausentes)

 Densidade Específica (1.010 a 1.025)


ELIMINAÇÃO INTESTINAL
 Movimento e evacuação das fezes pela
defecação

 Habitualmente uma vez por dia

 Fezes moles e moldadas

 Pode ser influenciada por fatores físicos


e/ou psicológicos.
Fatores que afetam a dejeção normal
ATIVIDADE GASTROINTESTINAL
• Reflexo gastrocólico: quando o
bolo alimentar entra no estômago.
(é mais forte quando a pessoa
come após um período de jejum).
• Peristaltismo: movimenta o que
sobrou dos nutrientes através do
cólon e sigmoide na direção do
ânus.
• Reflexo da defecação: tem início
quando a massa fecal ou os gases
se movem da sigmóidea para o
reto. Os esfíncteres anais relaxam.
EXAME DA ELIMINAÇÃO INTESTINAL
Cuidados a ter antes, durante e
após a eliminação
Colocação e remoção de
arrastadeiras
Colocação e remoção de
arrastadeiras
Colocação do urinol
Dispositivo de apoia a eliminação
Dispositivo de apoia a eliminação
Dispositivo de apoia a eliminação
Dispositivo de apoia a eliminação
Cuidados na desinfeção
Outros dispositivos de apoio à
eliminação

- Algálias
- Sandas Vesicais
- Sondas Retais
- Sacos de Urostomia
- Sacos de Nefrostomia
- Sacos de Colostomia
Algaliação
- A algaliação é uma das técnicas que os
enfermeiros executam frequentemente. A sua
técnica básica é algo que está perfeitamente
padronizada e aceite, tendo sido já
suficientemente discutida. No entanto, a sua
execução correta não garante por si o sucesso
da algaliação em muitos dos casos uma vez que
este procedimento não é linear.

- O tamanho neste caso é importante!. Nas


mulheres o tamanho trivial é o 14Fr e para os
homens é o 16Fr.
Sondas vesicais e retais

- Para restaurar ou facilitar o funcionamento urinário


geralmente envolve a inserção temporária. A
cateterização também permite a monitorizarão dos
sistemas renal e urinário, ajudando no diagnostico
da disfunção.

- Os distúrbios mais frequentes do sistema urinário


ocorrem por causa de obstrução, neoplasias, cálculos
ou infeção, ou uma inter-relação entre todos.

- O objetivo é tratar das incontinências urinaria,


retenção urinaria, distúrbios obstrutivos (cálculos
urinários, hipertrófica prostática, estenose uretral,
neoplasia renais) drenos urinários, irrigação vesical.
A Urostomia
 Urostomia é uma criação cirúrgica de uma
abertura artificial ( estoma ) dos condutos
urinários na parede abdominal. A urina
passará a fluir através desta abertura
situada na parede abdominal e será
armazenada em uma bolsa coletora.
A Nefrostomia
 A Nefrostomia é uma intervenção cirúrgica
que consiste em realizar uma abertura num
rim, com o objetivo procurar um cálculo ou
de o drenar. Tem também um papel
importante na obstrução das vias urinárias
por neoplasias abdominais avançadas.
A Colostomia
 A colostomia consiste na exteriorização do
intestino grosso, mais comummente do
cólon transverso ou sigmoide, através da
parede abdominal, para eliminação de
gases ou fezes.
CUIDAR
 Tratar é técnico. “Cuidar, é um ato de
humanidade, que em contexto de saúde,
inclui o tratamento. Cuidar é olhar o outro
como alguém igual a nós e não como um
moribundo que nos faz perder tempo útil para
tratar dos outros doentes ou para preencher
mais algum papel. Cuidar é quando o nosso
olhar repousa no olhar do outro, quando a
nossa mão encontra a mão do outro, quando
o nosso sorriso abre um sorriso do outro”.
 (Raposo, João. P. 95, 2003)
CONCEITO DE SAÚDE
 O conceito de saúde possui implicações
legais, sociais e económicas dos estados de
saúde e doença.

 Sem dúvida, a definição mais difundida é a


da Organização Mundial da Saúde: “saúde é
um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de
doença”.

Você também pode gostar